Buscar

Resumo de Direito Previdenciário Esquematizado para o Concurso do INSS (2016)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 85 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO EQUEMATIZADO 
ATUALIZADO EM 06/01/2016 
 
 
 
 
CONCURSO INSS 
 
 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
 
 
 
Material elaborado por Pedro Rorche(Curitiba-PR), 
de acordo com o último edital do concurso INSS 
(técnico) do ano 2012. Material baseado em cursos 
preparatórios, lei 8212/8213/91, decreto 3048/99, 
Constituição Federal, além de outras leis e 
entendimento de provas anteriores. O trabalho foi 
realizado visando servir de material para meu 
estudo, mas talvez, também para o estudo de outras 
pessoas. 
 
Material atualizado em 06 de JANEIRO DE 2016 até a Lei 13.202 de 08 de 
Dezembro de 2015. Alerto para o fato de algum ponto desse material estar 
modificado, revogado ou desatualizado por legislações posteriores a essa data. 
RX DOS ASSUNTOS COBRADOS NOS ÚLTIMOS TRÊS 
CONCURSOS 
 
Assuntos 
Quantidade de questões por assuntos 
2012 
(FCC) 
2008 
(CESPE) 
2005 
(CESPE) 
Total 
Histórico da previdência social 1 3 - 4 
Seguridade Social 2 - 2 4 
*Princípios constitucionais 1 3 - 4 
Organização da Seguridade social 1 2 - 3 
Legislação previdenciária 2 - - 2 
Filiação e inscrição - 1 - 1 
Segurados RGPS 2 10 3 15 
Financiamento da Seguridade social 3 - - 3 
Salário-de-contribuição 1 7 - 8 
Normas de arrecadação 1 - - 1 
Obrigações acessórias 1 - - 1 
Dependentes 1 6 2 9 
Manutenção e perda da qualidade de 
segurado 
1 3 4 
Salário de benefício 2 1 3 
Carência 2 5 2 9 
Renda mensal de benefício 1 - - 1 
Pagamento e reajustamento - - 1 1 
*Aposentadoria por invalidez - 5 - 5 
*Aposentadoria por idade 2 - - 2 
*Aposentadoria por TC 2 5 1 8 
*Aposentadoria Especial 1 3 1 5 
*Auxílio-doença 3 4 - 7 
*Salário-família - 3 - 3 
*Salário-maternidade 2 5 - 7 
*Auxílio-doença 2 2 - 4 
*Pensão por morte 
(Deve cair muito, pois teve muita 
mudança) 
1 3 1 5 
*Auxílio-reclusão 1 2 - 3 
Outras questões referentes à 
benefícios) 
4 4 1 9 
Deve saber bem todos os assuntos, mas deve intensificar em benefícios (lei 
8213/91), pois são os que mais caem, mínimos 70% das provas de previdenciário e naqueles 
marcados. Ou seja, a lei 8213 deve ser sua bíblia a partir de hoje até a data do concurso 
(15/05/2016), mas também devem ser lidos o decreto 3048/99 e a lei 8212/91. As inscrições 
para o concurso vão até dia 22 de fevereiro de 2016. Valor para técnico é de 65,00 reais, 
somente via internet no site: http://www.cespe.unb.br 
 
Onde encontrar as leis e o decreto: www.planalto.gov.br ou digitar a lei no GOOGLE. 
Fonte dos dados: 1001 Concursos Públicos - RJ. 
 
 
 
1 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
DA SEGURIDADE SOCIAL - Decorar 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto inte-
grado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da socie-
dade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à 
previdência e à assistência social. 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da 
lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes 
objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios 
e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalha-
dores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos 
órgãos colegiados. 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a soci-
edade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante 
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri-
buições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada 
na forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos 
ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste 
serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência 
social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pen-
são concedidas pelo regime geral de previdência social de que 
trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de 
quem a lei a ele equiparar. 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-
cípios destinadas à seguridade social constarão dos respecti-
vos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será ela-
borada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela 
saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista 
as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes or-
çamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recur-
sos. 
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade 
social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o 
Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fis-
cais ou creditícios. 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o 
disposto no art. 154, I. 
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá 
ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte 
de custeio total. 
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só pode-
rão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da 
publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não 
se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as 
entidades beneficentes de assistência social que atendam às 
exigências estabelecidas em lei. 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e 
o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que 
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, 
sem empregados permanentes, contribuirão para a segurida-
de social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resul-
tado da comercialização da produção e farão jus aos benefí-
cios nos termos da lei. 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput 
deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferen-
ciadas, em razão da atividade econômica, da utilização inten-
siva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição 
estrutural do mercado de trabalho. 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos 
para o sistema único de saúde e ações de assistência social 
da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva 
contrapartida de recursos. 
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das con-
tribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste arti-
go, para débitos em montante superior ao fixado em lei com-
plementar. 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os 
quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e 
IV do caput, serão não-cumulativas. 
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de 
substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente 
na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o 
faturamento. 
 
Seção II - DA SAÚDE – Ler várias vezes 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, ga-
rantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à 
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso 
universale igualitário às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação. 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de 
saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, 
sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo 
sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, 
também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram 
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sis-
tema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de 
governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades 
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
III - participação da comunidade. 
§ 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do 
art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além 
de outras fontes. 
 § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde 
recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais cal-
culados sobre: 
 
 
2 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo 
exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze 
por cento); 
 II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da 
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos 
recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e 
inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos 
respectivos Municípios; 
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da 
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos 
recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e 
§ 3º. 
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a 
cada cinco anos, estabelecerá: 
I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 
2º; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 
2015) 
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à 
saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Mu-
nicípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municí-
pios, objetivando a progressiva redução das disparidades 
regionais; 
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das des-
pesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e 
municipal; 
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão 
admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate 
às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo 
com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisi-
tos específicos para sua atuação. 
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial 
profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira 
e a regulamentação das atividades de agente comunitário de 
saúde e agente de combate às endemias, competindo à Uni-
ão, nos termos da lei, prestar assistência financeira comple-
mentar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, 
para o cumprimento do referido piso salarial. 
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º 
do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça 
funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou 
de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em 
caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados 
em lei, para o seu exercício. 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma com-
plementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes 
deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo 
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios 
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas 
ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo 
nos casos previstos em lei. 
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facili-
tem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas 
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a 
coleta, processamento e transfusão de sangue e seus deriva-
dos, sendo vedado todo tipo de comercialização. 
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras 
atribuições, nos termos da lei: 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias 
de interesse para a saúde e participar da produção de medi-
camentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e 
outros insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, 
bem como as de saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de 
saúde; 
IV - participar da formulação da política e da execução das 
ações de saneamento básico; 
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento 
científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o contro-
le de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para 
consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, trans-
porte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoati-
vos, tóxicos e radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compre-
endido o do trabalho. 
 
