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Resumo pinesc 4

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Revisão da Prova PINESC IV 
 
Anticoncepção 
As atividades que envolvem a anticoncepção devem necessariamente conter: 
ATIVIDADES EDUCATIVAS, ATIVIDADES CLÍNICAS E ACONSELHAMENTO.Essas 
atividades devem ser desenvolvidas de maneira integrada e devem considerar o 
aspecto integral da saúde da mulher. As ações educativas devem ser 
preferencialmente realizadas em grupo, precedendo a primeira consulta, e devem 
ser sempre reforçadas pela ação educativa individual. 
ATIVIDADES EDUCATIVAS: devem ter como objetivo oferecer ao indivíduo plenas 
capacidades de escolha do melhor método contraceptivo. 
ACONSELHAMENTO: é entendido como um "processo de escuta ativa individualizada 
e centrada no indivíduo. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de 
confiança entre os interlocutores visando o resgate dos recursos internos do 
indivíduo para que ele tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua 
própria saúde e transformação" (CNDST/AIDS – MS, 1997). Caracteriza-se pela troca, 
isto é, em um primeiro momento busca-se estabelecer um vínculo com o 
casal/pessoa identificando suas dúvidas, angustias; em seguida busca-se estabelecer 
o risco individual e depois a chance de sucesso do método adotado (partindo do 
princípio da participação ativa) 
ATIVIDADES CLÍNICAS: devem ser realizadas levando-se em conta que todo e 
qualquer contato que a mulher venha a ter com os serviços de saúde deve ser 
utilizado em benefício da promoção, proteção e recuperação da sua saúde. De tal 
forma que a primeira consulta deve ser feita após as atividades educativas incluindo: 
a anamnese; exame físico geral e ginecológico, com especial atenção para a 
orientação do auto-exame de mamas e levantamento de data da última 
colpocitologia oncótica para avaliar a necessidade de realização da coleta ou 
encaminhamento para tal; análise da escolha e prescrição do método 
anticoncepcional.As consultas subseqüentes ou consultas de retorno visam um 
atendimento periódico e contínuo para reavaliar a adequação do método em uso, 
bem como prevenir, identificar e tratar possíveis intercorrências. 
 
Escolha do método deve considerar a escolha da mulher, as características do 
método e as indicações individuais (condição sócio-econômica, comportamento 
sexual, perspectivas de vida: quer ter filhos ou não...) 
 
 
[N1] Comentário: Cada UBSF deve 
escolher a maneira mais apropriada para a 
realização da atividade (não existe uma 
forma rígida preconizada). 
[N2] Comentário: Eficacia, efeitos 
secundários, disponibilidade, facilidade 
para o uso, reversibilidade, proteção 
contra DSTs e HIV e aceitabilidade. 
[N3] Comentário: Eficácia: n de 
gravidezes indesejadas ao longo do uso do 
contraceptivo.Aceitabilidade: confiança no 
método, motivação para o uso, aspectos 
psicológicos e culturais.Disponibilidade: 
acesso gratuito a determinado método 
contraceptivo(essencial para uma escolha 
livre).Facilidade para o uso: solucionar a 
incompreensão do método por meio da 
correta instrução sobre o uso. 
Critérios de Elegibilidade 
Categoria I Método de primeira escolha 
Categoria II Pode ser utilizado porque os benefícios 
superam os riscos MAS deve ser mantido 
sob frequente acompanhamento 
Categoria III É a última escolha(riscos superam), em 
casos em que não haverá 
acompanhamento regular deve-se 
considerá-lo categoria IV 
Categoria IV O método NÃO pode ser utilizado 
 
Métodos Comportamentais 
Baseiam-se no conhecimento da fisiologia do período fértil da mulher para que o 
casal programe suas relações sexuais de acordo com aquilo que deseja evitar ou 
busca conseguir. 
1)Ogino-Knaus(tabelinha) 
TÉCNICA DE USO DO MÉTODO 
a) Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo, contando desde o primeiro dia 
da menstruação (primeiro dia do ciclo) até o dia que antecede a menstruação 
seguinte (último dia do ciclo). 
b) Verificar o ciclo mais curto e o mais longo 
c) Calcular a diferença entre eles (neste exemplo, 9 dias). Se a diferença entre o ciclo 
mais longo e o mais curto for de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar este 
método. 
d) Determinar a duração do período fértil da seguinte maneira: subtraindo-se 18 
(dezoito) do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do período fértil.Subtraindo-se 
11 (onze) do ciclo mais longo, obtém-se o dia do fim do período fértil. 
e)O casal deve abster-se de ter relações sexuais durante esse período(encontrado 
pela conta) 
A CADA 06 MESES DEVE SER REFEITA A CONTA DE MODO A AUMENTAR A EFICÁCIA 
DO MÉTODO, MAS NÃO ESQUECER QUE ESSA TECNICA ESTÁ SUJEITA AOS ESTADOS 
EMOCIONAIS DA MULHER ASSIM COMO OUTRAS CARACTERISTICAS FISIOLÓGICAS. 
A paciente deve ser consultada no primeiro mês do uso do método, e na ausência de 
intercorrências deve ser consultada novamente após 6 meses(por qualquer 
profissional de saúde, desde que treinado). 
Método da Temperatura Corporal Basal 
[N4] Comentário: Não existem 
condições clínicas que restrinjam o uso dos 
métodos comportamentais. 
MAS, condições que afetem a função 
ovariana ou a regularidade dos ciclos 
menstruais e/ou alterar os sinais e 
sintomas de fertilidade, que dificultam a 
aprendizagem ou o uso desses métodos. 
[N5] Comentário: Consiste no primeiro 
dia da menstruação até o dia que antecede 
a menstruação anterior. 
a) A partir do primeiro dia do ciclo menstrual, verificar diariamente a temperatura 
basal, pela manhã, antes de realizar qualquer atividade (após um período de repouso 
de no mínimo 5 horas).Usar um termômetro comum para a medida da temperatura. 
O termômetro deve ser sempre o mesmo (no caso de quebra ou qualquer outro 
dano, anotar o dia de sua substituição). 
Abaixar o nível de marcação do termômetro na véspera. A temperatura pode ser 
verificada por via oral (5’), retal(3’)ou vaginal(3’). 
b) Registrar a temperatura observada a cada dia do ciclo menstrual em papel 
quadriculado comum (0,5 cm = 0,1°C). Ligar os pontos referentes a cada dia, 
formando uma linha que vai do 1° ao 2° ao 3°etc. Cada ciclo menstrual terá seu 
gráfico próprio de temperatura basal corporal. 
c) Verificar a ocorrência de um aumento persistente da temperatura basal por 4 dias 
no período esperado após a ovulação. 
d) Reconhecer que a diferença de no mínimo 0,2°C entre a última temperatura baixa 
e as três temperaturas altas que se seguem indica a mudança da fase ovulatória para 
a fase pós-ovulatória do ciclo menstrual, durante a qual a temperatura se manterá 
alta, até a época da próxima menstruação. O período fértil termina na manhã do 4° 
dia em que for observada a temperatura elevada. 
e) Para facilitar a interpretação do gráfico pode-se traçar uma linha base da seguinte 
forma: Constatar, no mínimo, 6 (seis) temperaturas baixas consecutivas durante a 
fase pré- ovulatória.Riscar a linha base, no sentido horizontal, 0,5 cm acima da mais 
alta dessas seis temperaturas (0,1 °C no gráfico a ser utilizado). O período infértil 
começa na manhã do dia em que se verificar a quarta temperatura alta,acima da 
linha base. 
f) Para evitar a gravidez o casal deve abster-se das relações sexuais com contato 
genital durante toda a primeira fase do ciclo (pré-ovultatório) e até a manhã do dia 
em que se verificar a quarta temperatura alta acima da linha base, principalmente 
durante os primeiros meses de uso do método. 
PIRMEIRO RESTORNO DEVE AVALIAR A CAPACIDADE DE UTILIZAR O MÉTODO POR 
PARTE DA MULHER(caso só anote as datas o profissional de saúde deve elaborar 
conjuntamente o gráfico).RETORNO MENSAL NOS PRIMEIROS 6 MESES DE USO 
SEGUIDO POR RETORNO APÓS 12 MESES DO INÍCIO DO USO.PASSADO UM ANO, O 
RETORNO PODE SER ANUAL. 
 
