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3 - Aparelho Respiratório

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Aparelho Respiratório
O oxigênio (O2) é uma necessidade vital aos animais. Um animal pode sobreviver dias sem água, semanas sem comida, mas sua vida sem oxigênio é contada em minutos.
	As duas principais funções do sistema respiratório consistem em fornecer oxigênio para o sangue e remover o dióxido de carbono (CO2). Outras funções incluem auxílio à regulação do equilíbrio ácido-básico, controle da temperatura, eliminação de água e fonação.
	O aparelho respiratório é constituído de uma porção condutora uma porção de transição e uma porção respiratória.	A porção condutora é a parte através da qual o ar passa para atingir a parte respiratória. Ela compreende: nariz, cavidade nasal, parte da faringe, laringe e traquéia. A porção de transição é uma parte condutora, só que já se encontra dentro dos pulmões, e compreende os brônquios e alguns bronquíolos destituídos de epitélio respiratório. A porção respiratória é à parte do sistema respiratório em que ocorre a efetiva troca de O2 e CO2 com o sangue, e compreende os bronquíolos respiratórios e alvéolos.
	Para que ocorram as trocas gasosas é necessário que o ar chegue até os alvéolos percorrendo todas as porções do trato respiratório citadas. Daí a necessidade de um mecanismo de bombeamento do ar, sendo seus componentes essenciais:
Os dois sacos pleurais que envolvem os pulmões, associados à pressão negativa existente neste local;
O esqueleto do tórax (a caixa torácica) e seus músculos associados;
O diafragma.
Os movimentos da caixa torácica e do diafragma resultam numa alteração no volume torácico. Este afeta a pressão negativa dentro dos sacos pleurais no sentido de aumentá-la e, desta forma, promover uma distensão das estruturas elásticas do pulmão. Com isso, promove-se a necessidade da entrada do ar para o preenchimento das estruturas que ficariam virtualmente vazias.
Nariz
Nos animais domésticos o nariz está incorporado ao esqueleto da face e estende-se do nível transverso dos olhos até a extremidade rostral da cabeça. Rostralmente, a extremidade do nariz sustenta duas narinas. As paredes do nariz compreendem uma camada externa de pele, uma camada média de músculos e uma camada interna de músculos e cartilagens.As narinas formam a entrada da cavidade nasal tendo seu formato variável nas diferentes espécies.
Cavidade nasal
Está separada da boca pelos palatos duro e mole e é dividida em duas porções pelo Septo Nasal, que é de constituição cartilaginosa. A cavidade é ocupada em parte por ossos em forma de espiral, formando as conchas ou cornetos nasais. Existem três conchas nasais: a concha nasal dorsal, ventral e etmoidal. A única que é revestida por epitélio olfatório é a concha nasal etmoidal, sendo responsável pelo sentido do olfato. As demais são revestidas por epitélio respiratório. É em contato com estas estruturas que o ar inicia seu aquecimento, umedecimento e ocorre a retenção de algumas partículas de poeira. 
Entre as conchas nasais existem espaços condutores de ar denominados meatos nasais. O meato nasal dorsal é responsável pela condução do ar para a concha nasal etmoidal. Já o meato nasal médio leva o ar para a concha nasal dorsal e para os seios paranasais. O meato nasal ventral conduz o ar para a concha nasal ventral e parte para a faringe. Um outro meato encontrado é o meato nasal comum, que é o espaço entre as conchas e o septo nasal, conduzindo o ar para a laringe.
Foto conchas nasais
Faringe
	A faringe representa um trajeto comum para o alimento e o ar. As cavidades nasais e orais abrem-se na faringe. Nela observamos a abertura da orelha média, através do ostiofaríngeo da tuba auditiva. 
