Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LETRA ( 13 ) JOHANNES GUTENBE RG Thxto impresso, "156 LETRA ESTE NAO E UM uvRo SOBRE FONTES. E urn livro sobre como usa-las. Elas sao urn recurso essencial empregado por designers graficos, assim como vidro, pedra, ferro e infuneros materiais sao utilizados por arquitetos. Os designers as vezes criam suas pr6prias fontes e letragens personalizadas. Mas e mais frequente ve-los consultando a vasta biblioteca de fontes existentes. escolhendo-as e combinando-as em resposta a publicos ou situas:oes especificas. Fazer isso com senso de humor e sabedoria requer conhecimento de como - e por que - as letras evoluiram. A origem das palavras esta nos gestos do corpo. As primeiras fontes foram modeladas diretamente sobre as formas da caligrafia. No entanto, elas nao sao gestos corporais, mas imagens manufaturadas para repetis:ao infinita. A hist6ria da tipografia reflete uma tensao continua entre a mao e a maquina, o organico e o geometrico, o corpo humano e o sistema abstrato. Essas tensoes, que marcaram o nascimento das letras impressas ha mais de quinhentos anos, continuam a energizar a tipografia hoje. Os tipos m6veis, inventados por Johannes Gutenberg na Alemanha no inicio do seculo xv, revolucionaram a escrita no Ocidente. Ao contrario dos escribas, que fabricavam livros e docurnentos a mao, a impressao com tipos permitia a produs:ao em massa. Grandes quantidades de letras podiam ser fundidas a partir de um molde e concatenadas em "formas". Depois que as paginas eram revisadas, corrigidas e impressas, as letras eram dispensadas em caixas subdivididas para reutilizas:ao. Os tipos m6veis haviam sido empregados antes disso na China, mas Ia forarn menos uteis. Enquanto o sistema de escrita chines contem dezenas de milhares de caracteres distintos, o alfabeto Iatino traduz os sons da fala em urn pequeno conjunto de sinai.s apropriados a mecanizas:ao. A famosa Biblia de Gutenberg baseou-se no manuscrito. Emulando a densa e escura escrita manual conhecida como letra g6tica, ele reproduziu sua textura erratica criando varias:oes de cada letra, bern como infuneras ligaturas (caracteres que Este capitulo amplia e revisa o artigo "Laws of the Letter· (Leis da letra]. de Ellen Lupton e J. Abbott Miller, publicado em Design Writing Research: Writing on Graphic Design (Nov;~ York: IGosk, 1996: Londres: Phaidon. 1999). pp 53-61. LETRA 114 NICOLAS JEN SON aprendeu a imprimir onde ntlsceu a tipograjitl, em Mllinz, ntl Alerntlnhtl, tlntts de estllbdear grtijictl pr6pritl em Veneztl. SUils letras tim hastes vertictlis fortes, e a trtlnsi~o do trayo grosso ptlra o fino reflete o caminho de uma pena de bico largo. A CE NTAUR, desenhada entre 1912 e 1914 por Bruce Rogers, ~ uma revive.scincia do tipo de Jenson que enfatiza seu lra~ado em Jormtl de faixa. A RU tT Joi projelada pelo tip6grafo, profosscr e te6rico holandls Gerrit Noordzij. Iissa fonte, construfda digillllmente nos anos 1990, captura a qualidade dinllmica e tridimensional das I los tppdlatur mariti the iiii welda,~ hen~ . d . fra lotcl, 1M thcchirchcma euar aatur tcr mar that l.t;,wctc,orthatl ratrizappellanturqu: aodortbathccosiuth .mitini frattUm & ma1 in ~ or the chU aau~lt"S mamlm fraa tJDICI. that ben in th ••r b . . d b _.J OD.C ~at that oti o'o nn~tx ~ ~eu ~acortbccom~~c ta funttn anaquiS au ·ben or foyc and RIAdl1 Lorem ipsum dolor si· Lorem ipsum dolor sit amet , consectetuer adipis consectetuer adipiscing elit. Integer pharetra, 1 Integer pharetra, nisl u1 ut luctus ullamcorper, ullamcorper, augue tort augue tortor egestas cu egestas ante, vel pharetra vel pharetra pede urna ' urna ac neque. Mauris neque. M auris ac mi e eu purus tincidunt fauc vanum laboraverunt , Lorem ipsum dolor ~ si Do.minus custodie~ consectetuer adipisci Lstra vigilavit qui cos1 Integer pharetra, nis: num est vobis ante h: ullamcorper, augue t rgere postquam sede: ante, vel pharetra pee i manducatis panem neque. Mauris ac mi m dederit dilectis sui tincidunt faucibus. P ALMI IVXT A LXX dignissim lectus. Nun fontts rolntlntlS do ~culo xv, bem como mas origens g6tiCtlS (lntlis que A SCALA Joi apresentada em 1991 pelo tip6grafo lwlandls Martin Majoor. Embora esstl Jottte emi1~ntemente contemporllnea tenha serifas geomttricas e formas racionais quase modulares, ela reflete tlS origens caligrclficas da tipograjia, o que fica evidente em caracteres como a letra a. humat~istlls) . Como o pr6prio Noordz ij explica, Jenson "adaptou as letras alem/Js a modtl itlllitlna (um pouco mtlis redonda, um pouco mais leve) e tlSsim criou os tipos romanos•. Q GOLDEN TYPE {oi criado por um riformador do design, o ingtes William Morris, em 1890. Ele procurou recaplurar a densidade escura e solene dtlS pclgintlS de Jenson. A ADOBE / EN SON {oi projetada em 1995 por Robert Slimbach, que refonnula fo ttlts hist6riCtlS para uso digitlll. A Adobe Jenson t menos estilizada e decorativa que a Centaur. LETRA I I 5 S td ne forte tuo atrea Hie tim<~T tJf ipfir N on adco leuitrr n~~fl Vt ~~ oblito puZ. l Uk phylttcidts i UCHl Non potuit (ttcJs m S eel rn1itl~ ~lfis dtti rhtflitli; 4nh1Ham I Ui( quicquid tro {iJ Trtticit & fo.ti litto r Uk form<~ {tt utnidn ~41 dtdit d'f'lJUi. Q..!!drNm tu~lltt tu4 fi Cr4tiEr,& ~ra~ F. ~4mHi; tt longtt 7'tl CdT4 lltmtn lttchr, FRANCESCO G RI FFO Tipos romanos e itdlicos desenltados para Aldus Manulius, c. 1500. S/Jo conetbidos como duasfonres distintas. JEA N JANNO N 1ipos romanos e itdlicos ft itos para a lmprimerie Royale, Paris. 1642. e coordenados em unw famaia tipogrdfica malar. 0 HUMANISMO E 0 CORPO Na Itilia do seculo xv, escritores e academicos humanistas re jeitaram as escritas g6ticas em favor da lettera antica, urn modo classico de escrita manual. com formas mais largas e abertas. A preferencia pela lettera antica fazia parte do Renascimento da arte e da literatura classicas. Nicolas Jenson, um frances que aprendera a imprimir na Alemanha, estabeleceu uma grafica influente em Veneza em tomo de 1469. Suas fontes mesclavarn as tradi~oes g6ticas que ele conhecera na Fran~a e na Alemanha com o gosto italiano por formas mais leves e arredondadas, e sao incluidas entre as primeiras- e melhores - fontes romanas. Muitas das fontes que usamos hoje, incluindo Garamond, Bembo, Palatino, e Jenson, herdaram seus nomes de impressores que trabalharam nos seculos xv e xv 1. Essas fontes sao geralmente conhecidas como "humanistas". Os revivals contemporaneos de fontes hist6ricas sao projetados para adequar-se as tecnologias modernas e as exigencias atuais por predsao e uniformidade. Cada urn deles responde ou reage aos metodos de produ~ao, estilos de impressao e habitos artisticos de seu tempo. Alguns baseiam-se em tipos de metal, pun~oes ou desenhos que sobreviveram. A maioria fia-se unicamente em especimes impressos. As tetras italicas, que tambem surgiram na ltalia do seculo XV (como seu nome sugere), foram modeladas em urn estilo manuscrito mais casual. Enquanto as letras humanistas eretas apareciam em livros caros e prestigiosos, a forma cursiva, que podia ser escrita com mais rapidez do que a cuidadosa lettera antica, era usada por graficas majs baratas. Aldus Manutius, urn impressor, editor e academico, usou fontes italicas em seus livros pequenos e baratos, distribuidos internacionalmente. Economizando espa~o. a forma cursiva econornizava dinheiro. Os livros de Aldus frequentemente punham as letras cursivas ao lado de versais romanas; os dois esti los ainda eram considerados fundamentalmente distintos. No seculo XVI , os impressores come~a ram a integrar as formas romana e itilica em farnilias tipograficas com pesos e alturas-x(a altura do corpo principal da letra em caixa-baixa) correspondentes. Hoje, o itilico na maioria das fontes nao e apenas uma versao inclinada do romano; ele incorpora as curvas. os angulos e as propor~oes mais estreitas das formas cursivas. comme i'ay des-ia remarque, • S. Augu- • ""!