Buscar

Introdução ao Estudo de custos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução ao Estudo de Custos
INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DE CUSTOS�
CUSTOS INDUSTRIAIS
Sob o ponto de vista "Custos", a operação industrial pode ser descrita de várias formas, dependendo do tipo de produto e processo. A maneira de descrever uma operação industrial, que consideramos a mais abrangente, é a seguinte:
	Fabricar um produto significa manipular, combinar, transformar, matérias-primas, montar/componentes acondiciona-los, até chegar a produtos que obedeçam a determinadas especificações.
De acordo com essa descrição, é fácil perceber que as matérias-primas originais estarão recebendo valor, a cada passo do processo ao produtivo. Esse valor deve ser considerado de diferentes formas: a cada passo do processo, a matéria-prima original recebeu operações de transformação, que consumiram materiais auxiliares, energia, e mão-de-obra, transporte, controle de qualidade e está próxima de um produto final vendável; recebeu, portanto, um aumento de valor proporcional aos gastos nela aplicados. Por outro lado, se interrompermos o processo antes do produto estar pronto, ele não será vendável e a "energia" aplicada se "dissipará" e a matéria-prima assim transformada, não terá sequer o seu valor original.
Podemos afirmar, então, que a cada passo produtivo, o valor do produto será maior, se tivermos a certeza de chegar ao produto acabado, ou menor, se o tivermos apenas semi-acabado.
Chamamos "custo" ao valor adicionado as materias primas, ou seja, o valor dos componentes adicionados e pre-montagens, os vários materiais auxiliares e de consumo, a mão de obra direta e indireta, num processo de fabricação. 
Temos formas para expressar esse valor:
tomando todos os gastos alocados no processo, no período e dividindo o total pelo número de peças fabricadas no período, sendo produto único.
tomando todos os gastos alocados no processo, no período e dividindo o total pelo número de horas trabalhadas no período, atribuindo aos produtos o valor correspondente às horas gastas no produto.
tomando diretamente o valor que incidiu na obtenção do produto, devidamente apontados na ordem de serviço.
separando os gastos pelos departamentos envolvidos e dividindo-os pela horas trabalhadas ou peças produzidas, adicionando ainda os gastos que incidiram diretamente.
Qualquer que seja a forma adotada, uma das citadas ou qualquer outra, que imaginemos, será necessário responder, antes da escolha, a seguinte pergunta:
	Por que necessitamos dos custos?
Para responder a essa pergunta, vamos examinar os vários usos do conhecimento dos custos:
1º	conhecer o valor do estoque ou valor do ativo circulante
2º	apuração do lucro ou resultado da operação
3º	controle do governo (SUNAB)
4º	determinação do preço de venda
5º	utilização de materiais
6º	cálculo da eficiência de mão-de-obra
7º	responsabilidade da chefia
8º	orçamento
9º	análise de Investimentos
10º	política de preços(preço liquido PL = f Cpv e Cpv é o custo do produto vendido e o preço de venda Pv=PL.t +PL onde f=multip. do custo,.e t=taxa imposto)
11º	política de comercialização
12º	política de fabricar ou subcontratar
Examinando a lista acima, verificamos que podemos englobar todos os itens em 3 grupos:
	de 1º a 4º -obtenção do valor das unidades produzidas
	de 5º a 7º - controle de gastos
	de 8º a 12º - planejamento e tomada de decisões
A partir dos registros históricos, podemos coletar dados que nos possibilitem chegar aos custos departamentais. Baseados nesses valores poderemos prever custos para os próximos período: Valorar as unidades produzidas, Controlar gastos, Planejar e Tomar decisão.
A obtenção do valor das unidades produzidas é, à primeira vista, a única utilidade dos custos e talvez tenha sido aquela que se fez necessária para a verificação de se estar vendendo um produto por um preço no qual se inclue os impostos e fretes, maior ou menor que o seu custo. Percebeu-se, mais tarde, que saber apenas o custo por unidade não era suficiente, pois sentiu-se que alguns custos não incidem de forma direta e unívoca nos produtos; tornou-se necessário saber como distribuir esses custos (isso será visto adiante).
�
Estabelecer Controles foi a segunda necessidade; se está custando caro, quem está gastando, onde está sendo gasto, como se está gastando, etc.; só conhecendo essas respostas é que se pode controlar custos e para isso é necessário estabelecer um sistema controlador.
Planejar e tomar decisões: o conhecimento do custo nos permitirá tomar decisões e planejar nossa empresa; é tão importante conhecer o custo unitário quanto o departamental.
Verificamos assim, que existem vários custos para vários usos. Critérios diferentes podem ser usados, dependendo da utilização dos custos é necessário, porém, padronizar os critérios para que tenhamos um padrão de medida.
Ao estabelecer critérios para apropriação, contabilização e distribuição dos custos estaremos criando um referencial para medida; mudar esses critérios é mudar o referencial, o que significa perder a possibilidade de comparação.
