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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA – EVP 
 
Importação 
 
Dependendo do produto é necessário pedir autorização prévia ao governo brasileiro para realizar a importação. 
Essa autorização chama-se LI – LICENÇA DE IMPORTAÇÃO, que é um pedido para importar. É um documento da 
fase do controle administrativo do Comercio Exterior. 
 
A LI não é exigida em todos os casos. A maior parte das importações brasileiras está dispensada da LI. Em regra, a LI 
é prévia ao embarque. Sendo a LI autorizada o importador procura o Exportador que vai procurar um 
transportador para embarcar a mercadoria, que é o frete. Para tal, é emitido o CONHECIMENTO DE CARGA. 
 
Há casos em que a LI será emitida após o embarque da mercadoria. Mas em regra a LI é prévia ao embarque. 
 
Quando a mercadoria chega ao Brasil, a Receita Federal faz o segundo controle do Comércio Exterior, que é o 
controle da circulação transfronteiriça de mercadoria e de veículos, é o controle aduaneiro. O procedimento para 
que de fato a mercadoria entre no país é preciso fazer o Despacho de Importação. 
 
Controle administrativo  SECEX 
Controle aduaneiro  Receita 
Controle cambial  BACEN 
 
A integração dos órgãos que atuam no comércio exterior é feita pelo SISCOMEX – Sistema integrado de Comercio 
Exterior; que é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle 
das operações de comércio exterior. 
 
No Comércio Exterior temos: 
*Órgãos anuentes  são responsáveis pela autorização de operações na fase do controle administrativo. Ex: 
ANVISA, IMETRO, MAPA... 
*Órgãos gestores  são responsáveis pelos grandes controles do Comercio Exterior. Ex: SECEX, BACEN, Receita. 
 
Controle administrativo 
*Nas importações  LI- Licença de Importação 
*Nas exportações  RE – Registo de Exportação 
 
Estes documentos são prévios aos documentos do 
Controle aduaneiro. 
Controle aduaneiro 
*Nas importações  DI – Declaração de importação 
*Nas exportações  DE – Declaração de Exportação 
 
*O SISCOMEX iniciou-se em 1992, com o módulo SISCOMEX EXPORTAÇÃO. 
* O SISCOMEX importação surgiu em 1997 
* SISCOMEX Transito, surge em 2002 
* DRAWBACK WEB surgiu em 2008 
* SISCOMEX CARGA, surgiu em 2008  responsável pelo controle de cargas marítimas 
* SISCOMEX MANTRA, surgiu em 1995  faz o controle de carga aéreo. 
* NOVOEX, surgiu em 2010, é um SISCOMEX EXPORTAÇÃO – versão WEB se aplica por enquanto ao controle 
administrativo. 
 
Para uma empresa operar no Comércio Exterior ela precisa se habilitar no SISCOMEX na Receita Federal. 
Habilitação no Comercio Exterior está normatizada na IN 650/2006. 
 
São quatro habilitações no SISCOMEX: 
* Habilitação Ordinária  é feita análise fiscal da empresa. É aplicada para as pessoas jurídicas que atuem com 
habitualidade no comercio exterior. 
* Habilitação Simplificada  são as empresas que realizem operações de “pequena monta”, que significa que no 
período de 6 meses teve operações de importação menor que 150 mil dólares, e operações de exportação menor 
que 300 mil dólares. 
 
As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista também necessitam da habilitação simplificada. 
 
Empresas que fazem importação de bens destinados ao Ativo Permanente, e empresas que atuam exclusivamente 
como encomendante. 
 
* Habilitação Especial  Vale para os Órgãos públicos, para Autarquias, Fundações Públicas. 
 
* Habilitação Restrita  É aplicável para pessoa física ou pessoa jurídica que tenha operado no Comercio Exterior, 
e que quer apenas a habilitação para consulta/retificação de declaração. 
 
“RADAR”  É outro sistema da RFB, que é acessado pelo auditor da Receita para ter informações detalhadas da 
empresa. 
 
No ato da 1ª operação, a empresa é automaticamente inscrita no REI – REGISTRO DE EXPORTADORES E 
IMPORTADORES, que é um grande banco de dados administrado pela SECEX. 
 
A inscrição no REI é automática, na primeira operação de importação e exportação. 
 
Exceção – Ficam dispensadas de inscrição no REI as importações via remessa postal, com ou sem expectativa de 
recebimento até o valor de 50 mil dólares. 
 
Pessoa física pode importar? Sim, pessoa física pode importar, mas está proibida de importar com fins comerciais. 
Em relação à exportação é também proibida com a finalidade comercial. Mas, o pequeno agricultor/pecuarista e os 
artesãos artistas ou assemelhados podem exportar com finalidade comercial. 
 
A finalidade do controle aduaneiro: 
*Tem finalidade extra fiscal, pois seu objetivo não é a arrecadação, mas sim a tutela de bens jurídicos que sejam 
importantes para o Estado. 
 
Direito aduaneiro é um ramo autônomo do direito. Tem princípios específicos: 
* finalidade extra-fiscal 
* universalidade do controle aduaneiro. ( todos se submetem ao controle aduaneiro, exceto: mala consular e mala 
diplomática). 
 
O Direito aduaneiro há medidas de defesa comercial. 
 
JURISDIÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO 
 
Art. 2o O território aduaneiro compreende todo o território nacional. 
Art. 3o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange: 
I - a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local: (a) a área terrestre ou 
aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados; (b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e (c) a área 
terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e 
II - a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço 
aéreo. 
O art. 237 da CF/88 diz que a fiscalização e controle sobre o comercio exterior compete ao Ministério da Fazenda. 
§ 1o Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de exportação (ZPE)  que são regimes aduaneiros 
aplicados em áreas especiais. Tem o objetivo de promover o desenvolvimento regional. 
§ 2o Para a demarcação da zona primária, deverá ser ouvido o órgão ou empresa a que esteja afeta a administração do local a 
ser alfandegado. 
§ 3o A autoridade aduaneira poderá exigir que a zona primária, ou parte dela, seja protegida por obstáculos que impeçam o 
acesso indiscriminado de veículos, pessoas ou animais. 
§ 4o A autoridade aduaneira poderá estabelecer, em locais e recintos alfandegados, restrições à entrada de pessoas que ali não 
exerçam atividades profissionais, e a veículos não utilizados em serviço. 
§ 5o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se ainda às Áreas de Controle Integrado criadas em regiões limítrofes dos 
países integrantes do Mercosul com o Brasil (Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Comércio no 5 - Acordo de 
Recife, e Segundo Protocolo Adicional ao Acordo de Recife, Anexo - Acordo de Alcance Parcial de Promoção do Comércio no 5 
para a Facilitação do Comércio ) 
Art. 4o O Ministro de Estado da Fazenda poderá demarcar, na orla marítima ou na faixa de fronteira, zonas de vigilância 
aduaneira, nas quais a permanência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão sujeitas às 
exigências fiscais, proibições e restrições que forem estabelecidas: 
§ 1o O ato que demarcar a zona de vigilância aduaneira poderá: I - ser geral em relação à orla marítima ou à faixa de fronteira, 
ou específico em relação a determinados segmentos delas; II - estabelecer medidas específicas para determinado local; e III -
 ter vigência temporária. 
§ 2o Na orla marítima, a demarcação da zona de vigilância aduaneira levará em conta, além de outras circunstâncias de 
interesse fiscal, a existência de portos ou ancoradouros naturais, propícios à realização de operações clandestinas de carga e 
descarga de mercadorias. 
§ 3o Compreende-se na zona de vigilância aduaneira a totalidade do Município atravessado pela linha de demarcação, ainda 
que parte dele fique fora da área demarcada. 
 
***A jurisdição dos serviços aduaneiros podechegar às fronteiras fora do país. 
*** As zonas de vigilância aduaneira se submetem a exigências especiais. Quem demarca essa Zona de vigilância 
Aduaneira é o Ministro da Fazenda. 
 
QUESTÕES: 
 
(TTN-1997) A zona primária aduaneira compreende a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados, 
incluindo o espaço aéreo correspondente, a área terrestre ocupada pelos portos alfandegados e a área contígua 
aos pontos de fronteira alfandegados. ERRADA 
 
Área terrestre ou aquática nos portos alfandegários 
Zona Primária Área terrestre nos aeroportos alfandegários 
 Área terrestre nos pontos de fronteiras alfandegados 
 
(TRF-2002.2) A jurisdição dos serviços aduaneiros, exercida atualmente, compreende os portos, os aeroportos e os 
pontos de fronteira. ERRADA, compreende todo o território nacional inclusive os portos, os aeroportos e os 
pontos de fronteira 
 
(TRF-2002-2) Nas zonas de vigilância aduaneira demarcadas na faixa de fronteira terrestre é proibida a presença ou 
circulação de mercadorias, animais e veículos em viagem internacional. ERRADA, porque não se pode dizer que é 
proibida a presença ou circulação de4 mercadorias, mas é certo dizer que há restrições especiais. 
 
