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Enzimas Zilda Figueirêdo 2016 Enzimas Enzimas são catalisadores biológicos Aceleram reações químicas Não são consumidos na reação Atuam em concentrações muito pequenas Efeito do catalisador na energia de ativação Doenças decorrentes de alteração enzimática Doença Enzima afetada Albinismo tirosinase Intolerância a dissacarídeos sacarase, maltase, lactase Gota HGPRT Síndrome de Lesch-Nyhan HGPRT Fenilcetonúria fenilalanina hidroxilase Doença de von Gierke glicose-6-fosfatase Lesch-Nyhan Def. G6-fosfatase Incapacidade de realizar a gliconeogênese e de converter glicogênio em glicose Doença de von Gierke Classificação das enzimas segundo a União Internacional de Bioquímica Identificação das enzimas Desidrogenase– transferência do H para outra molécula que não é o O2. Hidroxilase– hidroxilação Quinases– transferência de fosfato Mutase- transferência de grupo de uma posição para outra. Oxidase– oxidação Oxigenase– incorporação de O2no substrato Fosfatase– hidrólise de éster de fosfato Fosforilase– adição de elementos de ác. fosfórico Sintetase– condensação de 2 moléculas Transferase– transferência de grupo de um composto para outro. Propriedades das enzimas Natureza protéica, embora nem todo catalisador seja uma enzima. Eficiência – catalisador inorgânico 102-104, enzima 1016. Regulação Especificidade – complementariedade, características hidrofílica/hidrofóbica e carga são responsáveis pela especificidade Absoluta – ex. Glicoquinase Relativa – ex. Hexoquinase Estereoespecífica – ex. Arginase Modelo de Koshland Modelo chave-fechadura Cofator APOENZIMA + COFATOR = HOLOENZIMA Cofator = íon metálico ou molécula orgânica (coenzima) Cofator Enzima Coenzima Tiamina pirofosfato FAD NAD Piridoxal fosfato CoA Biotina 5’deoxiadenosil cobalamina THF Piruvato desidrogenase Monoamida oxidase Lactato desidrogenase Glicogênio fosforilase Acetil CoA carboxilase Piruvato carboxilase Metilmalonil mutase Timidilato sintase Metal Zn2+ Mg2+ Ni2+ Mn2+ K+ Anidrase carbônica Hexoquinase Urease Superoxido dismutase PropionilCoA carboxilase Mo Nitrato redutase Hexocinase ou Hexoquinase Cinética enzimática O gráfico é uma hipérbole KM é uma constante característica para cada enzima. Quando [S] << KM; Vα [S] Quando [S] >> KM; V = cte = Vmax Quando [S] = KM; V = ½ Vmax Equação de Michaelis-Menten V1 = velocidade da reação Vmax = velocidade máxima [S] = concentração do substrato KM = constante de Micaelis-Menten Km da glicocinase = 100 x Km da hexocinase Fatores que afetam a velocidade das reações catalisadas por enzimas Concentração do substrato pH Fatores que afetam a velocidade das reações catalisadas por enzimas competitivo Reversível não competitivo Inibidor incompetitivo Irreversível Temperatura Inibidores Inibidor reversível Forma com a enzima um complexo instável, não envolve modificação covalente Inibidor irreversível A inibição é definitiva. Envolve a formação ou quebra de ligações covalentes Inibidor reversível - competitivo Inibidor é semelhante ao substrato Ambos competem pelo sítio ativo O aumento da conc. do substrato diminui o efeito do inibidor Inibidores competitivos como fármacos Quimioterápicos - leucemia Inibidores competitivos como fármacos Tratamento de hipercolesterolemia Sulfa - impede a síntese de folato Inibidor reversível - não competitivo Inibidor não tem semelhança com o substrato O aumento da conc. do substrato não diminui a inibição. Inibidor reversível - incompetitivo Tipo raro de inibição O inibidor liga-se apenas ao complexo ES Inibidor irreversível Mecanismo de ação da penicilina Modificação covalente de uma cisteína do centro ativo de uma enzima Regulação da atividade enzimática 1. Controle sobre a quantidade de enzima – controle a nível gênico 2. Controle a nível da atividade enzimáticas Controle alostérico Modificação covalente Ativação de zimogênio Controle a nível gênico Controle sobre a quantidade de enzima Alostérico: Allo = outro e stereos = espaço ou sítio OLIGOMÉRICAS Centro Alostérico Substrato Mudança de conformação Alteração na atividade Formado por subunidades idênticas Centro Ativo Moduladores ou Efetores Positivos Negativos Controle alostérico - Enzimas alostéricas Controle alostérico Além do sítio ativo a enzima apresenta um sítio alostérico. As enzimas alostéricas são reguladas por efetores ou moduladores alostéricos. inibição por retroalimentação, onde o próprio produto da reação atua como modulador da enzima que a catalisa Modificação covalente A atividade da enzima é modulada por modificação covalente. Grupos adicionados ou retirados do enzima através de modificações covalentes Fosforilação Adenilação Urinilação ADP-ribosilação Metilação Modificação covalente - fosforilação Ligação de um grupo Fosforil a determinados resíduos de aminoácidos É catalisada por quinases É um processo reversível Fosfatase remove os grupos fosforil adicionados Proteína fosfatase Proteína cinase Modificação covalente - fosforilação Influencia a polaridade dos aminoácidos Importante para a estrutura e conformação da molécula O grupo fosforil: Permite o estabelecimento de pontes de hidrogênio Modificação covalente - fosforilação Insulina– desfosforila enzimas Glucagon – fosforila enzimas Modificação covalente - adenilação É adicionado um grupo Adenil à tirosina Modificação covalente - uridilação É adicionado um grupo uridil à tirosina Modificação covalente – ADP ribosilação É acrescentada uma ADP-Ribose nos resíduos Arginina, Glutamina, Cisteína e Histidina alterada (diftamida) Modificação covalente - metilação É adicionado um grupo metil em resíduos de glutamato Ativação do zimogênio Zimogênio é o precursor inativo de uma enzima. Pode ser ativado por clivagem de ligações covalentes. Ex. enzimas proteolíticas FIM
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