·li!:JJ· u llff.rF-.J .. t• ll:in demandoaux D onatill:es en vne fern- 7· Q!!id1 •:-go! GUm •p- blable occurrence : Ouo'~~ done 2 /ors or1e '"~ • obhui-~ • 1' fomurqu~ rJ0/14 lifons , ouhlions nom comment nom auofiJ ~~r~:=:; 1ccou17umi de n-Jer 2 f e/(riture du fir and Dieu A• . rc_ripcara 7' · .r-·' • './" o · · Den.J.i[c.r.no- Para mais in fonna~Oes sobre as origens complexas dos tipos romanos, ver Gerrit Noordzij, Larerletter (Vancouver: Hartley and Marks. zooo). CEOFROY TORY afirmava q~<e as tetras tkveriam refletir o corpo hl<maMo ideal. A respeito da tetra A. escreveu: •a barra transversal cobre o 6rgao reprodutivo maswlino, signi.ficando q"e Modlstia e Castidade sao requeridas. acima de ll<do. daqueles que prOCl<ram conhecer tetras bern proporcionadas". LETRA I r6 LOU I S S I MONNEAU desenhou tetras· modelo para a grafica de Luis x 1 v. Instrufdo por um comite real, Simonneau desenhot~ mas tetras em um diagrama finamente modulado. Umafonte real (romain du roi) Joi entifo criada por Philippe Grandjean, baseda nos entathes de Simonneau. By WILLIAM CASLON, SPEC IN ABCD ABC DE DouBL l ~oufque t lina, flltien1 nos etJam ru quem ad fin4 ABCDEF. JOHN BASKERVILLE foi um impressor que trabalhou na By J 0 H .N B A 8 K E R VILLE W I LLIAM CASLON erial<, na lnglatura do slculo XVIII, tipos com caractues eretos e definidos, que parecem "mais mode/ados e menos manuscritos que as form as renascentistas", como escreveu Robert Bringh1mt. lnglaterra nas Am indebted to you for two Letters dated from Corcyra. dlcadas de 1750 e 1760. Ele pretendia superar Caston, criando tetras agt<ftldamente detalhadas com contrastes mais v(vidos entre elementos grossos e finos. As tetras de Cas/on Joram amplamente usadas em seu tempo, mas a obra de Baskerville foi denunciada por muitos de seus contemporllneos como amadora e extremista. AUSTERLITII GIA MBATTISTA BODONI desenftou letras no final do slculo xvt ll q~<e exibem urn contraste abrupto A G A L L J s e nao-modulado entre trafos grossos e finos, atl m de serifas afiadas como laminas e desacompanhadas de apoios curvos. Tipos simi/ares Joram projetados no mesmo periodo por Franfois Ambroise Didot C E (1784) na Fratlfll e justus Erich Walbaum (18oo) na Alemanha. E MAXI~ if to rpeta Country• Aabcdef ABCD ~R ttallc/1 /tt:, ~ J§J6§, JVCg2 GEORGE BI CK H A M , 174]· Amoslras da "Roman Prinl" Jimprc:ssao romanaf t da "llalia11 Hand"Jc:scrita ilatiana j. Essa acusa~lo foi contada a BaskemUe em um:~ carta de seu 3dmirador Benjamin Fnnklm. 0 texto integral pode ser consultado em F E. Pudoe, john Baskcrvilt' of Barm~ngltam: t..mcr-Foutldtr and Printer (l..ondres: Frederick Muller Umited, 1975). p 68. Ver tambem Robert Bnnghurst, Elunmlos do t stfto lipogrdfico (S2o P;IUio: Co~ac Naafy. zoos). ILUMINISMO E ABSTRA~AO Os artistas do Renascimento buscaram padroes proporcionais em corpos humanos idealizados. Em 1529 , o designer e tip6grafo frances Geofroy Tory publicou uma serie de diagramas que vinculavam a anatomia das letras a do homem. Uma nova abordagem, distanciada do corpo, despontaria na era do lluminismo cientifico e fi1os6fico. Em 1693, urn comite frances nomeado por Luis x1v pos-se a construir letras romanas em um diagrama finamente tramado. Ao contrario dos diagramas de Tory, que eram gravados em madeira, as representar;oes da romain du roi (alfabeto do rei) eram buriladas em chapas de cobre. As fontes de chumbo derivadas desses diagramas de grande formato reAetem o carater linear do processo e a atitude cientifica do comite real. As tetras entalhadas, cujas linhas Auidas nao se atem ao diagrama mecanico da prensa tipografica, oferec.iam urn meio apto a tetragem formal. Reprodur;oes entalhadas da arte caligrafic.a disseminaram a obra dos grandes mestres caligrafos do secuto xv 111. Livros como The Universal Penman (1743), de George Bickham, traziam tetras romanas- cada qual gravada como urn caractere (mico - e manuscritas profusamente curvas. A tipografia do secuto XV III foi influenciada por novos estilos manusc.ritos e suas reprodur;oes gravadas. lmpressores como Will iam Caston, na decada de 1720, e john Baskervi lle, na de 1750, abandonaram a rigida pena humanista em favor da pena metalica Aexivet e da pena de ave com ponta fina - instrumentos que produziam linhas fluidas e ondulantes. Baskerville, urn mestre caligrafo, teria admirado as linhas finamente esculpidas que apareciam nos livros de escrita entalhada. As fontes que ele criou eram tao definidas e contrastadas que seus contemporaneos o acusaram de "cegar os teitores do pais, pois os trar;os de suas tetras, de tao finos e estreitos, machucam os olhos.n Para aumentar a impressionante precisao de suas paginas, Baskerville fazia suas pr6prias tintas e passava a ferro suas paginas ap6s imprimi-tas. Na virada do secuto x1x, o severo vocabulario de Baskerville foi levado ao extremo por Giambattista Bodoni na ltalia e Firmin Didot na Franr;a. Suas fontes, com eixos totalmente verticais, contraste extreme entre trar;os grosses e finos e serifas nitidas como laminas, foram a porta de entrada para uma visao da tipografia desvincutada da caligrafia. A romain du rot nio foi projetada por urn tip6grafo, mas por urn comite govemamental composto por dols padzes, urn contador e urn engenheiro. Robert Bringhurst, 1992 P. VIR G ILl I M A R 0 N I S BUCOLICA ECLOGA I. cui nomen TITrRUS. M E L I B OE u s. T 1 T y R u s. T ITYRE, tu patt.We recubans fub tegmine fagi Silvefirem tenui Mufam meditaris avena: Nos patrice fines, et dulcia linquimus arva; Nos patriam fugimus: tu, Tityre, lentus in umbra 5 Formofam refonare doces Amaryllida filvas. T. 0 Melibree, Deus nobis ha:c otia fecit: Namque erit ille mihi femper Deus: illius aram Srepe tener nofiris ab ovilibus imbuet agnus. llle meas errare boves, ut cernis, et ipfum 10 Ludere, qure vellem, calamo permifit agrefti. M. Non equidem invideo; miror magis: undique totis Ufque adeo turbatur agris. en ipfe capellas Protenus reger ago : hanc etiam vix, Tityre, duco: Hie inter denfas corylos modo namque gemellos, I 5 Spem gregis, ah! filice in nuda connixa reliquit. Srepe malum hoc nobis, fi mens non lreva fui1fet, De crelo tatlas memini prredicere quercus: Srepe finiftra cava prredixit ab ilice cornix. Sed tamen, ifte Deus qui fit, da, Tityre, nobis. 20 T. Urbem, quam dicunt Romam, Melibree, putavi Stultus ego huic noftrre fimilem, quo Crepe folemus Paftores ovium teneros depellere fretus. Sic canibus catulos fimiles, fie matribus hredos A Noram; VIRGILIO (ESQ.) P~gina de livro, 1757 Impressa por john Baskerville As fontes criadas por john Baskerville no skulo xv 11 1 eram notaveis - e att mesmo chocantes para a epoca- por suas formas afiadas e eretas, e por seu forte contraste entre elementos grossos e fi nos. AJtm de uma fonte de texto romana, essa p6gina usa versais it6licas, versa is grandes (generosa mente espacejadas) versaletes (dimensionadas para acompanhar o texto em caixa- baixa) e numerais nc1o alinhados (com ascendentes, descendentes e corpo pequeno, para foncionar com caracteres minusculos). RACINE (01 R.) P~gina de Jivro, t8ot Impressa por Firmin Didot As fontes gravadas pela famaia Didot na Frans;a eram ainda mais abstratas e severas que as de Baskerville, com serifas retangulares e urnforte contraste grossofmo. Os impressores e tip6grafos do skulo XIX chamavam essas fontes resplandecentes de "modernas". Ambas as p6ginasforam reproduzidas do livro de William Dana Orcutt, In Quest of the Perfect Book (Nova York: Little, Brown and Company, 1926); as margens nao sao precisas. LA THEBAIDE, ou LES FRERES ENNEMIS, TRAGEDIE. ----------------------·-------------------------- ACTE PREMIER. SCENE I. .J OCASTE, OLYMPE. .IOCA.STL ILS sont sortis, Olympe? Ah! mortelles douleurs! Qu'un moment de repos me va couter de pleurs! Mes yeux depuis six mois etoient ouverts aux larmes., Et le sommeilles ferme en de telles alarmes! Puisse plut6t Ia mort les fermer pour jamais, Et m'emp~cher de voir le plus noir des forfaits! Mais en sont-ils aux mains? 1 8 J :S; A t 10 o'Clock Ita 1M Mtlf'rting: l QUANTITY OF OLI ORDAGI Salls m~!!ji;" ~the rema ,k of the Sch' nome dado ao estilo tipogrtijico injlado e ltiper-negritado que apareceu 1w infcio do stculo X IX. Essasfontes exaguaram a polariza¢o das letras em componentes grossos e }it1os vistas 11a tipograjia formal de Bodoni e Didot. ECl PC tAS ou retangulares. essas fontes jizeram com que a serifa passasse de detalhe rejitw.do a laje estnllural. Componente arquiletonico independente, a serifa retangular ajirma seu peso e massa. Apresentado em •Bo6. esse estilo foi rapidamente denunciado por puristas: · uma monstruosidade tipogrtijica". ... espa;;os estreitos. Anulll:ios do stwlo XIX costumavam combinar Jontes de proporfdes e estilos variados na mesma ptigina, mas essas misturas bombtisticas eram tipicamente alit1lwdas em composifdeS csttiticas e centralizadas. c6nco t wn termo do stculo xtx criado para designar letras sem serifa. Tais Jontes clwmavam a alenfdO por sua frontalidade macifa. Embora 110 stculo xx essas fontcs ten ham servido freqilttl temente para transmitir neutralidade, g6ticas extravagantementt: decoradas jti foram comuns . LETRA I 2.0 Minha pessoa era horrenda, rninha estatura gigante. 