(Questão Inédita) A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se às Áreas de Controle Integrado criadas em 
regiões limítrofes dos países integrantes do MERCOSUL com o Brasil. CERTA. 
 
PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOS. 
 
Alfandegamento  é um ato declaratório da autoridade aduaneira, que autoriza que certas operações sejam 
realizadas em determinados locais. 
 
Art. 5o Os portos, aeroportos e pontos de fronteira (zona primária) serão alfandegados por ato declaratório da autoridade 
aduaneira competente, para que neles possam, sob controle aduaneiro: I - estacionar ou transitar veículos procedentes do 
exterior ou a ele destinados; II - ser efetuadas operações de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadorias 
procedentes do exterior ou a ele destinadas; e III - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a 
ele destinados. 
Art. 6o O alfandegamento de portos, aeroportos ou pontos de fronteira será precedido da respectiva habilitação ao tráfego 
internacional pelas autoridades competentes em matéria de transporte. 
Parágrafo único. Ao iniciar o processo de habilitação de que trata o caput, a autoridade competente notificará a Secretaria da 
Receita Federal do Brasil. 
Art. 7o O ato que declarar o alfandegamento estabelecerá as operações aduaneiras autorizadas e os termos, limites e 
condições para sua execução. 
Art. 8o Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de 
mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas  zona primária. 
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à importação e à exportação de mercadorias conduzidas por linhas de 
transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita 
Federal do Brasil. 
 
 
Para que O ALFANDEGAMENTO seja concedido é preciso observar: 
 
Art. 13. O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente poderá ser efetivado: I - depois de atendidas 
as condições de instalação do órgão de fiscalização aduaneira e de infra-estrutura indispensável à segurança fiscal; II - se 
atestada a regularidade fiscal do interessado; III - se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e IV - se o 
interessado assumir a condição de fiel depositário da mercadoria sob sua guarda. 
§ 1o O disposto no caput aplica-se, no que couber, ao alfandegamento de recintos de zona primária e de zona secundária.  
há recintos alfandegados tanto na zona primária como na zona secundária 
§ 2o Em se tratando de permissão ou concessão de serviços públicos, o alfandegamento poderá ser efetivado somente após a 
conclusão do devido procedimento licitatório pelo órgão competente, e o cumprimento das condições fixadas em contrato. 
§ 3o O alfandegamento poderá abranger a totalidade ou parte da área dos portos e dos aeroportos. 
§ 4o Poderão, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento de produtos a granel, localizados em áreas 
contíguas a porto organizado ou instalações portuárias, ligados a estes por tubulações, esteiras rolantes ou similares, 
instaladas em caráter permanente. 
§ 5o O alfandegamento de que trata o § 4o é subordinado à comprovação do direito de construção e de uso das tubulações, 
esteiras rolantes ou similares, e ao cumprimento do disposto no caput. 
§ 6o Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil declarar o alfandegamento a que se refere este artigo e editar, no 
âmbito de sua competência, atos normativos para a implementação do disposto neste Capítulo. 
Art. 14. Nas cidades fronteiriças, poderão ser alfandegados pontos de fronteira para o tráfego local e exclusivo de veículos 
matriculados nessas cidades. 
§ 1
o
 Os pontos de fronteira de que trata o caput serão alfandegados pela autoridade aduaneira regional, que poderá fixar as 
restrições que julgar convenientes. 
§ 2o As autoridades aduaneiras locais com jurisdição sobre as cidades fronteiriças poderão instituir, no interesse do controle 
aduaneiro, cadastros de pessoas que habitualmente cruzam a fronteira (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 34, inciso I). 
 
OS RECINTOS ALFANDEGADOS 
 
Art. 9o Os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona 
secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro 
de: I - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial; II - bagagem de 
viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e III - remessas postais internacionais. 
Parágrafo único. Poderão ainda ser alfandegados, em zona primária, recintos destinados à instalação de lojas francas. 
 
Lojas Francas  Free Shops, são estabelecimentos localizados em áreas primárias e são autorizados a vender a 
passageiros em viagens internacionais. As lojas francas estão em zona primária. 
 
PORTOS SECOS 
 
*** são chamados de “portos secos” os recintos que se localizam fora da zona primária de portos e aeroportos 
alfandegados. Geralmente estão localizados em zonas secundárias, mas podem ser encontrados nas zonas de 
fronteira. 
 
Art. 11. Portos secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação, 
armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. 
§ 1o Os portos secos não poderão ser instalados na zona primária de portos e aeroportos alfandegados. 
§ 2o Os portos secos poderão ser autorizados a operar com carga de importação, de exportação ou ambas, tendo em vista as 
necessidades e condições locais. 
 
QUESTÕES: 
 
(Questão Inédita) Portos secos são recintos alfandegados de uso privado nos quais são executadas operações de 
movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. 
ERRADO, porque são de uso público. 
 
(Questão Inédita) Os portos secos poderão ser instalados na zona primária de portos e aeroportos alfandegados. 
ERRADO, porque não serão instalados em zona primária, mas podem em zona de fronteiras. 
 
(TRF 2002.2) As operações de despacho aduaneiro nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados a 
título permanente serão efetuados nos horários, locais e condições determinados pela autoridade aduaneira. 
CERTA 
 
ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA, art. 15 a 24 
 
Art. 15. O exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à 
defesa dos interesses fazendários nacionais, em todo o território aduaneiro (Constituição, art. 237).Parágrafo único. As atividades de fiscalização de tributos incidentes sobre as operações de comércio exterior serão 
supervisionadas e executadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. 
Art. 17. Nas áreas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfandegados, bem como em outras áreas nas quais se 
autorize carga e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante, procedentes do exterior ou a ele destinados, a 
autoridade aduaneira tem precedência sobre as demais que ali exerçam suas atribuições. (Princípio da supremacia da autoridade 
aduaneira.) 
§ 1o A precedência de que trata o caput implica: 
I - a obrigação, por parte das demais autoridades, de prestar auxílio imediato, sempre que requisitado pela autoridade 
aduaneira, disponibilizando pessoas, equipamentos ou instalações necessários à ação fiscal; 
II - a competência da autoridade aduaneira, sem prejuízo das atribuições de outras autoridades, para disciplinar a entrada, a 
permanência, a movimentação e a saída de pessoas, veículos, unidades de carga e mercadorias nos locais referidos no caput, 
no que interessar à Fazenda Nacional. 
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se igualmente à zona de vigilância aduaneira, devendo as demais autoridades prestar à 
autoridade aduaneira a colaboração que for solicitada. 
Art. 18. O importador, o exportador ou o adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem têm a obrigação de 
manter, em boa guarda e ordem, os documentos relativos às transações que realizarem, pelo prazo decadencial (05 ANOS, 
contados da data do fato gerador) estabelecido na legislação tributária a que estão submetidos, e de apresentá-los à 
fiscalização aduaneira quando exigidos. 
 
Supremacia da Autoridade Aduaneira: 1. Requisição de auxilio; 2. Regulamentar a circulação. 
 
 Manter os documentos em boa guarda e ordem 
  OBRIGAÇÃO 
 Apresentar documentos quando solicitado 
 
Art. 22. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade fiscal todas as informações de que disponham com 
relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:  caso de processo administrativo. 
I - os tabeliães, os escrivães e demais serventuários de ofício; 
II - os bancos, as casas bancárias, as caixas econômicas e demais instituições financeiras; 
III - as empresas de administração de bens; 
IV - os corretores, os leiloeiros e os despachantes oficiais; 
V - os inventariantes; 
VI - os síndicos, os comissários e os liquidatários; e 
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou 
profissão. 
 
***A LC 105/2001  diz que para requisitar informações protegidas por sigilo bancário é preciso que se tenha um 
PAD – Processo Administrativo instaurado; Processo de fiscalização em curso; e o exame das informações deve ser 
indispensável, nessas circunstâncias podem ser requisitadas as informações protegidas pelo sigilo bancário. 
 
Parágrafo único. A obrigação prevista de prestar informações não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre 
os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade 
ou profissão, nos termos da legislação específica (Lei no 5.172, de 1966, art. 197, parágrafo único). 
Art. 23. A autoridade aduaneira que proceder ou presidir a qualquer procedimento fiscal lavrará os termos necessários para 
que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a sua conclusão 
(Lei no 5.172, de 1966, art. 196, caput). 
 
