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R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E 
 
Página 1 
 
 
 
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E 
 
Página 2 
 Lavar as mãos antes e 
depois do exame. 
 Preparar o ambiente 
 A abordagem deve ocorrer 
sempre pelo lado direito 
do paciente. 
 FRONTAL E TANGENCIAL 
 
EXAME CARDIORESPIRATORIO 
TECNICA- Melhor posição com o 
paciente em decúbito dorsal. busca-se 
como primeiros pontos de referencia; 
manúbrio esternal e ângulo de Louis. O 
paciente sentado ou com tórax 
inclinado p/ frente, podem ser 
necessárias para visualizar se há 
pulsação de ictus. 
INSPEÇAO E PALPAÇAO; 
● Atitude: posição de cócoras 
(cianose), atitude ortopneica (icc), 
atitude genupeitoral ou prece 
maometana e atitude de 
blechmann (pericardite com 
derrame) 
● Cor da pele: cianose 
central/periférica 
● Unhas hipocráticas 
● Turgência jugular: turgida em 
decúbito, em pé ou sentado se 
colabam. Se com o tronco a 45° as 
veias estiverem turgidas; 
caracteriza-se ingurgitamento por 
hipertensão venosa cava superior 
● Pulso venoso: perceptível 
/imperceptível 
● Circulação colateral 
● Pulso arterial: frequência, contorno, 
amplitude, simetria, caracteristicas 
o Parvus Et tardus- estenose 
aórtica severa 
o Martelo d’agua (corringan)- 
arteriosclerose 
o Bisferio- 2 picos sistólicos, ex: 
miocardiopatia obstrutiva 
hipertrófica 
o Paradoxal- queda exagerada da 
P. sistólica durante respiração 
normal. Ex; tamponamento 
cardíaco, pericardite, enfisema 
pulmonar, asma brônquica, 
choque hipovolêmico, gravidez 
obesidade extrema 
o Alternante 
o filiforme 
● Abaulamentos 
● Visibilidade do Ictus cordis 
(localização e frequência de 
choque) 
● Analise de batimentos ou 
movimentos visíveis ou palpáveis 
● Pesquisa de frêmito cardiovascular. 
 
 
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Abaulamentos dessa região 
podem sugerir; aneurismas, 
cardiomegalia, derrame pericárdio, 
alterações da caixa torácica e 
dilatações do VD. 
ICTUS CORDIS: localização (4º 
ou 5º EI 
● Intensidade (normal/forte/Tenue) 
● Mobilidade (1-2cm/polpa digital) 
● Ritmo (simétrico/assimétrico), 
● Frequência. 
 
AUSCULTA: decúbito dorsal, sentado e 
em decúbito lateral esquerdo. A 
ausculta deve ser realizada durante 
uma respiração tranquila normal, 
durante uma expiração normal sustada 
e durante a expiração forçada. 
● Ritmo cardíaco (regular ou 
irregular); 
● Frequência (cardíaca e de pulso); 
● Identificar as bulhas 
cardíacas(intensidade e 
desdobramentos); 
● Identificar sopros cardíacos 
(contínuo, proto, meso e tele); e 
ruídos adicionais 
● Estetoscópio: 
- Diafragma: sons mais agudos; 
- Campânula: sons mais graves; 
 
FOCOS: 
● FOCO MITRAL: 4º ou 5º espaço 
intercostal esquerdo da linha 
hemiclavicular, o mesmo 
correspondente ao ictus cordis 
● FOCO PULMONAR; 2º espaço 
intercostal esquerdo margeando o 
esterno. 
● FOCO AORTICO 2º espaço 
intercostal direito margeando o 
esterno 
● FOCO AORTICO ACESSORIO; 3º 
espaço intercostal esquerdo 
margeando o esterno. 
● FOCO TRICUSPIDE; Corresponde a 
base do apêndice xifoide, 
ligeiramente à esquerda. 
CRITERIOS: deve-se analisar; 
B1; coincide com o ictus cordis e 
pulso carotídeo, de timbre grave. 
Usualmente representada pelo “TUM”. 
Consiste no fechamento das valvas 
mitral e tricúspide, com maior 
intensidade no foco mitral, timbre mais 
grave e duração maior que a B2 
 