Seção - III - DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – Decorar 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de 
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego invo-
luntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixa renda; 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao 
cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto 
no § 2º. 
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados 
para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regi-
me geral de previdência social, ressalvados os casos de ativi-
dades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados 
portadores de deficiência, nos termos definidos em lei com-
plementar. 
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição 
ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal 
inferior ao salário mínimo. 
§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o 
cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma 
da lei. 
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para pre-
servar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme 
critérios definidos em lei. 
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, 
na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante 
de regime próprio de previdência. 
§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas 
terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de 
cada ano. 
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previ-
dência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes 
condições: 
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos 
de contribuição, se mulher; 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta 
anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite 
 
 
3 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 para os trabalhadoresrurais de ambos os sexos e para os que 
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, 
nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador 
artesanal. 
§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo ante-
rior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que 
comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil e no ensino fun-
damental e médio. 
§ 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem 
recíproca do tempo de contribuição na administração pública e 
na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os di-
versos regimes de previdência social se compensarão finan-
ceiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 
§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do tra-
balho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de 
previdência social e pelo setor privado. 
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, 
serão incorporados ao salário para efeito de contribuição pre-
videnciária e consequente repercussão em benefícios, nos 
casos e na forma da lei. 
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previden-
ciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles 
sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao traba-
lho doméstico no âmbito de sua residência, desde que perten-
centes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a 
benefícios de valor igual a um salário-mínimo. 
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que 
trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores 
às vigentes para os demais segurados do regime geral de 
previdência social. 
Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter com-
plementar é organizado de forma autônoma em relação ao 
regime geral de previdência social, será facultativo, baseado 
na constituição de reservas que garantam o benefício contra-
tado, e regulado por lei complementar. 
§ 1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao 
participante de planos de benefícios de entidades de previ-
dência privada o pleno acesso às informações relativas à 
gestão de seus respectivos planos. 
§ 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as con-
dições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e 
planos de benefícios das entidades de previdência privada 
não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim 
como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a 
remuneração dos participantes, nos termos da lei. 
§ 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência 
privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, 
suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades 
de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qua-
lidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, 
sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. 
§ 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, 
Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autar-
quias, fundações, sociedades de economia mista e empresas 
controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras 
de entidades fechadas de previdência privada, e suas respec-
tivas entidades fechadas de previdência privada. 
§ 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior apli-
car-se-á, no que couber, às empresas privadas permissioná-
rias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, 
quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência 
privada. 
§ 6º A lei complementar a que se refere o § 4° deste artigo 
estabelecerá os requisitos para a designação dos membros 
das diretorias das entidades fechadas de previdência privada 
e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e 
instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de 
discussão e deliberação. 
Seção IV - DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – LER MUITO 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente de contribuição à seguridade 
social, e tem por objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adoles-
cência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de 
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitá-
ria; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à 
pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem 
não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la 
provida por sua família, conforme dispuser a lei. 
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência 
social serão realizadas com recursos do orçamento da seguri-
dade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e 
organizadas com base nas seguintes diretrizes: 
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coorde-
nação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e 
a execução dos respectivos programas às esferas estadual e 
municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistên-
cia social; 
II - participação da população, por meio de organizações re-
presentativas, na formulação das políticas e no controle das 
ações em todos os níveis. 
Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal 
vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até 
cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, ve-
dada a aplicação desses recursos no pagamento de: 
I - despesas com pessoal e encargos sociais; 
II - serviço da dívida; 
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamen-
te aos investimentos ou ações apoiados. 
 
HISTÓRICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Primeira lei de seguridade social 1601 - Inglaterra (lei de 
amparo aos pobres). O qual regulamentou a instituição de 
auxílios e socorros públicos aos necessitados. Tal documento 
criou uma contribuição obrigatória arrecada da sociedade pelo 
Estado. 
 
Foi na Alemanha que teve origem o primeiro ordenamento 
legal que tratou sobre a Previdência Social. Tal ordenamento 
foi editado pelo então chanceler Otto Von Bismarck em 1883, 
tendo, inicialmente, instituído o seguro-doença e, em um mo-
mento posterior, incluído outros benefícios, tais como o seguro 
contra acidente de trabalho, em 1884, e o seguro-invalidez e o 
seguro velhice, ambos em 1889. 
 
Foi a Constituição mexicana de 1917, considerada como a 
primeira Constituição social do mundo, que incluiu em seu 
texto, de maneira até então pioneira, a Previdência Social 
propriamente dita não se devendo deixar de salientar, entre-
tanto, o caráter programático de todas as normas que previam 
direitos sociais (o que incluem as normas relativas à Previdên-
cia Social). 
 
Constituição brasileira 1394: A primeira constituição brasilei-
ra a falar em seguro desemprego. Também estabeleceu a 
 
 
4 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 forma tríplice de custeio do sistema, envolvendo ente público, 
empregado e empregador, e previu o caráter obrigatório da 
contribuição. 
 
Plano Beveridge (Inglaterra – 1942): é considerado por mui-
tos autores como o responsável pelo surgimento da Segurida-
de Social propriamente dita, contemplando ações estatais no 
âmbito da Saúde, Assistência e Previdência Social – influenci-
ou a criação do sistema brasileiro. 
 
No Brasil, uma das primeiras manifestações de Segurida-
de Social foram: 
 
• as santas casas, em 1543, não tinha ligação com o Estado e 
prestava assistência médica (saúde) aos necessitados. 
 
• em 1808 - O montepio para a guarda pessoal de D. João VI, 
 
• 1835: Montepio Geral dos Servidores do Estado. (Mongeral). 
Era um tipo de previdência privada, com contribuição dos 
participantes. 
 
• 1891: Primeira Constituição a conter a palavra “aposentado-
ria”. Concedida aos funcionáriospúblicos em caso de invali-
dez. 
 
• 1919: Decreto legislativo 3724/19 - Seguro de acidentes de 
trabalho. Empregador deveria custear. 
 
Origem e evolução legislativa no Brasil - 3 Fases 
 
• 1a fase – (1923) Lei Eloy Chaves decreto lei 4682 de 
24/01/1923 - cria caixas de aposentadorias e pensão (CAPs): 
natureza privada, caráter voluntário, organizadas por empre-
sas, para os ferroviários. → Marco da seguridade social no 
Brasil. Essa é a data celebrativa da Previdência Social no 
Brasil. Não tinha recurso do poder público, mas através dessa 
lei se obrigou as empresas a criar essas caixas de pensões. 
 
• Previa aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária 
(equivalente à aposentadoria por tempo de contribuição), 
pensão por morte, medicamentos com preço especial e socor-
ros médicos (assistência médica). 
 
• Conhecida como marco inicial da previdência social. 
 
• Houve expansão a outras categorias. 
 
• 2a fase – (1933) IAPs - Institutos de Aposentadorias e Pen-
sões. 
 
• Criados a partir do início da era Vargas • Autarquias organi-
zadas por categorias profissionais, com atuação nacional (e 
não mais por empresas, como as CAPs). Com os IAPs houve 
a unificação das CAPs em Instituto de Aposentadorias e Pen-
sões (IAPs). 
 
• Consolida o controle público sobre a previdência social. 
 
Temos como primeiro IAP o dos marítimos, seguidos pelos 
bancários, comerciários, industriários, transportadores de 
carga, ferroviários e empregados em serviço público. 
 
• Os IAPs foram originados de Decretos e Leis diferentes. 
Cada IAP operava de forma autônoma em relação aos outros. 
 
IAPs: Possuía natureza autárquica e era vinculado ao Mi-
nistério do Trabalho, funcionava por categoria profissional e 
era de natureza compulsória. 
 
→ 1946- Consolida o Seguro obrigatório contra acidente de 
trabalho custeado pelo empregador, bem como o princípio da 
pré-existência de custeio. 
→ 1960 – é promulgada a 1ª LOPS (lei orgânica da previdên-
cia social – lei 3807 de 1960). Unificou o sistema de segurida-
de brasileiro, contemplando o plano único de beneficio e servi-
ços. Trata-se de unificação legislativa. 
 
Embora e lei Eloy Chaves, de 1923, seja considerada, na 
doutrina majoritária, o marco da previdência social no Bra-
sil, apenas em 1960, com a aprovação da Lei Orgânica da 
Previdência Social, houve a uniformização do regramento 
de concessão de benefício pelos diversos institutos de 
aposentadoria e pensões existentes. CESPE/2014- consul-
tor legislativo. Certíssimo. 
 