Laringe
	É o órgão que liga a parte caudal da faringe com a traquéia. Controla a inspiração e a expiração do ar, serve como uma valva para impedir que materiais estranhos penetrem na traquéia e é usada também como um mecanismo de fonação. A cavidade da laringe é revestida por uma túnica mucosa. É formada por cinco cartilagens: uma tireóide, duas aritenóides, uma cricóide e uma epiglote.
Foto cartilagens
Traquéia
	É um tubo flexível cartilaginoso e membranoso, que se estende da laringe pelo pescoço e base do coração, onde se divide em dois brônquios principais. Sua função primordial é servir como via de entrada e saída de ar dos pulmões.
Pulmões
	Os pulmões direito e esquerdo são encontrados totalmente dentro da cavidade torácica, revestidos externamente pela pleura. Possuem fissuras em seu parênquima que normalmente são reflexos da distribuição interna dos brônquios, formando uma lobação macroscopicamente visível. Esta lobação varia de acordo com a espécie e com o pulmão citado. De acordo com a árvore brônquica o pulmão esquerdo consiste em lobos cranial e caudal, e o direito em lobos cranial, médio, caudal e acessório. O lobo cranial do pulmão esquerdo costuma ser subdividido em cranial e caudal por fissura externa (carnívoros, ruminantes e suínos) e os eqüinos não possuem lobo médio. Nos ruminantes existe também subdivisão em cranial e caudal do lobo cranial direito. O pulmão esquerdo sofre influência física pela presença do coração, observando-se neste a impressão cardíaca.
Brônquios
	Inicialmente a traquéia se bifurca dando origem a dois brônquios principais, um para cada pulmão. Estes se ramificam em brônquios lombares, que se ramificam em segmentares, até que a placa cartilaginosa desapareça do tubo, formando os bronquíolos.
Bronquíolos
	São os ramos de transição entre os brônquios e os alvéolos pulmonares. Possuem várias subdivisões podendo possuir porção dotada de capacidade de promover a trocas gasosas.
Alvéolos
	São espaços aéreos muito pequenos com paredes finas. É nesta porção que ocorrem as trocas gasosas entre O2 e CO2.
RESPIRAÇÃO
O sistema respiratório consiste numa passagem aberta para o ar proveniente do exterior alcançar os alvéolos, onde ocorre a hematose, ou seja, as trocas gasosas entre o ar alveolar e o eritrócito. Esta troca constitui a respiração externa, em contraste com a respiração interna na qual o O2 do sangue é difundido nos diversos tecidos. A respiração externa depende da movimentação do ar dentro e fora dos pulmões.
A dilatação da cavidade torácica reduz ainda mais a pressão negativa dentro da cavidade pleural, causando a dilatação dos pulmões e resultando em um influxo de ar para dentro deles conhecido como inspiração.
Durante uma respiração tranqüila, a contração do diafragma dilata o tórax suficientemente. O diafragma é um músculo estriado em forma de cúpula, com a convexidade dirigida cranialmente.
O diafragma é inervado pelos nervos frênicos direito e esquerdos.
A contração do diafragma força o conteúdo abdominal caudalmente e aumenta o tamanho do tórax.
Os músculos esqueléticos que se estendem das costelas em direção cranial para uma outra parte do corpo (pescoço e membros torácicos, por exemplo) podem funcionar como músculos da inspiração, por fazerem girar para frente as costelas, a fim de aumentar o diâmetro transverso do tórax. 
	A expiração é o movimento do ar para fora dos pulmões. É resultado da diminuição do volume do tórax, sendo esta principalmente passiva, devido à tendência das estruturas elásticas pulmonares em retornar a forma inicial. A parte forçada da expiração está a cargo dos músculos abdominais, o transverso torácico, o retrator das costelas e intercostais.
	A respiração dita torácica envolve os movimentos das costelas e ocorre quando é necessário maior volume de ar do que o movimento do diafragma produz.
	A respiração abdominal ocorre durante uma respiração calma habitual.
Esquema pleura, pulmão, pericárdio

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