Método Muco Cervical- Billings: baseia-se nas características do muco cervicalao 
longo do ciclo.Na fase pré-ovulatória o muco é espesso, grumoso 
[N6] Comentário: Uma vez escolhida a 
via de verificação da temperatura, esta 
deve ser mantida durante todo o ciclo. 
O muco cervical, no início do ciclo, é espesso, grumoso( dificultando a ascensão dos 
espermatozóides pelo canal cervical).O muco cervical, sob ação estrogênica, produz, 
na vulva, uma sensação de umidade e lubrificação, indicando o tempo da fertilidade, 
momento em que os espermatozóides têm maior facilidade de penetração no colo 
uterino. Nessa fase, o muco é transparente, elástico, escorregadio e fluido, 
semelhante à clara de ovo. 
Fase pré-ovulatória 
Ao término da menstruação, pode começar uma fase seca ou com secreção igual e 
contínua na aparência e na sensação que dura, em geral, dois, três, ou mais dias. O 
casal pode ter relações sexuais nos dias da fase seca, em noites alternadas (para que 
o sêmen não prejudique a observação do muco cervical). 
Fase ovulatória 
O muco que inicialmente é esbranquiçado, turvo e pegajoso, vai se tornando a cada 
dia mais elástico e lubrificante, semelhante à clara de ovo, podendo-se puxá-lo em 
fio – este é o período favorável para a penetração dos espermatozóides no canal 
cervical.Havendo fluxo mucoso, e/ou sensação de lubrificação, o casal deve abster-se 
de relações sexuais, quando não deseja a gravidez. 
 Fase pós-ovulatória 
Na 4ª noite após o dia Ápice a mulher entra no período de infertilidade, que dura 
mais ou menos duas semanas. Nesse período, o casal pode ter relações sexuais pois 
os indicadores do período fértil (muco e ovulação) já ocorreram. 
DURANTE O PRIMEIRO CICLO MENSTRUAL EM USO DO MÉTODO A MULHER DEVE 
SER ACOMPANHADA SEMANALMENTE(havendo 2 mucos diferentes ao longo do dia, 
registrar aquele que indica maior fertilidade).IMPORTANTE SALIENTAR O FLUXO DE 
MUCO, ALÉM DAS CARACTERISTICAS DO MESMO. 
Retorno semanal: primeiro mês; quinzenal: até o terceiro mês; mensal: até o sexto 
mês e anual após seis meses de uso do método. 
 
Método Sinto-térmico 
Este método baseia-se na combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a 
finalidade de determinar o período fértil com maior precisão e confiabilidade. 
Fundamentalmente, ele combina a observação dos sinais e sintomas relacionados à 
emperatura basal corporal e ao muco-cervical, associada ainda a parâmetros 
objetivos (físicos e ou psicológicos) indicadores de possível ovulação. 
Os parâmetros subjetivos relacionados com a ovulação podem ser, entre outros: dor 
abdominal; sensação de peso nas mamas, mamas inchadas ou doloridas;variações de 
[N7] Comentário: O último dia da 
sensação lubrificante chama-se ápice: 
indica ovulação já ocorreu, está ocorrendo 
ou vai ocorrem em 48h(CASAL DEVE 
ABSTER-SE DE QUALQUER CONTATO 
SEXUAL NESSA ÉPOCA). 
[N8] Comentário: Caso a mulher não 
saiba distinguir os tipos de muco, deve ser 
orientada a abster-se de relações sexuais 
sempre que houver muco. 
humor e/ou da libido.Outros sintomas e sinais (enxaqueca, náuseas, acne, aumento 
de apetite, ganho de peso, sensação de distensão abdominal, sangramento inter-
menstrual entre outros). 
a) Registrar, diariamente, num gráfico apropriado (gráfico 1), os dados sobre as 
características do muco cervical, as temperaturas e os sintomas que eventualmente 
possa sentir. 
b) Identificar o início do período fértil por meio de:cálculos: o ciclo mais curto dos 
últimos 6 a 12 ciclos menos 18 dias;método de ovulação Billings e combinação de 
ambos. 
Retornos semanais durante o 1º mês; quinzenais até o 3° mês;mensais até o 6° mês; 
trimestrais até o primeiro ano;subseqüentes semestrais. 
 
Método do Colar (mulheres com ciclos< 27 dias ou >31 dias não podem utilizá-lo): 
baseia-se na regularidade da fase pós-ovulatória. 
Técnica: 
Utiliza-se um colar de contas para identificar os dias férteis e inférteis de cada ciclo. 
O colar começa com uma conta de cor vermelha, que sinaliza o primeiro dia da 
menstruação. Segue-se por 7 contas de cor marrom, que indicam o período infértil 
do inicio do ciclo. As contas de 9 a 19 são de cor branca, para sinalizar o período 
fértil. A partir da 20ª até a 30ª, as contas são novamente de cor marrom, indicando o 
período infértil da segunda metade do ciclo menstrual. Após a 30ª conta chega-se 
novamente à conta vermelha, que indica o primeiro dia da menstruação. 
Enquanto o anel preto estiver sobre as contas marrons, o casal pode ter relações 
sexuais com mínimo risco de engravidar. A partir do dia em que o anel chega às 
contas brancas, o casal deve abster-se de fazer sexo com penetração vaginal, até 
atingir novamente as contas marrons.A partir desse dia e até a próxima 
menstruação, o casal pode retornar a ter relações sexuais sem restrições. 
Se a menstruação chegar antes que o anel de borracha tenha alcançado a conta vermelha, será 
preciso pular as contas marrons que ainda faltarem e passar o anel até a conta vermelha indicativa do 
primeiro dia da menstruação. Se, pelo contrario, o anel atingir a conta vermelha antes de chegar a 
menstruação, ele deve ficar nesse lugar esperando a menstruação chegar. Se demorar mais de um dia 
em retornar a regra, significa que o ciclo durou mais de 31 dias ou que houve algum erro na passagem 
do anel de borracha de uma conta para a seguinte. De qualquer forma, quando isso acontecer, o casal 
deve ir ao serviço de saúde, para verificar se pode seguir usando o método. 
Primeiro retorno é após 3 meses de uso e os subsequentes ocorrem a cada seis 
meses. 
Coito interrompido e relação sexual sem penetração são práticas que não devem ser 
adotadas como único método contraceptivo, exceto em situações de 
[N9] Comentário: Para isso a mulher 
deve verificar os 6 ou 12 últimos 
ciclos(duração). 
emergência.Isso porque a primeira exige autocontrole do homem e por isso está 
muito suscetível à falhas.A segunda, entretanto, é bastante eficiente na proteção 
contra DST/HIV e também na contracepção(não gravidez). 
 
Métodos de Barreira 
1)PRESERVATIVOS 
1.1.Masculinos: envoltório de látex que envolve o pênis, impedindo que o esperma 
entre em contato com a vagina, assim como impede a entrada de microorganismos 
da vagina.DUPLA-PROTEÇÃO.Recomenda-se o uso em todas as relações sexuais, e 
caso opte pela utilização de lubrificantes utilizar a base de H20.O fornecimento de 
preservativos não está vinculado às consultas. 
Primeiro retorno é após um mês de uso, e os demais retornos são anuais. 
1.2. Feminino: tubo de poliuretano com extremidade livre e outra fixa, que funciona 
como receptáculo para o esperma. É lubrificado, e descartável. O preservativo 
feminino pode ser colocado em qualquer momento antes da penetração e retirado 
APÓS a relação sexual. 
Primeiro retorno é após um mês de uso, demais são anuais.Deve ser recomendado 
principalmente nos casos em que o parceiro não está disposto a cooperar assim 
como quando há múltiplos parceiros sexuais. 
 
2) DIAFRAGMA: anel de látex, flexível com extremidade convexa voltada para a 
vagina.Para maior eficácia recomenda-se o uso de espermaticida na extremidade 
côncava. 
O tamanho do diafragma deve ser medido por um PROFISSIONAL DE SAÚDE 
(tamanho corresponde a distancia da sínfise púbica-externamente- até o fundo de 
saco posterior-internamente). 
O diafragma pode ser colocado antes de cada relação, ou mantido diariamente 
devendo nesse caso ser lavado durante o banho desde que 6h após o coito.Durante a 
menstruação, deve ser retirado para evitar infecções no TGI. 
Primeiro retorno:1 semana, com o diafragma, para verificar a técnica de 
colocação.Retornos subsequentes após 30 dias e depois anuais. 
 