O conhecimento do valor final do custo unitário do produto não é suficiente para a tomada de decisões: é preciso conhecer o "sistema" com o qual o custo foi levantado e só assim será possível comparar esse custo com outras épocas.
Concluímos que o conhecimento do custo unitário, embora necessário, não é suficiente; é preciso ter uma visão global da empresa, olhá-la como um todo.
Acima de tudo, custo é informação, que deve ser usada por quem sabe o que é esse custo, como foi obtido e com que objetivo.
Resumindo, vamos afirmar os seguintes princípios:
existem vários custos para vários usos
custo ;e um método de medida com seu referencial padrão.
para usar os resultados do custo, é necessário conhecer o sistema de apropriação e distribuição dos gastos.
mudar o sistema de apropriação e distribuição é mudar os referenciais de medida.
conhecimento do custo unitário é necessário, mas não é suficiente.
custo é apenas uma informação.
�
CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL DOS CUSTOS
Para podermos melhor usar os custos, iremos classificá-los com um critério conveniente para a nossa exposição; para outras finalidades podem ser utilizados outros critérios.
I-	Considerando Áreas de Atividade, podemos encontrar:
Custos de Produção;
Custos de Administração, 
Custos de Comercialização; e
Custos Financeiros, (estes três últimos, normalmente denominado despesas, são de débito gregoriano, aqui chamados de custo por razões didaticas)
Sob o ponto de vista de controle empresarial, devemos usar essa classificação. O conhecimento dos custos de cada uma dessas áreas separadamente, permitirá a sua administração, pois por aí podemos controlar a eficiência operacional, estabelecer seu orçamento e acompanhá-lo.
II-	Por Produto, iremos encontrar:
Custos Diretos; e
Custos Indiretos.
Custos diretos, como indica seu próprio nome, são aqueles em que, além de podermos estabelecer uma correspondência direta de gastos sobre o produto, esses gastos podem ser facilmente apropriáveis e facilmente identificavel com o produto ou relevantes.
Custos indiretos são aqueles de difícil identificação com o produto e são, individualmente, de pequeno valor, mas em conjunto, tornam-se relevantes e o método para sua apropriação é o cálculo indireto. Na prática, definimos os custos que são diretos e, por diferença, aparecem os indiretos.
�
III-	Por volume e Período de Tempo, teremos:
Custos Fixos; e
Custos Variáveis.
Custos fixos são os chamados "custos do período", ou seja: definida uma estrutura empresarial para uma determinada capacidade, pode-se dizer que estes custos não variam com a variação das quantidades de peças produzidas.
Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente ao volume de produção: se considerarmos que um produto,ao ser fabricado, recebe unitariamente um mesmo valor de material e de mão-de-obra, em qualquer que seja o volume produzido, então esses custos variáveis estarão dependendo da variação do volume de produção.
Sabemos que tanto os custos fixos quanto os variáveis, podem se modificar ao longo do tempo, ou com o tamanho da empresa que os processa; é preciso, portanto, para a nossa classificação, estabelecer a hipótese de custo fixo ou variável, para um determinado volume e período de tempo.
Nos casos em que sabemos que os custos variam nitidamente aos saltos, eles serão fixos para um pequeno período de tempo ou para certos lotes; passando para uma escala maior de tempo, ou de quantidade, teremos um novo nível de custo, num novo patamar. Podemos chamar esses custos de semi-variáveis.
A rigor, todos os custos são semi-variáveis, a longo prazo e para grandes variações de lotes. Para facilidade de raciocínio e de controle, é sempre bom delimitar os lotes e os períodos, para termos os dois tipos de custos, variáveis e fixos, de acordo com a definição estabelecida.
IV-	Por Possibilidade de Controle, teremos:
Controláveis; e
Não Controláveis.
Custos controláveis são aqueles que podemos tornar maiores ou menores, por nossa influência. Vários níveis hierárquicos podem controlar os vários gastos, em vários graus: assim, dizemos que a matéria-prima pode ter seu consumo controlado pelo operador, enquanto que uma política de qualidade pode reduzir o consumo dessa matéria-prima. Então, o controle estará sendo exercido pelo nível gerencial.
A quantidade produzida por um torno-revólver, por exemplo, é influenciada pelo operador, enquanto a produção de um torno automático já é fixa e definida para ele. No entanto, um bom projeto da sequência de operações pode aumentar a produção da máquina. 
�
Nesse caso, o custo é:
Controlável pelo operador do torno-revólver;
Não controlável pelo operador do torno automático; e
Controlável pelo projetista do torno automático.
Devemos estabelecer no nosso sistema de custeio, os níveis de controlabilidade e estabelecer responsabilidades aos respectivos níveis hierárquicos.
V-	Por Localização no tempo teremos:
