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PROVA III - 4 - APARELHO DISGESTÓRIO Fausto

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APARELHO DISGESTÓRIO
Organização do Ap Digestório
O Ap digestório (trato digestório) consiste em um tubo muscular revestido por mucosa que é continua com a pele externa na boca e no ânus.
-> Funções primárias: 
Ø ingestão 
Ø mastigação
Ø digestão e a absorção do alimento
Ø eliminação de resíduos sólidos.
	
	Figura 1
-> Constituintes: 
boca, faringe, esôfago, pré-estômago (ruminante), estômago glandular, intestino delgado, intestino grosso, reto e glândulas acessórias (glândulas salivares, fígado e pâncreas).
	
	
	
O trato digestório dentro da cavidade abdominal e pélvica
envolvidos por epitélio escamoso simples.
	
	
	
Peritônio
peritônio visceral peritônio parietal
se aloja diretamente no órgão reveste a parede abdominal 
Os peritônios parietal e visceral são contínuos um como outro por meio de reflexões da serosa que fixa os órgãos à parede do corpo. 
Estas fixações coletivamente constituem os mesentérios e são denominadas de acordo com o órgão que sustentam.
-> A parede do trato digestório:
(1) a túnica mucosa,
(2) a túnica submucosa,
(3) a túnica muscular,
(4) a túnica serosa, ou túnica adventícia.
Túnica mucosa é a camada mais próxima ao o lúmen
Túnica submucosa é a camada de tecido conjuntivo frouxo na qual são encontrados vasos sanguíneos e nervos, e em algumas localizações, linfonodos.
Túnica muscular geralmente é bem desenvolvida, importante para a motilidade do aparelho digestório.
no eqüino, os 2/3 craniais da t.m. do esôfago consistem em músculo estriado; depois deste, as células musculares são lisas 
em ruminantes, todo o esôfago possui músculo estriado. 
Túnica serosa ou adventícia. É a camada mais externa e consiste no peritônio visceral e em tecido conjuntivo limitado subjacente a ela.
Figura 2
_________________________________________________________________
BOCA
-> Função: segurar, triturar e misturar o alimento com a saliva.
mas tb serve como arma defensiva e ofensiva.
lábios; entrada da boca, aparência e mobilidade variam entre espécies.
vestíbulo da boca; pequeno espaço entre os dentes e os lábios.
cavidade própria da boca; localiza-se profundamente aos dentes e é ocupada sobretudo pela língua. Termina em um estreitamento próximo à base da língua, a faringe.
A parede dorsal da cavidade bucal compreende o palato duro rostralmente e o palato mole caudalmente.
O palato duro é formado por ossos incisivos, maxilar e palatino, e sua membrana mucosa espessa envolvente é caracterizada por pregas transversais proeminentes denominadas rugas palatinas. 
O palato mole é uma lâmina musculomucosa que se estende em direção à base da epiglote.
________________________________________________________________
DENTES 
-> INCISIVOS, designados pela letra I 
São numerados começando pela linha mediana. 
· o primeiro par é denominado I1 ou centrais; 
· o par seguinte I2 ou primeiros intermediários;
· os próximos, I3 ou segundos intermediários;
· o mais lateral par de incisivos é denominado I4 ou cantos.
Os ruminantes não possuem incisivos ou arco dental superior. Em vez disso, a membrana mucosa nesta região é modificada em um coxim (pulvino) dental denso ceratinizado (almofada dentária).
à CANINOS(abreviados como C) 
Também são chamados de dentes de freio, colmilhos e presas.
Ruminantes não possuem dentes caninos.
Em garanhões podem ser bem desenvolvidos, contudo são pequenos ou ausentes em éguas e cavalos castrados. 
Nos suínos são grandes, especialmente em varrões, e nesta espécie geralmente são chamados presas.
Os PRÉ-MOLARES (P) e os MOLARES (M), que em herbívoros são morfologicamente semelhantes. Apenas os pré-molares são precedidos por dentes decíduos.
Figura 3 - Esquema da dentição de Equíno, Bovino e Suíno.
Tabela 1
Figura 3.2
________________________________________________________________________________ 
LÍNGUA
A língua consiste em uma massa muscular recoberta por mucosa. 
Ela é dividida: ápice, corpo, e raiz.
Os músculos da língua possuem fibras orientadas nas direções longitudinal, perpendicular e transversa, permitindo variação ampla. 
A superfície possui grande número de projeções, as papilas.
Figura 4
Figura 4.1 - Lángua de ruminando - Setor de Morfologia DVT/UFV
-> Papilas filiformes, fungiformes e circunvaladas são encontradas em todos os animais domésticos.
-> Papilas folhadas estão presentes no eqüino, no suíno e no canino, mas não nos ruminantes. 
-> Os ruminantes além dessas possuem grandes papilas cônicas.
_________________________________________________________________
FARINGE
A faringe é a passagem comum de alimento e ar, revestida por membrana mucosa e circundada por músculos. 