3)Geléia Espermaticida: substâncias químicas que recobrem avagina e o colo do 
útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no canal cervical e, 
bioquimicamente, imobilizando ou destruindo os espermatozóides. A Organização 
[N10] Comentário: Entra em categoría 
3 para os indivíduos que são alérgicos ao 
látex. 
[N11] Comentário: Não pode ficar 
retorcido e deve ser colocado até alcançar 
o colo do útero.NÃO DEVE SER USADO 
JUNTO COM O PRESERVATIVO 
MASCULINO(atrito pode romper o 
preservativo). 
[N12] Comentário: DSTs implicam na 
suspensão do uso do diafragma/ este 
deber ser retirado em um prazo de máximo 
de 24h após sua aplicação. PREVINE 
CERVICITES. É categoria 3 para historia de 
alergia ao látex ou síndrome do choque 
tóxico. 
[N13] Comentário: Uso constante 
pode gerar fissuras ou microfissuras 
favorecendo DSTs. 
[N14] Comentário: Deve ser repetida a 
cada parto, abortamento, cirurgia perineal, 
ganho ou perda de 5kg. 
[N15] Comentário: Fornecimento 
sistemático não precisa estar relacionado 
as consultas. 
[N16] Comentário: Geralmente 
derivadas no nanoxinol-9. 
Mundial da Saúde (OMS) orienta, então, que as mulheres que estejam sob risco 
acrescido para a infecção pelo HIV/DST, especialmente as que tem muitas relações 
sexuais diárias; não devem usar métodos contraceptivos que contenham o N-9. Entre 
mulheres com baixo risco de infecção pelo HIV, o uso de produtos à base de N-9 
permanece sendo indicado como um dos métodos contraceptivos. 
Essas substâncias devem ser inseridas o mais profundamente possível na vagina, e 
tem duração de até 2h(excedendo esse tempo faz-se necessária reaplicação). 
O primeiro retorno: após um mês, demais retornos:anuais. 
Categoria 2:se a mulher escolher este método, um acompanhamento mais rigoroso 
pode ser necessário: investigação sistemática de câncer de colo uterino (aguardando 
tratamento);portador assintomático de hepatite viral - os vírus da hepatite tipos A, 
B, C e Delta são de transmissão, também, sexual. 
Categoria 3: riscos decorrentes do seu uso, em geral, superam os benefício do uso do 
método. Método de última escolha e, caso seja escolhido, é necessário um 
acompanhamento rigoroso do/a usuário/a: alergia ao produto; aumento do risco de 
transmissão do HIV e outras DST;doença inflamatória pélvica atual ou nos últimos 3 
meses;cervicite purulenta atual ou nos últimos 3 meses. 
Métodos Hormonais 
Anticoncepcional Oral Combinado: sempre optar por dosagens baixas no intuito de 
reduzir os efeitos colaterais. Em relação a apresentação monofásica, bifásica ou 
trifásica não existem estudos que comprovem a superioridade de uma apresentação 
em detrimento das outras. 
Importante orientar da possibilidade de sangramento intermenstrual, que se exceder 
10 dias deve ser buscado o atendimento médico.Além disso, a prescrição de ACO deve 
ser feita para três meses de uso.É importante ressaltar a necessidade da dupla 
proteção, uma vez que o ACO não protege contra DST/AIDS. 
Categorias 3 e 4: o método não deve ser usado. Os riscos possíveis e comprovados 
superam os benefícios do método. 
• Lactantes com menos de seis semanas após o parto e entre seis semanas e 
menos de seis meses pós-parto – nos primeiros seis meses pós-parto, o uso do 
anticoncepcional oral combinado diminui a quantidade e a qualidade do leite e pode 
afetar adversamente a saúde da criança. 
• < 21 dias pós-parto (não lactantes) – há preocupações teóricas sobre a 
associação entre uso de anticoncepcionais orais combinados antes de três semanas 
pós-parto e o risco de trombose na mulher. A coagulação sanguínea e a fibrinólise 
normalizam-se em torno de três semanas pós-parto. 
[N17] Comentário: O fornecimento 
nao precisa estar vinculado à consulta. 
• Idade maior ou igual a 35 anos e fumante. 
• Múltiplos fatores de risco para doença cardiovascular, como idade avançada, 
fumo, diabetes e hipertensão arterial – quando uma mulher apresenta múltiplos 
fatores de risco para doença cardiovascular simultaneamente, o uso do 
anticoncepcional oral combinado pode aumentar o risco até um nível inaceitável. 
• História de hipertensão arteria 
• Cardiopatia isquêmica. 
• Antecedente de acidente vascular cerebral – AVC. 
• Doença cardíaca valvular complicada (hipertensão pulmonar, fibrilação atrial, 
história de endocardite bacteriana). 
• Enxaqueca sem sintomas neurológicos focais e idade menor que 35 anos (para 
continuação do uso) – mulheres portadoras de enxaqueca com sintomas neurológicos 
focais apresentam maior risco para AVC do que as assintomáticas. Além disso, o uso do 
anticoncepcional oral combinado aumenta em até 2-4 vezes o risco para AVC entre 
mulheres com enxaqueca. 
• Enxaqueca sem sintomas neurológicos focais e idade maior ou igual a 35 anos 
(para início de uso) – mulheres portadoras de enxaqueca com sintomas neurológicos 
focais apresentam maior risco para AVC do que as assintomáticas. Além disso, o uso do 
anticoncepcional oral combinado aumenta em até 2-4 vezes o risco para AVC entre 
mulheres com enxaqueca. 
• Enxaqueca com sinais neurológicos focais. 
• Câncer de mama atual ou no passado ou sem evidência de doença nos últimos 
cinco anos – pode haver aumento do risco de progressão da doença em mulheres com 
câncer de mama atual ou no passado 
O primeiro retorno deve ser marcada para 30 dias após a primeira consulta, e o 
subsequente após 3 meses.Os demais podem ser agendados para 1 ano, exceto nas 
pacientes que possuem outras comorbidades(HAS, DM, hiperlipidemia...) 
Contracepção na Adolescência 
Podemos dividir a adolescencia em inicial(10 a 14 anos), media (14 a 17) e tardia 
(acima de 17 anos). Assegurar as adolescentes que o médico tem o dever da 
confidencialidade, que nada dito na consulta será transmitido aos pais, exceto quando 
identificada situação de risco para a menina ou ente próximo ( gravidez, ideia de 
suicídio ou homicídio, HIV/AIDS) 
-ACO 
Riscos:possuem a questão da iniciação sexual sem que haja conhecimento dos pais o 
que faz com que a cartela do hormônio seja constrangedor para a menina;as maiores 
[N18] Comentário: Fase das mudanças 
físicas, transformaçao corporal e busca de 
novas experiencias. 
[N19] Comentário: Tendencia à 
rebeldia, fase em que adotam um 
comportamento de risco. 
[N20] Comentário: Dosagens de 
15mcg devem ser tomadas por 24 dias com 
intervalo de 4 dias; dosagens >=20mcg 
devem ser tomadas por 21 com intervalo 
de 7 dias(podem ser emendadas as cartelas 
caso a paciente não deseje mentruar). 
taxas de esquecimento da medicação ocorre na adolescência e a descontinuidade do 
método é grande(10% desistem no primeiro ano de uso). 
Benefícios: pode ser iniciada sem haver interferência no amadurecimento do eixo 
hipotalamo-hipofise-ovariano, na soldadura das epífises ósseas (sem diminuicao da 
estatura final da mulher) e tampouco no desenvolvimento do sistema 
reprodutivo.Regulariza o ciclo menstrual, diminui a hipermenorréia, acne, hirsutismo, 
previne a gravidez, câncer no ovário, endométrio, gravidez ectópica. 
*pílulas de progestágeno tem como principal efeito o spotting:causa descontinuidade 
do método(em geral somente indicada para lactantes e as contraindicadas para uso de 
estrógeno). 
-Injetáveis Mensais 
Especialmente indicados para adolescentes que tem problemas com o uso das pilulas, 
como esquecimento da ingestao diaria, incapacidade intelectual em utilizar o metodo 
por conta propria e quando os pais nao devem ter conhecimento do 
uso de metodos contraceptivos. Eficacia elevada com aplicacao intramuscular (IM) 
profunda sem massagear o local (gluteo ou deltoide). A necessidade de injecao pode 
ser uma desvantagem nessa faixa etária. 
-Injeções Trimestrais(somente progestágeno) 
Benefícios: segura, comodidade da aplicação trimestral, faz espessamento do mucocervical protegendo contra DIP. 
Desvantagens: ganho de peso, spotting, inibição intensa no eixo provocaria redução da 
densidade óssea e desenvolvimento sexual. 
-DIU: não é método de eleição nessa faixa etária (devido ao comportamento sexual 
favorecer infecções pélvicas e TGI). 
-Métodos comportamentais:devem ser desencorajados devido ao alto índice de falhas 
e pouco conhecimento sexual dos adolescentes 
-Preservativos: devem ser o método de escolha isolado ou associado a outro:DUPLA 
PROTEÇÃO. 
-Diafragma: não recomendado devido à dificuldade de manipulação dos genitais e 
necessidade de domínio da técnica para seu correto uso 
-Adesivos transdérmicos: expõem a adolescente e em geral não são bem aceitos. 
!!deve-se sempre informar a paciente sobre a contracepção de emergência, 
ressaltando seu uso em situações emergenciais e os danos ao eixo caso haja o uso 
prolongado. 
Resumindo... 
Método Característica na Adolescência 
Métodos comportamentais As variações dos ciclos menstruais nesta 
faixa etária são significativas e não há 
possibilidade de prever o período 
fértil com segurança. Os métodos 
relacionados às transformações do muco 
cervical, temperatura basal e 
sintotérmico, além de sofrerem prejuízo 
pelas consequências das variações do 
ciclo, exigem disciplina e autocontrole, 
características pouco freqüentes nesta 
idade. Além disso não protegem contra 
[N21] Comentário: Não preconizada 
nos dois primeiros anos após a menarca. 
nenhum tipo de DST. 
Preservativo feminino/masculino Devem ser utilizados em toda a relação 
sexual, independente do uso de outro 
método anticoncepcional, pois oferecem 
dupla proteção: previnem as doenças 
sexualmente transmissíveis e a gravidez 
indesejada. Se usados corretamente em 
todas as relações, os preservativos se 
mostram com alta eficácia. 
Diafragma Uso restrito, pois exige altos níveis de 
colaboração, participação e instrução da 
usuária. Necessita avaliação médica 
prévia. 
DIU O DIU poderá ser indicado somente para 
adolescentes que tiveram gestação 
anterior, pois apresenta maior risco 
de expulsão nas nulíparas, além de maior 
risco para DIP. 
ACO combinado Recomendam-se os de baixa dose. Podem 
ser utilizados nos casos de ciclos 
irregulares. Avaliar riscos e benefícios. 
Recomenda-se iniciar após 6 meses da 
menarca; mas se o risco de gravidez for 
grande, pode ser iniciada logo após a 
menarca. 
Anticoncepcionais Injetáveis 
Combinados 
Deve ser usado o de mais baixa dosagem. 
Recomenda-se iniciar 2 anos após a 
menarca. 
ACO progestágeno Têm menor eficácia, provocam alterações 
menstruais e devem ser usados no caso 
de contraindicação da pílulacombinada, 
ou se AME 
Anticoncepcionais Injetáveis Trimestrais 
de Progestágeno 
Deve ser indicado para adolescentes que 
não toleram outros métodos ou que não 
os usam corretamente. Suas principais 
indicações são: não inibe a lactação, 
previne a anemia e diminui a ocorrência 
de candidíase vulvovaginal.Recomenda-se 
iniciar 2 anos após a menarca. 
Anticoncepção de Emergência Pode ser prescrita às adolescentes 
expostas ao risco iminentede gravidez, 
em algumas situações com critérios e 
cuidados,por ser um recurso de exceção 
 
