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Metodologia jurídica Resumo II

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Prévia do material em texto

Rached Centeno 
1 
 
 
 
Universidade Federal do Rio Grande do sul 
Metodologia jurídica 
Resumo II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO PAG 
1. RETÓRICA E DIALÉTICA 3 
1.1 Desenvolvimento histórico do discurso 
1.2 A Retórica 
1.2.1 Caracterísitcas gerais 
1.2.2 A retórica em Roma 
1.2.3 A retórica na Grécia 
1.2.4 Os quatro tipos de discuros 
2. O SILOGISMO 
3. O MÉTODO NA ERA MODERNA 
4. PENSAMENTO E CIÊNCIA NA ERA MODERNA 
4.1 O pensamento na era moderna 
4.2 A ciência na era moderna 
5. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO I 
5.1 Método tecnicista 
5.2 Método científico 
5.3 Método sistematizador 
6. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO II 
6.1 Kelsen 
6.2 Finnis 
6.3 Concepções justificativas do direito 
7. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO III 
7.1 Filosofia crítica 
7.2 Filosofia Analítica 
7.3 Textura aberta 
5 
5 
6 
P7 
P9 
P12 
Aluno: Rached da Silva Centeno 
 Rached Centeno 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO IV 
8.1 Críticas ao positivismo de hart 
8.2 Princípios e regras 
9. EM BUSCA DE UM RACIOCÍNIO JURÍDICO 
P15 
P17 
 Rached Centeno 
3 
1. RETÓRICA E DIALÉTICA 
 
 
 
 
 4 Direções possíveis de discursos 
 
 
1.1 Desenvolvimento histórico do discurso 
 
 A teoria dos discursos nasceu com a retórica. 
 A retórica não foi o primeiro discurso na humanidade 
 O primeiro discurso foi o poético 
1.2 A retórica 
 
RETÓRICA  DISCURSO QUE TRABALHA COM VERBOS TRANSITIVOS, MOVIMENTOS, 
ALTERAÇÕES. Sempre paralela às ações humanas. 
1.2.1 Características gerais: 
 Os padrões da retórica são sempre questionáveis. 
 É uma busca pela verdade na qual jamais se obtém uma certeza. 
 A retórica sempre gera verossimilhança (aparência de verdade) 
 É um discurso opinativo. 
 Trabalha com persuasão; emoções; reações humanas; 
 Tem uma função social e política. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Filosofia 
2. Literatura 
3. Lógica 
4. Teoria 
DOIS BERÇOS 
DA RETÓRICA 
GRÉCIA 
ROMA 
PLATÃO 
ARISTÓTELES 
CÍCERO 
QUINTILIANO 
RETÓRICA 
LATINOS 
TÉCNICA PRODUZ 
ALGO 
RACIOCÍNIO HUMANO 
Raciocínio produtivo 
 Rached Centeno 
4 
1.2.2 A retórica na Grécia 
 
Importância fundamental da intenção do agente emissor 
 
Elistica é diferente de retórica. 
 
 ELÍSTICA: Contém interesse pessoal; egoísta ou grupal. 
 RETÓRICA (p/gregos): A intenção do agente é a busca sincera pela verdade 
1.2.3 A retórica em Roma (retórica latina) 
 
 Romanos possuíam grande capacidade de memória. 
 Estilismo (o que se diz) é mais importante do que a intenção. 
 Não tinham a busca da verdade como objetivo. 
 Aspecto prático mais importante: Estrutura do discurso 
 Mais jurídicos que os gregos, que eram mais filosóficos. 
A retórica para os latinos é tratada como uma técnica, que através do raciocínio 
humano (raciocínio produtivo) produz algo. 
1.2.4 Os quatro tipos de discurso 
 
 VERDADE POSSIBILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODOS DISTINTOS DE RACIOCINAR E DE PRODUZIR 
VERDADE OU 
NAO 
4 TIPOS DE DISCURSOS 
POÉTICO RETÓRICO DIALÉTICO ANALITICO 
+ BÁSICO 
- SEMPRE 
UNIVERSAL 
- TRABALHA 
COM TODAS AS 
POSSIBILIDADES 
- ATEMPORAL 
 