• 3a fase – (1966) INPS: Instituto Nacional da Previdência 
Social. Decreto-lei n.º 72/1966. 
 
• Criado a partir da fusão dos IAPs (centralizou os IAPs exis-
tente em um único órgão). Ele acaba com os IAPs com a unifi-
cação, mas não com as CAPs. Caiu na CESPE TRT8/2013. 
 
• Raiz do atual INSS. 
 
Com a Lei n. 6.439/77, cria-se o Sistema Nacional de Previ-
dência e Assistência Social – o SINPAS (inovou com a assis-
tência social) – sob a orientação, coordenação e controle do 
Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS, com a 
finalidade de reorganizar a previdência e assistência social, e 
integrar as funções atribuídas às entidades, as quais passa-
mos a descrevê-las: 
 
 
 
D 
DATAPREV – Empresa de Processamento de Dados 
da Previdência Social. Função: prestar serviço de 
processamento de dados. Existe até hoje. 
 
 
I 
INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social. Função: prestar assistência médi-
ca. Atualmente, esta competência pertence ao Siste-
ma Único de Saúde (SUS). 
 
F 
FUNABEM – Fundação Nacional do Bem-estar do 
Menor. Função: prestar assistência ao bem-estar do 
menor. 
 
 
 
I 
IAPAS – Instituto de Administração Financeira da 
Previdência Social. Função: promover a arrecadação, 
fiscalização e cobrança das contribuições e demais 
recursos destinados à previdência e assistência social. 
Ou seja, exercia a função do custeio, semelhante à 
atual Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), 
no que diz respeito à arrecadação das contribuições 
previdenciárias. 
 
 
C 
CEME – Central de Medicamentos. Função: distribuir 
medicamentos às pessoas carentes. Atualmente, esta 
competência pertence ao Sistema Único de Saúde 
(SUS). 
 
 
I 
INPS - Instituto Nacional da Previdência Social. Fun-
ção: conceder e manter os benefícios e outras presta-
ções em dinheiro. Ou seja, o INPS fica apenas com a 
parte de concessão e manutenção de benefícios, 
semelhante ao que é o atual INSS. 
 
 
L 
- LBA – Fundação Legião Brasileira de Assistência. 
Função: prestar assistência às pessoas carentes. 
Atualmente, esta função pertence ao Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 
DIFICIL 
 
A Constituição Federal de 1988, nossa atual, mostrou sua 
atenção com o bem-estar social, conferindo um capítulo que 
trata da Seguridade Social, nos artigos 194 a 204, referente à 
saúde, a assistência e a Previdência Social. 
 
• Em 1990, o SINPAS é extinto. 
 
• A Lei n. 8.029/90 cria o Instituto Nacional do Seguro 
Social (INSS), como autarquia federal, mediante fusão do 
Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assis-
 
 
5 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 tência Social (IAPAS), responsável pelo custeio, com o Institu-
to Nacional de Previdência Social (INPS), responsável pelo 
benefício. 
 
INSS: Instituto Nacional do Seguro Social (Autarquia Federal). 
Cuidado que as provas podem dizer que é um órgão, errado. 
 
• Criado por meio de fusão do: 
 
• INPS – Instituto Nacional da Previdência Social. (Benefício). 
 
• IAPAS – Instituto de Administração Financeira da Previdên-
cia e Assistência Social. (Custeio). 
 
· 1991: entram em vigor as Leis nº 8.212 e 8.213 (respectiva-
mente, plano de custeio e de benefícios da previdência social). 
Leitura obrigatória 
 
· 1993: é extinto o INAMPS, e suas funções atribuídas ao SUS 
(regulamentado pela Lei nº 8080/90). Ainda, é promulgada a 
Lei nº 8.742, que versa sobre a Assistência Social (LOAS – Lei 
Orgânica da Assistência Social). 
 
· 1995: é extinta a LBA, e suas funções transferidas para o 
INSS. 
 
· 1999: é promulgado o atual Regulamento da Previdência 
Social (RPS) – Decreto 3048/99 (regulamenta o plano de 
custeio + o plano de benefício da previdência social). Leitura 
obrigatória. 
 
OBS: Em 1998, houve marcante reforma da Previdência Soci-
al operada pela Emenda Constitucional nº 20 de 15/12/98; em 
seguida, em 1999, tal reforma foi complementada pela institui-
ção, pela Lei nº 9.876 de 26/11/99, do fator previdenciário. Em 
2003, houve alteração sistêmica do regime próprio de previ-
dência social dos servidores públicos, tornando-se este mais 
próximo ao regime geral de previdência social, aplicáveis aos 
empregados do setor privado (Emenda Constitucional nº 41, 
de 19/12/2003, regulamentada pela Lei 10.887/04). 
 
Em julho de 2005, a arrecadação, fiscalização, lançamento e 
normatização de receitas previdenciárias foram unificados na 
Secretaria da Receita Federal do Brasil, também chamada de 
Super-Receita (instituída pela Medida Provisória nº 258/2005, 
posteriormente convertida na Lei nº 11.457/07). Tira da res-
ponsabilidade do INSS a parte de fiscalização e arrecadação 
das contribuições previdenciárias. 
 
• Criação da Secretaria da Receita Previdenciária - SRP. 
• A Lei 11.098 de 13 de janeiro de 2005 atribui ao Ministério da 
Previdência Social competências relativas à arrecadação, 
fiscalização, lançamento e normatização de receitas previden-
ciárias. Autoriza, também, a criação da Secretaria da Receita 
Previdenciária no âmbito do referido Ministério. 
 
• Consequentemente, o INSS (Instituto Nacional do Seguro 
Social) passa a ser apenas responsável pelo benefício.• Fusão da Secretaria da Receita Previdenciária com a Secre-
taria da Receita Federal. 
• A Lei 11.457 de 16 de março de 2007 extinguiu a Secreta-
ria da Receita Previdenciária e criou a Secretaria da Receita 
Federal do Brasil, conhecida como a “Super-Receita”. Ela é 
agora responsável pela fiscalização e arrecadação das contri-
buições previdenciárias. 
 
SEGURIDADE SOCIAL 
 
Composta pela: Saúde, Previdência Social e Assis-
tência Social. 
 
SEGURIDADE SOCIAL 
 
Conceituação: A seguridade social compreende um conjun-
to integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saú-
de, à previdência e à assistência social. (art. 194 CF). 
 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
A Previdência Social será organizada sob a forma de: 
 
• Regime Geral, de caráter contributivo e de filiação obri-
gatória, observados critérios que preservem o equilíbrio fi-
nanceiro e atuarial. 
 
• Pode ser dividida em 2 partes: Benefício e Custeio. 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Será prestada a quem dela necessitar, independen-
temente de contribuição à seguridade social 
 
Não é universal, ou seja não é para todos. Será somente 
para os necessitados. 
 
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
(MDS) é o responsável pelas políticas nacionais de desenvol-
vimento social, de segurança alimentar e nutricional, de assis-
tência social e de renda de cidadania no país. 
 
• Será prestada a quem dela necessitar, independentemente 
de contribuição à seguridade social. 
 
• Provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto 
integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para 
garantir o atendimento às necessidades básicas. 
 
SAÚDE 
 
Independentemente de contribuição, qualquer pessoa 
tem o direito de obter atendimento na rede pública de 
saúde. A assistência a saúde é regionalizada. 
 
É universal (para todos) e independe de contribuição, não é 
vinculado ao INSS e sim ao SUS. É gratuita para todos 
(SUS). Inclusive para estrangeiro no Brasil, a passeio ou com 
residência definitiva. 
 
A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido medi-
ante políticas sociais e econômicas que visem à redução do 
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. 
 