0 que isso queria dizer? Quem era eu? 0 que era eu? ( ... ) Criador maldito! Por que criaste urn monstro tao medonho que ate mesmo tu te afastaste de mim em desgosto? Mary Shelley, Frankenstein, 1831 I r'rRA 21 0 historiador da 11pograjia Rob Roy Kelly (1916- 1004) l<Siudou llS estratt!gias mecanizada5 que propiciaram uma vlll'iedadt espctacular de tipos display 110 st!culo XIX. 0 dwgrama mostra como a serifa retcmgular belsica, lamblm chamada de cgtpcia. fo i cortatla. belisclldt•. rmpurrada c ""olada para desovllr novas especics de ornamcnto. De lrclf OS de acabamento caligrdjico. as strifas foram trcmifonnadas rm elementos geomt tricos indcpe1Hiellte5 c livremeo1te ajust4vtl ~. FONTES MONSTRUOSAS Embora Bodoni e Didot tenham abastecido seus projetos com os habitos caligraficos de seu tempo. eles criaram formas que colidiam com a tradir;ao tipografica e desencadearam urn estranho mundo novo, no qual os atributos estruturais da letra- seri fa e haste, trar;os grossos e finos. enfase vertical e horizontal - seriam submetidos a experimentos bizarros. Perseguindo uma beleza tao racional quanto sublime, am bos criaram urn monstro: uma abordagem abstrata e desumanizada do desenho de letras. Com a ascenr;ao da industrializar;ao e do consumo de massas no seculo x1x veio a explosao da propaganda- uma nova forma de comunicar;ao que exigia novas fmmas tipograficas. Fontes grandes e pesadas foram feitas com a distorr;ao dos elementos anat6micos das letras classicas. Fontes com altura, largura e profundidade assombrosas apareceram: expandidas, contraidas, sombreadas, vazadas. engordadas, lapidadas e Aoreadas. As serifas deixaram de ser acabamento para tornarem-se estruturas independentes e a tensao vertical das letras tradicionais enveredou por novos caminhos. 0 chum bo. material com o qual se fundem tipos de metal, e mole demais para manter a forma em tamanhos grandes sob a pressao da prensa tipografica. Os tipos talhados em madeira, por outro lado, podiam ser impressos em forma tos gigantes. A ador;ao do pant6grafo combinado com a fresa, em 1834. revolucionou a fabricar;ao de tipos de madeira. 0 pant6grafo e urn instrumento de c6pia de trar;o que, ao combinar·se com a fresa, permite a urn desenho original gerar variantes com infuneras proporr;oes, pesos e excrescencias decorat:ivas. Essa forma mecanizada tratava o alfabeto como urn sistema Aexivel mas divorciado da tradjr;ao cal igrafica . A busca por formas arquetlpicas e perfeitamente proporcionais foi substituida por uma visao da tipogralia como urn sistema elastico de qualidades formais (peso, tensao, haste, barras. serifas, angulos, curvas, ascendentes, descendentes). A relar;ao entre as letras de uma fon te tornou-se mais importante que a identidade de cada caractere. Analiscs e exemplos extens1vos de tipos decorados podem ser encontrados em Rob Roy Kelly. America n Wood Type: t828-1900, Notes on the Evoh<tion of Duorated ancl Large Letters (Nova York: Da Capo Press, 1969). Ver tambem Ruari Mcl ean . "An Examination of Egyptians," Texts 011 Type: Critical Writi11gs on Typography, Steven Heller e Philip B. Meggs (ed.) (Nova York: Allworth Pre~s. 2001), pp 70-76. LETRA I 22 DURYEA'S IMPORTED CORNSTARCH [ESQ.] Cartao comercial litografico, r878 A ascenfilo da propaganda no siculo XIX estimulou a demanda por letras em grande escala, que pudessem chamar a aten¢o no ambiente urbana. Aqui, r~m homem aparece colando um cartaz em flagrante desrespeito d lei, enquanto um policial aproxima-se na esquina. FULL MOON [DIR. j Cartaz tipografico, 1875 Uma duzia de fontes diforentes e utilizada nesse cartoz de um cruzeiro a vapor. Em cada linha, tamanhos e estilos diforentes foram escolhidos para ampliar ao mtiximo o tamanho das letras no espafo dispon{vel. Embora as fontes sejam ex6ticas, o leiaute t tao esttitico e convencional quanta uma ltipide. ST - · MIOHA5L;~9 TEMPERANCE ·BAND I Prof. V. Yeager, Leader, will give a G :x& :151( 4!!!!!1;a·cl!!!!!!!l) .. R8tRLitBT a On the Steamer BELLE! - To Oabrook and Watch Hlil, On Sa.turday Evening, July 17th, Leaving Wharf at 7! o'clock. Returning Jo Westerly • at 10~ o'clock. K enneth will be at Osbrook. TICKETS, ;. FORTY GENTS. G. B. & J. H. Utter, Ste&m Printers, Weetel"ly, R. I. TH EO VAN OOESBURG,jimdador e principal promot.or do movimento holandes De Stijl. projetou este alfabeto com elementos perpendiculares em 1919. Aplicad<Js aqui ao papel de carta da Liga dos Socialistas Revolucioncirios. os caracteres desenhados ci mclo variam em largura, possibilitat~do o pru ncllimento complete do retllt1gulo. 0 movimento De Stijl propunha que a pintura, a arquitetura, os objetos e as letras fossem redu:ddos a elementos essenciais. LETRA I 24 acncuFtn filE U [] L UTI[] nnRifl1: SDCIRLISTISCHE lnTELLECTUEELEn l.!i! !:111.:1•--· VILMOS IIUSZA R deset1hou este logot.ipo para a revista De Stijl em '9'7· Ao contrario dos caractues de Van Doesburg, que perma11ecem contfn1•os. as letras de Huszar consislem em m6dulos parecidos com pixels. abcdefGhi iKimnopqr stuvwxyz a dd HERBERT BAYER criou este projeto tipogra.fico na Bauhaus, em 1925, e chamou-o de universal. Feito ape11as com letras minuswlas, l construfdo rom lin has retas e cfrculos. FETTE FUTURA GOETH STOFF PAUL RENNER projetou a Futura 11a Alemanha, em 1927. Embora seja fortemente geomt!trica, com letras '0" perftitamente redondas, a Futura t uma Jonle prcitica de desenho sutil, que co11tinua sendo amplamente utilizada ate hoje. LfTRA 2.) EDWARD JO II NSTON biiStOU·SC em antigas inscri~oes romanas paracriar este diagrama de caractae~ "esswciais", em 1906. Embora zombasse da lttragtm dt displays comuciais, johnston 11tlo tevt problemas em aceitar o embdezamet1to clasfomoas inspiradas no ptrlodo mtdoeval. Sobre a Fu!llr3. vcr Christopher Burke, Paul Rtlllltr: noc Art ofTypograploy jPaul Rl'nner: a arte da tipografiaj (Nova York: Princeton Architec1ural Press. 1998). Sobre as fon tl'S expenmentais das decadas de 1920 e 1930. ver Robtn Kutross, Unju~to)itd Texts: l'aspectives on Typography (Londrt's: Hyphen Press. 2.002). pp 2B-45· REPORMA E REVOLU«;AO Alguns designers consideravam a distor~ao do alfabeto grosseira e imoral, Jigada a urn sistema industrial destrutivo e desumano. Em 1906, Edward johnston reanimou a procura por urn alfabeto essencial e padronizado, alertando para os "perigos" do exagero. lnspirado no movimento Arts and Crafts do secu lo XI X, johnston voltou-se para 0 Renascimento e para a !dade Media em busca de tetras puras e nao corrompidas. Embora reformadores como johnston permanecessem romanticamen te ligados a hist6ria, eles redefiniram a figura do designer como urn intelectuaJ dis tanciado do comercio. 0 moderno reformador do design era urn cri tico da sociedade, esfor~ando-se para criar objetos e imagens que desafiariam e revisariam habitos e praticas dominantes. Os artistas de vanguarda do inicio do secuJo xx rejeitaram as formas hist6ricas mas adotaram o modelo do critico outsider. Membros do grupo De Stijl na Holanda reduziram o alfabeto a elementos perpendiculares. Na Bauhaus, Herbert Bayer e josef Albers construiram alfabetos com fo rmas geometricas basicas- circulo, quadrado e triangulo -, que consideravam elementos de uma linguagem universal da visao. Tais experimentos entendiam o alfabeto como urn sistema de rela~oes abstratas. Assim como os impressores populares do secuJo x1x. os designers de vanguarda abandonaram a busca por urn alfabeto essencial e perfeitamente conformado, mas ofereceram alternativas austeras e te6ricas em Iugar das novidades solicitas da grande propaganda. Montados como maquinas, com componentes modulares. esses projetos experimentais imitavam a produ~ao fabri l, mas a maioria deles foi produzida a mao e nao chegou a ter versoes mecanicas (embora muitos estejam dispon iveis em meio digital). A Futura, projetada por Paul Renner em 1927, encamou as obsessoes da vanguarda em uma fonte multifuncional e comercial. Em bora Renner rejeitasse o movimento ativo da caligrafia em favor de formas mais "tranquilizadoras" e abstratas, ele temperou a geometria da Futura com varia~oes sutis em seus tra~os, curvas e propor~oes. Renner deu a Futura diversos pesos, vendo-a como uma ferramenta artistica para construir paginas com grada~oes de cinza. As formas tranquilizadoras e abstratas dessas novas fontes que dispensam o movimento manuscrito oferecern ao tip6grafo novos valores tonais afinados corn grande pureza. Esses tipos podern ser usados ern pesos leves, semipretos ou saturadamente pretos. Paul Renner, 1931 WIM CROUWEL publicou seus desenhos para um "novo a!fabeto" sem diagonais ou curvas em 1967. A The Foundry, em Londres, COmtfOu a desenvolver e a lan~r edi¢t:s digitais das fontes de Crouwel em 1997. Ver Wim Crouwel, New Alphabet (Amsterdam: Wim Crouwel(fotal Design. 