-PERSUASIVO 
- VEROSSÍMIL 
-
CONVENCIMENTO 
- ALTA 
IMPORTANCIA 
POLÍTICA E SOCIAL 
-TESE, ANTÍTESE E 
SÍNTESE 
- TRABALHA COM 
PROBABILIDADES,
DEMONSTRAÇÕES 
- PRESSUPÕE 
CONTRADIÇÕES, 
DISCORDIA 
- PROPOSIÇÕES 
ABSOLUTAS ( OU V 
OU F) 
- TOTALMENTE 
DEMOSTRATIVO 
- INDEPENDENTE 
 Rached Centeno 
5 
 
 
 
2. O SILOGISMO 
 ESTRUTURA DE UM DISCURSO QUE DIVIDE O DISCURSO EM TRÊS PARTES: 
1. PREMISSA MAIOR  Todo homem é mortal. 
2. PREMISSA MENOR  Sócrates é homem. 
3. CONCLUSÃO  Sócrates é mortal. 
O silogismo no discurso: 
1. ANALÍTICO: Silogismo dedutivo. As conclusões são sempre em relação 
às premissas. (Ex.: Análise das normas) 
2. DIALÉTICO: Silogismo indutivo. Conclusões meramente possíveis em 
relação às premissas. (Ex.: Ética, política, direito, economia) 
 Espécie de silogismo indutivo: ETINEMA  Quando não tem as três 
partes da do discurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. O MÉTODO NA ERA MODERNA 
 Objetivo: Proporcionar segurança em relação às ideias e aos pensamentos. 
Delimitar o horizonte de expectativas com garantias e afirmações que 
condicionam os agentes (pessoas envolvidas). (Estabelecimento de exigências 
formais) 
Horizonte de expectativas: Conjunto de exigências compartilhadas, convencionadas 
por todos. Quanto mais abrangente, maior a sua universalidade. 
 3 MODALIDADES ESPECÍFICAS DE RETÓRICA 
DISCURSO 
EPIDÍDICO 
OU MONOLÓGICO 
É UM DISCURSO QUE O EMISSOR FALA DE SÍ PRÓPRIO. Ex.: 
político. 
DISCURSO 
LEGISLATIVO 
 
PRÓ FUTURO. PERSEGUE UM IDEAL DE SOCIEDADE. Ex.: 
Tentar convencer um auditório de que algumas leis são 
melhores que outras. 
 
DISCURSO 
JUDICIÁRIO 
 
MEMORATIVO. 
Narra o passado tentando convencer o auditório de algo 
que já aconteceu. 
 Rached Centeno 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem é a autoridade para constituir o método? Re: A razão. 
 Razão teórica -> Método para ciência teórica (Descrevem o mundo e relações) 
 Razão prática -> Método para ciência prática (Regulam relações) 
 Razão técnica -> Método para ciência técnica ( Criam o mundo) 
 Para weber, o mundo perdeu o encanto em relação ao desconhecido, ao que 
gera mitos, sentimentos, estimas, formas e sentidos de vida. A diferença entre 
o mundo antigo e o mundo moderno está situada na perspectiva ‘’do encanto’’, 
pois no mundo antigo havia grande esforço em revelar esse ‘’desconhecido’’. 
A busca pelo desconhecido obrigou os indivíduos a constituírem suas próprias 
narrativas de identidade formando uma espécie de relativismo moral. 
 O relativismo moral gerou necessidade dos indivíduos buscarem um método 
racional de prescrever condutas sociais e suprimir o horizonte de expectativas quanto 
à vida humana. 
4. PENSAMENTO E CIÊNCIA NA ERA MODERNA 
 
4.1 Ciência na era moderna 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIA 
ASPECTO VERIFICASSIONAL 
TECNOLÓGICO 
Ex.: Uma análise biológica, quanto mais conclusões, mais 
consistência terá o estudo. 
MÉTODO 
 