 
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B2; audíveis pelo fechamento 
das válvulas pulmonares e aórticas, de 
timbre mais agudo, o designado “TÁ”. 
Consiste no fechamento das valvas 
Aortica e pulmonar, audível em todo o 
precordio 
B3; raramente audível (exceto 
em crianças e adultos jovens), presente 
em condições vibratórias 
proporcionadas pela corrente 
sanguínea durante enchimento 
ventricular rápido. Designada, de 
maneira rápida, o “TU”. Um ruído 
protodiastolico de baixa frequência. 
Mais audível em área mitral com o 
paciente em decúbito lateral esquerdo 
e com a campanula. Patologia: 
dilatação cardíaca. 
B4; um ruído débil que ocorre 
no fim da diástole ou pre-sístole. 
Depende da contração atrial onde há 
brusca desaceleração de fluxo 
mobilizado pela contração atrial em 
encontro com a massa sanguínea 
ventricular. Patologia: hipertrofia 
ventricular. 
SOPROS: 
Situação no ciclo cardíaco; 
• Localização; 
• Irradiação; 
• Intensidade; 
• Timbre e tonalidade; 
• Modificação com a fase da 
respiração, posição do paciente e 
exercício físico. 
 
Quanto as alterações, classificam-se de 
acordo com a fase na qual ocorrem os 
ruídos anormais: (sístole/diástole) 
● Protossistole= terço inicial da sístole 
● Mesossistole= terço médio da 
sístole. Ex; estenose aortica 
● Telessistole= terço final da sistole 
● Holossistolico: durante toda a 
sístole. Ex; insuficiência mitral 
● Protodiastole= terço inicial da 
diástole ex; insuficiência aortica 
● Mesodiastole= terço médio da 
diástole ex; estenose mitral 
● Telediastole= terço final da diástole. 
Ex; estenose mitral (sopro meso-
teledistolico) 
 
● Atrito pericárdico: prolongado na 
sístole ou diástole, concomitantes 
ou isolados. Rudes e ásperos à 
ausculta 
 
MODIFICAÇOES DO SOPRO 
● Manobra de Rivero-Carvalho – 
Durante a inspiração, o aumento do 
retorno venoso para as câmaras 
direitas, que ocorre devido à 
diminuição da pressão intrator 
ácica, ocasiona o aumento 
transitório da intensidade do sopro. 
 
 
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O fenômeno é conhecido como 
Sinal de Rivero-Carvallo, é melhor 
explorado com o estetoscópio 
colocado no foco tricúspide, 
pedindo-se ao paciente que realize 
incursões inspiratórias lentas e 
prolongadas, de modo similar ao do 
método utilizado, previamente, 
para explorar o desdobramento 
fisiológico da segunda bulha. 
● Experiçāo forçada – evidencia 
sopros de lesões aórticas; 
● Posição sentada com o tórax fletido 
para a frente – base do coração; 
● Decúbito lateral esquerdo – 
melhora a ausculta do ruflar 
diastólico. 
 
Assim, deve-se reconhecer o RITMO 
e a FREQUENCIA cardíaca (id 
arritimias), verificar PRESENÇA DE 3ª ou 
4ªbulha, analisar características das 
bulhas cardíacas, IDENTIFICAR SOPROS 
e relacionar com achados do exame 
físico e simetrias em relação aos pulsos. 
OBS: ausculta sem alterações= b1 e 
b2 normorritmicas, mormofoneticas, 
em dois tempos e sem presença de 
sopros audíveis. 
 
EXAME DO TORAX 
INSPEÇÃO ESTATICA: 
● Observar o tórax 
● Movimentos respiratórios 
● Tecido celular subcutâneo 
● Musculatura 
● Ossos e articulações 
● Pele 
● Presenças cicatrizes, fistulas; 
localização 
● Sistema venoso visível 
● Edema 
● FORMA do tórax 
● plano 
● Peito de pomba 
● Escavado 
● Cifoescoliotico 
● Barril ou tonel 
INSPEÇAO DINAMICA: 
● Frequência respiratória 
● Padrao respiratório 
● Ritmo respiratório 
o DISPNEIA 
o PLATIPNEIA: dificuldade de 
respiração em posição ereta 
o ORTOPNEIA: Dificuldade de 
respirar em posição deitada 
o TREPOPNEIA; condição que faz 
com que o paciente sinta-se 
melhor para respirar em 
decúbito lateral(ex; ICC e 
derrame pleural) 
o Ritmo de Cheynes- Stockes: 
movimentos respiratórios e 
período de apnéia, 15 a 30 
segundos. Ex: insuficiência 
circulatória e em doenças 
vasculares cerebrais . 
 