• Independentemente de contribuição, qualquer pessoa tem o 
direito de obter atendimento na rede pública de saúde. 
 
• É de responsabilidade direta do Ministério da Saúde, por 
meio do Sistema Único de Saúde – SUS. 
 
→ É descentralizada com direção única em cada esfera de 
 
 
6 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 governo. 
 
→ Atendimento integral com prioridade as atividades preventi-
vas sem prejuízo das assistenciais. 
 
→ A saúde é livre a iniciativa privada de forma própria ou 
complementar. 
 
→ OS gestores locais dos sistemas de saúdes podem admitir 
agentes comunitários de saúde e agende de combate a en-
demias por concurso público (são empregados rígidos pela 
CLT). 
 
→ É vedado a participação direta e indireta na saúde de em-
presa ou capitais estrangeiros (salvo nos casos de lei, ainda 
não regulamentado). Foi regulamentado em 2015 
 
Contudo, por se tratar de uma atividade possível de ser explo-
rada pela iniciativa privada, desde que observados os pressu-
postos legais - exceto para as empresas estrangeiras, que 
apenas poderão participar da saúde brasileira nas hipóteses 
autorizadas pela Lei 13.097/2015. 
 
Excepcionalmente, foi permitida a participação direta ou indire-
ta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro 
na assistência à saúde nos seguintes casos: 
 
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organi-
zação das Nações Unidas, de entidades de cooperação técni-
ca e de financiamento e empréstimos; 
 
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou 
explorar: 
 
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, 
policlínica, clínica geral e clínica especializada; e 
 
b) ações e pesquisas de planejamento familiar; 
 
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por 
empresas, para atendimento de seus empregados e depen-
dentes, sem qualquer ônus para a seguridade social. 
 
As ações do poder público no campo da saúde estão precipu-
amente voltadas para a prestação de serviços, enquanto 
aquelas no âmbito da previdência social referem-se à presta-
ção de benefícios previdenciários. CESPE-TRF5/2015. Gaba-
rito certo. 
 
O SUS deve ser financiando entre outras fontes, mediante 
aplicação de recursos mínimos estaduais, distritais e munici-
pais derivados dos seus impostos e da repartição constitucio-
nal de receitas tributárias. FCC-TRT2/2014. 
 
 
É competência privativa da União legislar sobre seguri-
dade social. Regras gerais. 
 
Competência concorrente entre a União, Estado e DF 
legislar sobre previdência social (regras suplementares), 
não extensível aos municípios. 
 
Os municípios só podem legislar sobre regime próprio local. 
 
SEGURIDADE SOCIAL - Princípios Cons-
titucionais 
• Os princípios poderiam ser divididos em: 
 
• Gerais, que se aplicam não só à Seguridade Social, como a 
outras matérias; 
 
• Específicos, aplicados à Seguridade Social. 
• Princípios Gerais: 
 
• PRINCÍPIO DA IGUALDADE 
 
• “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza...” artigo 5º, caput, da Constituição Federal. 
 
• PRINCÍPIO LEGALIDADE 
 
• “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei”, assim diz o inciso II do artigo 5º 
da C.F. 
 
• PRINCÍPIO DO DIREITO ADQUIRIDO 
 
• O inciso XXXVI do artigo 5º da Constituição Federal diz que 
“a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito 
e a coisa julgada”. 
 
• Direito adquirido é aquele em que foram cumpridas todas as 
condições para seu implemento, mesmo que não haja seu 
exercício. 
 
PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE 
 
• CF art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da República 
Federativa do Brasil: 
 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária. 
 
• Nosso sistema é contributivo de repartição simples (e não de 
capitalização). 
Princípios (objetivos) Constitucionais – Especí-
ficos (decorar) 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto inte-
grado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da socie-
dade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à 
previdência e à assistência social. 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da 
lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes 
objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
Entendendo esse inciso, pois foi cobrado de uma forma 
diferente pela CESPE. 
 
Universalidade (pessoas) da cobertura (maior número de 
pessoas) e do atendimento (número de casos). 
 
Veja como a CESPE cobrou: 
 
CESPE - TRF5/2015 – A universalidade da cobertura res-
tringe ao aspecto objetivo da seguridade social, ao passo 
que a universalidade de atendimento, ao aspecto subjetivo. 
Assertiva errada, ela inverteu. 
 
→Cobertura de pessoas (sujeitos, aspectos subjetivos). 
 
→Atendimento: problemas sociais (coisas/objetos, aspecto 
objetivo). 
AFT-2013-CESPE: A meta da universalidade na cobertura 
e do atendimento a que se refere a CF é de ações destina-
das a assegurar os direitos à saúde, previdência e assis-
tência social alcancem todas as pessoas residentes no 
país, sem nenhuma distinção. Gabarito certo. 
Outro entendimento da CESPE foi que de acordo com esse 
princípio (universalidade da cobertura), todas as situações 
que configurarem risco devem estar compreendidas no 
âmbito de proteção do sistema de seguridade. Gabarito 
certo. 
 
 
7Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; Somente com a Constituição de 
1988. Antes não eram equivalentes. Antes havia discriminação 
em favor dos urbanos. 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios 
e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios (do valor nominal 
na seguridade social); 
 
Segundo a jurisprudência majoritária do STF, o princípio da 
irredutibilidade do valor dos benefícios refere-se apenas ao 
valor NOMINAL, desses benefícios, não resultando na 
garantia da concessão de reajustes periódicos, característi-
ca relativa à preservação do valor real. CESPE TRF1/2013. 
Gabarito certo. 
 
Não confundir: 
 
→Seguridade social: irredutibilidade do valor nominal. 
 
→ Previdência Social: irredutibilidade do valor real. 
 
Isso sempre é alvo de questionamento. Vai depender do 
enunciado da questão. 
 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
Em virtude do princípio da equidade na forma de participa-
ção do custeio, é possível, no âmbito do RGPS, a estipula-
ção de alíquotas de contribuição social diferenciada, de 
acordo com as diferentes capacidades contributivas. CES-
PE – 2013 AE/ES. Gabarito certo. 
A instituição de alíquotas ou bases de cálculos diferentes, 
em razão da atividade econômica ou do porte da empresa, 
entre outras situações, apesar de, aparentemente, infringir 
o princípio tributário da isonomia, de fato atende ao coman-
do constitucional da equidade na forma de participação no 
custeio da seguridade social. Gabarito certo. 
 
VI - diversidade da base de financiamento; 
Veja como a FCC-Proc. AL/2013 cobrou isso: 
 
→A escolha de um plano compatível com a força econômi-
co-financeira do sistema e as reais necessidades dos pro-
tegidos refere-se ao principio diversidade da base de finan-
ciamento. Difícil né, também achei. 
 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalha-
dores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos 
órgãos colegiados. 
Cuidado: As pegadinhas nas provas dizem que é caráter 
centralizado e gestão tripartite, errado. 
Sobre esse princípio veja como a FCC cobrou: 
 
→Tem sua gestão organizada de forma democrática e 
descentralizada, colegiada e quadripartite. Uma forma um 
pouco diferente de cobrar, mas também está certa. 
 
 
• E, de onde vêm as Receitas da Seguridade Social? A 
resposta está no artigo 195 da CF: 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a soci-
edade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante 
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri-
buições sociais: 
 
Com base em tal dispositivo, é possível distinguir-se finan-
ciamento direto e indireto: o direto decorre do pagamento 
das contribuições sociais de trabalhadores e empregadores 
e o indireto, dos recursos orçamentários dos entes políti-
cos, além dos impostos pagos pela sociedade. 
 
Veja como isso foi cobrado. 
 