1967); e Wim Crouwel. Kees Broos e David Quay, Wim Crouwel: Alphabets (Amsterdam: BIS Publishers, 2003). LETRA I 26 LlTRA 27 WlM CRouwu mo~trava es~u ve11do ·cs,aneadn" de uma Garamo•Ld para contra5tar com scu novo alfabtto, n~al formas aceatavam a tstrutura miwlatla da tela. 7U7..ANA Uc.'J<.O CfiOU jo11ttS de batxa reso/u~do puro telas e imprcssora.1 ma 1985 Desde entdo. eSllls jimtt1 joram lllltgradas a tXItlllll jamnia tzpogrdjica Lo-Res. projttada para metos impres10.1 t digitats. Ver Rudy V·llldt•rlans t' Zuzana li.:ko Fnugr( Gmplu, Dr-sagH utlo tkt Dagawl Realm (Nov;a York V•n f\.'ustrand Rt•anhold, '991)· TIPOG RAPIA CO M O PROGRAMA Em 1967. o designer Wim Crouwel publicou desenhos para urn "novo alfabeto" construido com linhas retas. em resposta a ascen~ao da comunicas:ao eletronica. Rejeilando seculos de convens:ao tipografica, ele projetou suas letras para exibis:ao 6tima em telas de video, nas quais curvas e angulos sao represenladas por linhas de varredura horizontal. Na brochura promocional de seu novo alfabeto, que tinha como subtitulo "lntrodus:ao para uma tipografia programada", Crouwel propos uma metodologia de design onde as decisoes sao sistematicas e regradas. Jbcde~qhLitlonopqr t-uu~J:4;:J 4 Na decada de 1980, computadores pessoais e impressoras de baixa resolus:ao puseram as ferramentas da tipografia nas maos de urn publico mais amplo. Em 1985, Zuzana Li&o comes:ou a projetar fontes que exploravam a textura grosseira desses sistemas. Enquanto outras fontes digita is sobrepunham 0 rude diagrama das telas e im pressoras as for mas tipograficas tradicionais, as suas aproveitavam a linguagem do equipamento d igital. Ela e seu marido, Rudy VanderLans, cofundadores da fundic;ao e da revista Emigre, se autointitulavam "novos primitivos", pioneiros de uma aurora tecno16gica. Emigre Oakland fm~eror No inicio da decada de 1990, com a adoc;ao das impressoras a laser de alta resoluc;ao e das tecnologias de desenho de fontes por contorno tais como a linguagem PostScript, os designers de tipos deixaram de limitar-se por dispositivos de saida de baixa resoluc;ao. A ascens:ao da internet, bern como de telefones celulares, videogames portateis e PDAS [personal digital assistant], assegurou a relevancia das fontes baseadas em pixels, a medida que mais e rnais informa\ao ia sendo projetada para publicas:ao diretamente na tela. Viver com c:omputadores produz ideias curiosas. Wim Crouwel, 1967 CURATOJ:l.: JOSEPH WESNEF Linda Ferguson SteveHandschu James Hay Matthew H oil and$CUL PTURI C. Gary Laatsch ~Brian Liljeblad :::::;) Dora Natella (.) Matthew Schellenberg ~ Richard String i Michell Thomas m f RobertWilhelm ~pening Reception : FridayJun e 8,5:3G-~8:30 pm c ~ < ...... .. ... etro it Foe y s Galler)(313)96 2 _90 2 5 43 Beaubie r\, Third Floor TROIT, MICHIGAN 48 2 26 H N WEDNESDAY- SATURDAY ours: oon to6pnf- LETRA I z8 ED FELLA produziu uma obra de tipogra.fia experimental que influmciou fortemertte o design de tipos 11a decada ck 1990. Seus cartazes para a Detroit Fows Gallery trazem fonruzs danific:adas e difeituosas. desenltadas a mao ou recollt idas do refugo de copiadoras de terceira gerafiiO ou de 1/lminas de letragem por transferertcia como a Letrasel. Awvo do Cooper-Hewitt, National Design Mr+seum . TIPOGRAFlA COMO NARRATI VA No come~o dos anos 1990, enquanto as ferramentas de design digital abriam as portas para a reprodu~ao e a integrac;:ao de diversos meios, crescia a insatisfac;:ao de muitos designers com as superficies lim pas e imaculadas. Procurava-se lanc;:ar a letra no mundo rude e d.ustico dos processes fisicos. Ela, que por seculos havia buscado a perfeic;:ao em temologias cada vez mais exatas. foi arranhada. dobrada. manchada e poluida. Template Gothic: tecnologia imperfeita A fonte Template Gothic, de Barry Deck, projetada em 1990, baseia-se em letras desenhadas com urn estencil de plastico. Assim, a fonte refere-se a urn processo ao mesmo tempo meciinico e manual. Deck fez este projeto quando era aluno de Ed Fella, cujos cartazes experimentais inspiraram uma gera~ao de tip6gafos digitais. Ap6s seu lanc;:amento comercial pela Emigre Fonts, a Template Gothic passou a ser usada em todo o mundo, tornando-se um emblema da "tipografia digital" dos anos 90. Dead History: nutrindo-se do passado A fonte Dead History, de P. Scott Makela, tambem projetadaem T990. e urn pastiche de duas fontes existentes: a tradicional fonte serifada Centennial e a classica pop VAG Rounded. Manipulando os vetores de fontes prontas, Makela adotou a estrategia de apropriac;ao empregada na arte e na musica contemporaneas, aludindo ainda a importancia da hist6ria e do precedente, importantes para quase toda inovac;ao tipografica. CcDdEeFfGgHhiiJjiCl< Os tip6grafos holandeses Erik von BlokJand e Just van Rossum combinaram JS figuras do designer e do programador, criando fon tes que contem acaso, mudanc;:a e incerteza. Sua fonte Beowulf. de 1990, foi a primeira de uma serie de fontes com con tornos aleat6rios e comportamento programado. Os metodos industriais de produ~ao da tipografia for~aram todas as letras a ser identicas ( ... ) Hoje, a tipografia e produzida com equipamentos sofisticados, que nao impoern tais regras. As unicas limita~oes residern ern nossas expectativas. Erik van Blokland e Just van Rossum, zooo LETRA JO DB VOLTA AO TRABALHO Embora os anos 1990 sejam mais lembrados por imagens de decadencia, os designers tipograJicos continuaram a construir urn repert6rio de fontes de uso comum. projetadas para acomodar confortavelmente grandes quantidades de texto. Em vez de contar sua propria hist6ria, essas fontes fomecem aos designers paletas Aexiveis de letras, coordenadas em famllias maiores. Mrs Eaves: mulher trabalhadora Enquanto fazia fontes display experimentais, Zuzana LiCko, intrepida pioneira da aurora digital, produziu alguns revivals hist6ricos nos anos 1990. A Mrs Eaves, desenhada em 1996 e inspirada nos tipos do seculo XVII I de John Baskerville (seu nome vern de sua amante e govemanta Sarah Eaves), tornou-se uma das fontes mais populares do seu tempo. Quadraat: Barraco faz-tudo Projetadas na Holanda, fontes como a Scala, de Martin Majoor (usada no texto deste livro) , e a Quadraat, de Fred Smeijers, oferecem interpreta<;oes l[mpidas da tradi<;ao tipografica. Essas fontes olham para a grafica do seculo xv 1 de urn ponto de vista contemporaneo, como denunciam suas serifas decididamente geometricas. Apresentada em 1992, a familia Quadraat ampliou-se, incluindo formas sem serifa em numerosos pesos e estilos. Gotham: curvas operarias No ano 2000, Tobias Frere-Jones apresentou a fonte Gotham, cujo desenho deriva de letras encontradas no terminal de onibus da autoridade portuaria de Nova York. Ela expressa uma atitude direta e utilitaria que persiste ao lado de esteticas como o grunge, o neofuturisrno, as par6dias da cultura pop e os revivals hist6ricos que fazem parte da tipografia contemporanea. Ao escolher fontes , os designers graficos consideram a hist6ria dos tipos e suas conota~oes atuais, bern como suas qualidades formais. 