O início da fiscalização depende da lavratura de um termo de início de fiscalização, pois a partir desse momento 
não há mais o beneficio da espontaneidade do sujeito passivo. Se antes do inicio da fiscalização, o sujeito passivo se 
acusar, a responsabilidade dele fica excluída. Por isso é importante documentar o inicio da fiscalização. O prazo 
máximo da fiscalização aduaneira deve ser estabelecido. 
 
Art. 24. No exercício de suas atribuições, a autoridade aduaneira terá livre acesso: 
I - a quaisquer dependências do porto e às embarcações, atracadas ou não; e 
II - aos locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas. 
Parágrafo único. Para o desempenho das atribuições referidas no caput, a autoridade aduaneira poderá requisitar papéis, 
livros e outros documentos, bem como o apoio de força pública federal, estadual ou municipal, quando julgar necessário. 
 
***Requisitar tem efeito vinculante, não é solicitar! 
 
QUESTÕES: 
 
(Questão Inédita) A administração aduaneira, exercida apenas na zona primária, compreende a fiscalização e o 
controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais. ERRADO, porque a 
administração aduaneira tem jurisdição em território aduaneiro que abrange todo o território nacional. 
 
(Questão Inédita) A fiscalização aduaneira deverá ser ininterrupta, em horários determinados, ou eventual, nos 
portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfandegados. ERRADA, porque a fiscalização poderá ser 
initerrupta. 
Fiscalização aduaneira ÷ Controle aduaneiro 
 
 SERÁ DETERMINADA INITERRUPTA 
 
(Questão Inédita) O importador, o exportador ou o adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem 
têm a obrigação de manter, em boa guarda e ordem, os documentos relativos às transações que realizarem, pelo 
prazo decadencial estabelecido na legislação tributária a que estão submetidos, e de apresentá-los à fiscalização 
aduaneira quando exigidos. CERTO, o prazo é de 5 anos a contar da data do fato gerador. 
 
(Questão Inédita) A autoridade aduaneira que proceder ou presidir a qualquer procedimento fiscal lavrará os 
termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, sendo 
dispensável o prazo máximo para a sua conclusão. ERRADO, porque o prazo tem que ser estabelecido para 
conclusão. 
 
(Questão Inédita) As instituições financeiras não estão obrigadas, em razão do sigilo bancário, a prestar 
informações à autoridade aduaneira em sede de processo administrativo. ERRADO. Considerando a LC 105/2001 
que estabelece critérios para que essas informações sejam prestadas. 
 
CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS (art. 26 – art.53) 
 
Art. 26. A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só poderá ocorrer em porto, aeroporto 
ou ponto de fronteira alfandegado. ( REGRA) 
§ 1o O controle aduaneiro do veículo será exercido desde o seu ingresso no território aduaneiro até a sua efetiva saída, e será 
estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes. 
§ 2o O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou 
ponto de fronteira não alfandegado, em casos justificados, e sem prejuízo do disposto no § 1o. 
Art. 27. É proibido ao condutor de veículo procedente do exterior ou a ele destinado Implica em PENA DE PERDIMENTO. 
I - estacionar ou efetuar operações de carga ou descarga de mercadoria, inclusive transbordo (passar a mercadoria de veículo 
para outro), fora de local habilitado; 
II - trafegar no território aduaneiro em situação ilegal quanto às normas reguladoras do transporte internacional 
correspondente à sua espécie; e 
III - desviá-lo da rota estabelecida pela autoridade aduaneira, sem motivo justificado. 
Art. 28. É proibido ao condutor do veículo colocá-lo nas proximidades de outro, sendo um deles procedente do exterior ou a 
ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoa ou mercadoria, sem observância das normas de controle 
aduaneiro. 
Parágrafo único. Excetuam-se da proibição prevista no caput, os veículos: 
I - de guerra, salvo se utilizados no transporte comercial;II - das repartições públicas, em serviço; 
III - autorizados para utilização em operações portuárias ou aeroportuárias, inclusive de transporte de passageiros e 
tripulantes; e (guindaste). 
IV - que estejam prestando ou recebendo socorro. (ambulância) 
Art. 29. O ingresso em veículo procedente do exterior ou a ele destinado será permitido somente aos tripulantes e 
passageiros, às pessoas em serviço, devidamente identificadas, e às pessoas expressamente autorizadas pela autoridade 
aduaneira (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 38). 
Art. 30. Quando conveniente aos interesses da Fazenda Nacional, poderá ser determinado, pela autoridade aduaneira, o 
acompanhamento fiscal de veículo pelo território aduaneiro. 
 
 
*Pela ZONA PRIMARIA ( porto/aeroportos/ponto de fronteiras alfandegados) 
 *Excepcionalmente é possível a entrada de veículos por local não alfandegado 
Entrada/ saída de veículos *Controle aduaneiro desde o ingresso até a saída do veiculo, com possibilidade de 
acompanhamento fiscal. 
* Na entrada do veículo o transportador tem obrigação de prestar informações. 
* Termo de entrada  formaliza o ingresso do veiculo no país. 
 
Art. 32. Após a prestação das informações de que trata o art. 31, e a efetiva chegada do veículo ao País, será emitido o 
respectivo termo de entrada, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
Parágrafo único. As operações de carga, descarga ou transbordo em embarcações procedentes do exterior somente 
poderão ser executadas depois de prestadas as informações referidas no art. 31. 
 
Busca em Veículos  prerrogativa da autoridade aduaneira que pode ser exercida a qualquer tempo, mas tem 
que ser precedida de comunicação verbal ou escrita. 
 
Se há indícios de falsa declaração de conteúdo, a autoridade poderá ordenar a descarga de volumes para 
verificação, para isso é preciso fazer a lavratura do termo de ocorrência. 
 
Art. 34. A autoridade aduaneira poderá proceder a buscas em qualquer veículo para prevenir e reprimir a ocorrência de 
infração à legislação aduaneira, inclusive em momento anterior à prestação das informações referidas no art. 31. 
§ 1o A busca a que se refere o caput será precedida de comunicação, verbal ou por escrito, ao responsável pelo veículo. 
§ 2o A Secretaria da Receita Federal do Brasil disporá sobre os casos excepcionais em que será realizada a visita a 
embarcações, prevista no art. 32 da Lei no 5.025, de 10 de junho de 1966 (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 37, § 3o, com a 
redação dada pela Lei no 10.833, de 2003, art. 77). 
 
Documentos importantes no controle aduaneiro de veículo: 
**Conhecimento de carga  para cada contrato de frete 
**Manifesto de carga  é um documento do veículo que reúne diversos conhecimentos de carga. É individualizado 
por trecho. 
 
Art. 43. Para cada ponto de descarga no território aduaneiro, o veículo deverá trazer tantos manifestos quantos forem os 
locais, no exterior, em que tiver recebido carga.  Ex: Holanda, Itália, Santos (3 manifestos) 
Parágrafo único. A não-apresentação de manifesto ou declaração de efeito equivalente, em relação a qualquer ponto de 
escala no exterior, será considerada declaração negativa de carga.  isso é não trouxe carga. 
 
Art. 53. O manifesto será submetido à conferência final para apuração da responsabilidade por eventuais diferenças quanto a 
extravio ou a acréscimo de mercadoria  conferência final de manifesto. 
 
 Conferência Final de Manifesto – é a comparação entre o manifesto de carga e os Registros de Descarga, cujo 
objetivo é apurar extravio/acréscimo de volume ou de mercadoria. 
 
Quando ocorre o extravio imputação de responsabilidade ao transportador. 
 
O que ocorre se houver omissão de volume em manifesto de carga? A omissão de volume poderá ser suprida 
mediante apresentação da mercadoria. Sob declaração do responsável pelo veiculo, anteriormente ao 
conhecimento da irregularidade pela autoridade aduaneira. 
 
QUESTÕES: 
 
(TTN-1998) A não-apresentação de manifesto de carga ou de documento equivalente em relação a qualquer ponto 
de escala no exterior impedirá a Alfândega de liberar o veículo para as operações de carga, descarga ou transbordo 
até a sua efetiva regularização. ERRADA, porque a não apresentação de manifesto implica em declaração 
negativa de carga. 
 
(AFTN-1996) A descrição, a propriedade, o valor, a origem e o destino de uma mercadoria exportada e a condições 
relativas ao seu transporte e à entrega ao destinatário são atestados através do manifesto de carga. ERRADO, 
porque são atestados no conhecimento de carga e não no manifesto, que é o comprovante de posse da 
mercadoria. 
 