NA ANTIGUIDADE 
 
NA MODERNIDADE 
 
ORGANIZAÇÃO 
 
CONDICIONAMENTO 
- 
 
A RESULTADOS 
ABSOLUTOS 
SEGURANÇA 
 
FORTE 
MODERADO 
 Rached Centeno 
7 
 ASPECTO OUSENTIDO VERIFICASSIONAL: Toda resposta científica deve passar 
pelo teste da verificação no mundo empírico (demonstração empírica). 
  FORTE: Exigência de comprovação de todas as proposições. 
 MODERADO: Algumas proposições são provadas e outras, por serem evidentes 
(indemonstráveis), não. 
 O verificassionalismo foi o primeiro método da ciência moderna. 
 SENTIDO TECNOLÓGICO: A ciência moderna tem uma pretensão de criar 
instrumentos de análise. Determinados campos exigem certos instrumentos. 
- Os instrumentos são o método. 
 
 
 DESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO 
 
 
 
 
 
4.2 Pensamento na era moderna 
 
 Objetivo: Proporcionar maior consistência na cadeia de discursos. 
 Fortalece a articulação entre argumentos e enunciados. 
 Deve-se conectar as proposições de maneira mais rigorosa. 
 Quanto maior o uso do método, mais complexa a leitura e, por consequência, 
maior a exigência tanto do leitor quanto do escritor. 
O desenvolvimento desse método aperfeiçoou a filosofia e os campos reflexos do 
pensamento humano, como por exemplo, a argumentação jurídica na teoria do 
direito. 
5. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO I – Racionalidade e racionalismo 
 
 
INSTRUMENTOS 
SER DEVER SER 
FATOS VALORES 
MÉTODOS NA 
MODERNIDADE 
TECNICISTA 
CIENTÍFICO 
SISTEMÁTICO 
 Rached Centeno 
8 
 
5.1 Método tecnicista 
 
 Técnica: Atividade produtiva de conhecimento e linguagem (discurso). O bem 
produzido é externo ao agente. 
 Produção: Neutra em relação a valores (verdadeiro-falso) ou considerações. 
 Há uma ampliação da técnica na era industrial. (Relações humanas, 
tecnologias, redes sociais etc..) 
5.2 Método científico 
 
 
 
 
 RELAÇÃO 
 
 
 
 
 
5.3 Método sistematizador 
 
 Organização articulada entre princípios e campo de delimitação, mediante 
pontos de conexão (pontos internos). 
 
Os três modos de pensamento geram para o direito uma cultura jurídica em que a 
ideia de forma é maior que a de conteúdo. (obsessão pela forma) 
A cultura jurídica passa a separar a estrutura do direito e a matéria do direito (valores 
sociais). A matéria do direito passa a ser um atributo da moral e da política - a vontade 
da maioria no parlamento. 
Forma: Atributo jurídico 
Matéria: Moral e político 
 
ESTUTURA DO 
M. CIENTÍFICO 
PRINCÍPIOS OU AXIOMAS 
DELIMITAÇÃO DAS 
DESCOBERTAS 
- Pontos de partida de 
qualquer ciência. Orientam 
e condicionam toda 
investigação. 
- Estabelece as fronteiras 
de determinada ciência, os 
limites entre o conhecido e 
o desconhecido. 
conhecido 
desconhecido 
 Rached Centeno 
9 
6. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO II - Cognitivismo jurídico 
1. KENSEL  (Modelo objetivista) POSITIVISMO – PRÓ-ESTRUTURA 
2. J. FINNIS (Modelo Metafísico) METAFÍSICA - REATIVA 
3. CONCEPÇÕES ABERTAS OU JUSTIFICATIVAS DO DIREITO - INTERMEDIÁRIA 
 
6.1 Kelsen – posição pró estrutura 
 
O direito tomado como forma produz uma técnica, uma ciência e um sistema 
específicos. 
 KELSEN: Há uma distinção entre as normas e respectivas interpretações. 
 