PSE 
 Programa Saúde na Escola– PSE, em articulação com o Ministério da Educação, e que 
pretende alcançar pelo menos 26 milhões de alunos de escolas públicas, de 2008 a 
2011. O PSE foi instituído pelo presidente da República, por meio do Decreto nº 
6.286, de 5 de dezembro de 2007 (BRASIL, 2007b), no âmbito dos Ministérios da 
Educação e da Saúde, com a finalidade de contribuir para a formação integral dos 
estudantes da rede pública de Educação Básica por meio de ações de prevenção, 
promoção e atenção à saúde (BRASIL, 2008b). 
Objetivos: 
I – Promover a saúde e a cultura de paz, reforçando a prevenção de agravos à saúde; 
II – Articular as ações da rede pública de saúde com as ações da rede pública de 
Educação Básica, de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas 
aos estudantes e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e 
recursos disponíveis; 
III – Contribuir para a constituição de condições para a formação integral de 
educandos; 
IV – Contribuir para a construção de sistema de atenção social, com foco na 
promoção da cidadania e nos direitos humanos; 
V – Fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde, que 
possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar; 
VI – Promover a comunicação entre escolas e unidades de saúde, assegurando a 
troca de informações sobre as condições de saúde dos estudantes; 
VII – Fortalecer a participação comunitária nas políticas de Educação Básica e saúde, 
nos três níveis de governo. 
No artigo 4º, estão citadas as ações de saúde previstas no âmbito do PSE e que 
devem considerar atividades de promoção, prevenção e assistência em saúde, 
podendo compreender, entre outras: 
I – Avaliação clínica; 
II – Avaliação nutricional; 
III – Promoção da alimentação saudável; 
IV – Avaliação oftalmológica; 
V – Avaliação da saúde e higiene bucal; 
VI – Avaliação auditiva; 
VII – Avaliação psicossocial; 
VIII – Atualização e controle do calendário vacinal; 
IX – Redução da morbimortalidade por acidentes e violências; 
X – Prevenção e redução do consumo do álcool; 
XI – Prevenção do uso de drogas; 
XII – Promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva; 
XIII – Controle do tabagismo e outros fatores de risco de câncer; 
XIV – Educação permanente em saúde; 
XV – Atividade física e saúde; 
XVI – Promoção da cultura da prevenção no âmbito escolar; 
XVII – Inclusão de temáticas de educação em saúde no projeto político pedagógico 
 das escolas. 
TODOS OS MEMBROS DA ESF DEVEM VISISTAR PERIODICAMENTE A ESCOLA 
ASSOCIADA A UBSF PARA PROMOVER A SAÚDE, PREVENIR OS AGRAVOS E 
IDENTIFCAR AS FRAGILIDADES(fazendo jus as diretrizes da atenção básica, que 
incluem a obrigatoriedade da assistência à saúde à população adscrita assim como 
participação na terrotorialização da área de abrangência. 
 
Etapas para a execução de projeto: 
1) “Identificação do problema” 
Após a sensibilização e efetivação da parceria e da apresentação da proposta 
conceitual de promoção da saúde, devem-se levantar as necessidades por meio de 
reuniões, grupos de trabalho ou oficinas com a comunidade escolar: alunos, pais, 
professores, funcionários, outros profissionais e membros da comunidade. Tendo em 
conta que a “realidade” é um todo complexo, logo os dados podem ser de origens 
variadas (saúde, habitação, educação, atividades econômicas etc.). Os dados 
recolhidos sobre os recursos existentes, disponíveis e potenciais devem subsidiar a 
elaboração do diagnóstico para viabilizar a intervenção local. 
Existindo mais do que um problema, deve-se avaliar a dimensão de cada um deles, em termos de 
frequência e gravidade, e ponderar a adesão da comunidade, selecionando o que for considerado 
prioritário e exequível por todos os parceiros. 
2) “Identificação do objetivo” 
Os objetivos deverão corresponder às mudanças que se quer promover. Pode ser um 
grande objetivo que indica o sentido da mudança, quantificando-a, ou traduzir 
momentos de mudança. Os objetivos deverão ser explicitados em termos de espaço 
e de tempo, assim como de destinatários. 
3) “Seleção de atividades e ações” 
Apresentados os temas e discutidos as demandas, prioridades e objetivos, deve ser 
traçado um plano de ação de acordo com as necessidades e possibilidades da 
comunidade escolar. Nas atividades e ações a serem realizadas, os estudantes 
deverão ser considerados como sujeitos-atores do processo educativo. Devem ser 
contempladas todas as dimensões das escolas promoteducativo.Devem ser 
contempladas todas as dimensões das escolas promotoras da saúde – organizacional, 
curricular, psicossocial, ecológica e comunitária ( trabalho será desenvolvido em rede 
intersetorial). Para cada atividade, é importante especificar a metodologia, as tarefas 
necessárias à sua realização e as pessoas que a executarão. Elaborar o cronograma 
das atividades é indispensável. 
4) “Avaliação de custos/orçamento para o projeto” – quando for o caso. 
5) “Organização do trabalho dos indivíduos, dos grupos e dos serviços” 
Saber “quem lidera ou facilita cada atividade ou ação do projeto”, “quem é o 
responsável por quem” e “quem deve consultar quem”, e/ou outras formas de 
gestão, colegiada, por exemplo. De modo inverso, identificar se há oposição ao 
projeto e quais as razões, para que sejam discutidas em grupo. 
6) “Avaliação do projeto” 
Para cada objetivo, é necessário listar os principais indicadores a serem avaliados, as 
pessoas que efetuarão a coleta e o tratamento dos dados. A avaliação da efetividade 
dos projetos de promoção da saúde deverá pôr em evidência o processo e os 
resultados, considerando, nomeadamente: 
a) Em que medida o projeto teve a participação da comunidade educativa, contribuiu 
para a mudança das políticas da escola e teve controle de custos (dimensão 
organizacional); 
b) Em que medida o projeto desenvolveu uma abordagem holística do tema e 
melhorou as práticas da escola (dimensão curricular); 
c) Em que medida o projeto tornou o ambiente escolar mais seguro e saudável 
(dimensão ecológica); 
d) Em que medida o projeto melhorou o relacionamento intra e interpessoal na 
escola (dimensão psicossocial); 
e) Em que medida o projeto estabeleceu uma boa articulação com a comunidade 
extraescolar (dimensão comunitária); 
f) Em que medida o projeto aumentou as competências em saúde de alunos, pais e 
professores e evidenciou ganhos em saúde (indicadores de saúde positiva). 
O PSE preconiza que ao menos uma vez ao ano, no inicio do ano letivo, as crianças 
tenham uma avaliação clinica e psicossocial.A maneira como ocorrem essas 
avaliações não segue um protocolo rígido, de modo que indivíduos que precisem de 
mais avaliações as terão e aqueles sem fatores de risco para um desenvolvimento 
saudável terão suas avaliações em intervalos maiores.As visitas domiciliares podem ser 
utilizadas como medida para verificar as condições de residência desse individuo assim 
como para averiguar as relações familiares. 
Avaliação Clínica 
Anamnese: deve ser individualizada, sem roteiros, buscando identificar aspectos que 
afligem/incomodam a criança além do fato de ser realizada sem pressa e de modo a 
abordar integralmente esses indivíduos. 
Exame físico: não existe protocolo exigindo a avaliação de todos os sistemas, de modo 
que pode ser otimizado de acordo com a queixa do escolar (5-11 anos+ extensão para 
adolescentes) ou de acordo com a faixa etária do individuo. 
No exame físico, o adolescente tem o direito de optar pela presença de um familiar 
durante a realização desse exame. Dependendo da situação, o profissional deve 
solicitar a presença de um componente da equipe durante o procedimento.A 
informação sobre os procedimentos a serem realizados é essencial para tranquilizar o 
paciente, inclusive se achados anormais estiverem presentes.A ausculta cardíaca e 
palpação de pulsos deve ser REALIZADA EM TODOS OS EXAMES, em busca de 
cardiopatias congênitas que tenham passado despercebidas.A medida de PA é 
recomendada a partir dos 3 anos de idade. Alguns autores recomendam o exame da 
genitália dos meninos adolescentes, como teste de triagem de fimose, hipospádia, 
massas escrotais e varicocele. Porém, protocolos mais rígidos só indicam o exame 
clínico dos testículos em meninos de alto risco, com história de criptorquidia, 
orquidopexia ou atrofia testicular. Da mesma forma, a recomendação do exame das 
mamas em adolescentes como teste de triagem para câncer e também para estimular 
a prática do autoexame tem sido feita apenas em bases empíricas não científicas. 
(BAXTER, 2001).A avaliação da escoliose nos adolescentes tende a ter muitos 
resultados falso-positivos, entretanto não há protocolo que recomende ou 
contraindique essa prática.EXAME GINECOLÓGICO ANUAL PARA OS ADOLESCENTES 
QUE TENHAM VIDA SEXUAL ATIVA. 
Crianças menores de 5 anos devem fazer o acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento.Até o momento, a maioria dos protocolos recomenda fazer a 
aferição anual do peso e da estatura do escolar, comparando essas medidas com 
curvas de referência apropriadas. Durante a pré-adolescência, é recomendável 
registrar também a velocidade de crescimento. 
[N22] Comentário: Já é comprovado 
que a atenção continuada a saúde induz a 
hábitos de vida mais saudáveis. 
[N23] Comentário: 11-16 ANOS. 
[N24] Comentário: Mais como fator 
traquilizador para os pais e geração de 
dados epidemiológicos do que 
propriamente para verificação do estado 
de saúde desses escolares. 
[N25] Comentário: Escolares que se 
encontrem abaixo do percentil três (-2 
scores Z) ou acima do percentil 97 (+2 
scores Z), ou ainda que apresentem 
desaceleração do ritmo ou mudança do 
canal de crescimento estatural, devem ser 
encaminhados para avaliação médica. 
 * dados podem ser registrados na Caderneta de Saúde da Criança e na Caderneta de Saúde do 
Adolescente, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. 
Acuidade Visual Triagem a partir dos 3-4 anos com 
encaminhamento para especialista caso o tabela 
de letras ou figuras indique perda da acuidade 
Saúde Bucal Desestimular alimentos cariogênicos, estimulando 
a escovação dentária e uso diário de fio dental 
Audição Atentar para o desenvolvimento da fala(se 
retardo) assim como perda da audição. 
Audiometria somente se fatores de risco. 
Atualização do calendário vacinal O cumprimento do calendário de vacinas dos 
órgãos oficiais é obrigação do sistema de saúde e 
de todos os profissionais da ESF(administra todas 
caso não haja contraindicação). 
Triagem de anemia Não justificada em cças assintomáticas 
Exame de urina e fezes Não justificado se assintomático 
Triagem anual de hipercolesterolemia Somente se histórico de hiperlipidemia<55anos 
ou pais com colesterol total>240mg/dL 
Exame colpocitopatológico Nos três anos da sexarca ou ao completar 21 
anos, seguido por exame anual e após dois 
resultados CONSECUTIVOS negativos, realização 
do exame a cada 3 anos. 
Avaliação de DSTs Somente se paciente apresentar sintomatologia. 
 