(TTN-1997) A conferência final do manifesto em confronto com os registros de descarga da mercadoria dos veículos 
transportadores feita pela fiscalização aduaneira tem por finalidade verificar as divergências porventura existentes 
e intimar o importador a pagar as multas correspondentes. ERRADO, O objetivo é imputar responsabilidade ao 
transportador. 
 
(TTN-1998) Em ato de busca em veículo procedente do exterior e havendo indícios de falsa declaração de conteúdo 
em volume ou unidade de carga manifestados, a autoridade aduaneira poderá determinar a descarga do volume ou 
unidade de carga para a devida verificação, lavrando-se termo de ocorrência. CERTO 
 
(TRF-2002.2) A busca aduaneira, para prevenir ou reprimir a ocorrência de extravio ou de acréscimos de volumes 
ou de mercadorias, deve ser precedida da lavratura do termo de entrada do veículo e da comunicação ao 
responsável, que poderá ser verbal. ERRADA, porque a busca não tem o objetivo de prevenir ou reprimir o 
extravio ou acréscimo e sim reprimir ou prevenir infração a legislação aduaneira, quem verifica o extravio ou 
acréscimo é a conferencia final de manifesto de carga. A busca aduaneira pode ocorrer a qualquer tempo, e não 
precisa ser precedida de termo, mas deve ser precedida de comunicação escrita ou verbal ao responsável. 
 
(Questão Inédita) A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, em qualquer 
situação, somente poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado. ERRADO, porque 
poderá ocorrer por local não alfandegado, que não seja a zona primária, desde que autorizada pelo titular da 
unidade jurisdicionante. 
 
(Questão Inédita) É proibido ao condutor do veículo colocá-lo nas proximidades de outro, sendo um deles 
procedente do exterior ou a ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoa ou mercadoria, sem 
observância das normas de controle aduaneiro. CERTO 
 
(Questão Inédita) A autoridade aduaneira somente poderá proceder a buscas em um veículo para prevenir e 
reprimir a ocorrência de infração à legislação aduaneira em momento posterior à prestação das informações. 
ERRADO, pode ocorrer a qualquer tempo. 
 
TRIBUTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR 
 
II imposto sobre importação 
IE  imposto sobre exportação 
IPI  imposto sobre produtos industrializados 
PIS/Pasep  Sobre Importação 
COFINS  Importação 
ICMS  Imposto sobre Circulação de Mercadoria 
CIDE  Combustível 
ARFMM Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante 
 
A tributação no Comércio Exterior tem finalidade extra-fiscal, pois o objetivo é a regulação da economia. 
 
Produtos, Bens e Mercadorias. 
 
Mercadorias – tem finalidade 
comercial. É objeto de uma 
operação comercial. 
Produtos – tem conceito mais 
abrangente, porque é tudo aquilo 
que resulta de outro. 
Bem – tudo que é passível de 
avaliação pecuniária. 
 
 
 
 
 
Produtos: estrangeiros, nacionais, nacionalizados e desnacionalizados. 
 
 
Produto estrangeiro É aquele que é produzido/fabricado no exterior, observando as regras de 
origem. 
Produto nacional É aquele que é produzido/fabricado no país, observando as regras de 
origem. 
Produtonacionalizado É aquele em que na operação comercial, o produto tem âmino de 
definitividade. Nacionalização é uma operação de título definitivo. 
Produto desnacionalizado É um produto nacional que é exportado em caráter definitivo. 
 
Imposto de Importação 
 
Art. 69. O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira. 
Parágrafo único. O imposto de importação incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bens enviados como presente 
ou amostra, ou a título gratuito (Decreto no 1.789, de 12 de janeiro de 1996, art. 62). 
 
*O Imposto de importação tem caráter extra-fiscal. 
*O princípio da legalidade  quanto à alteração de alíquota, não observa o princípio da legalidade, pois para 
alterar as alíquotas basta ato do Poder Executivo. Por meio de resolução, a CAMEX – Câmara do Comercio Exterior 
é quem fixa as alíquotas do II. 
* O II não obedece ao princípio da ANTERIORIDADE E nem da ANTERIODADE NONAGESIMAL 
 
Art. 73. Para efeito de cálculo do imposto DE IMPORTAÇÃO, considera-se ocorrido o fato gerador: 
I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo; 
II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: 
a) bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum; 
b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; 
c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria tenha sido 
apurado pela autoridade aduaneira; ou 
d) mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na hipótese em que tenha sido consumida 
ou revendida, ou não seja localizada; 
III - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho 
aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689 
IV - na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica (ex; locação de um guindaste) 
Parágrafo único. O disposto no inciso I aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime 
suspensivo de tributação, e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao 
regime de importação comum. 
 
Fato gerador do II  entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro: 
 
*** Pode ocorrer: na data do registro da declaração de importação (DI), a DI é o documento que marca o inicio do 
despacho de importação, é um documento de controle aduaneiro. 
 
Para consumo  a mercadoria entra no país em caráter definitivo. Ela é nacionalizada. 
 Despacho Para admissão  aplica-se aos regimes aduaneiros especiais. Não houve nacionalização. 
 Para internação 
 
***Pode ocorrer também no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando não ocorre registro 
de DI, quando se tratar: 
 
a) Remessa postal internacional que não está sujeita ao regime de importação. Estão isentas as remessas 
internacionais menores que 50 dólares, sendo que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas. 
 
**O RTS – Regime de Tributação Simplificada se aplicam as remessas postais cujo valor seja menor que 3 mil 
dólares. Caracteriza-se por 60% do Imposto de Importação. 
**O RTC – Regime de Tributação Comum se aplicam as remessas postais cujo valor seja maior que 3 mil dólares. 
Neste caso, há registro da DI. 
 
b) Bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada. 
 
No caso da bagagem pode ser acompanhada ou desacompanhada. 
* isenção até 500 dólares (via área ou marítima), por via e de até 300 dólares ( por via terrestre). 
* É aplicado o Regime Tributação Especial – incidindo apenas o II com alíquota de 50% sobre o que exceder o valor 
da isenção. 
* É aplicado o Regime Tributação Comum (tem registro de DI), os bens não enquadrados como bagagem. 
* Perdimento  quando o viajante traz bens/produtos proibidos. 
Bagagem são bens trazidos do exterior para uso, consumo ou para presentear. 
 
c) Mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria 
tenha sido apurado pela autoridade aduaneira. 
 
** Mesmo se houver extravio ou avaria, terá incidência tributária, neste caso, o fato gerador será a data do 
lançamento. A vistoria aduaneira apura a responsabilidade pelo extravio e avaria da mercadoria. 
Vistoria aduaneira ÷ Conferência de manifesto 
 
 Apura responsabilidade pelo Extravio ou acréscimo 
 Apura responsabilidade pelo Extravio ou avaria 
 
d) mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na hipótese em que tenha sido 
consumida ou revendida, ou não seja localizada. 
 
Ocorre fato gerador do II na admissão de bens em regimes aduaneiros especiais? Para a ESAF não ocorria fato 
gerador na importação da admissão temporária de bens. 
 
Contudo, para a doutrina, ocorre sim o fato gerador na admissão temporária de bens. E a ESAF nas provas de 
comercio internacional entende que SIM. 
 
Portanto não há duvidas que a admissão temporária para utilização econômica ocorre o fato gerador. 
 
 Mercadoria não estrangeria 
SITUAÇÃO DE NÃO TRIBUTAÇÃO Não incidência do imposto 
 Não ocorrência do fato gerador 
 
Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que 
retorne ao País, salvo se: 
I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado  EXPORTAÇÃO EM CONSIGNAÇÃO 
II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; 
III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; 
IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou 
V - por outros fatores alheios à vontade do exportador. 
Parágrafo único. Serão ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos no caput, os equipamentos, as máquinas, os 
veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as peças, os acessórios e os componentes, de fabricação 
nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia, e exportados para a execução de obras 
contratadas no exterior, na hipótese de retornarem ao País. 
 
***Na exportação definitiva a mercadoria se desnacionaliza. Assim é considerada mercadoria estrangeira, incidindo 
o II. 
*** O II não incide em mercadorias não-estrangeira. 
*** Exportação em consignação é um regime administrativo concedido pela SECEX, que no prazo de 720 dias deve 
comprovar o ingresso ou o retorno da mercadoria. 
 