0 objetivo e encontrar uma combina~ao apropriada entre o estilo das letras, a situa<;ao social especifica e a massa de conteudo que definem o projeto. Nenhuma cartilha e capaz de fixar o significado ou a fun~ao de cada fonte; cada designer deve enfronhar-se nessa biblioteca de possibiljdades a luz das circunstancias \micas de cada projeto. lETRA 3 I RIIOUT CONTACT • - CUISSICS I CIJ8TOOOR 17 PAQ<ROES.PRICHO -IIASI(£f • Arnhem is a reliable type family in itially designed for the Nederlandse Staatscourant, the dai ly newspaper of the Outch state. It has a roman, an italic and matching small caps, lining fi~res, non-lining figures and x-hcight lining figures in four weights. As well as that it has two weights of 'Fine' litlingvariants in roman and italic. Arnhem is avai lable in TrueType and PostScript formats, for both PC and Mac platforms. OpenType is due in February 2004 . OURTYPE.COM Site. 2004 Designers e editores: Fred Smeijers e Rudy Geeraerts Feito com a tewologia Flash, este site de uma fiwdi(.tlo tipografica digital permite aos ustttlrios testa rem as Jontes mqua111o ~Javegam . Os desig11ers la11raram seu tJr6prio "selo" depois de criarem Jontes tais como a Q1tadraat para a FontShop International. Afonlt Amhw1 f mostrada aqtti. LETRA } 2 2 6. a font without temporal lnflectoon. without the lmerlnt 7. ar a,..ohtlcal font, a font that 8. a font unaffected by the force of gravity and the welaht ol 9. a font without fomily, 10. 1 Marshall Mcluhan font that stubbornly persists I 11. a font that takes advantaa• of all that promosed 12. a font that does something other than sit on Its ass In a dl&lbl 13. a font wi th the 14. a recomblnont font- every letterform the unruly child of a predictable but 15. a font that sounds as aood 18. a font that responds and reacts to the meaning It carrie~ 20. a font that mlaht sense your level of agitation, f .. r. or 2L a font prone to sudden outbursts 22. a font that exceeds the tnooao•apll ... IITRA JJ font th•l .. ,.t, b w he font that refuses to utter omperatives or commands karaoke font. a l ip·synching font, a font without 1 voice of its own font that los tens while ot speaks font that toules effortlessl y between langu1ges font for speaking In ton&uos font that 01 L I 1 metropolitan font for uptown, the ghetto, ~nd suburboa alike font that simultaneously translat .. font •hat <lnr< thA nlalntl•~ soni"S of lonely whales font ta .. ~ 1 font that learns on evolutionary font on entroplc font "live•' fon t o promiscuous font, 1 font that lucks fonts, 1 font·fucking·font 1 font th1t emera , folds, performs, evolves. and piSS"' away 1 font of youth ;win fonts, Identic, I but tinct 1 gener~tive font that renders itself according to beh1vloral tendencies font th1t Is something other thin 1 record In& 1 font that i• different every time you "pl1y'' It I font with the metabolism of e fly ll n STYLE Llvro. 2000 DeSigner e au tor: Bruce Mau Ed1tora: l'ha1don Fotografia: Dan Meyers Neste manifesto pos·i11dustrial. o desig11er Bmce Mau conctbe umo fon te que ganiiCI voda por meio de umo inteligiitocio simuloda. ANATOMIA LETRA I 34 LIGATURA ASCEN DENTE BARRA IIORJZONTAL LETRA J 5 o: Algum rlmutltos J>Odrm r<tmdrr·~r lnJfmcntt tlllttltJ Llo tdtura elf VCI\lll ~~ Jt1RA Ol \ER\AI r a tlc,ttltlda da lucl1<1 clt bus< cu• topo d11 maitH• ula I ANA TO M I A • OCClX ~LTli RA·X <a altura do .orpo pnm 1pal do ltirn "''"'"' 11la (ou e1 altura dr um ' <II lXII be~i>.a) . o:cltmldo 'fl" ,,,,mdnttn c dcs.mdmtt>. /1. LINHA 0~ R\S£ 1 ondr lt>IUI' a> ldm1 repOII\IHI>. u,, t (1 ri'<O mats csllll·d 110 luni)O dr """' lmha dr lfxto. r t cnl(w/ pare• tlliuhar lrxlt>> " unago~> ~ a owros tt.\IM. umbigo Em how m rrian1 '" uprrt~dtl m 11 <"\l:rtvrr tl!llndo popd pautado. qur d11•ctlr a> lrtru1 rxclttmtrltlr m• mdadr," maior l'"'tr dtH Jontn mlo r prc')Cillda dr,~a manriru. A czlll.ra·x normalmmu 0< upcz 11m po11co rna~> q11r a mttadr dn altura dt vtr~al . Quanta mawr jM a allllra·x rm rdurtlo cl all lim dr <'t'r<al, muiorrs "' lrtras trtlo pMrtr>. l.m um, ampo vm•al clr lr>.to. u maior drn11dadt a<orrr mtrr a lmlw dr ha,r r o tor>o da CIJIIIra·X E. . I 1, veJa. Aumentaram minha altura-x. A< Cltl'\'<1\ na hll<r d, lrtra1 'omo n cw (~ ultrapcH<dm um p<>uqwnl11>" lcn/w d, ba<r. liugu/rll t J>O!IIO<·r· l'lfl!llltH fa urn o lnf<nw. St "'}alii<' ou1(> fosson tm<•uomulas dt"w' mQ<lo. Jlllrlunam mmbal'"' prcmnummlt', •·Jallanll '' das lHPI \(PI\(J dt• fintUZU IOTOW Dais blocas de tc:xtos sao frequemetrn:nlt alinhados tm linhiu dt base:. comuns. At!ui. 111110 Scala 14/ 18 (11111 lipo de 14 pl com lB pi dt espacejamtnlo) fa:z par com uma Scala 7/9· TAMANHO 11 pt•~1l0" tqurw&lwa a 1 pa&ea 6 pu•<th (72 pontc>l) cquwolcm t1 1 JWitgt&dr& Aja ~CiliA !>I 60 PONIOS As font(~1<10 mrtlrdt&s tlo topo d11 vrr1ul ci pun,· t~afrrior da tlr\1 tndcntr mars baL\n, rom ma&s '"" npt&elllho rxtru. Nc>l t&po~ dr mtlal. ClttJinlln/&0(/tl po11t01 < u ulturCJ &lu !'<'Ill dt ,I& umbo. FOLGADO INTI RSlATf BIACI<. A l"'lt"'t' dr rompmr~do r rguul ao rorpo da lttr11 mai.1" r~pa1 o latcnal. TEN SO IN IF R~l/lf l DIIIC"K !'UM rK I SSL 0 A< lttra< da a•rr~do t<trrita da Jontr possum& tmw l<&tj!Uru tlr, omposrrdo me not FOLG.ADO TEN SO CRIMI! TIPOGRAFICO: OISIOM~A() II OR ifONTAI I VLMllCAI o\s propor1 {1(\ dtl\ lrtras fa ran& di1torndas digualmmtr pun&""'' lrtrm nw11 /(11-gas 014 tnUI\ nlrt'lliJ\. A L r u RA As tentativas de padronizar a medir;ao de tipos comer;a ram no seculo xv111. 0 sistema d.: pontos, usado tanto para medir a altura das letras como a distancia entre as linhas (leading), eo padrao utilizado atualmente. Um p011to equivale a I/72 polegada ou 0.35 milimetro. Doze pontos equivalem a uma paica, que e a unidade nonnalmente utilizada para medir larguras de coluna. A tipografia tambem pode ser medida em polegadas, milimetros ou pixels. A maioria dos programas de computador permitem que o designer escolha sua unidade de medida preferida; paicas e pontos sao o padrao norte-americana. ABRFVIA\0ES OE PIIICAS E PONTOS 8 paicas - 8p 8 pontos - p8. 8 pi 8 pa&cas. 4 pontos - 8p4 wrpo de!! pl com entrelinha de 9 pt - 8!9 LA R G u RA As letras tambem possuem medidas horizontais. chamadas de /argura de composiyiio. Essa largura equivale ao corpo da letra rna is urn pequeno espar;o que a protege das outras. A largura de uma le tra e intrinseca a proporr;ao da fonte. Em algumas fontes ela e generosa, em outras estreita. Voce pode mudar a largura de composir;ao de uma fonte brincando com suas escalas horizontal e vertical. lsso distorce a proporr;ao das letras, forr;a ndo elemen tos grossos a ficarem finos e vice- versa. Ao inves de torturar uma tetra, escolha um tipo com as proporr;oes de que precisa - estreito, comprimido ou largo. LHKA 37 TAMANHO INTFRSTA.l l }~VI RODON I 32 rT MRS FAVI:S }2 1' 1 Parec;o gorda neste parcigrafo? Essen kim' tim o mcsmo ramanho em p<>nfO.(, mea citjacntcs alttm•.s-x. pesos e propor(iks. Quando duas fontes sao compostas como mesmo tamanho em pontos. uma costuma parecer maior que a outra. As diferenc;as de altura-x, peso de linha e largura afetam a escala aparente da letra . A Mn Ea,•e,, projrtada por Zt<zana Lilko em 1996. fr.Jeita o a pet itt t(pico do stculo xx por alturas-x supcrdimtn~ionadas. A fonte, inspirada nos pr·ojctos de jol1>1 Bnsktrville fcitos no st!mlo xv 111. joi batizada tnt ltomcnagem a Saralt Eavc.s, amante. govcrnanta c coltlboraciora dt Basken•itlc. 0 ca(a( vivru jwllo pordcusscis unos ali sc casar em 1764. bela altura -x Maoo"s alturns-x. aciotclfla' no ;,i{ 11lo xx.ft•um as Jontts paruaem mworrs ma.\imizando rt area rontula rta cirmmsilo gerul cia letra. Toda fonte quer saber: "Parec;o gorda neste paragrafo?" Tudo e uma questao de contexto. Uma fonte pode parecer perfeitamente esbelta na tela, mas gorducha e fora de forma quando impressa. Algumas sao desenhadas com linhas mais pesadas que outras, ou tern alturas-x maiores. A Helvetica nao e gorda. Ela tern ossos grandes. IIHHTJ CA 9/12 Toda fonte quer saber: "Pare9o gorda neste paragrafo?" Tudo e uma questao de contexte. Uma fonte pode parecer perfeitamente esbelta na tela, mas gorducha e fora de forma quando impressa. HEI~H1CA 12/1.