 
 
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o Ritmo de Kussmaul- 
movimentos respiratórios 
rápidos, profundos e regulares; 
ocorre na acidose metabólica. 
o Ritmo de Biot- movimentos 
respiratórios irregulares em 
frequência e amplitude, 
podendo haver períodos de 
apnéia. Ocorre na presença de 
grave sofrimento cerebral. 
● Amplitude: taquipnéia, 
normopneia, bradpneia 
● Expansibilidade torácica: simetria 
● Uso de musculatura acessoria e 
● tiragem 
 
PALPAÇÃO 
● Expansibilidade: ápices e bases 
● Frêmito toraco-vocal 
 
 
PERCUSSÃO 
 
AUSCULTA 
● Normal: murmúrio vesicular; 
aumentado, normal, diminuído, 
abolido, suave, rude 
● Ruídos adventícios: Só aparecem 
em condições patológicas 
 
 
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o Estertores roncantes e 
sibilantes: modifica com tosse 
RONCO (inspiratório e também 
expiratorio) timbre grave e diminuição 
do calibre. Ex; asma, bronquite, 
bronquiectasias e obstrução. 
SIBILO: timbre musical de longa 
duração por fechamento da via. Ex: 
asma e doenças obstrutivas 
o Estertores crepitantes; não 
modifica com tosse 
Agudo e de curta duração, do final da 
inspiração, por obstrução severa: asma, 
bronquite e enfisema 
o Estertores subcrepitantes 
Sibilo curto no final da inspiração. Ex; 
fibrose intersticial, congestão 
pulmonar, escleroderma. 
o Atrito pleural; 
Superfície espessa com deposito de 
fibrina; fricção. Ex; pleurite, neoplasia 
o Cornagem e estridor; 
Redução de calibre de Vias aéreas 
superiores. Ex; laringite, edema de 
glote, corpo estranho... 
 
EXAME ABDOMINAL 
INSPEÇÃO: 
● Pele 
● Tecido celular subcutâneo 
● Musculatura: 
o Normotrófica 
o Hipertrófica 
o Hipotrófica. 
● Veias superficiais: 
o Normal 
o Circulação colateral tipo cava 
superior 
o Tipo cava inferior 
o Tipo porta 
● Forma e voluma do abdome: 
o Plano: Normal, curvilíneo ao 
longo da linha media 
o Globoso: crescido com aumento 
do diâmetro antero-posterior 
o Escavado: retraído 
o Em ventre de batráquio: 
dilatação exagerada dos flancos 
em decúbito dorsal 
o Pendular 
o Em avental: grande acumulo de 
tecido adiposo caindo sobre as 
coxas. 
● Cicatriz umbilical: 
o Normal 
o Protrusa 
o Secreção 
o Equimose Peri-umbilical 
● Abaulamentos: localização 
● Retração: localização 
● Movimentos respiratórios: padrão 
● Movimentos peristálticos: 
localização 
● Pulsações: localização 
PALPAÇÃO SUPERFICIAL: 
PAREDE ABDOMINAL: 
● Sensibilidade; pontos dolorosos; 
o Xifoidiano 
o Gástrico 
o Cístico ou biliar 
o Apendicular 
 
 
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o Esplenico 
o Ureterais 
● Resistencia da parede abdominal: 
o Normal 
o Contratura voluntaria 
o Contratura inviluntaria 
● Continuidade da parede abdominal 
o Normal 
o Diastase 
o Hernias: umbilical, inguinal 
direta, inguinal indireta, femoral 
● Eventração: localização 
● Pulsaçoes: localização 
PALPAÇÃO PROFUNDA 
● Visceras abdominais 
o Dor e localização 
MANOBRAS ESPECIAIS 
● Palpação bi manual: manobra de 
mathieu-cardarelli de palpação do 
baço 
● Pesquisa de macicez movel; 
percussão do abdome em decúbito 
dorsal, localizando pontos de 
macicez, depois percute-se em 
decúbito lateral direito e observa-se 
se os mesmo pontos continuam 
com macicez ou a macicez refere-se 
ao lado do decúbito. 
● Manobra do rechaço; em pacientes 
com ascite volumosa, palpa-se o 
hipocôndrio direito e observa-se o 
retorno do fígado a mão do 
examinador. 
● Manobra de descompressão 
súbita; descompressão peritoneal 
com reflexo de defesa 
● Sinal de Blumberg; descompressão 
brusca do ponto de McBurney 
produzindo dor e defesa peritoneal, 
positivo para apendicite. 
● Sinal de Gersuny; fecaloma. 
Quando se comprime uma massa 
abdominal de maneira profunda e 
demorada, ao se reduzir a pressäo 
da mão, percebe-se que a parede 
intestinal "desprega-se" 
subitamente do bolo fecal, 
produzindo uma sensação peculiar 
(semelhante a uma "crepitação"), 
resultante da interposição de ar 
entre a parede intestinal e o bolo 
fecal. 
● Sinal de Culem; refere-se a 
equimoses azul-preta na região 
peri-umbilical proveniente de 
hemorragia peritoneal 
● Sinal courvosier-terrier; icterícia e 
vesícula biliar distendida sem dor, 
sugestivo de câncer pancreático. 
● Sinal de Grey-turner: refere-se a 
equimose nos flancos 
● Sinal de Jober; pneumoperitônio 
observado em radiografia de tórax 
● Sinal do piparote; com a mão 
esquerda sobreposta ao lado contra 
lateral do abdome, se da um 
“piparote” com a mao direito no 
lado oposto do abdomem, a mao 
esquerda detecta se há propagação 
de onda liquida 
● Sinal de Giordano; punho 
percussão do rim 
● Sinal de Murphy; dor a palpação da 
vesícula biliar, paciente faz 
inspiração profunda e o examinador 
aprofunda os dedos, durante a 
expiração a vesícula toca os dedos e 
produz dor. 
 