Art. 71. O imposto não incide sobre: 
I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou 
comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior; 
II - mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra anteriormente 
importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava, 
desde que observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda;  HIPÓTESE DE SUBSTITUIÇÃO DE 
MERCADORIA. 
III - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, 
tenha sido consumida ou revendida; 
IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação, observada a 
regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; 
V - embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para subsidiária integral no 
exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem;  qdo a matriz 
mandapara a Filial, no retorno a Matriz não há incidência de II. 
VI - mercadoria estrangeira avariada ou que se revele imprestável para os fins a que se destinava, desde que seja destruída sob 
controle aduaneiro, antes do desembaraço aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional; e 
VII - mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída; 
 
§ 1o Na hipótese do inciso I - mercadoria estrangeira que chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição: 
I - será dispensada a verificação da correta descrição, quando se tratar de remessa postal internacional destinada 
indevidamente por erro do correio de procedência; e 
II - considera-se erro inequívoco de expedição, aquele que, por sua evidência, demonstre destinação incorreta da mercadoria. 
§ 2o A mercadoria a que se refere o inciso I do caput poderá ser redestinada ou devolvida ao exterior, inclusive após o 
respectivo desembaraço aduaneiro, observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda. 
§ 3o Será cancelado o eventual lançamento de crédito tributário relativo a remessa postal internacional: 
I - destruída por decisão da autoridade aduaneira; 
II - liberada para devolução ao correio de procedência; ou 
III - liberada para redestinação para o exterior. 
 
Não ocorrência do fato gerador: 
 
Art. 74. Não constitui fato gerador do imposto a entrada no território aduaneiro: 
I - do pescado capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada no seu território, desde que satisfeitas às 
exigências que regulam a atividade pesqueira; e 
II - de mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de exportação temporária, ainda que descumprido o regime. 
Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento de que trata o inciso II, aplica-se a multa referida no art. 724. 
 
***O retorno de exportação temporária é chamado de reimportação. O retorno de uma exportação temporária 
não ocorre o fato gerador. 
 
O Lançamento pode ser: de oficio, por declaração ou por homologação. Em regra para o II o lançamento será por 
homologação. 
 O prazo decadencial é de 5 anos para homologação a partir da data da ocorrência do fato gerador. 
 
Base de cálculo do Imposto de Importação. 
 
** Alíquota ad valore  A base de calculo será o valor aduaneiro 
** Alíquota for específica  a base de cálculo será a quantidade de mercadoria na unidade de medida estatística. 
 
Sujeito passivo do II  Contribuinte e o responsável 
 
*Os contribuintes são: importador; o destinatário da remessa postal e o adquirente de mercadoria. 
 
Entreposta aduaneira  regime aduaneiro especial, a mercadoria está armazenada com os tributos suspensos. Só 
quando alguém compra é que a mercadoria será nacionalizada, nesse momento os tributos serão recolhidos. O 
adquirente passa a ser o contribuinte. 
 
Art. 104. É contribuinte do imposto: 
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território 
aduaneiro; 
II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e 
III - o adquirente de mercadoria entrepostada. 
 
Art. 105. É responsável pelo imposto: 
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso; 
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro 
III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. 
 
Art. 106. É responsável solidário: 
I - o adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto; 
II - o representante, no País, do transportador estrangeiro; 
III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por 
intermédio de pessoa jurídica importadora. 
IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora 
V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal; 
VI - o beneficiário de regime aduaneiro suspensivo destinado à industrialização para exportação, no caso de admissão de 
mercadoria no regime por outro beneficiário, mediante sua anuência, com vistas à execução de etapa da cadeia industrial do 
produto a ser exportado; e 
VII - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. 
 
REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA - RTS aqueles que se aplicam as remessas postais, permite a classificação 
genérica, e a alíquota é diferenciada, sendo de 60% do II, e isenção de PIS/PASEP, IPI e Confins 
 
NCM – nomenclatura comum do MERCOSUL 
TEC – Tarifa externa comum 
 
Do Regime de Tributação Simplificada 
 
Art. 99. O regime de tributação simplificada é o que permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, de bens 
integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do imposto de importação (60% do II), e 
isenção do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação; 
Parágrafo único. Compete ao Ministério da Fazenda: 
I - estabelecer os requisitos e as condições a serem observados na aplicação do regime de tributação simplificada 
II - definir a classificação genérica dos bens e as alíquotas correspondentes (Decreto-Lei no 1.804, de 1980, art. 1o, § 2o). 
 
Art. 100. O disposto nesta Seção poderá ser estendido às encomendas aéreas internacionais transportadas ao amparo de 
conhecimento de carga, observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; 
Parágrafo único. Na hipótese de encomendas aéreas internacionais destinadas a pessoa física, haverá isenção da contribuição 
para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
 
REGIME DE TRIBUTAÇÃO ESPECIAL - RTE  aqueles que se aplicam ao despacho de bens integrantes de bagagem, 
exige só o II com a alíquota de 50%, incidindo sobre o valor que exceder o limite de isenção. 
 
O Limite é: 
Via área ou marítima  500 dólares 
Via terrestre ou lacustre  300 dólares 
 
Do Regime de Tributação Especial 
 
Art. 101. O regime de tributação especial é o que permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência 
tão somente do imposto de importação, calculado pela aplicação da alíquota de cinquenta por cento sobre o valor do bem, 
apurado em conformidade com o disposto no art. 87. 
Art. 102. Aplica-se o regime de tributação especial aos bens: 
I - compreendidos no conceito de bagagem, no montante que exceder o limite de valor global a que se refere o inciso III do art. 
157 . 
II - adquiridos em lojas francas de chegada, no montante que exceder o limite de isenção a que se refere o art. 169. 
 
REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA- RTU  aqueles que se aplicam por via terrestre as mercadorias provenientes 
do Paraguai. 
 
Quem pode se habilitar no RTU são apenas as microempresas importadoras varejistas optantes do SIMPLES 
nacional. 
 
Há mercadorias que não podem ser importadas pelo RTU: armas e munições, fogos de artíficio; bebidas, cigarros, 
medicamentos proibidos. 
 
 
Do Regime de Tributação Unificada 
 
Art. 102-A. O regime de tributação unificada é o que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do 
Paraguai, mediante o pagamento unificado do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da 
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, observado o limite máximo de valor por habilitado, 
conforme estabelecido em ato normativo; 
§ 1o Poderão ser importadas ao amparo do regime de que trata o caput somente as mercadorias relacionadas em ato 
normativo específico. 
§ 2o É vedada a inclusão no regime de que trata o caput de quaisquer mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor 
final, bem como de armas e munições, fogos de artifícios, explosivos, bebidas, inclusivealcoólicas, cigarros, veículos 
automotores em geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens usados e bens 
com importação suspensa ou proibida no Brasil; 
§ 3o O habilitado não fará jus a qualquer benefício fiscal de isenção ou de redução dos impostos e contribuições referidos no 
caput, bem como de redução de alíquotas ou bases de cálculo; 
 
QUESTÕES 
 
1- (TTN-1998)- Para efeito de cálculo do imposto de importação considera-se ocorrido o fato gerador na data do 
registro da declaração de importação para admissão nos regimes aduaneiros especiais, exceto o de drawback. 
ERRADO 
 
2-(TTN-1998)- Para efeito de cálculo do imposto de importação, considera-se ocorrido o fato gerador no dia do 
lançamento respectivo, quando se tratar de mercadoria constante de manifesto ou documento equivalente, cuja 
falta ou avaria for apurada pela autoridade aduaneira. CERTO, porque não tem DI. Será realizada a vistoria 
aduaneira e logo após será feito o lançamento. A vistoria tem o objetivo de apurar a responsabilidade pelo 
extravio ou avaria, sendo responsável o transportador e o depositário. 
 
3- (AFRF-2002.2)- A importação de mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine à 
reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou 
imprestável para o fim a que se destinava, desde que satisfeitas as condições estabelecidas pelo Ministério da 
Fazenda, configura relativamente ao imposto de importação uma hipótese de não-incidência. CERTO, porque é 
uma das hipóteses de não incidência, sendo este um exemplo de substituição de mercadorias. 
 
4- (TRF-2003)- Não haverá incidência do imposto de importação na devolução de dois aparelhos de 
ultrassonografia nacionalizados, por motivo de defeito técnico e que retornaram ao país para substituição. CERTO, 
porque foi um fator alheio a vontade do exportador. 
 
5-(TRF-2003)- Não haverá incidência do imposto de importação no retorno ao país de veículo de fabricação 
nacional, adquirido no mercado interno, por empresa nacional de engenharia e exportado para execução de obra 
contratada no exterior. ERRADO, porque quando o veiculo foi exportado, ele se desnacionalizou, e o seu retorno 
se dá como mercadoria estrangeira, por isso haverá incidência do II. 
 