Histórico;
Padrão; 
Reposição; e
Projetado.
Custos Históricos: os registros de apropriação contábeis dos gastos ocorridos, nos propiciarão a verificação dos custos históricos, que servirão como referência para os futuros planejamentos, cálculo dos desvios do planejamento anterior e verificação do valor do estoques de produtos em processo e acabados.
Custos Padrões: para a administração dos processos produtivos precisamos tomar um referencial e também um padrão de medida. Como foi visto, o sistema é o referencial; os padrões devem ser estabelecidos.
Como estabelecer esses padrões? Pode-se usar o melhor desempenho possível do processo, a média dos custos históricos, ou outro que seja teoricamente bom e possível de ser alcançado.
As políticas de incentivo e motivação pode ser definidas pelo estabelecimento dos padrões coerentes. Lembremo-nos de que as metas inatingíveis são desincentivadoras e as fáceis demais, não podem motivar ninguém.
Com um sistema de custeio padrão estabelecido em uma fábrica, pode-se controlar com precisão os desvios que estão ocorrendo e assim poder de fato tomar as devidas providências sanadoras.
Custos de Reposição: valorar os custos pelos preços de reposição é, hoje em dia (sob regime inflacionário), uma questão de sobrevivência. É preciso dar ao sistema, possibilidade de calcularmos sempre os custos com os últimos preços.
Custos Projetados: são os que precisamos conhecer e que irão entrar em vigor num futuro próximo ou distante. O sistema deve permitir que se verifique por quanto custarão os produtos, quando eles estiverem prontos, principalmente se eles exigem um período longo de fabricação, neste caso o custo seria usado como critério, para formação do futuro preço de venda.
�
DEFINIÇÃO DE CUSTO
Já foi dito que, a cada passo do processo industrial, os materiais, ao serem combinados, modificados, etc. iam adquirindo um valor cada vez maior. A matéria-prima principal ou inicial, ao ser transformada, consumiu uma quantidade de energia, mão-de-obra e materiais auxiliares, para ir se transformando no produto acabado. Apropriar as quantidades consumidas, as horas gastas, é a função do custo, como também determinar as taxas unitárias, horárias que multiplicadas pelas respectivas quantidades de horas gastas, determinam os custos.
As quantidades utilizadas devem ser as necessárias para a produção; ocorrendo consumo acima das quantidades previstas no orçamento do produto, não podem consideradas custo, se ocasionadas por má administração e falta de controle
Sabemos também que não existem processos de fabricação sem perdas e refugos; essas perdas, porém, não devem ultrapassar valores que tornem o processo anti-econômico. Se isso acontecer, sabemos que não há esperanças de obtermos retornos e essas perdas devem ser consideradas como provenientes da ineficiência e mau controle na aplicação de materiais, mão-de-obra, energia.
Esses gastos não são recuperáveis porque não aumentam o valor do produto em processo. Da mesma forma, multas, equipamentos parados ou mão-de-obra ociosa, por qualquer motivo, não podem ser considerados como necessários à produção.
Conceituando custos, podemos afirmar:
Perdas e Desperdícios
	Perdas e desperdícios ocasionados por uma execução má e falha de controle, não constituem custo, não são recuperáveis, diminuem o valor do patrimônio.
	Custo ocasionado por necessidade de produção , recupera-se quando da venda do bem ou serviço; aumenta o valor do patrimônio, por ocasião da venda.
Os registros contábeis nos mostrarão todas as despesas efetuadas e também a posição patrimonial das contas da empresa. Esses gastos, efetuados não utilizados imediatamente na produção, servem para constituir estoques, reequipar a produção, aumentar os espaços com construções civis, etc. São os gastos que devem ser considerados como investimento e somente se constituirão em custos por ocasião de sua requisição depreciação ou amortização por parte do processo produtivo.
Vamos aqui ressaltar que:
Despesas
Despesa é um conceito contábil; pode estar paga, ou a pagar, de apropriação por período gregoriano.
Custo é um conceito econômico; devem ser valores aplicados ou consumidos para obtenção do produto.
Nem todo desembolso constitui custo e nem todo custo acarreta desembolso.
Investimentos
Investimento são sacrifícios efetivados hoje, cuja utilização se estenderá por vários períodos seguintes.
Custo são sacrifícios necessários efetivados até o momento que são consumidos hoje, aplicados aos produtos ou serviços.
Fluxo de caixa
Os dispendios que a empresa tem,deve identificar o regime de competência do período e são contabilizados mediante a classificação do gasto e será contabilizado como um custo ou despesa, período a período.
Enquanto o fluxo de caixa usa os recursos monetários disponíveis, para pagar as obrigações assumidas, independentemente de ser custo ou despesas e do período de competencia. Em regime de caixa.
Esquematicamente:
	FONTES 
DE RECURSOS
	(
	RECEBIMENTOS
PROGRAMADOS
	(
	RECEBIMENTO 
EFETIVOS
(
	