_________________________________________________________________
ESÔFAGO
O esôfago é um tubo muscular que se estende da faringe até o estômago. 
A extremidade adjacente à faringe é mantida fechada pelo músculo cricofaríngeo, fazendo sua função como esfíncter para esta extremidade do esôfago.
Ele passa da cavidade torácica para a abdominal através do diafragma no hiato esofágico. 
Na cavidade abdominal, o esôfago junta-se com o estômago.
A mucosa do esôfago está torcida em pregas longitudinais proeminentes que permitem dilatação transversal do lúmen.
_________________________________________________________________
ESTÔMAGO DO NÃO-RUMINANTE (ESTÔMAGO SIMPLES)
O estômago é caudal ao lado esquerdo do diafragma.
O estômago simples é macroscopicamente subdividido:
-> cárdia (entrada), paredes constitui o esfíncter funcional.
-> fundo, 
-> corpo,
-> região pilórica(saída) - músculo esfinctérico (piloro) 
-> curvatura menor - lado côncavo muito curto, 
-> curvatura maior- lado convexo muito maior,
Figura 5
A túnica muscular do estômago compreende 3 camadas descotínuas de músculo liso: longitudinal externa, circular média e oblíqua interna.
O lúmen do estômago simples consiste em várias regiões distintas histologicamente.
-> Região esofágica (região aglandular)
A mucosa aqui é torcida em pregas gástricas proeminentes que permitem a expansão do volume estomacal para acomodar refeições. 
Do ponto de vista microscópico, o epitélio colunar da túnica mucosa ondula-se em pregas profundas que criam estruturas denominadas depressões gástricas.
-> Região das glândulas cárdicas- são glândulas curtas, tubulares e ramificadas cujo principal produto secretor é o muco.
-> Região das glândulas fúndicas - reveste grande parte do interior do estômago. São glândulas simples.
-> Região das glândulas pilóricas - corresponde mais ou menos à região pilórica do estômago simples. Elas secretam muco.
Figura 5.1 - Esquema indicando as porções aglandular e glândular (cárdicas e pilóricas para estômago simples de não-ruminantes [gato, cão, suíno e euíno] e composto de ruminantes [bovino], respectivamente).
Figura 5.2 - Estômago simples - Setor de Morfologia DVT/UFV 
ESTÔMAGO DO RUMINANTE
-> estômago único modificado pela expansão marcante da região esofágica em três divertículos distintos e volumosos:
rúmen
retículo
omaso
OBS.: Todas esses são pré-estômagos aglandulares com um epitélio escamoso estratificado que possuem câmaras onde o alimento é sujeito a disgestão por microorganismos.
abomaso à porção glandular menor do estômago no ruminante. 
Figura 6 - Abomaso - 50%; Omaso - 12%; Retículo-rúmen - 38% nas primeiras semanas e Abomaso- 15%; Omaso- 18%; Retículo-rúmen- 67% no adulto.
Ruminorretículo
A mucosa na região do cárdia forma duas pregas musculares que criam um sulco do cárdia ao omaso, este é o sulco ruminorreticular. 
O retículo é o compartimento mais cranial dos pré-estômagos. Sua mucosa é projetada para cima formando sulcos interrompidos que dão ao retículo seu nome comum, o “favo de mel”.
O retículo e o rúmensão divididos ventralmente por uma prega ruminorreticular espessa e muscular.O rúmen é subdividido internamente por pilares musculares, que correspondem a sulcos visíveis no exterior do rúmen. Estes dividem o rúmen em sacos. O saco dorsal é o maior compartimento.
Omaso
O omaso é um órgão esférico preenchido por lâminas musculares que se alojam em folhas, como páginas de um livro. A mucosa é guarnecida por papilas curtas rombas que trituram as fibras antes que passem distalmente para dentro do abomaso.
O omaso localiza-se do lado direito do ruminorretículo, imediatamente caudal ao fígado, e no bovino entra em contato com a parede direita do corpo. 
O alimento entra no omaso no orifício reticulomasal e vai para o orifício omasoabomasal. 
Na junção do omaso com o abomaso estão as pregas de mucosa, o véu abomasal, age como válvula para impedir retorno de material do abomaso para o omaso.
Abomaso
O abomaso (estômago verdadeiro) é a primeira porção glandular do Ap digestório do ruminante. 
Sua parte proximal é ventral ao omaso e seu corpo estende-se caudalmente sobre o lado direito do rúmen. 
O piloro demarca a junção do estômago com o intestino delgado.
A região das glândulas cárdicas esta confinada a uma área muito pequena adjacente ao orifício omasoabomasal.
O epitélio do abomaso consiste tb em outras duas regiões glandulares, equivalente à região das glândulas fúndicas e à região das glândulas pilóricas.
_________________________________________________________________
INTESTINO DELGADO
O duodeno é a primeira das três divisões do intestino delgado. 
Está firmemente fixado ao lado direito da parede corpórea dorsal por um mesentério curto, o mesoduodeno.