6-(TRF-2003)- Não haverá incidência do imposto de importação no retorno ao Brasil de peças de artesanato, sob a 
alegação de que não correspondia à amostra apresentada ao importador estrangeiro pelo representante de 
cooperativa de artesãos. CERTO, porque foi um fator alheio a vontade do exportador, a mercadoria é considerada 
não estrangeira, não havendo portanto incidência do II. 
 
7-(TRF-2002.2)- A responsabilidade tributária pelas faltas ou extravios de volumes ou de mercadorias importadas 
pode ser do transportador ou do depositário, conforme normas contidas na legislação tributária. CERTO, porque o 
transportador e o depositário são responsáveis pelo Importo de Importação. 
 
8-(TRF-2002.2-adaptada)- O destinatário de remessa postal internacional é contribuinte do imposto de importação. 
CERTO. 
 
9- (TRF-2002.2-adaptada)- O adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação 
realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora é responsável solidário pelo 
imposto de importação. CERTO. 
 
 10- (TRF-2002.2-adaptada)- O adquirente ou cessionário de mercadoria importada beneficiada com isenção ou 
redução do imposto de importação é contribuinte do imposto de importação. ERRADO, porque o adquirente ou o 
cessionário será responsável solitário. 
 
11- (TRF-2002.1)- A base de cálculo do imposto de importação é, em se tratando de alíquota específica, a 
quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida indicada na Tarifa baixada pelo Ministério da Fazenda. 
ERRADO, porque não existe tarifa baixada. Mas se a tarifa for específica será a quantidade de mercadoria na 
unidade de medida estatística. 
 
12- (TRF-2002.1)- Caso se trate de mercadoria constante de manifesto ou documento equivalente, cuja falta for 
apurada pela autoridade aduaneira, reputar-se-á como ocorrido o fato gerador no dia do registro da declaração de 
importação. ERRADO, porque na falta ou avaria o fato gerador vai ocorrer no dia do lançamento, não há registro 
de DI. 
 
13-(TRF-2000)- Constitui base de cálculo do imposto de importação, quando a alíquota for ad valorem, o valor 
declarado pelo importador na Declaração de Importação devidamente registrada no SISCOMEX, incluído o frete 
interno no país de importação. ERRADO, porque quando a alíquota for ad valore, o valor da base de cálculo será o 
valor aduaneiro, e o frete interno no pais de importação não está incluído no valor aduaneiro. 
 
14- (TTN-1998)- É contribuinte do imposto de importação o importador, assim considerada qualquer pessoa que 
promova a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional. CERTA 
 
15-(TTN-1997)- Para se configurar o fato gerador do imposto de importação e o momento de sua ocorrência, para 
fins de cálculo do imposto, são condições cumulativas a entrada da mercadoria estrangeira no território aduaneiro 
e o registro no SISCOMEX da declaração de importação para consumo. CERTA, conforme jurisprudência do STJ, 
que diz que o fato gerador é a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional que se aperfeiçoa com o 
registro da DI. 
 
16- (AFTN-1994)- O imposto de importação não incide sobre mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade 
e valor, e que se destine à reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o despacho 
aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava, desde que satisfeitas as condições 
estabelecidas pelo Ministro da Fazenda. CERTA 
 
17-(AFTN-1989)- No caso de falta de mercadoria constante de documento de carga ou equivalente, apurada pela 
autoridade aduaneira, considera-se ocorrido o fato gerador na data em que a autoridade aduaneira tenha iniciado 
a apuração do fato, ficando a mercadoria sujeita aos tributos então vigentes. ERRADA, porque na falta de 
mercadoria, o fato gerador ocorre na data do lançamento 
 
17- (AFTN-1989- adaptada)- O adquirente de mercadoria entrepostada é contribuinte do imposto de importação. 
CERTA 
 
18-(Analista dos Correios – 2011)- A Tarifa Externa Comum (TEC) aponta as alíquotas do imposto de importação 
aplicadas nas importações brasileiras. CERTA. 
 
19-(Analista dos Correios – 2011) O fato gerador do Imposto de Importação (II) é a expedição da licença de 
importação por meio do SISCOMEX. O recolhimento do II ocorre no desembaraço aduaneiro da mercadoria 
mediante débito automático na conta bancária do importador. ERRADO, o fato gerador será na data da DI, já a 
Licença de importação é um documento do controle administrativo. E o recolhimento do II não é na data do 
desembaraço da mercadoria e na data do regitro da DI. 
 
Despacho aduaneiro ÷ desembaraço aduaneiro  Desembaraço é o ato final do despacho. Despacho é todo o 
procedimento fiscal. 
 
20-(CODESP-2011)- O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território 
aduaneiro. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o seguinte fato gerador na data de aplicação da 
pena de perdimento da mercadoria, na hipótese de mercadoria importada e que for considerada abandonada pelo 
decurso do prazo de permanência em recinto alfandegado. ERRADA, porque quando for aplicada a pena de 
perdimento não há incidência de imposto de importação. 
 
21-(AFRF-2003) A base de cálculo do imposto sobre a importação de produtos estrangeiros, quando a alíquota for 
específica, é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em 
condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produtono País. ERRADA, porque a 
alíquota for especifica a base de cálculo sera a quantidade na unidade de medida estatística. 
 
22-(AFRF-2003) É facultado ao Poder Executivo, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as 
alíquotas ou as bases de cálculo do imposto sobre a importação de produtos estrangeiros... ERRADA, pois o poder 
Executivo pode alterar as alíquotas. 
 
ISENÇÕES DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (ART. 136, I E II) 
 
* Isenção subjetiva  concedida em razão da natureza da pessoa. Ex: União, Estados. 
* Isenções objetivas  concedidas em razão da finalidade ou destinação dos bens. Ex: Objetos de arte 
 
Há algumas isenções mistas: 
* concedida em razão da destinação dos bens e da natureza da pessoa. Ex Objetos de arte recebidos em doação 
por museus. 
 
Requisitos para concessão de isenções: 
1º - A obrigatoriedade de transporte em navio de bandeira brasileira 
2º - Inexistência de similar nacional. 
 
O Exame de similaridade é de reponsabilidade da SECEX, considerando 3 requisitos: Preço, Prazo, Qualidade. 
 
Ex-tarifário é uma redução objetiva do Imposto de Importação, porque é concedido em virtude do produto, pelo 
prazo de 2 anos. Aplicam-se aos bens de capital, informática e telecomunicações desde que não tenham similar 
nacional. Ao ser concedido, a alíquota fica reduzida a 0%. O ex-tarifário é concedido pela CAMEX. 
 
Imunidade do Imposto de Importação 
 
*** Na literalidade do Regulamento Aduaneiro-RA só há uma imunidade: a imunidade cultural (livros, jornais e 
periódicos). Imunidade é uma hipótese de não incidência constitucionalmente estabelecida. 
 
As importações realizadas pela União, Estado, Municípios, Partidos políticos gozam de isenção ou imunidade. O RA 
trata de isenção subjetiva. O STF, porém, entende que imunidades sobre patrimônio, renda e serviço alcança 
Imposto de Importação. 
 
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO - IE 
 
O imposto de exportação – IE incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas pela CAMEX, 
tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro da 
exportação no SISCOMEX; sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios específicos 
fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX; a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, 
pela CAMEX, para até 150%; o prazo de pagamento é fixado pelo Ministro da Fazenda 
 
* Tem finalidade extra-fiscal de regulação da economia. 
* No Brasil a política comercial tem sido direcionada para estimular as exportações, nesse sentido a maior parte 
dos produtos brasileiros está desonerada do IE. 
 
* O motivo para taxar um produto para exportação visa o desabastecimento interno. 
* Não precisa obedecer ao princípio da legalidade quanto a alteração de alíquotas, pois um ato do Poder Executivo 
pode alterar a alíquota, cuja competência é a CAMEX. 
* O IE não obedece ao princípio da ANTERIORIDADE E nem da NOVENTENA. 
 
Incidência e fato gerador 
 
* O fato gerador do IE é a saída da mercadoria do território nacional. Considera-se o fato gerador ocorrido na data 
do Registro de Exportação - RE, documento utilizado no controle administrativo das exportações. 
 
II o fato de gerador ocorre na data da (DI) – Declaração de Importação controle aduaneiro 
IE  o fato de gerador ocorre na data da (RE) – controle administrativo 
 
O IE incide sobre as seguintes mercadorias: 
*mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior 
A incidência do IE tem natureza excepcional porque o IE só vai incidir sobre os produtos que estão relacionados 
pela CAMEX. 
 