\ Tod a fo nte quet· saber : " Pare~o gorda nes te paragrafo?" T udo e uma questiio de contexte . Uma fo nte pod e pa recer perfeitamente esbe lta na tela. mas go rducha e fo t·a de fo rma quando im p ressa. Algumas sao d ese nhadas com lin has mai s pesadas que ou tras. o u tern allu ras- x ma io res. A Mrs Eaves tern cinlura baixa e co rpo peque no . MR~ EAV~S 9/11. Toda fonte quer saber : " Pare~o gorda neste panigrafo ?" Tudo e uma quesUio de co ntexto. Uma fonte pode parecer p erfeitamente esbelta na tela, mas gorducha e fora de forma quando impressa. MRS ~AVlS 12/14 0 ltllllllltho-padrilo em 11111itos programas i de 11 pl. Embora is.~o 11ormalmmte oit ltxlos legfveil em tela, tipos de texto com 11 pt costtuncmt f>tlrtcer grattdt< <' pnrr11d01 Ita pagina impressa (mas 12 pi e Unt b0111 tamcmho pnra livros ittfnmis). Tamcmltos e11trr 9 e 11 pi silo <Omtms para trxtos impressos. Estel lrgemJa foi composlll com tipos dr 7·5 pl. l ETRA I 38 L F. TRA 3 9 REV O LVER: ZEITSC HR tFT FO R FILM ]R EV I ST A DE CINEMA) Revista, 1998-2oo3 Designer: Gerwin Schmidt Essa rt:vista foi criada por e para diretores de cinema. 0 contraste wtre tipos grandes e ptiginas pequenas gera drama e surpresa, LETRA 40 T lFl RA 4 I IASP ER MORRISON: £VERYTHJNC BUT Tit[ WALLS Livro. 2002 Drsigncrs: Jasper Morrison, Lars Muller c Matilda Plojel Editor: Lars Muller Design das vitrines Cappellini: Jasper Mornson Fotogralia: Dan Meyers A l•pografia realiza-se em escala urbana nesta vilrint criada pelo d~signtr industnal Jasper Morrison. A arqLiileturtl existtnte detennina o tamauho r o ritmo das Jetras monumtntais. CLASSIPICACTAO IIUMANJ>lA' >\1 j(Jnlt'l ror111mu\ do1 }(wlo} X\' r X\ I ~lll t41CIVUI?I tJ wligrajia cltlssica. A Jontr Sobon Joi proJelada por Jan Tschichold em 1<)66, IJa1edu nUl .fontn /<Jtas por Clat1de Gt1ramo11d 110 lt'rii iO XVI. 1 RANSICIONAI~ Poss11em senfas mais ajiadas o 11m r1xo mais vertical do qut• us lrtras lwmanistas. Quar~da as fonlrs d( {aim Baskerville Joram apresentadas em mcadas do stculo xv 11 1, suas form as prrnsa} r sru alto conlrasle rrum ronmkmdos chocanles. C LAS S ! FICA<;AO DE T1 PO S No secuJo XIX, OS impressores buscaram analogias entre a hist6ria da arte e a heranc;a de seu proprio oficio, desenvolvendo urn s istema basico de classi.ficac;ao de tipos. Letras humanistas estao intimamente conectadas a caligrafia e ao movimento da mao. As fontes transicion.ais e modernas sao mais abstratas e menos organicas. Esses tres grupos principais correspondem grosseiramente aos periodos renascentista , barroco e ilumin.ista na arte e na literatura. Desde entao, historiadores e criticos de tipografia tern proposto esquemas mais refinados que procuram capturar melhor a diversidade das letras ex:istentes. Nos secuJos XX e XXI, OS designers continuaram a criar novas fontes baseadas em caracteristicas his t6ricas. I.ETRA I 42 MOOfR N ... S As Jonles deser~hadas par Giambattista Bodoni no final do slculo XV I 11 o inlcio do XIX silo radical mente abstratas. Note as serifas Jinas c retas. o cixo vertical eo forte contraste entrr lra(:os grassos e finos. n ~A a CG IP CIAS Di1•er~as fontes pesada. e decorativasforam adotadas no siwlo XIX para utilizartio fm propaganda. As cg~pcias possuem serifas pcsadas e rctangularrs. ~ ~ ~ ~Aa ~Aa ~Aa HM S~KlfAS ~JU M AIHSTAS A~ [o11tes ~m1 <crifa tomarnm-se 'omum no st'H<Io xx. A CJIJ SatJS, dr"·nltadu por Enc Gill m1 1928. pc»<ui caracteri~ttcas ltumallillt4), Note o VIIZto pecp<rno ,. fap,ur•ro na letra ·a·, !Jem ((>1!1tl Ill varia,tlrs tahgnift<'<ll "" pt'\O dos tra(O<. SE M SERIFAS TRANSJCJONAlS A Helver.ca, projetada por Max M1rdingu em '957· t' J<rna da< fontes mois t<sadas do mundo. Sru cur/Ita unlfonnc e acto i SJnular 110 das letras serijadas transiuonaos. Essas fontes tambim <doc onhrcidtn como "~rut .'i,-.rlfas a ~t6nuno'\·· SFM SERIF,\S G EOM ETRICAS Alg~ms tipos wn <erifa stlo constru(dos a partir de formas gemut'tricas. Na Futura, desmlwda por Pa1d Renner em 1917, os Os silo cimdos perfcitos c os topos das tetras A e M silo tnchtgJ<Ios afiados. lETRA I 4 l Sa bonSABON 14 1'1 Baskerville IIA~KI I(Villl 14 f'l Bodoni llOllOSI 1-j 1'1 Clarendon (tAR I Nl>ON IIL II I 14 P I Gill Sans C. Ill ~A.N~ 14 Pl Helvetica IIF I \FTIC'\ 14 VT Futuro I UIURA 14 PT Esre nao e um livro sabre fo nres, mas sobrc como usa-las. As fom es sao recursos essencia is ao designer grafico, assim como o vidro, a pedra, o ac;o e ourros materia is sao essenciais ao a rquitet o. ~AHON 9/12 Este nao e um livro sobre fontes, mas sabre como usa-las. As fontes sao recursos essencia.is ao designer gnifico, assim como o vidro, a pedra, o ac;;o e outros mate riais sao essenciais ao arquiteto. 81\SK[RVllll: 9/12 Este nau ~ um livro sobre fun tes, mas sobre comu usti-las. As fontes sao recursos essenr iais ao des igner grafico, ass im como o viJro, a pedra , o a9o e outros mate riais siio essencia is ao urquite to. nOf>ON I 0001( 9·5/ 12 Este nao e urn livro sabre fon tes, mas sabre como usa-las. As fontes sao recursos essenciais ao designer grafico. assim como o vidro, a pedra. o ac;:o e outros materiais sao essenciais ao arquiteto. c:JARFNOON tiGHT 8f12. Este nao e urn livro sobre fontes , mas sobre como usa-las.As fontes sao recursos essenciais ao designer grafico, assim como o vidro, a pedra, o ac;o e outros materiais sao essenciais ao arquiteto. C.ltl 'AN~ R FColiiAI< 9/12 Este nao e um livro sobre fontes , mas sobre como usa-las. As fontes sao recursos essenciais ao designer grafico, assim como o vidro. a pedra, o a<;;o e outros materiais sao essenciais ao arquiteto. IH LVETI CA R ~CU I.AR 8/12 Este nao e urn livro sabre Fontes, mas sabre como us6-las . As Fontes sao recursos essenciais oo designer g r6fico, ossi m como o vidro, o pedro, o oc;o e outros materiois sa o essenciois oo orquiteto. IUIU MA liOOK 8.5/12. CLASSIPICA~AO Selecionar ttpos com sabedoria e persp1cacia requer conhecimento de como e po rque as lercas cvoluiram. 7/9 Selecionar tipos com sabedoria e perspicacia requer conh ecimenLo de como e porque as tetras evoluiram. Selcciunar I ipos com sabeduria c perspicB.c ia requer conhecimenlo de como e porque as IPiras ~volufram. 7 5/9 Sel.ecionar tipos com sabedoria e perspic8.cia requer conhecimento de oomo e porque as letTas evolulram. 6/9 Selecionar tipos com sabedoria e perspicacia requer conhecimento de como e porque as letras evoluiram. 719 Selecionar tipos com sabedoria e perspicacia requer conhecimento de como e porque as letras evolufram. 6/g Selecionor tipos com sobedoria e perspic6cia requer conhecimento de como e porque as tetras evoluirom. CSWEENEY'S TAKil: )0111' aumstl»l. Q UES'IION: ytNtr ag:rrmo11. R EMOVE l'r.jrtJNI Ibt rrmtfkt111 ojOfhm. WALK W ITH rr. 10 11f11Yi111'01 p/llfl. A !.ONE? l n. IIIOIIt. !.nAVE rr. lllllltr a frtt11 ll'lflt s!Jy. txpoJttf. ttfktrt. Do NOT'. b11ry it. Do NOT'. lil!t u•itb it. Nr.vu: 111 JOlt' bomt. NOT'. in )'Oitr lift. IT IS: l'tral. IT GROWS: /tin a slkldou~ We MIJST: rarr)' llnii'IIJ. LA Til SUMMER ~ EARLY FAll 2002 t WE W ILL f~IOI1fF IXH<H R 1111~ '"'JAR LETRA 44 MCSWEENEY'S Capa de rcvista, 2002 Designer e editor: Dave Eggers Esta capa usa a Jamnia tipografica Garamoml 3 em Parios tamanl!os. Embora a Jon te seja cltlssica e conservadora, o leiaute obsessivo e levemente lunatico t distintamente co11tempordneo. lFTRA 4 5 FAMfLIAS A ideia de organizar fontes em famil ias combinadas data do seculo XV I , quando OS irnpressoreS comes:aram a coordenar tipos romanos e italicos. 0 conceito foi formalizado na virada do secuJo xx. A fonte romana eo nucleo ou a espinha de onde deriva uma familia tipografica. ~008£ GAMAMOND RfC.Ul.AK A forma romanfJ, lwnbbn ch«m«dr• cit "regulur, • ( '' vu'Sdo normal t rt'tta tie uma Jotllt. f lip<eamtnlf rontebida mmo o pui dt umo Jiuniliu I!WIOr. As fontes itdficas, baseadas na escrita cursiva, sao bem diferentes das formas romanas. AtlODI GO\KAMOND IIAlll: A forma italic:a ndo t simplcsmmlt c•ma vcndo muanirammlt cndtnatlo da rom11na· i um11 outmj011te Note a di.forrn(a dru 1'tlria11tcs romana t ilcllim da lctra a d11 Adobe Garamond. OS VERSALETES POSSUEM UMA ALTURA SIMILAR A ALTURA-X da caixa-baixa. lll.lOUl C.AI\AMONU lXl'llU (VER~ALEII·) Ol vrr<Oulttr' 'clo prO)ttados I'"'" integrnrem·sr d< lmhas de tcxto. 011dr as vasal.! sr sobrcssaem desajcitadammte. F.lr~ sclo /evemrnlr "''"' ~Jitos que a ulluro ·lC dr" lctras rm ccuxa·htliXlt Fontes bold (e semibold) sao usadas para criar enfase em uma hierarquia. AI>OOI (,ARAMOND BOLD [ SEM IBOlU No stculo x.x. wrson bold dr fonles de Lrl(lo tradi.;iona•sforam aiadas para satisjaur a neccssidadr ck jormas enftltica.l. Famrl/as mlo·,rnfuJu\ nllrmulmtnlr "" lucm 1111111 mnpla gam a t/( pe<os. Fontes bold (e semibold) tambhn necessitam incluir uma versiio italica. AUO~l <.AKAMONJ) tiOLO k SlMIDOLD lfAliC 0 drn!Jilfr dr foll ies prtx urn Jaur vers&~ bold s11niU!re~ as romcwa1, 1rm tnrnar sua forma gem/ nwtto pt·sarla. 