	
	
	
	
CAIXA
	APLICAÇÕES 
DE RECURSOS DESPESAS E INVESTIMENTOS
	
(
	
PAGAMENTOS 
PROGRAMADOS
	
(
	(
PAGAMENTOS 
EFETIVOS
Vamos aqui ressaltar que:
Há pagamentos que não constituem custo
Há custos que não geram pagamentos
�
Resumindo
Custo não é: - despesa, -investimento, -perdas e desperdicio, -fluxo de caixa
Custo é: - tradução monetária dos sacrifícios necessários consumidos na fabricação e distribuição de bens e serviços
Comparação de Custos
Os critérios particulares de cada empresa, levarão à fixação dos limites além dos quais podem ser consideradoscustos:
materiais, o consumo que são teoricamente aceitáveis 
mão-de-obra além dos padrões estabelecidos.
 
critérios de apropriação dos correspondentes valores imobilizados por meio de amortização ou depreciação dos mesmos.
Levarão empresas de mesmo porte e de produtos idênticos a apurarem custos diferentes; cada empresa terá características individuais e o que é "normal" para uma, pode ser "anormal" para outra.
PORTANTO CUSTOS PROVENIENTES DE SISTEMAS DIFERENTES NÃO SÃO COMPARÁVEIS.
�
OS REGISTROS CONTÁBEIS
A conceituação anteriormente colocada nos mostra a necessidade de separarmos os vários gastos, além de controlá-los, julgando se são necessários ou não, para a execução do produto. 
Deve-se ainda propiciar uma forma de repor os investimentos o que é feito por meio do mecanismo denominado depreciação, gerando valores, que serão considerados custos dos produtos que utilizam os investimentos. 
Os registros contábeis não permitem extrair esses dados diretamente, pois tudo será contabilizado, com algumas exceções como a depreciação. Portanto, será preciso organizar esses dados estrategicamente, para podermos apurar o valor que definimos como custo.
Como sabemos, a unidade básica dos registros contábeis é a "conta"; a partir dela, chegaremos ao balanço, consequentemente, às perdas e lucros, permitindo também os demonstrativos contábeis.
A organização desejada para os dados necessários ao sistema de custos só será possível se tivermos um plano de contas adequado. O plano de contas deverá permitir agrupar os gastos e o montante dos investimentos da empresa, de forma a podermos distribuir os valores correspondentes aos responsáveis pelos mesmos e assim, atribuir o quanto de "valor" foi aplicado ao produto em fabricação.
Como já foi dito, saber o valor final do custo do produto não é suficiente; é preciso ter uma visão global da empresa e para isso, o plano de contas deve permitir a separação entre custos fixos e variáveis, dentro de cada período 
Modernamente se pode usar planos de contas padrão e assim compatibilizar com programas de computação para contabilidade, existentes no mercado.
O plano de contas é uma peça de suma importância no sistema de custos.
O detalhamento dos fatores do custo, como também a análise dos resultados nos mostrará pontos que nos permitirão elaborar aperfeiçoamentos para ter um plano mais adequado.
�PAGE �24�
Prof. Rogério Nery

Outros materiais