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Equilíbrio Ácido-Base, Transporte de Gases e Funções Renais

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1.O que é equilíbrio ácido-base?
A manutenção da quantidade ideal de íons hidrogênio nos líquidos intracelular e extracelular depende de um delicado equilíbrio químico entre os ácidos e as bases existentes no organismo, denominado equilíbrio ácido-base. Adequando o melhor funcionamento celular.
Quando a concentração dos íons hidrogênio se eleva ou se reduz, alteram-se a permeabilidade das membranas e as funções enzimáticas celulares; em consequência, deterioram-se as funções de diversos órgãos e sistemas.
Os pacientes com disfunção de órgãos frequentemente apresentam alterações no equilíbrio ácido-base. Nos pacientes graves, especialmente os que necessitam de terapia intensiva, aquelas alterações são mais manifestas e, não raro, assumem a primazia do quadro clínico. 
2.Quais os mecanismos de transporte de gases (CO2 e O2) pelo sangue?
O transporte de gás carbônico pelo sangue tem em comum com o transporte de O2 o fato de que a maior parte ocorre após reações químicas reversíveis envolvendo a hemoglobina, mais que dissolvido no plasma (A maior parte do CO2 é transportada na forma de íons bicarbonato no plasma). O transporte do CO2 se inicia no local de formação no interior da célula ativa ou da mitocôndria, no interior das células, para as regiões de pressões parciais inferiores, presentes nos capilares. Assim que uma molécula de CO2 penetra num capilar sangüíneo, o trabalho de transporte até os pulmões depende do coração. Uma parte do gás carbônico presente no sangue venoso dissolve no plasma, Outra quantidade verdadeiramente desprezível combina-se com a água formando ácido carbônico; uma terceira parte gera carbamino-compostos. Quando a hemoglobina se desoxigena nos tecidos, ela passa a fornecer dois mecanismos para o transporte de CO2. O primeiro é combinação do CO2 com os grupos amino das cadeias polipeptídicas da hemoglobina, para formar carbamino-hemoglobina. O segundo mecanismo, que se desenrola rapidamente, envolve o papel da hemoglobina como tampão e como fator dominante no transporte de CO2.
3.Quais as funções do rim?
A visão popular considera o rim um órgão primariamente responsável pela
remoção de restos metabólicos do corpo. Apesar de essa ser certamente uma função do rim, há outras funções também importantes.
Função 1: Regulação do equilíbrio hídrico e eletrolítico
O conceito de equilíbrio estabelece que nosso organismo está em equilíbrio
para qualquer substância quando a entrada e a saída dessa substância estão
igualadas. Qualquer diferença entre a entrada e a saída leva a aumento ou
diminuição na quantidade de determinada substância dentro do corpo. Nossa ingestão de água e eletrólitos é muito variável, havendo situações em que pode ser “forçada” em resposta às necessidades do organismo. Embora bebamos água quando estamos com sede, bebemos muito mais por ser um componente das bebidas que consumimos do que por razões de hidratação. Também consumimos alimentos para prover energia, mas alimentos freqüentemente contêm grandes quantidades de água. O rim responde variando a eliminação de água na urina, mantendo desse modo o equilíbrio de água (o conteúdo total de água no organismo se mantém constante). Minerais como sódio, potássio, magnésio e outros são componentes dos alimentos e geralmente estão em excesso, se analisadas as necessidades do organismo. Assim como em relação à água, os rins excretam minerais em quantidades muito variáveis que, no geral, igualam a entrada. Um dos aspectos mais interessantes do rim é a sua capacidade de regular cada um desses minerais independentemente (podemos estar fazendo uma dieta com alto sódio e baixo potássio ou uma dieta com baixo potássio e alto sódio, e os rins ajustam apropriadamente a excreção de cada uma dessas substâncias).
Função 2: Excreção de restos metabólicos
Nosso organismo forma continuamente produtos finais dos processos metabólicos. Na maioria dos casos esses produtos são inúteis e prejudiciais em altas concentrações. Alguns desses produtos incluem uréia (das proteínas), ácido úrico (dos ácidos nucléicos), creatinina (da creatina muscular), os produtos finais da quebra da hemoglobina (o que dá à urina muito da sua coloração) e os metabólitos de vários hormônios, entre muitos outros.
Função 3: Excreção de substâncias bioativas (hormônios e muitas substâncias estranhas, especialmente fármacos) que afetam a função do corpo
Os médicos devem estar cientes de quão rápido os rins excretam fármacos para prescrever a dose que irá alcançar os níveis apropriados no organismo. Os hormônios no sangue são removidos de várias maneiras, principalmente no fígado, mas alguns são removidos em paralelo por processos renais. 