 
 
 Direito: Sistema dotado de normas técnicas e específicas que constituem o 
objeto das interpretações. (Atos de vontade de autoridade específica) 
 Interpretações: Tudo que não é direito (moral, política...); Que é externo ao 
direito. (Motivação não jurídica, juízos de valor) 
6.2 Finnis – Posição reativa 
 
 Admite vínculo entre direito e moral 
 Vínculo: Essencial e absoluto 
 DUAS ESCOLAS: 
PRIMEIRA: O direito é uma estrutura preenchida por valores morais mínimos 
absolutos. (Escolas de direito natural) 
SEGUNDA (lei natural): A moral é relativa e atinente aos costumes. Direito e moral se 
identifica. O direito nasce a partir de uma concepção de moralidade que para alguns 
é absoluta e para outros é relativa. 
 J.Finnis: Todo fim trás exigências para meios + adequados. Toda vida humana 
possui fins que são mais prioritários que outros. 
o A estrutura das ações humanas possui uma moralidade implícita, que 
condiciona o objeto das ações a fins dados (tomados como bens 
humanos básicos e meios exigidos para a realização dos mesmos fins). 
o O direito é uma solução para a ordem política (quanto aos BENS 
PRIORITÁRIOS) e para as exigências dos meios. 
O sistema jurídico pode ser comparado a um quadro. Onde a moldura corresponde a 
estrutura do direito e o preenchimento é feito pelas interpretações. 
 Rached Centeno 
10 
 Ex: Não matar é um meio para preservar a vida (bem prioritário). 
6.3 Concepções abertas ou justificativas do direito 
 
 Estabelecem uma ponte entre a justificação e a aplicação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3.1 Hermenêutica 
 
 Tem origem na femenologia: Tudo que existe no mundo são fenômenos que 
jamais são conhecidos integralmente quando se tem contato com eles. Jamais 
são absolutamente compreendidos, ainda que se tenha uma pré- 
compreensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aplicada ao direito, a hermenêutica seleciona os fenômenos da realidade 
social em que as ações humanas são pautadas por regras jurídicas, ou seja, são 
relevantes para o direito. 
 
JUSTIFICAÇÃO
O 
APLICAÇÃO 
O QUE É COMO DEVE SER 
1. HERMENÊUTICA 
2. TEORIAS ARGUMENTATIVAS DO DIREITO 
3. ESCOLAS DO REALISMO JURÍDICO 
4. TEORIAS ANALÍTICAS DO DIREITO 
4 PRINCIPAIS 
CONCEPÇÕES 
PRÉ COMPREENSÃO FATO REAL (Fenômeno) 
ESFORÇO 
SEMPRE TEMOS HERMENÊUTICA NUNCA 
COMPREENDIDO 
TOTALMENTE 
 Rached Centeno 
11 
 Há na hermenêutica jurídica uma necessidade de justificar a decisão com base 
compreensão, sendo a justificação o esforço de interpretar o caso concreto. 
 
6.3.2 Teorias argumentativas 
 
 Pós –positivismo 
 
 Buscam oferecer uma estrutura para o discurso; Uma forma que confere a ele 
validade e do ponto de vista lógico ‘’valor-verdade’’ (proposicional); 
 A =B 
 B =C 
 Logo, A=C 
 
 A estrutura confere validade ao discurso. 
 
 Dois tipos de normas geram dois tipos de argumentação / justificação: 
 
 
 
 
 
.  REGRAS: Mandatos definitivos; Atos explicitados de forma OBJETIVA; 
.  PRINCÍPIOS: Mandatos de otimização; Orientam/norteiam narrativas 
inteiras de possibilidades; Aberta a elementos externos ao direito. 
 
6.3.3 Realismo jurídico 
 
 Herança do pragmatismo atinente ao direito. 
O método do direito é a DECISÃO judicial 
 A argumentação, a compreensão, a lei e os precedentes SÃO IRRELEVANTES. 
 Todo poder de dizer o direito está nas mãos do juiz. 
 Não existe diferença entre o contexto de justificação e o contexto de 
aplicação. 
 