AFT – 2013 - A seguridade social será financiada por toda 
a sociedade, de forma indireta, nos termos da lei, mediante 
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municípios. Gabarito Certo. 
Viu que a questão não disse direta. 
 
• I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equipara-
da na forma da lei, incidentes sobre: 
 
• a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pa-
gos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe 
preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
 
• b) a receita ou o faturamento; Ex.: Contribuição social sobre 
o faturamento das empresas – COFINS. 
 
• c) o lucro; Ex.: Contribuição social sobre o lucro líquido. – 
CSLL. 
 
• II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência 
social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pen-
são concedidas pelo regime geral de previdência social de que 
trata o art. 201; 
 
• III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
• IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de 
quem a lei a ele equiparar. 
 
• CF, Art. 195, § 4º - A lei poderá instituir outras fontes desti-
nadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade 
social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
 
• “Art. 154. A União poderá instituir: 
 
• I - mediante lei complementar, impostos não previstos no 
artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não te-
nham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discrimina-
dos nesta Constituição”. 
 
• Criação de novas contribuições sociais: 
 
• Através de Lei Complementar. 
 
• Uma nova contribuição pode adotar fato gerador ou base 
de cálculo de imposto já existente. (Orientação do STF). 
 
• Não poderá utilizar-se de fato gerador ou base de cálculo de 
contribuição social já existente, como, por exemplo, a COFINS. 
 
Segundo o STF: 
 
→ Criação de novas contribuições não prevista na CF: 
através de lei complementar; 
 
→ Instituições de contribuição já prevista na CF: através 
de lei ordinária. 
 
→ Alterações do regime de contribuições já vigente no 
ordenamento: Lei ordinária; 
 
→ A lei previdenciária não retroage essa é a regra, só vai 
retroagir quando expressamente determinado. 
 
→ A lei previdenciária respeita o direito adquirido, como na 
aposentadoria quando cumpriu a exigência para aposentar, 
 
 
8 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 mas não o fez, tem o direito assegurado da época. Agora 
se não cumpriu pode ser alterado. Lembre-se não há direito 
adquirido sobre regime jurídico. 
 
→ A lei previdenciária tem eficácia imediata, a partir de sua 
vigência, alcança todas as situações em curso, desde que 
respeitado o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito 
adquirido. 
 
→ Competência para julgar ações previdenciárias é da 
Justiça Federal; 
 
→ A competência das ações referente a acidente de traba-
lho é da Justiça Estadual. Porém pode ser proposta pelo 
empregado contra o empregador na justiça do trabalho 
 
PRINCÍPIO da PREEXISTÊNCIA DO CUSTEIO EM RE-
LAÇÃO AO BENEFÍCIO OU SERVIÇO (contrapartida) 
 
• O artigo 195, parágrafo 5º da Constituição Federal diz: “Ne-
nhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser 
criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de 
custeio total.” 
 
A preexistência da fonte de custeio deve também ser 
observadas pelos Estados, DF e Municípios – (STF). 
 
• Princípio da Anterioridade Nonagesimal ou Novente-
na (anterioridade mitigada): 
 
CF, Art. 195, § 6º - As contribuições sociais de que trata este 
artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias 
da data da publicação da lei que as houver instituído ou modi-
ficado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
 
A alteração do prazo de recolhimento não respeita o 
prazo de 90 dias (mesmo que antecipar). A alteração de 
alíquota respeita o prazo de 90 dias. 
 
Não se aplica o princípio da anterioridade de exercício (no 
mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou); ou seja, uma contribuição social 
criada ou majorada pode ser cobrada no mesmo exercício 
financeiro, basta apenas observar o período de 90 dias. 
 
A saber: 
 
A contribuição social classifica-se como uma es-
pécie de contribuição especial. Acontece que 
alguns autores, em vez de usar o termo “contribuição 
especial”, chamam esta espécie tributária de 
“contribuição parafiscal”. Caiu na ESAF 2009 – 
Receita Federal - ATA. 
 
• Princípio da Vedação de Contratar ou Receber Bene-
fícios 
 
• Art. 195, § 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistemada seguridade social, como estabelecido em lei, não pode-
rá contratar com o Poder Público nem dele receber benefí-
cios ou incentivos fiscais ou creditícios. 
 
• A seguir, citaremos demais parágrafos do art. 195 da 
C.F., que serão tratados no decorrer do material. 
 
• § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios destinadas à seguridade social constarão dos 
respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da Uni-
ão. Este parágrafo diz respeito à vinculação das receitas des-
tinadas à seguridade social ao respectivo orçamento. 
 
• § 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será 
elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis 
pela saúde, previdência social e assistência social, tendo 
em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de 
diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão 
de seus recursos. 
 
Apesar de a elaboração da proposta de orçamento da 
seguridade social ser efetuada de forma integrada pelos 
órgãos por ela responsável, a execução é realizada por 
cada área separadamente. CESPE - TRT5/2015. Gaba-
rito certo. 
 
Obs.: Quando não tiver na questão o gabarito, será 
sempre certo. Nos casos de questões com gabarito 
errado, vai contar na questão. 
As propostas orçamentárias anuais ou plurianuais da 
Seguridade Social serão elaboradas por comissão inte-
grada por: três representantes, sendo um da área da 
saúde, um da área de previdência social e um da área 
de assistência social. 
 
• § 7º - São isentas de contribuição para a seguridade so-
cial as entidades beneficentes de assistência social que 
atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
• § 8º (SEGURADO ESPECIAL) O produtor, o parceiro, o 
meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem 
como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades 
em regime de economia familiar, sem empregados permanen-
tes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplica-
ção de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da 
produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei; 
 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste 
artigo (contribuição da empresa) poderão ter alíquotas ou bases 
de cálculo diferenciadas (não é unicamente ou exclusivamente a 
cespe colocou apenas essas palavras em provas anteriores e 
gabarito errado, cuidado com palavras que restringem ou que 
ampliam), em razão da atividade econômica, da utilização 
intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da con-
dição estrutural do mercado de trabalho. 
 
PROGRESSIVIDADE DA ALÍQUOTA 
P Porte da empresa 
A Atividade da empresa 
C Condição de mercado 
U Utilização de mão-de-obra 
PACU 
 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos 
para o sistema único de saúde e ações de assistência social 
da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva 
contrapartida de recursos. 
 
• § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das 
contribuições sociais de que tratam os incisos I, 
a,(contribuição da empresa sobre a folha de salários) e II (con-
tribuição do empregado) deste artigo, para débitos em mon-
tante superior ao fixado em lei complementar. 
 
• § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os 
quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b 
(contribuição da empresa sobre o faturamento); e IV (contri-
buição do importador) do caput, serão não-cumulativas. 
 
• § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de 
substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente 
na forma do inciso I, a, (contribuição da empresa sobre a folha 
 
 
9 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 de salários) pela incidente sobre a receita ou o faturamento 
 
Informações adicionais sobre financiamento: 
 
→Nos termos da lei que regula o financiamento do regi-
me geral da previdência social, o Poder Executivo envia-
rá ao Congresso Nacional, anualmente, acompanhando a 
Proposta Orçamentária da Seguridade Social, projeções 
atuariais relativas à Seguridade Social, considerando hipó-
teses alternativas quanto às variáveis demográficas, eco-
nômicas e institucionais relevantes, abrangendo um hori-
zonte temporal de, no mínimo: 20 anos. 
 
→Nos termos da lei que regula o financiamento do regime 
geral da previdência social, as receitas provenientes da 
cobrança de débitos dos Estados e Municípios e da aliena-
ção, arrendamento ou locação de bens móveis ou imóveis 
pertencentes ao patrimônio do Instituto Nacional do Seguro 
Social - INSS deverão constituir: reservas técnicas. 
 