0< vazto< prr< isam pert11anrar daros e abenos tm 1amat1hos pequmos. As famfl ias rem dois tipos de numerais: alinhados (123) e nao alinhados (123). ADORf GARI\MONO RTC.tiiAR r I·XP I'RT 01 tll<ltltrais alinhados ow pam tmidades tmiformel rlc t<pa~o hon~c>nltd pam qur o~ lllll>lrro~ jiquon t•linhados rm colima< labt~lares. N11111trais 1100 al111hados. lamlJem chamados d;o "ulgummtl' de ~'<to• ou de "cslrlo unhgo·. pos~urm um prqumo lat11a1111o de corpo, alim dr ascmdetllts e drscmdrtllrs, para qtu poslntt• mndllr·)C brm <1 11111(1 llnhil wm letnt\ 1 tlixa·baixa. Os tipos podem SER falseados por inc}jnarao, inflas;ao, ou ENCOLHIMENTO. ITAIICO NLGKIIO VI'RSAUTI CRIME CRIME TIPOGRAPICO: TIPOGRAPICO: PSFUOO·ITAI ICO As formas /argas c desnjritatlas dessas letras i11di11ndas pa~um forn•das r art,[l.fitJ I ~, P\FU00· 80tl> Estofadas nas bordas. es~as letras ficam JMerte~ r ~em brilJ10. CRIME TIPOGRAFICO: PHl>DO·VfRSALET6 F.ssas vers&s wcolhidas Jr ilfr<OCJil gfi1U(IIII< \ITO jraca1 r st~lmutridas. GRANDBS PAMfLIAS LETRA I 46 FAMiLIA THESIS l'r"}rtmlu pur Luu•~ tl( Groot. lHCt<sFotol\ , •994 A Tllr"\ r wnu dt" """'•rt-sfiumlun tipo~!,nific.a~ ,J,, muml''· Este nao e urn livro sobre fontes, mas sobre como utiliza-las. As fontes sao 1111\1\ \fPif M£UIUM RI)MAN recursos essenciais ao designer grd.fico, assim como o vidro, a pedra, o aro e 1111\1\ \lNIJ MI!Hl M IIAIJC OUTROS MATERIAlS SAO ESSENCIAIS AO ARQUITETO. ALGUNS DESIGNERS CRIAM llll\1\ \JRJ J MllllliM ~MAll LAP\ suas propdas fontes, mas a grande acordo com a audiencia ou situac;:ao. fiHCil\ \I:Ril 811\~K ROMAN IIJL!\l" \f.MIT MFDJIII\I KOM,\N maioria preferiri vasculhar a vasta Selecionar t ipos com perspicacia e TIII~IS Hklf I ,IRA IIIII[) KUMI\N IIIISIS \11<11 SfMIIICHT biblioteca de fontes ji existentes, sabedoria requer conhecimento de THISIS SFRII ft(JII> KOMAN Ill H" \I Rll IICH I ROM I\" escolhendo-as e combinando-as de como e porque os tipos evoluiram. I I IISIS HKll FlORA llvll1 ROMAN A hist6ria da tipografia reflete uma tensao continua entre a mao e a maquina, II II SIS SANS~~~ DlliM ROMAN o orgcinico eo geometrico, o corpo humano e os sistemas abstratos. Essas tensoes 1 I H S I\ \A"" M I lJ I U M IIIII I C MARCARAM 0 NASCIMENTO DA LETRA IMPR ESSA HA CINCO SEcULOS, E CONTINUAM A energizar a tlpografia hoje. A escrlta na Alemanha. Ate entao, documentos TIIHI\ \A'I\ RIAtK ROMAN rtli~IS SAN\ M£01UM ROMAS ocidental foi revolucionada no inicio e livros haviam sido escritos a mao, Ill! SIS SANS l XI RA HOI 0 ROMAN 1111\1~ \AI<~ >IMI LI<-Hl ROMAN do Renascimento, quando Johannes mas a impressao com tipos mobi lizou II II Sl\ 'ANS BOI II ROMAN 111HIS SAN~ IIGIJI RO MANGutenberg introduziu o tipo m6vel t odas as t ecnicas de prod uc;:ao em massa. IIJJ\IS ... AN\\JMIUOlll RUM~N I ll ! SIS SANS fXTR'\ IIlii I KOMAN LETRA 47 Interstate Light Interstate Light Compressed Interstate Light Condensed Interstate Regular Interstate Regular Compressed Interstate Regular Condensed Interstate Bold Interstate Bold Compressed Interstate Bold Condensed Interstate Black Interstate Black Compressed Interstate Black Condensed l'rojrtadnpor Tobia< Frrrt·fo•us. Font Burrau. 199! nn Scala Scala Italic SCALA CAPS Scala Bold pp Scala Sans Scala Sans Italic SCALA SANS CAPS Scala Sans Bold GRANDES FAMiLIAS --- ..... ................... Mo.M• .. • u u u u u ~-__,_,.. .... ....... ....._ __ ....,._ .......... u ~ 11 N I \ I R \ foa prOjtiCIIill pclollpogmjo sl<i(ll Adntllt Fndagrr rm 1957 Elc tlno1hou :1 I'<'~"W' do Unu•as, mrlllllO pr<c>' r lurj!l<ra< J\1> aontrtmo ,/,· ntullll<Jnmtlaa< llpt"grtifita\ 'lur c r(\tfiPI tom d trmpo ao gunharrm P••pularidc~dr '' Unia•rr,joc tmhrb~tla, omo 11111 mtcma l(l!al dntlr o P"''"l"o· Urn lipo romano tradicional de livro cosluma ter uma familia pequena - urn grupo nuclear consistindo de romana. ita lica, versa letes e talvez urn peso ·\ SaJlo dr Martan MaJOOr, u~ada Hc'\lt l1t•ro. ~.omr\ou com11 uma jonlc <trifatla Mtm tardr, MaJ)OOr udacao11014 11 rio 1111111 lt<l>jamilaa Scala Sans Bold Italic bold e urn sernibold (cada qual com sua italica). As familias sem serifa possuem nonnalmcnte muitos outros pesos e larnanhos - fino, ]eve, preto, ultra· estreito, estreito etc. Nos anos 1990. muilos designers de tipos criaram familias com versoes serifadas e sem serifa. Versaletes e algarismos nao alinhados (uma cortesia nonnalmente reservada a famil ias serifadas) foram inclu idos nas versoes sem serifa da Thesis, da Scala. e de muitas outras grandes familias contemporfmeas. IW1 ~aij(t ( IWI ~oOIIJUIIltl omamrntal clniOrMilltHIO )ewt'ljjOtnj. 0 diu~:ramu acima.Jmo por th lti<J\1111 a rspml>utomwn nlltt' as t~t·nrn-\ \rnfiHlu r \fm \tn[a SCAlA JEWEL CRYSTAL SCAlA JEWEL DIAMOND SCAlA JEWEL PEARL SCALA JEWEL SAPHYR PROJETANDO PONTES MERCUR\ BOLD SMALL CAPS Prova, ZOO} Destgner: Jonathan Hoefler, TI1c HoeAer Type Foundry A Mtrcul'}• fo• projrtada para a produplo dr jomais modemos. ou se;a. para a impussao rapida t dt grande t•oltmu em papel barato. As notas dtsta prolltl, que most ram apmas tuna das variantes dtssa vasta Jamnia llpogrtlfica. comentam tudo - da largura ou ptso das lctras ao tamanlto t ti forma das scrifas. I.ETRA I 49 LAS VEGAS: CASTAWAYS Desenhos e tipos acabados, 2001 Dirc~ao de a rte: Andy Cruz Design tipogr :ifico: Ken Barber Engenharia de fonte: Rich Roat House Industries A Castaways pertence a uma sirie de fontes digitais baseadas na sinaliza¢o comercial de Las Vegru. A sinalizaviio original foi feita por artistas letristas cujos letreiros e logotipos eram fti tos d milo. A Ho~<se lnd~<stries l wna fundiviio tipograjica digital que cria Jontes inspiradas na cultura popular c na hist6ria do design. 0 designer Ken Barber faz dtsenhos a lapis t depois digi taliza seus contornos. PROJBTANDO PONTES Por mais de quinhentos anos, a produ~ao de fontes foi urn processo industriaL A maioria dos tipos eram moldados em chumbo ate o surgim ento da fotocomposi~ao nos anos 1960 e 1970; as primeiras fontes digitais (tambem criadas nesse periodo) ainda requeriam equipamento especializado para o seu projeto e produ~ao. 0 desenho de fontes s6 se tornaria urn campo mais acessivel com o advento dos microcomputadores. No final do seculo XX, "fundis:oes tipograficas" digitais haviam apareddo no mundo todo, muitas delas lideradas por urn ou dois designers. Contudo, produzir uma fonte completa ainda e uma tarefa enorme. Mesmo uma familia pequena possui centenas de caracteres diferentes, e cada urn deles requer muitas fases de refinamento. 0 designer tipografico tambem precisa determinar como deve ser o seu espacejamento, que plataformas ira usar e como ira funcionar em diversos tamanhos, meios e li nguagens. I ETRA I 50 T H E LOC U ST (ESQ.( E MELT BA NANA (D l R.) Cartazes serigrafados, 2 002 Designer: Nolen Strals Nem todas as tetras sdo tipograjicas. A letragem manual ai11da e 11ma jor~a vibrante no design grajico, como most.ram esses cartazes de dois ever1tos musicais de Balt.imore. A letragem manual tambem i a base de vd rias fontes digi tais, mas dificilment.e etas chegam perto da potencia das tetras verdadeiramente Jeitas d mdo. LOGOTIPOS Johannes Hubner ubner lngenieurburo Informations- und Funktechnlk Tel 0351-4272181 Fax 0351-4272191 Funk 0172-351 3564 BunaustraBe 21 01 109 Dresden www.johannes-huebner.de mail@johannes-huebner.de LETRA I 52 HUBNER Programa de identidade, 1998 Designer: Anton Stankowski A identidade visual desta firma de engenharia usa a letra H como marca. As propor,oes da marca mudam de acordo com o contexto. ~r ll IRA 5! os LOGOTI ros usam a tipografia e a letragem para grafar o nome de uma organiza~ao de um modo memor:ivel. Se algumas marcas sao feitas com sfmbolos abstralos ou icones pict6ricos, urn logotipo usa letras para criar uma imagem dislinta. Os logotipos podem ser feitos com fontes existentes ou com letras personalizadas. Atualmente, muitos deles te rn va rias versoes para uso em situa~oes diversas. Um logotipo faz parte de um programa de identidade mais abrangente. que o designer concebe como uma linguagem viva (e mutante) de acordo com as circunstiincias. the 1111 NOGUCHI MUSFUM logollpo, 2004 DestgnNs: Abbott M tiler e lt>remy lloffman, Pentagram museum Os ladM dr um quculrado joram 1utlvrmenlr rncurvado~ w1 rtifrrbJcia a obra de lsamu Nogucht, que da JJOmr ao NogtKlll Museum. 