 
 
2 TIPOS DE NORMAS 2 TIPOS DE JUSTIFICAÇÃO 
1 REGRAS 
2 PRINCÍPIOS 
1 BASEADOS EM REGRAS 
2 BASEADOS EM PRINCÍPIOS 
 
JUSITIFICAÇÃO 
 
APLICAÇÃO 
 Rached Centeno 
12 
 
 
6.3.4 Teoria analítica do direito 
 
 Tentativa de explicar o direito a partirdas contribuições da filosofia da 
linguagem e assim ampliar o seu contexto de justificação para torná-lo mais 
sofisticado e esclarecedor. 
 Busca esclarecer a linguagem das normas 
 
7. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO III 
TEORIAS CRÍTICAS 
7.1 FEMENOLOGIA CRÍTICA – CASTANHEIRA NEVES 
7.2 FILOSOFIA ANALÍTICA – PETER STRAWSON 
7.3 TEXTURA ABERTA – HART 
Castanheira Neves 
7.1 Femenologia crítica 
 
Conhecimento - História 
 
7.1.1 Conhecimento: 
 
 Por ser complexa a sociedade, há uma variedade de meios e fins. 
 Investigar a sociedade é ampliar a nossa concepção sobre o grau de 
complexidade social(indeterminação dos meios e fins) 
 Complexidade social gera um relativismo de valores (o que é certo e o que é 
errado) 
 A princípio, a sociedade está carente de sentido. 
 
 Quem é a autoridade competente para determinar o sentido? 
RE.: A autoridade precisa de um consenso, de um acordo dos membro para 
designá-lo. 
 Qual o instrumento é usado para determinar o sentido? 
Re.: O direito 
 Para que a decisão da autoridade possa determinar o sentido é fundamental 
um “ processo ou procedimento “  DIREITO 
 
 O direito oferece limites para a autoridade; Determina regras que propiciam 
“certeza”; 
 O direito é capaz de proporcionar autoesclarecimento para a sociedade. 
 
 Rached Centeno 
13 
7.1.1.1 DIREITO X AUTORIDADADE 
 
 Há uma articulação entre ambos. 
 O direito SEMPRE será preponderante sobre a autoridade, pois é um canal 
muito mais confiável para determinar um esclarecimento. ( Parte-se da ideia 
de que o direito é debatido por diversos legisladores, que possuem ideias 
divergentes e chegam a um determinado sentido através do debate de ideias. 
Já a autoridade toma as decisões de acordo com sua consciência e princípios, 
sendo assim, um canal menos confiável para estabelecimento de sentido para 
sociedade. 
 
7.1.2 HISTÓRIA 
 
 É uma constante dialética, conjunto de antagonismos permanentes e de 
movimentos constantes. 
 MOVIMENTO  Busca por esclarecimento; Crítica constante sobre estruturas 
que alienam a cultura social. 
 ANTAGONISMOS PERMANENTES  Lutas entre a sociedade, que busca 
esclarecimento, e as estruturas que a alienam. 
 
 O direito desfaz estruturas alienantes, permitindo a ascensão a novos níveis de 
esclarecimento. 
 Peter Strawson 
7.2 Filosofia Analítica 
 
O ponto de vista imparcial do juiz 
 
 
 
 
 
 
O método do juiz leva em consideração os dois elementos, mas existe uma 
preponderância do método externo sobre o método interno. 
 
HÁ UM 
MÉTODO 
ADEQUADO? 
SIM 
NÃO 
O MÉTODO É INTERNO 
O MÉTODO É EXTERNO 
CONSCIÊNCIA 
SISTEMA JURÍDICO 
 Rached Centeno 
14 
 
 
MÉTODO INDUTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 Na prática sempre haverá os elementos dedutivos e reflexivos. 
 H.Hart 
7.3 Textura aberta 
 
Segundo Hart, as autoridades se comunicam de duas formas: 
1. Comunicação por padrões gerais  LEGISLAÇÃO 
2. Comunicação por exemplos  CIRCUNSTÂNCIAS ESPECÍFICAS 
 