→ Os administradores de autarquias e fundações públicas, 
mantidas (não apenas criadas) pelo Poder Público, de 
empresas públicas e de sociedades de economia mista 
tomam-se solidariamente responsáveis pelo pagamento da 
contribuição, se verificada mora superior a trinta dias. 
 
 
Lei 8213 – A Previdência Social rege-se pelos 
seguintes princípios e objetivos: 
I - universalidade de participação nos planos previdenciá-
rios; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços 
às populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefí-
cios; 
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-
contribuição corrigidos monetariamente; 
V - irredutibilidade do valor (real) dos benefícios de forma a 
preservar-lhes o poder aquisitivo; cuidado aqui. Não é po-
der real e sim aquisitivo a FCC/2014 colocou poder real. 
 
Não confundir: 
 
→Seguridade social: irredutibilidade do valor nomi-
nal. 
 
→ Previdência Social: irredutibilidade do valor real. 
 
Isso sempre é alvo de questionamento. Vai depender do 
enunciado da questão. 
 
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do 
salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do 
segurado não inferior ao do salário mínimo. Exceção: 
Salário Família e auxílio-acidente, esses podem ter valor 
inferior ao mínimo, pois esse não substitui a renda do traba-
lhador; 
VII - previdência complementar facultativa, custeada por 
contribuição adicional; decore esse principio, pois ele faz 
parte dos princípios da previdência social e muito explorado 
em prova. 
 
Por previsão constitucional, o regime de previdência 
privada, além de facultativo, é baseado na constituição 
de reservas que garantam o benefício contratado. FCC-
TRT2/2014. 
 
Não esquecer que a previdência privada é regulada por 
LC. 
VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão ad-
ministrativa, com a participação do governo e da comunida-
de, em especial de trabalhadores em atividade, empregado-
res e aposentados. 
 
Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII 
deste artigo será efetivada a nível federal, estadual e muni-
cipal. 
 
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA 
Conceito: Entende-se como legislação previdenciária o 
conjunto de leis e atos administrativos referentes ao funcio-
namento do sistema securitário. 
 
• Tem relação com toda seguridade social. • Por ex.: a lei 8212 
trata da organização e custeio de toda seguridade social, e 
não apenas da previdência social. 
 
• Estudaremos a Legislação Previdenciária em todo decorrer 
do material, em especial: 
 
• Lei 8.212/91 – Custeio (105 artigos) 
• Lei 8.213/91 – Benefícios (156 artigos) 
• Decreto 3.048/99 – Regulamento da Previdência Social – 
RPS - (382 artigos) 
 
• Instrução Normativa INSS/PRES n. 20/2007(632 artigos). 
 
Lei 8212 - Art. 85-A. Os tratados, convenções e outros acor-
dos internacionais de que Estado estrangeiro ou organismo 
internacional e o Brasil sejam partes, e que versem sobre 
matéria previdenciária, serão interpretados como lei especial. 
 
• As fontes podem ser classificadas entre primárias e secundá-rias: 
 
• Fontes Primárias: Também denominadas fonte direta ou 
imediata, esta corresponde segundo Venosa, "às que de per si 
têm força suficiente para gerar a regra jurídica". Fazem parte 
das fontes primárias, as leis (ordinária, complementar, delega-
da, medida provisória), a Constituição Federal. 
 
• Fontes Secundárias: Sendo também denominada fonte 
mediata, corresponde conforme Venosa, "às que não têm a 
força das primeiras, mas esclarecem os espíritos dos aplicado-
res da lei e servem de precioso substrato para a compreensão 
e aplicação global do Direito". Assim, as fontes secundárias 
servem para explicar, explicitar, esclarecer as leis (fontes 
primárias). Nas fontes secundarias encontramos: os atos ad-
ministrativos do poder executivo (Instrução Normativa, Memo-
rando, Ordem de Serviço, Orientação Normativa), a doutrina, a 
jurisprudência. 
 
Aplicação das Normas Previdenciárias 
 
A norma previdenciária nunca volta no tempo. 
 
→ Hierarquia 
 
• Norma específica prevalece sobre a genérica. 
 
• In dubio pro misero: em caso de dúvida, a decisão deverá 
ser a mais favorável ao beneficiário. 
 
→Interpretação 
 
 
 
10 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 • Ao interpretar um texto legal, o intérprete deve buscar, dentro 
das opções existentes no texto legal, aquela que seja a mais 
compatível com o caso concreto, não se limitando às situa-
ções previstas pelo legislador quando da elaboração do texto. 
 
Interpretação Gramatical ou Literal: 
 
• Grande apego à forma. 
 
• Busca-se o sentido da lei mediante o significado das pala-
vras utilizadas pelo legislador. 
 
Interpretação Lógica 
 
• Busca compatibilizar o texto legal a ser interpretado com as 
demais normas que compõem o ordenamento jurídico, visuali-
zando a lei objeto de interpretação como parte de um todo. 
 
Interpretação Finalística ou Teleológica: 
 
• Busca-se o fim almejado pelo legislador. Só a finalidade. 
 
• É o objetivo a ser atingido com o dispositivo legal. 
 
Interpretação Sistemática: 
 
• Busca-se uma interpretação compatível com o ordenamento, 
verificando-se a compatibilidade da lei a ser interpretada com 
outros diplomas legais. 
 
• Portanto, toda esta estrutura deve ser analisada, comparan-
do-se vários dispositivos para se constatar o que o legislador 
pretende dizer, utilizando diversas normas que tratam da 
mesma questão. 
 
Interpretação Histórica: 
 
• Busca-se a análise do momento histórico da aprovação da 
lei. 
 
Interpretação Autêntica: 
 
• É realizada pelo próprio Poder Legislativo, quando elabora 
nova lei para dirimir dúvidas sobre lei já existente. 
 
• É feita pelas chamadas leis interpretativas. 
 
Interpretação Extensiva: 
 
• Busca-se a interpretação extensiva (ampla) quando o legis-
lador disse menos do que queria, ou seja, o texto é mais restri-
to do que deveria. 
 
Interpretação Restritiva: 
 
• É feita quando o legislador diz mais do que queria, atingindo 
situações não previstas e, por isso, indesejadas. 
 
Interpretação Sociológica 
 
• O artigo 5º da Lei de Introdução ao Código Civil determina 
que o juiz, ao aplicar a lei, deve ater-se aos fins sociais a que 
ela se dirige e às exigências do bem comum. Desta forma, é 
importante que o intérprete busque qual o fim social da norma. 
Integração (juntar, unir) 
 
Busca-se o preenchimento de lacunas do ordenamento jurídi-
co, pois o juiz não pode deixar de resolver o caso proposto 
alegando inexistência de lei a respeito. 
 
• É situação excepcional, onde juiz atua atipicamente, como 
legislador para o caso concreto. 
 
• Somente gera efeitos entre as partes envolvidas no proces-
so. 
 
• As ferramentas para integração são: 
 
• Analogia 
• Equidade 
• Costumes 
• Princípios gerais do direito. 
 
 Por Analogia: 
 
• Busca-se a opção que seria feita pelo legislador, baseando-
se em previsões parecidas existentes na legislação. 
 
 Princípios gerais do direito 
 
• São aqueles que fornecem as principais diretrizes do orde-
namento jurídico, responsáveis pela fundação de toda a cons-
trução jurídica. 
 
 Equidade: Chamado de “justiça do caso concreto”, o apli-
cador da lei deverá levar em conta aspectos peculiares de 
cada caso, norteando-se pelo seu “senso geral de justiça”. 
Razoabilidade + proporcionalidade. 
 
 Costumes: 
 
• São práticas reiteradas, de longa data, pela sociedade e 
aceitas como corretas. 
 