Base de cálculo do IE  é o Preço normal que a mercadoria ou seu similar alcançaria ao tempo da sua exportação, 
em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional. (art. 214). 
 
Se o preço normal for de difícil apuração, a CAMEX fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valores 
mínimos. 
 
Um indicativo do preço normal seria o valor FOB da mercadoria, que é o valor da mercadoria a bordo do navio no 
porto de embarque. Não se consideram nesse valor o frete e o seguro. 
 
Alíquota do IE Será de 30% podendo a CAMEX reduzir ou aumentar essa alíquota. A alíquota máxima é 150%. 
 
Pagamento do IE  a forma e o prazo do pagamento do IE é de competência do Ministério da Fazenda. E o MF 
pode determinar que o pagamento sdeja feito antes da saída da mercadoria do território brasileiro. 
 
O pagamento do imposto de exportação será realizado na forma e momento fixados pelo Ministro da Fazenda, que 
poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada. 
 
Sujeito Passivo do IE  Contribuinte do IE  É o exportador. 
Sujeito ativo do IE  é a União 
 
Art. 214. A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportação, 
em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de 
Comércio Exterior. 
§ 1o Quando o preço da mercadoria for de difícil apuração ou for suscetível de oscilações bruscas no mercado internacional, a 
Câmara de Comércio Exterior fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração da base de 
cálculo. 
§ 2o Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser 
inferior ao seu custo de aquisição ou de produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e da margem de 
lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições Art. 215. O imposto será calculado pela 
aplicação da alíquota de trinta por cento sobre a base de cálculo. 
§ 1o Para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, a Câmara de Comércio Exterior poderá reduzir ou 
aumentar a alíquota do imposto. 
§ 2o Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a cento e cinqüenta por cento. 
 
QUESTÕES 
 
23- (TRF-2003)- O imposto de exportação incide sobre mercadorias nacionais ou nacionalizadas, relacionadas pela 
CAMEX, tendo como fato gerador sua saída do território aduaneiro, que se considera ocorrida na data de registro 
da exportação no SISCOMEX; sua base de cálculo é o preço normal ou o preço apurado segundo critérios 
específicos fixados ou pauta de valor mínimo estabelecida pela CAMEX; a alíquota é de 30%, podendo ser elevada, 
pela CAMEX, para até 150%; o prazo de pagamento é fixado pelo Ministro da Fazenda. CERTO 
 
24-(CODESP-2011)- Para atender os objetivos de política cambial e do comércio exterior, o poder executivo pode 
sujeitar a exportação de certos produtos a imposto de exportação, com alíquota máxima de 30%. ERRADO. Porque 
a alíquota máxima é de 150% 
 
25- (AFRF-2002.2-adaptada)- O preço normal determinado legalmente para apuração da base de cálculo do 
imposto de exportação corresponde ao valor de transação, ou seja, o preço efetivamente pago ou a ser pago pelo 
comprador no exterior. ERRADO, porque o valor aduaneiro é o preço efetivamente pago ou a pagar e o preço 
normal é o preço que a mercadoria ou a sua similar alcançaria ao tempo de sua exportação pela livre 
concorrência no mercado internacional. 
 
26-(TRF-2002.1)- O pagamento do imposto de exportação será realizado na forma e momento fixados pelo Ministro 
da Fazenda, que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a 
ser exportada. CERTA 
 
27-(TRF-2002.1)- As normas legais e regulamentares que dispõem sobre o imposto de exportação prescrevem que 
o imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. CERTA 
 
28- (TRF-2002.1)- Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto de exportação na data do efetivo embarque, 
devidamente comprovado pela exibição do conhecimento de transporte. ERRADO,porque considera ocorrido o 
fato gerador na data do Registro da Exportação. 
 
29-(TRF-2002.1)-Poderá o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior reduzir ou elevar a alíquota 
do imposto de exportação para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. ERRADO, é a 
CAMEX. 
 
30-(AFTN-1998)-Sobre o imposto de exportação, é correto afirmar-se que se considera ocorrido o fato gerador, 
para efeito de seu cálculo, na data do registro da exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior 
(SISCOMEX). CERTO 
 
31-(AFTN-1998)- O imposto de exportação tem como objetivo arrecadar recursos para programas de fomento à 
competitividade das exportações. ERRADO, porque o Imposto de Exportação tem caráter extra-fiscal. 
 
32-(TTN-1997)- O fato gerador do imposto de exportação é à saída da mercadoria nacional do território aduaneiro, 
não se aplicando tal regra às mercadorias nacionalizadas. ERRADO, se aplica não só as nacionais mais também as 
nacionalizadas. 
 
33-(Analista dos Correios – 2011)- O imposto de exportação é aplicado sobre exportações de determinados couros 
brasileiros. CERTA. 
 
IMPOSTO SOBRE O PRODUTO INDUSTRIALIZADO SOBRE AS IMPORTAÇÕES 
 
* Finalidade do IPI é extra-fiscal além de ser responsável por importantes ingressos na UNIÃO. 
 
Alíquotas. 
* Não obedece ao Princípio da Legalidade no caso de alterações das alíquotas. 
* O IPI não obedece ao Princípio da Anterioridade, mas obedece ao Princípio da Noventena. 
 
Incidência e fato gerador 
 
* Fato gerador do IPI  Na importação o fato gerador é o desembaraço aduaneiro. 
No registro da DI, os tributos são automaticamente recolhidos. 
 
A incidência do IPI  Não incide sobre todos os produtos, mas apenas sobre os produtos industrializados. 
 
Os produtos industrializados são aqueles que são objeto das operações de industrialização definidas no RIP: 
transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, recondicionamento, 
renovação. 
 
Todos os produtos com alíquota na TIPI – Tabela do IPI, inclusive alíquota zero. 
Não estão sujeitos ao IPI os produtos com anotação NT – Não tributado. 
 
Art. 237. O imposto de que trata este Título, na importação, incide sobre produtos industrializados de procedência 
estrangeira. 
§ 1o O imposto não incide sobre: 
I - os produtos chegados ao País nas hipóteses previstas nos incisos I (mercadoria que chegou por erro) e II (refere-se ao caso 
de substituição de mercadoria) do art. 71, que tenham sido desembaraçados; e 
II - as embarcações referidas no inciso V do art. 71; 
§ 2o Na determinação da base de cálculo do imposto de que trata o caput, será excluído o valor depreciado decorrente de 
avaria ocorrida em produto. 
Art. 238. O fato gerador do imposto, na importação, é o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira. 
§ 1o Para efeito do disposto no caput, considera-se ocorrido o desembaraço aduaneiro da mercadoria que constar como 
importada e cujo extravio ou avaria tenha sido apurado pela autoridade fiscal, inclusive na hipótese de mercadoria sob regime 
suspensivo de tributação. será considerado o IPI no caso de extravio ou avaria da mercadoria 
§ 2o Não constitui fato gerador do imposto o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que retornem ao País: 
I - nas hipóteses previstas nos incisos I a V do art. 70; e  não ocorrência do fato gerador 
II - aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial de exportação temporária, ainda que descumprido o regime. 
 
***O IPI será devido nas mercadorias de procedência estrangeira, exceto as não-estrangeiras. 
 
Base de cálculo 
***A Base de cálculo do IPI na importação é o valor aduaneiro + valor do imposto de Importação + encargos 
cambiais. 
 
*** A alíquota aplicável sobre essa base de cálculo será alíquota prevista na TIPI. 
 
Sujeito Ativo e Passivo 
 
O Sujeito Passivo  Contribuinte, que é o importador e o responsável. 
O Sujeito Ativo  é a UNIÃO 
 
Imunidades – art. 245 e 136 RA 
 
***As isenções podem ser objetivas e subjetivas. 
*** O Regime de tributação simplificado RTS tem isenção de IPI 
*** O Regime de tributação Especial, que se aplicam as bagagens, tem isenção de IPI 
 
Em regra as isenções de IPI são objetivas, porque tem um dispositivo do IPI que diz que as isenções do IPI se 
referem ao produto e não ao Contribuinte. 
 
Na literalidade do regulamento aduaneiro, encontra-se apenas a imunidade cultural, mas no entendimento 
doutrinário, as entidades que tem imunidade sobre patrimônio, renda e serviço podem ser alcançadas pelo IPI nas 
importações. 
 
A Constituição declara a imunidade nos produtos industrializados aos produtos destinados a exportação. 
 