 Em ambas há a tentativa de classificar as coisas em: pessoas; objetos e ações 
humanas. 
 Nem juízes nem legisladores conseguem abarcar todas as possibilidades nas 
decisões e nas leis. 
R
A
C
IO
C
ÍN
IO
 
INDUTIVO 
Parte de uma compreensão prévia sobre 
convenções sociais para forumular juizos 
apartir de imagens. 
DEDUTIVO 
Uso de silogismos 
GERAL -> PARTICULAR 
REFLEXIVO 
Mescla elementos indutivos e 
dedutivos. Conta sempre com juizos de 
valor ( Convicção pessoal do juiz) 
CONVENÇÃO - FATO PROCESSO COGNITIVO DECISÃO JUDICIAL 
PARTICULAR GERAL 
IMAGEM MENTAL SOBRE FATO 
 Rached Centeno 
15 
 O legislador deve reconhecer sua incapacidade de prever todos casos específicos. 
 Tribunais e funcionários devem preencher as texturas abertas de casos futuros 
8. MODERNIDADE MÉTODO E DIREITO IV 
 
8.1 Comunidade política integrante e de igual consideração e respeito 
(EUA) 
IGUALDADE  De condições 
 
SOCIEDADE  Unidade comum; 
 
PRÍNCÍPIOS DA CONSTITUIÇÃO  Devem ser vividos na prática (Living 
Constitution) (No âmbito social, esse princípio é o material necessário para a 
integridade social.) 
 
 
 
 
 
 
 8.2 DURKHEIM 
 
 Pontos principais: 
1. Crítica ao positivismo de Hart (textura aberta) 
2. Princípios e regras – Métododo direito 
 
8.2.1 Críticas ao positivismo de Hart (textura aberta) 
 
 
 Quando não encontra regra específica, o juiz deve tomar sua decisão com base 
nos princípios. 
As instituições 
tratam a todos 
com 
IGUAL 
CONSIDERAÇÃO 
RESPEITO 
São valores implícitos e 
predominantes na 
democracia, que devem 
ser levados em 
consideração pelos 
aplicadores do direito. 
 Rached Centeno 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2.2 Princípios e regras – método do direito 
 
 O MÉTODO DO DIREITO É A INTERPRETAÇÃO DE REGRAS E PRINCÍPIOS QUE 
BUSCAM A INTEGRIDADE SOCIAL. 
 
9. EM BUSCA DE UM RACIOCÍNIO JURÍDICO 
NORMA JURÍDICA 
1. ANÁLISE JURÍDICA 
2. ANÁLISE GRAMATICAL 
 
9.1 Análise jurídica da norma 
 A NORMA É UMA PROPOSIÇÃO DEÔNTICA 
 (implica em deveres, condiciona o leitor e toda sociedade). 
Possui uma aplicação externa condicionante. 
PRINCÍPIOS 
Incidem sobre casos 
futuros 
 Podem ser explícitos ou 
implícitos 
Estão acima da regra 
São mais genéricos e 
abrangentes que as regras 
Possuem variabilidade de 
valores 
DEVEM SER APLICADOS EM CASOS DIFÍCIES, COMPREENDIDOS OS QUE NÃO 
POSSUEM PREVISÃO LEGAL OU SÃO UMA EXCEÇÃO A REGRA. 
QUANDO HÁ UM CONFLITO ENTRE PRINCÍPIOS, USA-SE O CRITÉRIO DA 
INTEGRIDADE DO DIREITO. POR INTEGRIDADE DO DIREITO ENTENDE-SE A 
DECISÃO MENOS PREJUCIAL À SOCIEDADE: 
 MAXIMIZAR O BENEFÍCIO DA MAIORIA E; 
 MINIMIZAR O PREJUÍZO DA MINORIA 
 
 
Critério 
utilitarista 
 Rached Centeno 
17 
Objetivo da norma: Levar a sociedade ao cumprimento de uma concepção 
específica de ordem social. 
 