• Têm força normativa desde que não sejam contrários à lei. 
 
Interpretação 
 
• RPS • Art. 309. Havendo controvérsia na aplicação de lei ou 
de ato normativo, entre órgãos do Ministério da Previdência e 
Assistência Social ou entidades vinculadas, ou ocorrência de 
questão previdenciária ou de assistência social de relevante 
interesse público ou social, poderá o órgão interessado, por 
intermédio de seu dirigente, solicitar ao Ministro de Estado da 
Previdência e Assistência Social solução para a controvérsia 
ou questão. 
 
• 1º - A controvérsia na aplicação de lei ou ato normativo será 
relatada in abstracto e encaminhada com manifestações 
fundamentadas dos órgãos interessados, podendo ser instruí-
da com cópias dos documentos que demonstrem sua ocorrên-
cia. 
 
• 2º A Procuradoria Geral Federal Especializada/INSS deverá 
pronunciar-se em todos os casos previstos neste artigo. 
 
Vigência 
 
• Vigência da lei diz respeito à sua existência jurídica em de-
terminado momento. 
 
• É requisito necessário para a eficácia da lei, sua produção de 
efeitos. 
 
 
 
 
 
11 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 
 
→Regra: A própria lei dirá quando entrará em vigor. 
 
→Exceção: Quando a lei não diz (for omissa), via de regra 
entra em 45 dias. 
 
→Porém quando se tratar de custeio (nova contribuição): 
aplica-se a Noventena, porém não se aplica a regra do 
princípio do exercício financeiro. 
 
Interpretação Sistemática: 
 
• Busca-se uma interpretação compatível com o ordenamento, 
verificando-se a compatibilidade da lei a ser interpretada com 
outros diplomas legais. 
 
• Portanto, toda esta estrutura deve ser analisada, comparan-
do-se vários dispositivos para se constatar o que o legislador 
pretende dizer, utilizando diversas normas que tratam da 
mesma questão. 
 
Eficácia da Lei 
 
→Espacial: Em todo território nacional, porém excepcio-
nalmente pode ser aplicada fora do território nacional, nos 
casos de extraterritorialidade (Brasileiro ou estrangeiro contra-
tado no Brasil por empresa brasileira para trabalhar fora do 
país, e nos casos de daqueles que trabalham em organismo 
internacional, para União ou diretamente para o organismo). 
 
→Temporal: Quando a lei entra em vigência. 
 
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
• 1- Regime Geral da Previdência Social – INSS (bene-
fício) e SRFB (custeio). 
 
• 2- Regimes Próprios de Previdência – são mantidos 
pela União, Estados e alguns municípios em favor de militares 
e seus servidores titulares de cargo efetivo. 
 
• 3- Regime Complementar – caráter facultativo e nature-
za privada. 
 
O regime próprio e o regime geral são previdência 
pública no Brasil. 
Regimes Previdenciários 
 
 
Regimes Próprios de Previdência 
 
Os regimes próprios abrangem os militares e os servidores 
titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, de Distrito 
Federal e dos municípios. Cada ente é dado a possibilidade 
de se criar um regime próprio para seus servidores de cargo 
efetivo. 
 
• Regimes Próprios de Previdência 
 
• O artigo 40 da Constituição Federal diz: 
 
• “Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regi-
me de previdênciade caráter contributivo e solidário, mediante 
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos 
e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preser-
vem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.” 
 
Os regimes próprios instituídos deverão conceder, no mínimo, 
aposentadoria e pensão. 
 
• O servidor sujeito ao regime próprio não poderá contribuir 
como facultativo do regime geral de previdência social. 
 
O servidor sujeito ao regime próprio não po-
derá contribuir como facultativo do regi-
me geral de previdência social. 
 
Agora se concomitantemente ele exercer atividade re-
munerada abrangida pelo RGPS, ele será também se-
gurado obrigatório do RGPS. 
Regimes Complementar (ou Previdência Privada) 
 
• A Constituição Federal prevê o regime complementar no 
artigo 202: 
 
• “Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter com-
plementar e organizado de forma autônoma em relação 
ao regime geral de previdência social, será facultativo, 
baseado na constituição de reservas que garantam o benefício 
contratado, e regulado por lei complementar.” Ou seja, não se 
confunde com o RGPS. Lembra que será regulamentada por 
lei complementar a CESPE cobrou esse entendimento na 
prova TRF5/2009. 
 
Mesmo contribuindo para previdência privada, se ele en-
quadrar como segurado obrigatório do RGPS terá de 
contribuir. Pois os dois regimes não se confundem. 
 
Regime Complementar 
Previdência Complemen-
tar Aberta 
Previdência Complementar 
Fechada 
 
Previdência Complementar Aberta 
INDIVIDUAIS 
Quando acessíveis a 
quaisquer pessoas físicas 
COLETIVAS 
Pessoas físicas vinculadas a 
pessoa jurídica contratante 
 
Regimes Complementar (ou Previdência Privada) 
 
→ Fechadas: 
 
• I - aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas 
e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, entes denominados patrocinadores; e 
 
• II - aos associados ou membros de pessoas jurídicas de 
caráter profissional, classista ou setorial, denominadas insti-
tuidores. 
 
As entidades fechadas organizar-se-ão sob a forma de funda-
ção ou sociedade civil, sem fins lucrativos. 
Regime Geral da Previdência Social (RGPS) 
 
• É o regime básico de previdência social, sendo de aplicação 
compulsória a todos aqueles que exerçam algum tipo de 
atividade remunerada, exceto se esta atividade já gera a filia-
ção a algum regime próprio de previdência. Os empregados 
públicos também são cobertos pelo RGPS. 
 
• É organizado e administrado pelo INSS (benefícios) e 
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (cus-
 
 
12 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 teio). 
 
• Repartição Simples (benefício definido): 
 
Segurados contribuem para um fundo único, responsável pelo 
pagamento de todos os benefícios. Trabalhadores de hoje 
custeiam os benefícios atuais (pacto inter-geracional). As 
regras para o cálculo do valor dos benefícios são previamente 
estabelecidas (benefício definido). 
Previdência Social – Constituição Federal 
 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de 
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
• I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; 
• II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
• III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego 
involuntário; é um risco, porém não tem um benefício pago 
pelo INSS. 
• IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes 
dos segurados de baixa renda; 
 
• V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao 
cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto 
no § 2º. 
SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
Segurados Obrigatórios 
 
• São aqueles filiados ao sistema de modo compulsório, a 
partir do momento em que exerçam atividade remunerada. 
São eles: O empregado, o empregado doméstico, o trabalha-
dor avulso e segurado especial. 
 
Segurados Facultativos 
 
• São os que, apesar de não exercerem atividade remunerada, 
desejam integrar o sistema previdenciário. A existência desse 
tipo de segurado atende o princípio da universalidade da co-
bertura e do atendimento. 
 
Segurado Obrigatório: Empregado: 
 
• a) Aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à 
empresa, em caráter não eventual, sob sua subordina-
ção e mediante remuneração, inclusive como diretor 
empregado. 
 
• b) aquele que, contratado por empresa de trabalho tem-
porário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, 
presta serviço para atender a necessidade transitória de subs-
tituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo ex-
traordinário de serviços de outras empresas, na forma da 
legislação própria; 
 
• c) O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no 
Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em su-
cursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasilei-
ras e que tenha sede e administração no País; 
 
• d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado 
no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domi-
ciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente 
a empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede 
e administração no País e cujo controle efetivo esteja em 
caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de 
pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de enti-
dade de direito público interno; 
 
• e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomá-
tica ou a repartição consular de carreira estrangeira 
e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas mis-
sões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência 
permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação 
previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou 
repartição consular; 
 
• f) o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, 
em organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja 
membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo 
se amparado por regime próprio de previdência social; 
 
Organismo Internacional 
 
→Se trabalhar no exterior para União em organismo inter-
nacional: Empregado. 
 