Hipóteses de Suspensão do IPI – art. 246 e 247 
 
QUESTÕES 
 
34-(ACE-2002) O cálculo do valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), quando vinculado à importação, 
toma por base o valor que serve de base para o cálculo do Imposto de Importação, acrescido do montante deste 
tributo e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste exigíveis. CERTA 
 
35-(AFRFB-2005) O campo de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados abrange todos os produtos 
relacionados na TIPI. ERRADO, porque o campo de incidência abrange os produtos com alíquotas na TIPI, pois 
existe na TIPI produtos com anotação “NT”, portanto estãoexcluidos do campo de incidência do IPI 
 
36-(Questão Inédita) São isentos do imposto sobre produtos industrializados as importações de livros, jornais e 
periódicos e do papel destinado a sua impressão. ERRADO, porque não é caso de isenção, e sim de imunidade do 
IPI. 
 
37-(Questão Inédita) A base de cálculo do IPI é o valor aduaneiro acrescido do imposto de importação, do próprio 
IPI e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis. ERRADO, porque o IPI não 
integra a sua própria base de cálculo. Sua base de calculo é: VA + II + Encargos Cambiais 
 
38-(Questão Inédita) O fato gerador do IPI considera-se ocorrido na data do registro da Declaração de Importação. 
Não é fato gerador do IPI o retorno ao País de produtos nacionais aos quais tenha sido concedido o regime 
aduaneiro especial de exportação temporária. ERRADO, porque o fato gerador é ocorre no desembaraço 
aduaneiro, já o reimportação ( é o retorno de produtos nacionais ao país) não é fato gerador do IPI. 
 
39-(Questão Inédita) O imposto sobre produtos industrializados incide sobre mercadoria estrangeira que, 
corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de 
expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior. ERRADA, porque é uma hipótese de não incidência 
do IPI. 
 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PARA O PIS/PASEP IMPORTAÇÃO E A COFINS IMPORTAÇÃO 
 
* O PIS/PASEP importação é diferente do PIS/PASEP e a COFINS Importação é diferente da COFINS 
 
A União é o sujeito Ativo para o PIS/PASEP Imp. e COFINS Importação. 
 
Art. 249. A importação de produtos estrangeiros está sujeita ao pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e 
da COFINS-Importação. 
Parágrafo único. Consideram-se estrangeiros, para efeito de incidência da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da 
COFINS-Importação, os bens referidos no art. 70. 
 
Art. 250. A contribuição para o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação não incidem sobre os bens a que se referem os 
incisos I a IV, VI e VII do art. 71 e os incisos I e II do art. 74, bem como, observado o disposto no art. 257, sobre os bens 
importados pelas entidades beneficentes de assistência social, nos termos do § 7o do art. 195 da Constituição. 
 
Fato Gerador 
 
O fato gerador é a entrada de bens estrangeiro no território aduaneiro, e ocorre: 
* na data do registro da DI  para mercadorias para consumo 
* na data do lançamento  nos casos de extravio ou avaria. 
* na data do vencimento do prazode permanência em recinto alfandegado, e nessa hipótese no caso de: 
*** mercadoria abandonada, antes de aplicada a pena de perdimento, foi feito o despacho de importação. 
 
Art. 254. É contribuinte da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação: 
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro; 
II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e 
III - o adquirente de mercadoria entrepostada. 
 
Art. 255. São responsáveis solidários: 
I - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro; e 
II - o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso 
interno; 
III - o representante, no País, do transportador estrangeiro; 
IV - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal; 
e 
V - o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa 
jurídica importadora. 
 
Base de Cálculo do PIS/PASEP Importação e da COFINS Importação 
 
* valor aduaneiro, assim entendido, o valor que servir ou serviria de base para o cálculo do II, acrescido do valor 
do ICMS e do valor das próprias contribuições. 
 
* O valor das contribuições integra a própria base de cálculo. 
 
Isenções são objetivas e subjetivas  art. 256, RA 
 
Regimes especiais de tributação  não são regimes aduaneiros especiais. São regimes de tributação diferenciados. 
3R2P 
* REPES 
* RECAP Suspenção de PIS/PSEP Importação 
* REIDI 
 
* PADIS 
* PATVD Alíquota ZERO 
 
Art. 264. O Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação - REPES é 
o que permite a importação de bens novos destinados ao desenvolvimento, no País, de software e de serviços de tecnologia da 
informação, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para incorporação ao seu ativo imobilizado, com 
suspensão do pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
 
Art. 271. O Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP é o que permite a 
importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato normativo específico, quando 
importados diretamente pelo beneficiário do regime para incorporação ao seu ativo imobilizado, com suspensão do 
pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.  a receita tem que ser maior que 70% 
que a receita bruta total. 
 
Art. 284. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital - PATVD é o 
que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo 
imobilizado do beneficiário, destinados à fabricação dos equipamentos de que trata o art. 285, com redução a zero das 
alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação (Lei no 11.484, de 2007, arts. 12 e 14, inciso 
II). 
 
Art. 282. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores - PADIS é o que permite a 
importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para incorporação ao ativo imobilizado do beneficiário, 
destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 283, com redução a zero por cento das alíquotas da 
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
 
Art. 286. O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura - REIDI é o que permite a importação de 
máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção, quando importados diretamente 
pelo beneficiário do regime para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado, com 
suspensão da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
 
QUESTÕES 
 
40-(Questão Inédita) O depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle 
aduaneiro, é contribuinte do PIS/PASEP-Importação e da COFINS Importação. ERRADO, porque o depositário é 
responsável solidário. 
 
Contribuintes: importador, destinatário de RGI e o adquirente de mercadoria entrepostada. 
 
41-(Questão Inédita) São isentas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação as 
importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, quando destinadas ao ativo 
imobilizado da empresa. ERRADO. 
 
42-(Questão Inédita) A base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é o 
valor aduaneiro acrescido do valor do imposto de importação e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo 
importador ou dele exigíveis. ERRADO, porque essa é a base de cálculo do IPI. A Base de cálculo do PIS/PASEP-
Importação e CONFINS-Importação é o valor aduaneiro, entendido como o valor que serviria de base para o 
cálculo do II acrescido do ICMS e das próprias contribuições. 
 
As alíquotas são: 
PIS/PASEP-Importação: 1,65% 
COFINS-Importação: 7,6% 
43-(Questão Inédita) Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data do desembaraço aduaneiro. ERRADA, poiso fato gerador ocorre na 
data de registro da DI. 
 
44-(Questão Inédita)O fato gerador da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação é a 
entrada de bens estrangeiros no território nacional. Para efeito de ocorrência do fato gerador, consideram-se 
entrados no território aduaneiro os bens que constem como tendo sido importados e cujo extravio venha a ser 
apurado pela autoridade aduaneira. CERTA, se aplica também ao IPI. 
 
45-(Questão Inédita) O RECAP é o regime que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e 
equipamentos, novos, relacionados em ato normativo específico, quando importados diretamente pelo 
beneficiário do regime para incorporação ao seu ativo imobilizado, com redução a zero das alíquotas para o 
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. ERRADA, porque o RECAP terá suspensão do PIS/PASEP 
 
46-(Questão Inédita) O REIDI é o regime que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e 
equipamentos, novos, e de materiais de construção, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime 
para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, com suspensão da 
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. CERTA 
 
ICMS-IMPORTAÇÃO 
 
* O ICMS está fora do regulamento aduaneiro. A Lei Candir LC 87/86 é quem regulamenta o ICMS. 
* O ICMS incide nas importações. 
 
Fato gerador  é a desembaraço aduaneiro (o mesmo do IPI). 
 
*Mercadoria tem finalidade comercial. 
 
Nas operações internas o ICMS incide apenas sobre mercadorias, mas no caso de Importação o ICMS incide sobre a 
entrada de bem ou mercadoria importada do exterior, qualquer que seja sua finalidade, seja pessoa física ou 
jurídica. 
 
Leasing Internacional 
 
O Leasing pode ser operacional e financeiro. 
 
O Leasing financeiro é tem a intermediação de uma instituição financeira e pressupõe uma venda. 
O Leasing operacional não tem intermediação de uma instituição financeira, e ao final do contrato tem opção de 
compra. Não houve transferência de propriedade. 
 
Nas operações internas o ICMS incide apenas sobre a circulação de mercadorias. 
 
Quanto ao leasing Internacional de aeronaves, segundo o STF é de caráter operacional, ou seja, a opção de compra 
só acontece ao final do contrato, por isso, o STF definiu que não haveria incidência de ICMS sobre o leasing 
internacional de aeronaves. 
 
O Sujeito ativo do ICMS interno  São