O duodeno emerge no piloro do estômago e recebe ductos do pâncreas e do fígado nesta região. 
A transição entre o duodeno e a porção seguinte do intestino delgado, o jejuno, é definida pelo aumento marcante no comprimento do mesentério de sustentação. 
O jejuno é a maior parte do intestino delgado (até 28m no eqüno). Histologicamente, o jejuno é semelhante ao duodeno, embora linfonodos na junçãomucosa-submucosa possam ser mais numerosos.
O íleo é a última parte cuta do intestino delgado. Ele se destingue do jeuno por uma prega do mesentério entre ele e o ceco.
O lúmen do íleo comunica-se com o do intestino grosso no orifício íleal. Agregados de linfonodos nesta região são mais abundantes do que em outras partes do intestino delgado.
Os mesentérios que sustentam o intestino delgado a partir da parede dorsal do corpo podem ser denominados de acordo com a parte do intestino sustentada, isto é, mesoduodeno, mesojejunoe mesoíleo. 
O mesoduodeno geralmente é curto. Os mesentérios que sustentam o jejuno e o íleo, por outro lado, são longos e em forma de leque. 
O mesojejuno e o mesoíleo costumam ser coletivamente chamados de mesentério maior.
_________________________________________________________________
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso consiste no ceco, um saco cego, e no cólon (colo), que compreende as partes ascendente, transversa e descendente. O cólon descendente termina no reto e no canal anal.
Há consideravelmente mais variação no intestino grosso de uma espécie para outra do que no intestino delgado.
Ruminantes
No ruminante o ceco tem cerca de 12 cm de diâmetro e, quando está cheio, sua terminação cega projeta-se caudalmente até a entrada pélvica. Cranialmente, o ceco é contínuo com o cólon.
Suíno
O ceco suíno é um saco cego moderadamente grande (1,5-2,2 litros) que se projeta cranioventralmente próximo à linha mediana.
Eqüino
O eqüino possui o maior e mais complexo intestino grosso de todos os animais domésticos. 
A dieta de gramíneas requer a assistência de microorganismos para a digestão da celulose, mas, ≠dos ruminantes, o Ap digestório protela essa fermentação até que o alimento atinja o ceco (freqüentemente chamados fermentadores pós-gástricos).
O ceco no eqüino é uma estrutura em forma de vírgula que se estende de sua base no lado direito da entrada pélvica ao assoalho da cavidade abdominal, onde o ápice se aloja caudal ao diafragma próximo à cartilagem xifóide do esterno. 
O ceco é o local primário de fermentação no eqüino, e sua capacidade média é de cerca de 33 litros.
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CARACTERÍSTICAS PERITONEAIS
Os peritônios parietal e visceral são contínuos um com o outro, em pregas duplas de serosa denominadas mesentérios.
Figura 7 
_________________________________________________________________
ÓRGÃOS DIGESTÓRIOS ACESSÓRIOS
Além das várias glândulas pequenas localizadas nas paredes do estômago e do intestino, as glândulas acessórias incluem:
as glândulas salivares, 
o pâncreas 
o fígado.
Glândulas Salivares
As glândulas salivares principais são:
parótidas;
mandibulares;
sublinguais. 
As glândulas salivares menores incluem as glândulas labial, bucal, lingual e palatina.
Figura 8
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula composta que possui partes endócrina e exócrina. 
A parte exócrina do pâncreas produz bicarbonato de sódioe enzimas digestivas, que passam pelos ductos pancreáticos e drenam dentro do duodeno próximo à abertura do ducto biliar.
A endócrinaconsiste em grupos de células pálidas dispersas por toda a glândula. Essas são denominadas ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans). Elas produzem os hormônios glucagon (libera glicose) e insulina (captura a glicose). 
E um órgão lobulado que se aloja ao lado do duodeno proximal e freqüentemente esta em contato com o estômago. 
Nas espécies que os possuem, o ducto pancreático abre-se dentro do duodeno em comum como ducto biliar do fígado. Um pouco mais adiante, a localização do ducto pancreático acessório.
Figura 9 - Setor de Morfologia DVT/UFV
Fígado
Maior glândula do corpo (1-2 % do peso corpóreo) varia pouco no nº de lobos e localização intra-abdominal de uma espécie para outra.
Localizado imediatamente caudal ao diafragma, no lado direito, particularmente em ruminantes. 
Geralmente é castanho-avermelhado, embora acúmulo de gordura (dieta rica em gordura ou doença) possa dar cor amarelada. 
Todos os animais, exceto o eqüino, possuem vesícula biliar para armazenamento da bile. 
A secreção digestiva do fígado, a bile, deixa o fígado pelos ductos hepáticos, que se unem ao ducto cístico da vesícula biliar e formam o ducto biliar comum (colédoco) - duodeno proximal.
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