 →Se trabalhar no exterior para o organismo internacional: 
Contribuinte individual. 
 
→ Se trabalha no Brasil para organismo internacional: 
Empregado. 
Mas somente se não for coberto por regime pró-
prio do país de origem ou da União 
 
• g) o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, 
em repartições governamentais brasileiras, lá domiciliado e 
contratado, inclusive o auxiliar local de que trata a Lei nº 
8.745, de 9 de dezembro de 1993, este desde que, em razão 
de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciá-
rio local; 
 
h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, 
em desacordo com a Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 
1977; 
 
i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou 
Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, 
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração; 
 
Cuidado: Cargo em comissão 
 
→ Ocupante sem vínculo efetivo: Empregado. 
→ Ocupante com vínculo efetivo: Não é empregado, 
continua com o regime previdenciário do cargo efetivo. 
 
• j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem 
como o das respectivas autarquias e fundações, ocupante de 
cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja am-
parado por regime próprio de previdência social; 
 
•l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal 
ou Município, bem como pelas respectivas autarquias e fun-
dações,por tempo determinado, para atender a necessi-
dade temporária de excepcional interesse público, 
nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal; 
 
• m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Municí-
pio, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante de 
emprego público; 
 
• o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de 
serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro 
de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de 
Previdência Social, em conformidade com a Lei nº 8.935, de 
18 de novembro de 1994; 
 
• p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou 
municipal, desde que não vinculado a regime próprio de 
previdência social; 
 
 
 
13 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 • q) o empregado de organismo oficial internacional 
ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando 
coberto por regime próprio de previdência social; 
 
• r) o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa 
física, na forma do art. 14-A da Lei no 5.889, de 8 de junho de 
1973, para o exercício de atividades de natureza temporária 
por prazo não superior a dois meses dentro do período de um 
ano; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008); 
 
• IN RFB 971/2009. 
 
• - o aprendiz, maior de 14 e menor de 24 nos, ressalvado o 
portador de deficiência, ao qual não se aplica o limite máximo 
de idade, sujeito à formação técnica-profissional metódica, sob 
a orientação de entidade qualificada; 
 
• - o empregado de conselho, de ordem ou de autarquia de 
fiscalização do exercício de atividade profissional; 
• V - o trabalhador contratado no exterior para traba-
lhar no Brasil em empresa constituída e funcionando em 
território nacional segundo as leis brasileiras, ainda que com 
salário estipulado em moeda estrangeira, salvo se amparado 
pela previdência social de seu país de origem, observado o 
disposto nos acordos internacionais porventura existentes; 
 
• XXIII - o contratado por titular de serventia da justiça, 
sob o regime da legislação trabalhista, e qualquer pessoa que, 
habitualmente, lhe presta serviços remunerados, sob sua 
dependência, sem relação de emprego com o Estado; 
 
• XXIV - o estagiário que presta serviços em desacor-
do com a Lei nº 6.494, de 1977, e o atleta não profissional 
em formação contratado em desacordo com a Lei nº 9.615, de 
1998, com as alterações da Lei nº 10.672, de 2003; 
 
• o médico-residente ou o residente em área profissional 
da saúde que prestam serviços em desacordo, respectiva-
mente, com a Lei nº 6.932, de 1981, na redação dada pela 
Lei nº 10.405, de 2002, ou com a Lei nº 11.129, de 2005; 
 
• o médico ou o profissional da saúde, plantonista, 
independentemente da área de atuação, do local de perma-
nência ou da forma de remuneração. 
 
O dirigente sindical mantém durante o 
exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadra-
mento no RGPS de antes da investidura. 
 
Segurado Obrigatório: • EMPREGA-
DO DOMÉSTICO: 
 
Aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante 
remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial des-
ta, em atividade sem fins lucrativos. 
 
Nessa categoria estão os empregado, cozinheiro, governanta, 
babá, lavadeira, faxineiro, vigia, acompanhante de idosos, 
motorista particular, jardineiro e até piloto de avião 
particular, entre outros. Cuide com o motorista particular e o 
piloto de avião particular que sempre são alvos de questiona-
mento. 
 
A Lei Complementar 150/2015 previu expressamente que a 
formação de vínculo de emprego doméstico exige a prestação 
de serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pes-
soal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no 
âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por 
semana. 
 
É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para 
desempenho de trabalho doméstico (Lei Complementar 
150/2015, art. 1º, parágrafo único). 
 
Segurados Obrigatórios - TRABA-
LHADOR AVULSO 
 
Aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza 
urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empre-
gatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor 
de mão-de-obra (OGMO), ou do sindicato da categoria. 
 
• Ex.: Trabalhador Portuário. 
 
Trabalhador Avulso: 
 
a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, 
estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embar-
cação e bloco; 
 
b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer nature-
za, inclusive carvão e minério; 
 
c) o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e 
descarga de navios); 
 
d) o amarrador de embarcação; 
 
e) o ensacador de café, cacau, sal e similares; 
 
f) o trabalhador na indústria de extração de sal; 
 
g) o carregador de bagagem em porto; 
 
h) o prático de barra em porto; 
 
i) o guindasteiro; e 
 
j) o classificador, o movimentador e o empacotador de merca-
dorias em portos. 
 
Segurados Obrigatórios - Segurado 
ESPECIAL: 
 
A pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado 
urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em 
regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual 
de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: 
 
a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assen-
tado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrenda-
tário rurais, que explore atividade: 
 
• 1. Agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos 
fiscais; ou 
 
• 2. De seringueiro ou extrativista vegetal que exerça ativida-
des de extrativismo e faça dessas atividades o principal meio 
de vida. 
 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da 
pesca profissão habitual ou principal meio de vida. Desde que 
utilize embarcação de pequeno porte: quando possui arquea-
ção bruta igual ou menor que 20 (vinte). Atualizado em 2015. 
 
Considera-se assemelhado ao pescador artesanal aquele 
que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exer-
cendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e pe-
trechos de pesca e de reparos em embarcações de peque-
no porte ou atuando no processamento do produto da pes-
ca artesanal. (Incluído dada pelo Decreto nº 8.499, de 
2015). 
 
• c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezes-
 
 
14 
 
 Resumo de Previdenciário Esquematizado – 2016 - INSS 
 seis anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que 
tratam as alíneas “a” e “b” deste inciso, que, comprovadamen-
te, tenham participação ativa nas atividades rurais ou pes-
queiras artesanais, respectivamente, do grupo familiar. De-
creto 8499/2015 
 
Segurado ESPECIAL: 
 
• pescador artesanal - é aquele que, individualmente ou em 
regime de economia familiar, faz da pesca sua profissão habi-
tual ou meio principal de vida, desde que: não utilize embarca-
ção; ou utilize embarcação desde que utilize embarcação de 
pequeno porte: quando possui arqueação bruta igual ou me-
nor que 20 (vinte). Atualizado em 2015. 
 
Entende-se por tonelagem de arqueação bruta a expressão da 
capacidade total da embarcação constante da respectiva certi-
ficação fornecida pelo órgão competente. 
 
A legislação entende como regime de economia fami-
liar a atividade em que o trabalho dos membros da família é 
indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento 
socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições 
de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de 
empregados permanentes. 
• O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados con-
tratados por prazo determinado ou trabalhador contribuinte 
individual, em épocas de safra, à razão de no máximo 120 
(cento e vinte) pessoas/dia no ano civil, em períodos corri-
dos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em ho-
ras de trabalho. 
 
O segurado especial

Outros materiais