Função 4: Regulação da pressão sangüínea arterial
Embora muitas pessoas compreendam ao menos vagamente que os rins excretam substâncias residuais, como uréia (daí o nome urina) e sais, poucos se dão conta do papel essencial dos rins no controle da pressão sangüínea. A pressão sangüínea depende fundamentalmente do volume de sangue, e a manutenção do equilíbrio de sódio e água pelos rins acaba regulando o volume de sangue. Dessa maneira, por meio do controle do volume, os rins participam do controle da pressão sangüínea. Eles também participam da regulação da pressão sangüínea via geração de substâncias vasoativas que regulam o músculo liso dos vasos periféricos.
Função 5: Regulação da produção de células vermelhas do sangue
A eritropoietina é um hormônio peptídico que está envolvido no controle da
produção de eritrócitos (células vermelhas do sangue) pela medula óssea. Sua maior fonte são os rins, embora o fígado também secrete pequenas quantidades. As células renais que a secretam são um grupo particular de células do interstício. O estímulo para a sua secreção é a redução da pressão parcial de oxigênio nos rins, como ocorre, por exemplo, em situações de anemia, hipoxia arterial e fluxo sangüíneo renal inadequado. A eritropoietina estimula a medula óssea a aumentar sua produção de eritrócitos. Doenças renais resultam na diminuição da secreção de eritropoietina, e a decorrente diminuição da atividade da medula óssea é um importante fator causador da anemia da doença renal crônica.
Função 6: Regulação da produção de vitamina D
Quando pensamos na vitamina D, geralmente lembramos da luz solar ou de
aditivos do leite. A síntese in vivo de vitamina D envolve uma série de transformações bioquímicas, sendo que a última ocorre nos rins. A forma ativa da vitamina D (1,25-dihidroxivitamina D3) é de fato produzida nos rins, e sua taxa de síntese é regulada por hormônios que controlam o equilíbrio de cálcio e fosfato. 
Função 7: Gliconeogênese
Nosso sistema nervoso central utiliza obrigatoriamente a glicose sangüínea tanto se acabamos de comer um açucarado sonho quanto se estamos sem comida por uma semana. Sempre que a ingestão de carboidratos é interrompida por muito mais do que meio dia, nosso organismo começa a sintetizar glicose nova (processo chamado de gliconeogênese) a partir de fontes sem carboidratos (por exemplo, aminoácidos das proteínas e glicerol dos triglicerídeos). A maior parte da gliconeogênese ocorre no fígado, mas uma substancial fração ocorre nos rins, particularmente durante o jejum prolongado. Muito do que os rins fazem de fato para realizar as funções já mencionadas envolve transporte de água e solutos entre o sangue que flui através dos rins e o lúmen dos túbulos (néfrons e túbulos coletores que correspondem à massa funcional dos rins). O lúmen de um néfron é topologicamente fora do corpo, e qualquer substância nesse lúmen que não é transportada de volta ao sangue é eventualmente excretada na urina. 
http://imagens.pontofrio.com.br/html/conteudo-produto/12-livros/194543/194543.pdf
4.Quais as funções da aldosterona?
A aldosterona é produzida pelas glândulas supra-renais e localmente em diferentes tecidos. Ela participa da regulação da pressão arterial, do volume sangüíneo circulante e também do remodelamento cardíaco e vascular. A aldosteronaregula o transporte de íons sódio e potássio em tecidos epiteliais, principalmente rins, cólon, glândulas sudoríparas e salivares. A ação da aldosterona permite a conservação de sódio, e, com ele, de água, com eliminação de potássio. Em seres humanos, a aldosterona afeta a regulação neural da pressão arterial, o apetite por sal, a regulação do volume sangüíneo circulante, a atividade simpática, e participa da regulação do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal. Também foi descrita sua participação no aprendizado e na memória.
5. Por que durante a deglutição os movimentos respiratórios estão inibidos?
No bulbo raquidiano existem os Centros da Deglutição e Respiratório. A deglutição se divide em três fases: a bucal, a faringeana e a esofageana. A bucal é voluntária, é onde o animal começa a deglutir o alimento. Voluntariamente elepode iniciar ou deter a deglutição do alimento. Quando passa para a faringe, a deglutição deixa de ser voluntária e passa a ser um Reflexo da Deglutição (ocorrena faringe e no esôfago). Ao chegar na faringe, o alimento estimula a mucosa faringeana, de onde partem impulsos que irão ativar o centro da deglutição, que por sua vez estimula a faringe e o esôfago (deglutição reflexa) inibindo a respiração, o que impede a falsa via. A essa parada da respiração chamamos Apnéia da Deglutição. Esse mecanismo pode ser perturbado (por distração) e o alimento penetrar na faringe, provocando o engasgo. Outro mecanismo que impede a falsa via é o fechamento da glote pela epiglote, com o auxílio dos músculos desta região. Assim o ar passa pela faringe sem se misturar com o alimento, sem causar a falsa via. Então os dois mecanismos que impedem a Falsa Via: Apnéia da Deglutição e Fechamento da Glote.

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