0 quadrado •tlJJmvo roordcnrHr rom a Jonle Bala11ce, qtte tambem po,sui drmt11tos lcvemellle curvos. LOGOTIPO S RACII El COM [Y Logotipos. 2003 Designer: Anton Ginzburg Esses logotipos. Jeitos para 1111111 designer de moda. tHam letras tradicionais dr maneira COJJirmporti•Jea. A Jormalidadr dos caratJeres manuscritos c/cissico~ e atenuada prlo uso de letras minusculas JJa escnta do nome da designer. rnquanto a letra M em caixa-alta 1111 part{cula "coMey" injeta um elemeniO·St<rpresa 110 nome. FONTES DE TELA LETIERSCAPES Site, zooz Designer: Peter Cho Esse site experimental traz letras bitmap animadas em um esparo tridimensional. LETRA 54 Fui ficando cansado da gritarla por tipos mais suavizados que corrigissem o senilhamento dos tipos digitais. Enquanto uma parte de mim chorava ao ver a Garamond retalhada na grade de pixels, a outra parte pensava, "E dai7" John Maeda, 2001 LETRA 'j 'j PONTES DB TELA A suaviza~o, que usa tons de cinza para criar a ilusao de contomos curvos, e eficaz para a reprodu~o de textos na tela em tamanhos grandes. Em 1lrmmhor~m=s, no =t=ID. ~ ledm p~CezDJ d.sfooadca M UJIDI derianerw (e leitcrea) Jre&:n!m \.Slr .fa:r:rta cle,... ucstr cuo. \ """·•zu1do digual [tlllll ,,litlmtgj tria a ''P'"'"' '" df IIIIIC1 /J<~rt/cl <IIUVt 11<> jnur <Oitl qur ul~1111< pawls da bordu dt• '""" /rrw nptlrr(!HH rm ton\ dr c lll~a FICI r mcm r}lt n~ m1 lllul<>< grCJrulrl do que <Ill rr~ICI! rnr•uno,. A Helvetica, criada na Sui<;a em 1957, e uma das fontes mais populares do mundo. Embora a Helvetica seja a fonte-padrao de muitos computadores, ela foi projetada para impressao. IIHVHICA 12 ~!I PT Pro;ctadaporMaxM~tdtngrr, 1957 Criada para urn jornal londrino, a Times Roman tambem e muito popular, em grande parte por ua enorrnedistribui~ao. Ela I! a fome-padrlio de muiws sites, porque sc podc espcrar 4ue muito~ usuinos a possuam em seus computadores. TIME\ u r 8 I' I Pro;rttJtla por Stanley Momo11, 1931 lETRA SUA\ l lADA lETRA I!ITM A P IONTr\ rA.~·\ A II LA A Verdana e uma fonte sem serifa projetada por Matthew Carter especialmente para a tela. A Verdana possui altura-x maior, curvas mais simples e formas mais abertas que a Helvetica . VfRDANA r.z. 1 8 PT Pro;rtatla por Maullrav Cartu, 1996 A Georgia e uma fonte serifada de tela projetada com curvas simples, formas abertas e espacejamento generoso. Georgia e Verdana, encomendadas pela Microsoft, foram amplamente distribuidas, tomando-se uteis para a internet. (, EORG lA ll E 8 PT PrOjtlada por Matthew Carter, 1996 P ONTES BITMAP LETRA I 56 rontes bitmap sao feita s para mostradores digitai s. font e s oitma~ sao feitas ~ara mostrauores ui~itai s em tamannos es~ecffico s. Fontes bitmap sao para mostradores digitais. Fontes bittnap sao feitas para mostradores digitais. fon tes bitmap sao feitas para mostradores digitais em tamanhos especfficos. Fontes binnap sao feitas para mostradores digitais. r ·'MIliA 1 O· I\ I s Pro;erarln por Zuzcma Liiko pMa u C"11ugrr. 1985 E;sa,jorllt> IHimup illrop(Jram '" Jumtlm• tipogr(l.Jira> prrcedento En11gre. Empr•or Ooklmul r Uru"r~nl , todn> dn mnma dt>lg>l rr. Fonte 5 bitmap 5 a o feit as p a r a mos trador es d i gitai5 ern t arna n hos e 5 pedfico 5. FarJtes ilitlnap siiet feitas para metstradares digitais em t am·artftos espe c/ftcos. Fontes bitmap sao feitas para mostradores digitais em tamanhos espedfic:os. Font'es bitmap siiO reit'os poro mostrodores digimis em mmon/Jos especificos. I'IXfll.'\ ki<,UI./\1{, 111\lll·, BOLO. l 60t0 ITAliC 0[ 8 P1 i'rty~twJtJ pvr Cn(.,ltr p«ru u fluf>lypt JOOJ Fontes bitmap sao feitas para mostradores digitais em tamanhos especfficos. Fontes bitmap sao feitas para mostradores digitais em tamanhos especificos. Fontes bitmap sao feitas para mostradores digitais . Fontes bitmap sao feitas para mostradores digitais em t amanhos especfficos. Fontes bitmap sao feitas para mostradore s digitais em tamanhos especfficos. Fontes bitmap sao feitas para mostradores digitais em tamanhos especlficos. Fontes bitmap s ao feitas para mostradores digitais . HI coRrORAfl Of II Pl PrO]tlada par Walta Apar JlnNI a Forr t~Jor Fla51r.lOOJ Fs<tr> jorllrs •tlo fiYOj(tat/cl rspedjirnlllfll lr p11ra}wr. wnar •Oil! o attlirntivo de au rora( dO ttullti•nldia Ma1 r•otuedia Flash. I [TRA S7 AS FONTES BITMAP sao fcitas dos pixels (picture dements [ou elementos pictograficosl) que estruturam a tela. Se uma letra PostScript consiste de um contorno vetorizado, um caractere bitmap contem um numero fixo de umdades retilineas "ligadas" ou "desligadas". Fontes de contorno sao escalaveis, ou seja, podem ser reproduzidas em meios de alta resolu~ao bern como impressas em quase qualquer tamanho. No en tanto. sao dificeis de ler em pequenas dimensoes na tela. onde os caracteres sao traduzidos em pixels. (A suaviza~ao pode ate piorar a legibilidade de textos pequenos.) Em uma fonte bitmap, os pixels nao se dissolvem a medida que as letras crescem. Alguns designers gostam de explorar esse efeito, que chama a aten~ao para a geomelria digital das letras. As fontes de pixels sao amplamente utilizadas tanto no meio impressa quanto no digital. 8 pK Cor porate 16PK Corporate 24PK Corporate 32P" Corporate I ""')''n"' hrtm,,p, I"•!Jrl"fltlJ''"" ~rr U\Oclll nu h.uttanlto' '"'/'f' r.Ju os lui\, utt:C1 ,'\ pt\\·1~. t'••nfur \f'U ,,.,r,,, Lellt,ltl41dc,prr,i\llmrtah ,wu wu.lad, s ,J, t.-1" Fm tria "'"" jonll' h•t•u••r ,/n·r scr ltl(l5lmcla rm 111141l1pil'< 1111'" d~ 1ru J~mollllt• un~:ma/ (um llpo dr 8 fiX dnr It/ umpluu/u I''"" Jli . .14. 1-' fl.\ r Cl>\1011 I"'' dull! I•) '" h ''" dr Mil<' r /'(' mo<tmm 72 pl\t·ls por fll>l..;!clllu />, \\( IIICicln, 1011 p1xel rqiiii'CIIr 11 !lfUIJ\I,JtHJomrtJtt' lOll ptHitO FONTES BITMAP BOEHHANDEL I'UJHOF t. LEE ~TAALSTR~T 13-A 1011 JK AMSTERDAM 22/05/03 13:12 01 000000 lt0094 8ED.1 VERZENDfmST. 42.50 TVF'OG~:AFIE 6.00 TVPDGRAFIE 16.50 TVPDGRAFIE 19.50 TVPDGRAFIE 33.95 WPDGRAFIE 55.35 T'lPOGRAFIE 32.00 TVPOGRAFIE 59.00 WPOGRAFIE 40.00 TVPDGRAFIE 50.40 TVF'OGRAFIE 47.25 TYF'DGRAFIE 80.00 TVPOGRAFIE 37.70 SUBTOTAL 520.15 8TW LAAG 29.44 STUKS 13Q CREDIT 520.15 OOK ANTIQUARIAAT TEL:020-6203980 FA>l:020-6393294 NIJHOf & I EE Reabo, 2003 Ess( recibo de cmxa r~gistradora, impressa com uma Jonte bitmap, vem de uma livraria de design e tipogrnfia em Amstuda. (A at<lora ainda ~sta em debito com essa tnm~arao.) EXBRciCIO COM LBTRAS Crie um prot6tipo para uma fonte bitmap desenhando tetras em uma maJha quadrada. Substitua as cu rvas e diagonais das tetras tradicionais por elementos retilineos. Evite fazer "escadas" detalhadas, que nao passam de curvas e diagonais disfar\adas. Esse exercicio revis ita os anos 19 10 e 1920, quando designers de vanguarda faziam fontes experimentais baseados em elementos geometricos simples. 0 projeto tambem reftete a estrutu ra das tecnologias digitais - dos recibos de caixas registradoras e placas de LEOS as fontes de tela - , mostrando de que maneira uma fonte pode funcionar como urn sistema de elementos. Exemplo1 d~ lrabalho~ dr estudatJ tr> do Mar)•land lnslllutt Colleg~ oj Art lAMES AI VARFZ LETRA 58 I \VI NPY NHSE LETRA S 9 EXERciCIO COM LETRAS JOn' POTTS [ BRUCI ~JiliN URINDON MCCUAN TH E X IX AMENDMENT lnstala~ao tipografica na Grand Central Station . Nova York. 1995 Designer: Stephen Doyle Clientc: The New York State Divis ion of Women Patrocinadores: l11e New York State Division of Women. Metropolitan Trans portation Authority. Revlon e Merrill Lynch Lupton0001 Lupton0002 Lupton0003 Lupton0004 Lupton0005 Lupton0006 Lupton0007 Lupton0008 Lupton0009 Lupton0010 Lupton0011 Lupton0012 Lupton0013 Lupton0014 Lupton0015 Lupton0016 Lupton0017 Lupton0018 Lupton0019 Lupton0020 Lupton0021 Lupton0022 Lupton0023 Lupton0024 Lupton0025 Lupton0026 Lupton0027 Lupton0028 Lupton0029 Lupton0030 Lupton0031 Lupton0032 Lupton0033 Lupton0034 Lupton0035 Lupton0036 Lupton0037 Lupton0038 Lupton0039 Lupton0040 Lupton0041 Lupton0042 Lupton0043 Lupton0044 Lupton0045 Lupton0046 Lupton0047 Lupton0048
Compartilhar