 
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● Sinal de Torres Homem; dor 
durante percussão digito-digital do 
fígado. Sugestivo de abscesso 
● Semi-circulo de Skoda: Paciente em 
decúbito dorsal. Da parte cranial da 
região epigástrica percute-se o 
abdome radialmente até 
semicirculo formado pela sinfise 
púbica e espinhas ilíacas antero 
superiores. Quando há ascite, o 
timpanismo é substituido 
gradualmente por submacicez e 
macicez pois o líquido ascitico se 
acumula na região mais caudal. 
● Sinal de Rovsing: Dor na fossa ilíaca 
direita à compressão retrógada na 
fossa ilíaca esquerda e flanco 
esquerdo. (Alguma coincidência 
com o sinal de Blumberg?) 
Sinal de Chutro: Desvio da cicatriz 
umbilical para a direita. 
● Sinal de Lenander: Diferença de 
temperatura mensurada na axila e 
no reto está em torno de 1ºC. 
● Sinal de Godet: (Ou cacifo ou fóvea) 
Presença de afundamento na pele à 
digitopressão devido a edema. 
● Sinal de Trousseau: Espasmo carpal 
ao se ocluir a artéria braquial do 
paciente durante 3 minutos. 
Geralmente é indicativo de 
hipocalcemia. 
● Tríade de Charcot: Indicativo para 
suspeita de colangite. Icterícia, dor 
abdominal e febre com calafrios 
● Pentade de Reynolds: Some à 
tríade de Charcot hipotensão e 
alteração do estado mental e você 
terá essa pêntade. 
 
PALPAÇÃO DO FIGADO 
● Palpavel/impalpável 
o Hepatomegalia: pequena, 
media, grande 
● Borda hepática: 
o Espessura: fina / romba 
o Superficie: lisa / irregular 
o Consistencia: Normal / 
diminuída / aumentada 
● Sensibilidade: indolor / dolorosa 
PALAPÇAO DA VESICULAR BILIAR 
● Palpavel/impalpável 
● Sinal de Murphy 
PALPAÇAO DO BAÇO 
● Palpavel/impalpável 
● Esplenomegalia 
● Magnitude: pequena / media / 
grande 
● Sensibilidade: indolor / dolorosa 
PALPAÇÃO DO CECO 
● Palpavel/impalpável 
● Dolorosa/ indolor 
PALPAÇÃO DO SIGMOIDE 
● Palpável / impalpável 
● Dolorosa / indolor 
PERCUSSÃO 
● Timpânismo; localização 
● Hipertimpanismo: localização 
● Submacicez: localização 
● Macicez: localizaçãoPESQUISA DE ASCITE 
● Sinal do piparote 
● Pesquisa de macicez móvel 
● Pesquisa do Semicírculo de Skoda 
AUSCULTA 
● Ruídos hidroaéreos 
o Presentes 
 
 
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o Ausentes 
MASSA ABDOMINAL 
● Presente / Ausente 
● Localização 
● Dimensão 
● Contorno 
● Consistência 
● Mobilidade 
● Relação com órgão abdominal 
● Relação com parede abdominal 
● Pele circunjacente 
● Pulsação 
 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
TECNICA: 
Sedação: a IT eletiva requer sedação, 
enquanto na urgência não existe tempo 
para tal. 
Dieta: na eletiva a dieta deve ser 
suspensa 8 horas antes (diminuir risco 
de aspiração). Na urgência o 
esvaziamento deve ocorrer 
rapidamente por sondagem, antes do 
procedimento. 
1º passo :Posicionamento da cabeça e 
pescoço rotação leve da cabeça para 
trás. Em crianças é tipicamente usado 
um coxim sob a cintura escapular. 
 