Aspectos da Consulta 
* A obtenção da história clínica completa e do exame físico dirigido deve ser feita por profissional com 
nível superior prioritariamente no espaço das unidades de saúde. 
*Crianças até 12 anos sejam avaliadas na presença de um responsável legal, pois sua capacidade de 
entendimento e de responsabilização não está plenamente desenvolvida (preferencialmente, um dos 
pais deve estar na avaliação para fornecer os dados da história clínica e ajudar na tomada de decisões). 
* Adolescentes a partir dos 12 anos geralmente já possuem capacidade cognitiva para avaliar suas 
necessidades e fazer escolhas (podem ser considerados parcialmente competentes). Necessário que se 
garanta a privacidade e confidencialidade da assistência (BRASIL, 1998b, art. 103), dando-lhes a 
possibilidade de serem avaliados sem os pais, porém, preferencialmente, com a permissão informada 
deles. 
* Após os 18 anos, os jovens costumam preencher todos os requisitos de desenvolvimento do 
julgamento moral necessários para tomar decisões sobre questões de caráter pessoal, e devem ser 
avaliados, preferencialmente, sozinhos, salvo se desejarem a presença de acompanhantes. 
 
Vacinação 
A idade de administração das vacinasé influenciada pelos riscos específicos da doença para cada idade, 
habilidade de resposta à imunização e possíveis interferências com a resposta imune mediados por 
anticorpos transmitidos passivamente pela mãe. As vacinas são recomendadas na menor idade em que 
haja risco de desenvolvimento da doença para a qual a eficácia e segurança da vacina tenham sido 
demonstradas (KLIEGMAN, 2007). Os benefícios individuais são: proteção contra a doença sintomática, 
melhora da qualidade de vida e da produtividade individual e prevenção da mortalidade relacionada à 
doença. Os benefícios sociais incluem: criação e manutenção de imunidade coletiva contra doenças 
comunicáveis, prevenção de surtos de doenças e redução nos custos do cuidado à saúde. Os riscos da 
[N26] Comentário: O espaço físico das 
escolas pode ser utilizado desde que 
apresente condições estruturais 
adequadas, dentro dos princípios da 
bioética em saúde. 
[N27] Comentário: pode ser enviado, 
por meio da escola, termo de 
consentimento que autorize a realização 
da avaliação clínica na criança, 
acompanhada por um responsável da 
escola. 
 
vacinação abrangem desde efeitos adversos comuns, locais e menores até efeitos raros, severos e que 
implicam risco de morte (KLIEGMAN, 2007). 
Calendário do Adolescente 
 
Orientações importantes para a vacinação do adolescente 
 
(1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, 
seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a 
primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A vacina é indicada para gestantes não vacinadas 
e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação. 
 
(2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de 
três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os 
vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última 
dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) 
anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um caso suspeito de difteria, 
avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses. Nos comunicantes com esquema de 
vacinação incompleto, este dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, 
deve-se antecipar o reforço. 
 
(3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação 
da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, 
Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação 
considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de 
risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de 
Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez 
anos após a data da última dose. 
Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica 
do risco epidemiológico e da indicação da vacina. 
 
(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses. Em caso 
de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias. 
 
Avaliação Nutricional: se refere ao resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e gasto 
energético do organismo para suprir as necessidades nutricionais (BRASIL, 2007a). Em cada fase do 
curso da vida, o estado nutricional expressa a relação entre (a) os alimentos ingeridos, (b) a capacidade 
do organismo em aproveitá-los e (c) o gasto de energia frente às necessidades nutricionais.Logo, a partir 
da avaliação nutricional se estabelece a necessidade de intervenção, seja ela no sentido de reduzir o 
aporte calórico ou de aumentá-lo. O excesso de peso, que afeta 16,7% dos adolescentes brasileiros, 
sendo que 2,3% foram classificados como obesos. 
Atividades que enfocam as relações do mundo real da criança com o alimento são mais prováveis de 
produzir resultados positivos. Participar de jogos que ensinam nutrição, experimentar novos alimentos, 
participar do preparo de alimentos simples e plantar uma horta são atividades que melhoram os hábitos 
e desenvolvem atitudes alimentares positivas. Somado a isso, atividades que tenham um único objetivo 
e sejam duradouras, surtem melhores efeitos. 
 ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO no PSE 
[N28] Comentário: Considerando que 
o peso na adolescencia é um preditor para 
o peso na vida adulta, a prevenção da 
obesidade é fator essencial na prevenção 
de agravos.Além disso, os distúrbios 
nutricionais provocam queda no 
desempenho escolar tanto por 
comorbidades que implicam na falta à 
escola como por diminuição da disposição 
e capacidade de concentração. 
• Realizar avaliação clínica e psicossocial conforme preconizado e indicar exames 
complementares quando necessário; 
• Encaminhar para o médico oftalmologista os escolares com alterações da acuidade visual 
detectadas em avaliação médica pessoal ou nas realizadas pelos demais profissionais da equipe e pelos 
professores, nesse último caso, conforme preconizado no Projeto Olhar Brasil; 
• Realizar aferição da pressão arterial dos escolares conforme preconizado, iniciar investigação 
de hipertensão arterial secundária e encaminhar para o serviço de referência, quando necessário; 
• Monitorar e orientar diante de efeitos adversos vacinais; 
• Indicar os imunobiológicos especiais para situações específicas; 
• Realizar avaliação da acuidade auditiva dos escolares e, quando necessário, solicitar exames 
complementares; 
• Encaminhar os escolares com alterações na acuidade auditiva para serviço de referência, para 
continuidade da investigação diagnóstica e/ou serviço de reabilitação; 
• Exercer as atribuições que lhes são conferidas na PNAB. 
 
Programa de Atenção a Saúde dos Adolescentes e Jovens 
Objetivos: 
1)Ética: os adolescentes devem ser atendidos sob os princípios de respeito, autonomia e liberdade. 
2)Privacidade: a partir dos 12 anos, têm o direito de permitir(ou não) a presença de acompanhante 
durante a consulta. 
3)Confidencialidade e Sigilo: o profissional de saúde deve garantir o sigilo das informações, exceto nos 
casos que oferecem riscos ao paciente ou outros(abuso sexual e outros tipos de violência, suicídio, 
homicídio, gravidez...) devendo o paciente ser previamente informado sobre a quebra do sigilo. 
Todas as ações do programa devem considerar a disponibilidade de recursos humanos e físicos para a 
realização de suas ações, bem como as características sócio econômicas e culturais da região onde estão 
inseridas; e principalmente ESTIMULAR a PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS JOVENS. 
A identificação dos principais problemas, a seleção de prioridades e a definição de estratégias de 
atuação devem fazer parte de um processo que envolva adolescentes, jovens, familiares e profissionaisde diferentes setores.É essencial o enfoque transdiciplinar assim como a referência para profissionais 
mais especializados, quando necessário.Para isso, é bastante importante que haja a educação 
continuada desse grupo de profissionais para que estejam aptos a executar de maneira ótima o 
atendimento(idealmente, que haja nas unidades um local para estudo). 
 