 A NORMA É UM ATO PERFOMATIVO 
Altera o estado de coisas no mundo 
Dá nova forma às situações – novo formativo 
 
 
 
 
 
EX.: MATAR ALGUÉM 
1. ANÁLISE JURÍDICA 
 
9.2 Análise gramatical da norma 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. EM BUSCA DE UM RACIOCÍNIO JURÍDICO 
Carl Schmitt 
MÉTODO E DECISÃO 
 Duas áreas motivam o pensamento Carl  Filosofia política e a antropologia 
OPERADORES 
DEÔNTICOS 
PERMITIR - LIBERDADE 
OBRIGAR - CONDIÇÃO 
PROIBIR- CONDIÇÃO 
SUJEITO VERBO ADVÉRBIO 
CLASSE DE 
DESTINATÁRIOS. 
( A QUEM SE DIRIGE) 
VARIAÇÃO DE GRAU: 
1. GERAL - TODOS 
2. ESPECÍFICA – 
DETERMINADOS 
GRUPOS 
CLASSE DE AÇÕES. 
DESIGNAÇÃO 
LEGISLATIVA DE UMA 
ATIVIDADE HUMANA 
 Majoritariamente 
transitivos. 
CLASSE DE 
CIRCUNTÂNCIAS E 
OBJETOS. 
PROIBIR- REGRA DEÔNTICA 
PRESERVAR A VIDA – CONCEPÇÃO ESPECÍFICARached Centeno 
18 
 
 
10.1 ORDEM – NOMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOMOS: 
Regra = Leis (para os gregos) 
Instituições  Ordenavam as relações sociais nas pólis. 
Ordem  Própria ordem fundamental (platão). Dá a um território (espaço, 
delimitação) uma carga de símbolos atinentes a sua FUNDAÇÃO; 
EIXO DA TEORIA 
DA DECISÃO 
ORDEM - NOMOS 
CONSTITUTIO 
NORMAS E DECISÕES 
SIGINIFICADOS 
DA PALAVRA 
NOMOS 
REGRA INSTITUIÇÕES ORDEM 
 Toda ordem social advém por 
meio de um contrato social 
(concepção contratualista) 
 
 
 ESTADO DE 
NATUREZA 
T. HOBBES 
 Os indivíduos são inclinados ao 
convívio social – Natureza 
social. 
 Ao contrário da teoria 
contratualista, para Schimitt, o 
estado natural da sociedade não 
é de caos e sim de ordem. 
ARISTÓTELES E CARL SCHIMITT 
CONTRATO 
SOCIAL 
Guerra – caos 
generalizado 
 Rached Centeno 
19 
 
 Para Schimitt, a substância da política está no conceito de nomos, ou seja, na 
ideia de que toda sociedade humana nasce de um princípio de ordem 
fundamental, que solicita aos indivíduos modelos comuns de relação e 
convívio. 
 
10.2 CONSTITUTIO 
 
COMO A ORDEM SE TORNARIA CLARA PARA GERAÇÕES FUTURAS? 
 
Re.: Pela constitutio  Constituição = Aquilo que é constituído por todos. 
 
Através das NORMAS E DECISÕES a constituição atinge um estado concreto, 
dando continuidade a noção de ordem social. 
 
 
 
 
 
10.3 NORMAS E DECISÕES 
 
 
 
 
 CONSTITUIÇÃO  MODO E FORMA da existência da comunidade política. 
Instituição comum de ordem. 
O método do direito e da política partem da noção de ordem para leva-la a um 
nível mais concreto (empírico). 
 
 
 
NATUREZA 
SOCIAL DO 
HOMEM 
FUNDAÇÃO DA 
COMUNIDADE 
ESTABELECI- 
MENTO DE 
ORDEM 
 
CONSTITUIÇÃO 
 
NORMAS 
DECISÕES 
DIREITO 
POLÍTICA 
LEVAM A CONSTIUIÇÃO PARA 
UM PLANO MAIS CONCRETO 
PROPICIAM A CONTINUIDADE 
DA ORDEM

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