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Mal de Alzheimer Auguste D. e Dr. Alois Alzheimer ◇ Doença progressiva que provoca degeneração dos neurônios do córtex cerebral (especialmente no lóbulo frontal). Pode ser esporádica ou genéEca; ◇ Severo déficit de memória; ◇ Perda da capacidade de raciocínio e deterioração mental generalizada; ◇ Afeta cerca de 20 milhões de pessoas no mundo todo; ◇ Associada à agregação do pepNdeo β-‐amiloide e da proteína tau; ◇ Agregados proteicos extracelulares; Características Gerais Fala Memória Proteína Tau ◇ Interage com a tubulina e está envolvida na estabilização dos microtúbulos; ◇ Abundante em células do SNC. Envolvida na formação e consolidação da memória; ◇ É regulada pela proteína PKN e sua fosforilação resulta na dissolução dos microtúbulos; ◇ A hiperfosforilação da Tau resulta na agregação desta proteína, formando os emaranhados neurofibrilares; ◇ Agregados formados pela proteína Tau também são encontrados em outras doenças neurodegeneraEvas. Hiperfosforilação de Tau -‐> não interage com microtubulos -‐> desestabilização de microtubulos: • Transporte de proteínas alterado. • Mau funcionamento sinápEco. • Transporte retrógrado e anterógrado em dentritos compromeEdo. PepNdeo β-‐amilóide ◇ Derivado da proteína APP, clivado pelas asparEl-‐secretases beta e gama; ◇ Apresenta duas formas: Ab1-‐40 e Ab1-‐42, sendo a segunda mais amiloidogênica; ◇ É altamente hidrofóbico e agrega rapidamente “in vitro”; ◇ Principal componente das placas amilóides; Gralle et al., 2006; Gralle et al., 2007.. ◇ Transportada para os terminais sinápEcos. ◇ Possui um domínio extracelular, uma região transmembrana e uma pequena cauda citoplasmáEca. ◇ Sua estrutura sugere que possua função de receptor (Kang et al., 1987). ◇ APP pode estar envolvida na adesão à outras células ou a componentes da matriz extracelular (Kibbey et al., 1993; Qiu et al., 1995; Sabo et al., 2001; Schubert et al., 1989; Soba et al., 2005). ◇ Forma pepEdeo neuroprotetor. ◇ Na doença: Mutações no gene de APP estão concentradas entorno dos síEos de clivagem α-‐β-‐γ. O segmento 42aa acumula entre os neurônios formando placas. APP – Proteína Precursora amilóide Em pacientes sem Alzheimer: • O pepEdeo de 40aa é o produto dominante. • Pequeno número de placas são formadas na maioria dos indivíduos com o envelhecimento. Em pacientes com Alzheimer, defeito no processamento de APP causa: • Excesso na produção de Aβ42. • Disfunção sinápEca. • Formação de placas. • Aumento da razão Aβ42/ Aβ40 Corte histológico de cérebro afetado Espécie(s) tóxica(s) Roberson & Mucke, Science 2006 Mal de Parkinson ◇ Doença do sistema motor, afeta aproximadamente 1% da população com idade acima de 65 anos; ◇ É caracterizada por bradicinesia (movimentos lentos), tremores de repouso, rigidez, marcha desordenada e prejuízo de reflexo postural; ◇ Formas comuns: esporádica e herança autossômica dominante. ◇ Afeta neurônios dopaminérgicos da substan,a nigra; ◇ Segunda desordem neurodegeneraEva mais frequente nos EUA; ◇ Inclusões (Corpos de Lewy), formadas majoritariamente por α-‐sinucleina. Mohamed Ali & Michel J. Fox ◇ Integra uma família composta por outras sinucleínas (β e γ) e pela sironeEna (syrone,n); ◇ Apresenta pouca ou nenhuma estrutura secundária detectável (intrinsecamente desenovelada); ◇ Adota estrutura em hélice quando ligada à membranas; ◇ Possui uma região central altamente hidrofóbica com tendência a formar agregados; ◇ Está majoritariamente localizada próxima à membranas sinápEcas; α-sinucleína Cookson, Annu. Rev. Biochem. 2005 α-Sinucleína: Função (?) ◇ α-‐sinucleína se liga a membranas lipídicas. Uma proteína ligadora de lipídeos? ◇ Camundongos “knockout” para α-‐sinucleína apresentam déficits nas sinapses. ◇ Regula o “pool” de reserva de vesículas sinápEcas no cérebro. ◇ Regulador negaEvo de neurotransmissores. Cookson, Annu. Rev. Biochem. 2005 DA (dopamina): estabiliza as espécies oligoméricas Espécie(s) tóxica(s) A proteína do prion (PrP) ◇ Expressa majoritariamente no SNC; ◇ Ancorada na porção externa da MP por uma ponte de GPI; ◇ Solúvel; ◇ Rica em a-‐hélices; ◇ Sensível à digestão por proteases; ◇ Função ainda desconhecida. PrPC ◇ Isoforma da PrPC; ◇ Insolúvel; ◇ Forma agregados (amorfos e do Epo amilóide); ◇ Rica em folhas-‐b; ◇ Parcialmente resistente à digestão por proteases; PrPSc PrPC vs. PrPSc ? Conversão PrPC⇨PrPSc heterodímero dímero oligômero protofibra oligômero Aguzzi, 2008 Conversão assisEdo por molde Conversão PrPC⇨PrPSc: Catalisador A transição entre as duas formas é separada por uma barreira energé<ca. Desafios ◇ IdenEficar a espécie tóxica em cada patologia; ◇ Caracterizar eventos que levam a formação da fibra amilóide; ◇ Resolver as estruturas das diversas fibras amilóides; ◇ Obtençãode compostos que atuem em vias específicas; ◇ Obtenção de compostos que atravessem a barreira hemato-‐encefálica. -‐ Agregados amilóides também podem representar uma estrutura funcional que contribua com a fisiologia normal da célula. -‐ Estrutura que apresenta alta resistência a proteólise, caracterísEcas auto-‐ replicaEvas, e potencialmente transmitem informação. Amilóides funcionais
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