Estrutura Física 
É recomendável que o espaço físico, destinado ao atendimento de adolescentes e 
jovens, leve em conta a otimização e o aproveitamento da estrutura existente em cada 
unidade, os recursos humanos disponíveis e a demanda potencial esperada. 
É importante criar ou adaptar ambientes onde adolescentes e jovens, de ambos os 
sexos, se sintam mais à vontade. 
A sala de espera, idealmente pode ser sede de interações da equipe com a 
comunidade, conter cartazes explicativos, vídeos, murais,etc.A sala de consulta deve 
[N29] Comentário: Deve ser feita 
através da verificação quantitativa: da 
captação de gestantes no primeiro 
trimestre; jovens atendidos pela unidade 
de saúde; principais motivos das consultas; 
estrutura familiar e sócio econômica em 
que estão inseridos; número de usuários 
de álcool e drogas; número de alunos no 
nível fundamental e médio.Para isso, 
podem ser usados instrumentos de coleta 
do município, dados do IBGE...sobre as 
aspirações desses jovens, recomenda-se 
que cada unidade elabore seu instrumento 
qualitativo de avaliação. 
[N30] Comentário: Sempre que 
possível, podem ser destinados turnos 
específicos de atendimento, para que a 
sala de espera fique disponível para 
esse grupo. 
 
garantir a privacidade do adolescente.Caso não haja a disponibilidade de local para a 
realização de atividades de interação podem ser feitas parcerias com outros locais que 
permitam que haja essa integração(equipe+jovens). 
É importante que a disponibilidade de TIG e métodos contraceptivos sejam pouco 
burocráticas a fim de atuar no caráter de prevenção de agravos e inicio do pré-natal 
precocemente.Além disso, é fundamental que na UBSF esteja disponível estetoscópio, 
tensiometro, fita métrica, balança antropométrica, tabelas de estadiamento de 
Tanner, orquidômetro, otoscópio e oftalmoscópio.Todos os dados da consulta e 
demais avaliações devem constar na caderneta da criança ou do adolescente, devendo 
a UBSF constar também do número do prontuário e cartão do SUS desses indivíduos. 
 
Captação dos Adolescentes 
Baseia-se em estratégias: 
1)Divulgação interna na unidade: por meio de folhetos informativos, cartazes, 
informação dada pela recepção e pelos profissionais de saúde durante a consulta ou 
outras ocasiões. 
2)Visitas Domiciliares: nesses momentos devem ser reiterados os serviços prestados 
pela unidade no que diz respeito as atividades destinadas a esse grupo assim como 
deve ser incentivada a participação ativa dos mesmos. 
3)Divulgação na comunidade: rádio, carro de som, murais... 
4)Parcerias institucionais: Estabelecimento de redes interinstitucionais da Unidade 
Básica de Saúde com escolas, organizações religiosas, grupos sociais, familiares, 
fábricas,associações juvenis, sindicatos, clubes, etc. 
**atenção especial deve ser dada aos adolescentes em risco: portadores de HIV/AIDS, 
profissionais do sexo, egressos de atividades laborais insalubres, abusados 
sexualmente e vítimas de qualquer tipo de violência, institucionalizados, moradores de 
rua, etc.Também quando há prevalência absoluta de um gênero nas atividades 
educativas com a UBSF deve-se buscar atrair o outro gênero(formar grupos de apoio 
do mesmo gênero, fazer parceiras com a escola e grêmio estudantil buscando 
estabelecer um vínculo, etc). 
Para favorecer a busca pelo serviço de saúde deve-se: viabilizar o atendimento mesmo 
que o adolescente ou o jovem não disponha dos documentos exigidos pelo serviço ou 
esteja sozinho; 
• oferecer o máximo de informações sobre horários de atendimento, profissionais de 
referência, serviços e atividades disponíveis; 
• procurar agilizar o acesso aos diferentes serviços da unidade (ex.:agendar as 
consultas, inscrever-se nos grupos); 
• evitar excesso de burocracia para a prestação do serviço (ex.: para receber 
preservativos, obrigar a participar de grupos de discussão); 
• criar mecanismos mais flexíveis de organização, uma vez que, pelas características 
próprias dessa faixa etária, é freqüente desrespeitar horários e datas de agendamento; 
• viabilizar a referência para outros serviços, sempre que a unidade de saúde não tiver 
condições de atender à necessidade apresentada. 
 
Atividades da UBSF 
 
*visita domiciliar: identifica o contexto familiar em que o adolescente está inserido, 
bem como situações de violência e abuso a que está exposto; também funciona como 
[N31] Comentário: Não é restrita a 
unidade de saúde, podendo ocorrer em 
qualquer cenário da comunidade DESDE 
que garanta FACILIDADE de acesso a 
TODOS os adolescentes da comunidade. 
[N32] Comentário: Concentra a 
maioria dos jovens, por um grande período 
de tempo além de ser o local de formação 
e construção do indivíduo. 
elemento de captação dos jovens que não participam das atividades educativas e 
maneira de divulgação na comunidade das atividades. 
*avaliação individual: a entrevista não deve seguir moldes rígidos, devendo abordar o 
individuo na sua totalidade.Em um primeiro momento, pode haver insucesso na 
realização de uma anamnese completa, mas a primeira consulta é essencial para o 
estabelecimento de vínculo e outras informações sobre aspectos subjetivos podem ser 
obtidas na consultas subsequentes.Exame físico deve ser o mais completo possível, 
SEMPRE informar o paciente sobre o que está sendo realizado.MEDIDAS 
ANTROPOMÉTRICAS e ESTADIAMENTO PUBERAL devem ser sempre realizados e 
anotados na caderneta do serviço. 
*atividades em grupo: devem estimular ouvir; processo coletivo de discussão e 
reflexão além de uma reflexão educativa comum.Recomenda-se trabalhar em grupo, 
temas como: cidadania, projetos de vida, violência, sexualidade,relações de gênero, 
auto cuidado, saúde reprodutiva, participação social, cultura de paz, relações 
sociais,esporte e nutrição, saúde bucal, etc. 
*participação juvenil: fornece capacidades para que o adolescente planeje, execute e 
avalie suas intervenções de modo a fortalecer a autoestima e a autonomia.SEMPRE 
QUE DESPERTAR INTERESSE EM SER PROMOTOR DE SAÚDE, A UBSF DEVE PROVER 
TODOS OS MEIOS NECESSARIOS PARA TAL. 
*articulação intersetorial: busca realizar uma abordagem integral dos assuntos 
considerando a causa comum de boa parte dos problemas na adolescência.Promoção 
de um suporte da saúde sobre as aulas de educação sexual, rodas de conversa 
multiprofissionais e adolescentes, disponibilidade dos serviços prestados pela UBSF 
divulgados na escola... 
!!! O sistema de referência e contrarreferência deve contemplar também o 
encaminhamento para instituições que não são da área de saúde, como escolas, cursos 
profissionalizantes, atividades esportivas, culturais, etc. Além da referência, é 
fundamental que ocorra a contra-referência,quando a equipe de saúde tomará 
conhecimento dos procedimentos realizados.Estas informações são importantes a fim 
de dar continuidade ao acompanhamento dos casos. 
Instrumentos de avaliação: SIAB, SAI, SI-PNI, SINASC,SIM,SIH,SINAN,prontuários, 
experiências dos usuários e profissionais de saúde. 
 
 
 
 
Programa Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
O maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que, apesar das 
progressivas limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades de 
viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. Essa possibilidade aumenta na 
medida em que a sociedade considera o contexto familiar e social e consegue 
reconhecer as potencialidades e o valor das pessoas idosas. Portanto, parte das 
dificuldades das pessoas idosas está maisrelacionada a uma cultura que as desvaloriza 
e limita. 
A avaliação funcional busca verificar, de forma sistematizada, em que nível as doenças 
ou agravos impedem o desempenho, de forma autônoma e independente, das 
atividades cotidianas ou atividades de vida diária (AVD) das pessoas idosas permitindo 
o desenvolvimento de um planejamento assistencial mais adequado. 
[N33] Comentário: Gincanas, criação 
de instrumentos de avaliação as satisfação 
da população, criação de jornais 
informativos,parceria com grêmios 
estudantis ou lideranças escolares, feiras 
de saúde, etc. 
[N34] Comentário: A abordagem 
isolada do adolescente NÃO é bem 
sucedida porque fragmenta o indivíduo. 
A independência e a autonomia, pelo maior tempo possível, são metas a serem 
alcançadas na atenção à saúde da pessoa idosa. 
Atenção Básica é a porta de entrada para esses idosos uma vez que se baseia na 
universalidade, equidade, estabelecimento do vínculo, coordenação do cuidado, 
participação social e integralidade. 
A política do idoso é norteada pela portaria 687/2006,e foi efetivada pela portaria 
2.528/2006 que define que a atenção à saúde dessa população terá como porta de 
entrada a Atenção Básica/Saúde da Família, tendo como referência a rede de serviços 
especializada de média e alta complexidade.A portaria 648 estabelece as normas da 
Atenção Básica, que deve fazer uso de tecnologia de elevada complexidade 
(conhecimento) e baixa densidade(uso de equipamentos). 
 