 
2º passo :Posicionamento da 
mandíbula: Projetar a mandíbula 
anteriormente 
 
 
3º passo : Visualização da glote ; 
Lâmina do laringoscópio penetrando 
pelo lado direito da boca, lâmina reta 
levanta epiglote. 
● Rechaçar a língua para a esquerda e 
para cima no campo do operador. 
● Tracionamento ântero-superior do 
 
 
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Página 11 
laringoscópio. 
 
Tubo 
● O tubo deve ser seguro do plano 
sagital para o direito com a ponta 
fazendo uma angulação em direção 
a linha média com a aproximação 
da glote. 
● Erro comum: segurar o tubo no 
plano sagital com o lado côncavo 
do tubo para cima (obscurece a 
visualização em função do corpo do 
tubo permanecer entre o operador 
a glote). 
 
INDICAÇOES: 
● Suporte ventilatório 
● Assegurar patência de vias 
aéreas 
● Anestesia e cirurgia 
● Aspiração de vias aéreas 
● Proteção de vias aéreas 
 
COMPLICAÇOES 
● Dentes quebrados 
● Mucosas laceradas 
● Edema subglótico 
● Ulceração de mucosa 
● Estenose subglótica 
● Isquemia traqueal 
● Pneumotórax hipertensivo 
● Intubação seletiva 
● Hipoxemia 
● Ruptura alveolar 
● Enfisema intersticial Pulmonar 
● Pneumomediastino 
● Perfuração traqueal/ 
hipofaringe/esofágica 
● Hemorragias 
● Edema laríngeo 
● Lesão de cordas vocais 
● Fibrose ou ulceração cricóide 
● Formações granulomatosas 
● Estridor 
● Sibilos 
● Depressões palatais pelo tubo 
● Complicações futuras na 
dentição, fala e audição 
● Relação com doenças do ouvido 
médio 
 
SONDAGEM NASOGASTRICA 
Material necessário: Sonda 
nasoenteral com guia, lubrificante 
hidrossolúvel com anéstesico tópico, 
vaselina líquida, 3 seringas (03 e 20 ml), 
estetoscópio, campo, luva de 
procedimento, gazes, fita adesiva 
hipoalergênica, lanterna, espátula, 
equipo de soro, soro fisiológico 0,9% 
 
 
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Página 12 
250 ml, suporte de soro, biombo, 
caneta esferográfica, gazes umedecidas 
em água e sabão neutro. 
1. Verificar no prontuário para conhecer o 
paciente, escolher o tipo de sonda e a 
finalidade; 
2. Explicar o procedimento e a finalidade 
ao paciente/acompanhante, combine 
um sinal s/n; 
3. Realizar exame físico dirigido: SSVV, 
nível de consciência, seios para-nasais, 
cavidade nasal e oral, tórax, abdômen, 
extremidades, pele; 
4. Colocar o paciente em Fowler (DLE 
evita aspiração do conteúdo gástrico - 
relatos); 
5. Organizar o material na mesa de 
cabeceira; 
6. Colocar biombos e fechar a porta; 
7. Realizar a lavagem básica das mãos e 
calçar luvas de procedimento; 
8. Medir a distancia de introdução da 
sonda, colocando a extremidade da 
mesma do lóbulo da orelha ao ápice da 
pirâmide nasal e daí para baixo até o 
apêndice xifóide, mais 05 cm(dois 
dedos). 
9. Introduzir 3ml de xilocaína geléia na 
narina escolhida (avaliar 
permeabilidade antes). Aguardar 5 
minutos para efeito do anestésico (não 
usar anestésico em demasia); 
10. Lubrificar os primeiros 8 cm da 
extremidade anterior da sonda com a 
geléia lubrificante. 
11. Introduzir a sonda perpendicular ao 
ângulo da face, 90° . Importante deixar 
uma das saídas abertas para observar 
posicionamento pulmonar, mediante a 
ausculta do ar, a medida que progride a 
sonda. 
12. Fletir a cabeça em direção ao tórax, 
caso sinta resistência, solicitar ao 
paciente que degluta; 
13. Interromper a introdução da sonda se o 
paciente começar a tossir ou engasgar, 
observar cianose, angustia respiratória, 
e dispnéia. Recuar a sonda ligeiramente 
para trás caso ele continue tossindo; 
14. Após o paciente relaxar, avançar 
cuidadosamente com a sonda 
enquanto o paciente engole a seco, até 
que a distância marcada com 
esparadrapo atinja a narina do 
paciente. Eructação pode evidenciar 
posicionamento esofágico; 
Atenção: pacientes com alteração do 
nível de consciência poderão não 
apresentar esses sinais, mesmo com a 
sonda posicionada no pulmão. 
 