Programa da OMS, prevê três campos de ação que deverão ser implantados na 
atenção básica ao idoso: informação, educação, comunicação e treinamento dos 
profissionais de saúde; sistema de gestão de saúde e adequalibilidade ambiental para 
atendimento de idosos. 
PNH 
O processo de trabalho das equipes de saúde da família deve caracterizar-se pelo 
desenvolvimento de ações pró-ativas. O planejamento torna-se fundamental para a 
efetivação do acolhimento, levando-se em conta o "acolher na família/comunidade". 
Para a efetivação do Acolhimento da pessoa idosa, os profissionais de saúde devem 
compreender as especificidades dessa população e a própria legislação brasileira 
vigente. 
A longitudinalidade permite que TODOS os assuntos NÃO PRECISAM SER ESGOTADOS 
em uma primeira consulta; somado a isso o idoso devido à perda auditiva e da 
capacidade visual, devem ser submetidos à ambientes silenciosos e com boa 
iluminação para facilitar a comunicação. 
Visita Domiciliar:momento único no estabelecimento do cuidado aos usuários da 
comunidade adscrita. Deve ser sempre planejada pela equipe de maneira a contemplar 
as necessidades específicas de cada família a ser visitada, por isso, cada visita deve ser 
organizada com um grupo determinado de profissionais de saúde.Na visita domiciliar, 
é possível estabelecer, junto aos familiares, um suporte mais adequado às 
necessidades específicas da pessoa idosa, negociando com familiares e/ou cuidadores 
cada aspecto desse cuidado. 
 
Atribuições Comuns a todos os Profissionais da Equipe 
 
a) Planejar, programar e realizar as ações que envolvem a atenção à saúde da pessoa 
idosa em sua área de abrangência, conforme orientação 
b) Identificar e acompanhar pessoas idosas frágeis ou em processo de fragilização. 
c) Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde - Sistema de 
Informação da Atenção Básica (SIAB) - e outros para planejar, programar e avaliar as 
ações relativas à saúde da pessoa idosa. 
d) Conhecer os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos das pessoas idosas, 
de suas famílias e da comunidade. 
[N35] Comentário: Deve promover 
prevençao de agravos, promoção de saúde, 
assistência e realibilitação à população. 
Diagnóstico multidimensional: ambiente 
onde o idoso vive, a relação 
profissional de saúde/pessoa idosa e 
profissional de saúde/familiares, a 
história clínica - aspectos biológicos, 
psíquicos, funcionais e sociais - e o 
exame físico. 
[N36] Comentário: Fornece mais 
conforto aos idosos além de permitir 
identificar situações de abandono e 
negligência a que esses idosos possam 
estar expostos. 
[N37] Comentário: Sinais de maus 
tratos podem ser revelados através da 
verificação de lesões, equimoses, ulceras 
de decúbito, desidratação ou ressalva ao 
falar de algum assunto.SEMPRE 
CONSIDERAR AS MANIFESTAÇOES NÃO 
VERBAIS FERNTE A ALGUMAS SITUAÇOES 
PARA SUSPEITAR DE VIOLENCIA. 
e) Acolher a pessoas idosas de forma humanizada, na perspectiva de uma abordagem 
integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos com ética, compromisso e 
respeito. 
f) Prestar atenção contínua às necessidades de saúde da pessoa idosa, articulada com 
os demais níveis de atenção, com vistas ao cuidado longitudinal – ao longo do tempo. 
g) Preencher, entregar e atualizar a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, conforme 
Manual de Preenchimento específico. 
h) Realizar e participar das atividades de educação permanente relativas à saúde da 
pessoa idosa. 
i) Desenvolver ações educativas relativas à saúde da pessoa idosa, de acordo com o 
planejamento da equipe. 
 
Atribuições do Médico 
 
a) Realizar atenção integral às pessoas idosas. 
b) Realizar consulta, incluindo a avaliação multidimensional rápida e instrumentos 
complementares, se necessário, avaliar quadro clínico e emitir diagnóstico; 
c) Prescrever tratamento medicamentoso, quando necessário. 
d) Solicitar exames complementares, quando necessário. 
e) Realizar assistência domiciliar, quando necessário. 
f) Encaminhar, quando necessário, a pessoa idosa à serviços de referências de média e 
alta complexidade, respeitando fluxos de referência e contra-referência locais e 
mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento. 
g) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta utilização dos 
medicamentos. 
h) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador a identificação de sinais e/ou 
sintomas que requeriam atendimento de saúde imediato. 
i) Realizar atividades de educação permanente e interdisciplinar referente à atenção à 
pessoa idosa. 
 
 
Abordagem global do idoso 
 
Uma doença única que explique todos os sintomas dificilmente ocorre nos idosos, de 
modo que a busca pelos serviços de saúde pode dizer respeito a um sintoma mais 
familiar que pode estar mascarando outra situação em outro sistema.devem ser 
sempre avaliados, e excluídos:afecções cardiovasculares; DM e suas complicações; 
doenças osteoarticulares, déficts sensoriais e déficts cognitivos. 
Deve-se sempre evitar a iatrogenia e polifarmácia, de modo que seja solicitado que o 
idoso leve consigo todos os medicamentos que faz uso assim como todos eles devem 
estar anotados na Caderneta do Idoso. 
 
O que é avaliado Como é avaliado 
Avaliação Nutricional Medidas antropométricas + IMC (eutrófico entre 
22 e 27); recomenda-se que as medidas sejam 
feitas semestralmente e anotadas na caderneta 
do Idoso ou prontuário (observar tendências de 
declínio ou aumento de peso). 
Acuidade Visual O declínio da acuidade visual, uso de lentes 
corretivas, avaliação da capacidade visual sempre 
assim como o grau de perda das atividades de 
[N38] Comentário: Atentar para as 
perdas no paladar e incapacidades 
funcionais (nesse caso a avaliação deve ser 
mais aprofundada porque a causa deve ser 
combatida). 
vida diária. 
Acuidade Auditiva Utilizar o teste do susurro+queixas do paciente 
Sexualidade A capacidade de sentir prazer nas relações sexuais 
é mantida com a idade, na medida em que 
qualquer alteração nesse sentido indica patologia. 
Mulheres a partir dos 60 anos tendem a atrofia 
mucosa e por isso dispareunia, nesses casos 
recomenda-se creme de aplicação vaginal a base 
de estriol. 
Incontinência Urinária Perguntar se houve perda de urina ou sensação 
de molhado, em seguida, investigar possíveis 
causas. 
Vacinação Influenza sazonal devido à maior chancede 
complicações( pneumopatias infecciosas virais, 
secundárias bacterianas, mistas e complicações de 
afecções cardio-pulmonares). Recomenda-se uma 
dose anual da vacina contra influenza no outono. 
Idosos com mais de 60 anos devem também 
receber ao menos uma dose de vacina anti-
pneumocócica durante a vida. Os idosos 
institucionalizados e não vacinados deverão 
receber uma dose da vacina e outra após cinco 
anos da primeira, caso a indicação persista. 
A vacina dupla adulto (dT – contra difteria e 
tétano) deve ser administrada a cada 
dez anos podendo ser reforçada em cinco anos no 
caso de ferimentos considerados “sujos”. 
Registro da vacinação deve ser feito na caderneta 
do Idoso para facilitar o acompanhamento. 
Função cognitiva Solicitar que o paciente repita 3 palavras 
previamente faladas pelo examinador após 3 
minutos, havendo dificuldade de evocação deve-
se utilizar testes com maior sensibilidade(MEEM, 
teste do relógio, teste de fluência verbal e lista de 
Pfeffer). 
Depressão Essencial diferenciar tristeza de depressão, de 
modo a estabelecer o diagnóstico precoce e 
tratamento, prevenindo agravos e declínio 
funcional. 
Mobilidade Avaliação postural e de marcha devem ser 
constantemente realizadas na ocasião da 
consulta. 
Quedas Episódios, frequência e gravidade das quedas 
devem ser anotadas na caderneta do idoso de 
modo a identificar os riscos que o idoso esta 
exposto. 
Capacidade Funcional Verificar através de escalas a capacidade de auto 
cuidado(AVD)e a capacidade de realizar atividades 
socialmente(AIVD) 
*desempenho é a realização da atividade em si; 
capacidade é a possibilidade de realizá-la. 
*avaliar a autonomia(direito de escolha), da 
independência(capacidade de realizar coisas 
sozinho) e dependência. 
Funcionalidade da Família Utiliza instrumentos(Apgar, genograma e 
ecomapa) para verificar a funcionalidade, isto é, a 
harmonia desta família 
*família funcional é aquela que resolve em grupo 
situações de problema, de maneira crítica em que 
cada um exerça seu papel de maneira saudável. 
 
 
Ver pág.48-49 do caderno PSPI, resume o exame global. 
 
 
Avaliação do Estresse do Cuidador 
 
Cuidador é a pessoa, da família ou não, que presta cuidados à pessoa idosa que 
apresenta dependência (em maior ou menos grau). Suas tarefas envolvem o 
acompanhamento nas atividades diárias, como auxílio na alimentação, higiene pessoal, 
medicação de rotina entre outros; auxiliando na recuperação e na qualidade de vida 
dessa pessoa. 
O ato de cuidar é voluntário e complexo, tomado por sentimentos diversos e 
contraditórios como raiva, culpa, medo, angústia, confusão, cansaço, estresse, tristeza, 
nervosismo, irritação e choro. Esses sentimentos podem ser simultâneos e devem ser 
compreendidos, fazendo parte da relação entre o cuidador e a pessoa cuidada. É 
importante avaliar a presença de estresse entre os cuidadores. 
 
Violência contra idosos: “o ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano 
físico ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual exista expectativa de 
confiança”. 
Tipos 
-estrutural: por desigualdade social 
-interpessoal: nas relações cotidianas 
-institucional: nas instituições(trabalho, escola, igreja,etc) 
A violência intrafamiliar, importante representação da violência interpessoal, é toda 
ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a 
liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Violência 
intrafamiliar é aquela que acontece dentro da família(em casa ou fora dela) . 
 
1)Violência física: uso de força física para compelir o idoso. 
2)Violência sexual: devido à relação de poder, o agressor faz uso de uma série de 
mecanismos para adquirir prazer ou excitação sexual. 
3)Violência psicológica: toda ação ou omissão (agressão verbal) que afete a auto 
estima, a identidade e o desenvolvimento da pessoa idosa intencionalmente. 
4)Violência econômica, financeira ou patrimonial: se expressa na exploração indevida 
ou ilegal dos idosos ou ao uso não consentido por eles de seus recursos financeiros ou 
patrimoniais. Esse tipo de abuso ocorre, principalmente, no âmbito familiar, podendo 
também acontecer em instituições de longa permanência. 
5)Violência institucional: exercida nos/pelos próprios serviços públicos, por ação ou 
omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade 
dos serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais 
entre usuários(as) e profissionais dentro das instituições. 
6) Abandono/negligência:é caracterizado pela falta de atenção para atender 
às necessidades da pessoa idosa (auto negligência é quando mesmo possuindo plenas 
capacidades o idoso deixa de cuidar de si, deliberadamente). 
 
[N39] Comentário: Isso pode se um 
fator de risco da ocorrência de situações de 
violência contra os idosos ou de 
adoecimento do próprio cuidador. 
 
[N40] Comentário: formada por 
vínculos de parentesco natural (pai, mãe, 
filha/filho etc) ou civil (marido/esposa, 
nora/genro ou outros), por afinidade (por 
exemplo, o primo ou parente do marido/da 
esposa) ou afetividade (amigo ou amiga 
que more na mesma casa). 
 
**casos de violência ao idoso são de notificação compulsória, passível de punição, de 
acordo com a lei 10.741/2003. 
 
Envelhecimento e HIV 
 
O número de idosos com HIV vêm crescendo devido ao aumento da notificação assim 
como pelo envelhecimento da população. O que torna um indivíduo suscetível a AIDS 
não é a sexualidade e sim as praticas sexuais, de maneira que idosos que mantenham a 
prática sexual devem ser investigados, assim como em qualquer outra idade sobre as 
DSTs em geral.Considerar riscos individuais, sociais e programáticos de modo que se 
direcione a investigação para grupos de risco. 
A integralidade, subjetividade e compreensão dos diversos contextos de 
vulnerabilidades são elementos fundamentais para a abordagem de redução de riscos. 
Etapas da testagem: 
1)Aconselhamento pré-teste: fase de estabelecimento de vínculo, orientação e 
mapeamento da vulnerabilidade. 
2)Orientação sobre o teste: explicar o modo como é realizado, o algoritmo do 
resultado assim como a possibilidade de janela imunológica. 
3)Aconselhamento pós-teste 
3.1)Resultado Negativo: reiterar a importância das práticas preventivas; a possibilidade 
de exposição nas ultimas 4 semanas e por isso a necessidade de reteste em 30 dias; 
estimular a testagem do parceiro sexual;deve-se desencorajar o compartilhamento de 
seringas e estimular a cessação do uso de drogas 
3.2)Resultado Positivo: reafirmar o sigilo do resultado;garantir à pessoa o tempo 
necessário para assimilação do diagnóstico;lembrar que o resultado positivo não 
significa morte, enfatizando os avanços do tto da infecção pelo HIV ;ressaltar a 
importância do acompanhamento médico e psicossocial para o controle da infecção e 
para garantia da qualidade de vida do usuário; a importância da testagem dos 
parceiros sexuais;para pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas: 
discutir estratégias de redução de danos, reforçando a necessidade do uso de 
preservativo e do não compartilhamento de seringas e agulhas - para que o usuário 
reduza seus riscos de reinfecção e de transmissão para seus pares. Novamente 
considerar o encaminhamento para Programas de Redução de Danos (PRD) e/ou 
Centro de Atenção Psicossocial para tratamento da dependência química; indicar 
grupos de apoio existentes na comunidade, no serviço ou em ONG locais; discutir 
estratégias de redução de riscos que levem em conta as informações coletadas 
no pré-teste, lembrando-se, principalmente, da vulnerabilidade, das questões 
relacionadas a gênero, de direitos reprodutivos, de diversidade sexual e de uso de 
drogas e agendar consulta conforme fluxo do serviço. 
 
TODOS OS PROFISSIONAIS DA UBSF DEVEM ESTARCAPACITADOS A REALIZAR O ACONSELHAMENTO, 
ASSIM COMO DETECTAR OS SINTOMAS NA FASE DE LATENCIA DA DOENÇA ALÉM DE POSSUIR UM MAPA 
DAS VULNERABILIDADES EM SUA AREA DE ABRANGENCIA! 
**UBSF pode tratar HIV caso não haja centro especializado, desde que o médico se prepare e se 
cadastre para a prescrição da TARV. 
 
Atenção Domiciliar 
 
Justifica-se pelo grau de humanização que essa atenção traz para o atendimento ao 
usuário/família, pela possibilidade de desospitalização, com liberação de leitos para 
doentes que realmente deles necessitam e também pela redução de complicações 
[N41] Comentário: Não significa deixar 
de fomentar o uso de preservativos 
naqueles individuos com risco habitual 
para DSTs. 
[N42] Comentário: Verificar a 
profundidade de conhecimento sobre o 
HIV; hábitos de vida(parceiros, uso de 
preservativos, maneira de uso, uso de 
brigas,etc). 
[N43] Comentário: Se necessário, 
pode ser encaminhado para centro de 
apoio psicosocial. 
decorrentes de longas internações hospitalares com redução dos custos envolvidos em 
todo o processo de hospitalização. 
- A Internação Domiciliar no âmbito do SUS, Portaria GM N° 2529 de 20 de outubro de 
2006, é o conjunto de atividades prestadas no domicílio às pessoas, clinicamente 
estáveis, que exijam intensidade de cuidados acima das modalidades ambulatoriais, 
mas que possam ser mantidos em casa, sendo atendidos por equipe específica. 
-Assistência Domiciliar: destina-se a responder às necessidades de saúde de um 
determinado segmento da população com perdas funcionais e dependência para a 
realização das atividades da vida diária. 
 
 
PTS 
Os vários serviços e os diferentes profissionais envolvidos no cuidado de uma pessoa 
devem estabelecer formas de comunicação para além das referências e contra-
referências, trocando e produzindo os saberes necessários a cada Projeto Terapêutico 
Singular (PTS). 
O gerenciamento do cuidado da pessoa em processo de envelhecimento: 
a) Permitirá a identificação das demandas e dos serviços necessários para atendê-las. 
b) Planejará conjuntamente com idosos, familiares e cuidadores, a utilização desses 
serviços. 
c) Coordenará a prestação dos serviços elencados como necessários. 
d) Estabelecerá uma comunicação eficiente entre todos os envolvidos permitindo, o 
desenvolvimento de um cuidado integrado. 
e) Coordenará a qualidade do cuidado prestado revisando a utilização dos recursos, 
o estabelecimento e a utilização de protocolos e analisando as respostas obtidas. 
Embora inserido no contexto da saúde, os cuidados com a pessoa em processo de 
envelhecimento envolvem toda a rede de atenção ao idoso em especial os serviços 
sociais e de saúde. 
O controle das condições crônicas nos idosos pode, hoje, ser mais eficiente em 
virtude dos avanços científicos, mas, é a clínica ampliada que permitirá o seguimento 
regular da terapêutica por meio do acompanhamento do auto-gerenciamento, da 
detecção e intervenção precoce em agravos e agudizações. Isso só é possível por meio 
de uma assistência organizada e não somente de profissionais competentes 
individualmente. 
A tríade do cuidado da pessoa idosa é formada pelo idoso e familiares, pelo grupo de 
apoio da comunidade e pela equipe de atenção à saúde. Essa tripla parceria é 
peculiar ao tratamento das condições crônicas e essencial no gerenciamento do 
cuidado do idoso. 
[N44] Comentário: Relacionada a um 
hospital(mas não significa que a atenção 
básica não deva realizar ações com esses 
pacientes). 
[N45] Comentário: Esses usuários 
podem ser identificados das seguintes 
formas: 
• Ser egressos de internação hospitalar 
ou domiciliar. 
• Por meio de visitas do agente 
comunitário de saúde. 
• Por solicitação do próprio usuário, da 
família, de vizinhos, do hospital, entre 
outros 
[N46] Comentário: Deve conseguir 
informar, motivar e capacitar o idoso e sua 
família para que sejam capazes de seguir o 
planto terapêutico. 
 
Orientações importantes para a vacinação do adulto e idoso. 
 
(1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, a saber: Gestantes, após 
o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de 
penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; 
homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); 
pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras); manicures, ped icures e podólogos; populações 
de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários 
de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; portadores de DST. 
A vacina esta disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência 
imunogênica ou adquirida, conforme indicação médica. 
 
(2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o 
esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (tr ês) doses das 
vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo 
a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um acaso 
suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema com três doses. Nos comunicantes com esquema 
incompleto de vacinação, este deve ser completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o 
reforço. 
 
 
(3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, 
Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns 
municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os muni cípios destes estados, buscar 
as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os 
países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou 
na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos 
após a data da última dose. 
Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientação 
médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina. 
 
(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 
20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal. 
 
(5) vacina influenza sazonal (fracionada, inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. 
 
(6) vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de 60 
anos e mais que vivem em instituições fechadas

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