Localização da sonda (testes) 
Teste 1: Pedir ao paciente para falar, 
HUMM; 
Teste 2:Examinar a parede posterior da 
faringe, com lanterna; 
Teste 3:Conectar a seringa à sonda e 
aspirar verificando se reflui conteúdo. 
Se não for obtido o conteúdo gástrico, 
coloque o paciente em decúbito lateral 
esquerdo (DLE) e aspire normalmente; 
Teste 4 :Conectar a seringa à 
extremidade da SNG. Colocar o 
diafragma do estetoscópio sobre o 
hipocôndrio e, imediatamente abaixo 
do rebordo costal. Injetar 15 a 20 cm³ 
de ar, enquanto auscultar o abdome do 
paciente. 
Fixação da sonda 
Conectar à borracha de látex e 
bolsa coletora para finalidade de 
drenagem; 
Fixar a sonda: com um pedaço 
de fita hipoalergênica de ± 08 cm de 
comprimento, dividir esta tira ao meio 
longitudinalmente até 
aproximadamente 4 cm. Prender a 
outra extremidade no dorso do nariz e 
enrolar os cm das tiras em torno da 
 
 
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sonda, no ponto onde ela emergir da 
narina. 
Fazer relatório de enfermagem: 
data, hora estado geral paciente, 
exame físico dirigido, a via, o tipo da 
sonda que foi introduzida, a tolerância 
do paciente durante a manobra, a 
localização da sonda, aspecto do 
conteúdo gástrico, registrar se a sonda 
foi trocada, e a finalidade da mesma. 
 
PARACENTESE 
 
INDICAÇOES 
1. Adultos com ascite de apresentação 
recente, sem causa conhecida 
2. Pacientes com ascite preexistente, 
porém com suspeita de Peritonite 
Bacteriana Espontânea(PBE) 
3. Paracenteses de grande volume para 
alívio de sintomas ou em ascites 
refratárias. 
 
CONTRA-INDICAÇOES 
1. Evitar em pacientes com Coagulação 
Intravascular Disseminada (CIVD) 
– Coagulopatia basal ou 
trombocitopenia não contra-indicam o 
procedimento (risco de sangramento 
<0,2%) 
– Plasma fresco não é recomendado 
 
2. Puncionar com cuidado em 
pacientes gestantes e com 
organomegalia, aderências ou 
obstrução intestinal. 
 
3. Não puncionar sobre áreas de pele 
infectadas, com vasos visíveis, cicatrizes 
cirúrgicas ou hematomas. 
 
PROCEDIMENTO 
1. Explicar o procedimento ao paciente 
e obter consentimento 
 
2. Solicitar assistência para o 
procedimento 
 
3. Posicionar o paciente (posição supina 
e cabeceira levemente elevada) 
 
4. Localizar e marcar um dos pontos de 
punção (vide imagem sequencial) 
 
5. Realizar de maneira estéril o 
procedimento,usando os 
equipamentos de proteção (luvas 
estéreis, máscara e avental) 
 
6. Anestesiar com agulha fina (22-25 
gauge) o local de inserção do catéter, 
lembrando de anesteriar bem o 
peritônio. 
 
Puncione a pele no local marcado 
previamente e já anestesiado 
 
7. Avance o catéter conforme a técnica 
escolhida (Z-tract ou angular) 
 
8. Introduza cuidadosamente o catéter 
até sentir uma leve resistência, que é 
facilmente vencida, atingindo a 
cavidade abdominal. 
 
 
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9. Posicione o catéter e retire a agulha, 
conectando o sistema a seringa para 
drenagem ou sistema para drenagem 
de alívio 
 
10. Retire o sistema de drenagem e 
proceda ao curativo do local (se 
necessário) 
 
COMUNICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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