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http://www. previdencia.gov. br/a-previdencia/ http://www.previdencia. Olá Concurseiro, Será uma honra fazer parte de seu caminho rumo à aprovação no concurso do INSS. Para isso é muito importante que você não só acompanhe as aulas, mas leia a Constituição Federal, arts. 194 e 195; a Lei 8.213/91, a Lei 8.212/91 e o Decreto 3.048/99 e foque na resolução de questões práticas sobre a matéria, pois sua banca não se restringe a cobrar dispositivos legais. Pelo contrário, a banca, invariavelmente, lhe coloca questões práticas para que aponte a solução correta ao caso. A leitura da lei DEVE ser feita sempre a partir do link: http://www4.planalto.gov.br/legislacao Os símbolos abaixo aparecerão para indicar: Apresentação concursos Caso nenhum deles apareça é porque o tópico não passou por alteração, mas ainda não foi cobrado na prova. Lembre-se de no dia da prova focar na leitura da Lei 8.213/91, arts. 11 a 16!!!!!! Tenho certeza que a vaga já é sua, basta ter foco!!!! Abraço e sucesso sempre!!!!! Melissa Folmann Fanpage: Melissa Folmann Alta Incidência na prova Baixa Incidência na prova Tópicos quentes para o concurso pela novidade ou relativa novidade Média Incidência na prova Sumário Direito Previdenciário HISTÓRICO 08 Benefício de Prestação Continuada/Benefício Assistencial/Loas 12 Regimes de Previdência 15 Regime Geral de Previdência Social - INSS 16 Seguridade Social (CF/88, art. 194): 09 Aposentadoria por Idade 31 2 - Princípios: 10 1 - Fundamentos: 12 1 - Organização: 09 2 - Critérios: 12 1 - Filiação e Inscrição 16 1 - Fundamento: 31 2 – Espécies: 31 3 - Critérios: 32 4 – Aposentadoria compulsória de segurado empregado 33 5 – Cálculo 33 6 – Data de início do benefício: 34 7 – Observações: 34 2 - Beneficiários do RGPS (INSS) - LEI 8.213/91, art. 10: 17 4 - Conceitos preliminares aos benefícios 22 6 - Benefícios previdenciários dos dependentes 27 6.1 - Pensão por morte 27 6.2 - Auxílio-reclusão 28 3 - Carência 20 Sumário Benefícios por incapacidade 35 Salário-Família 49 Salário-Maternidade 52 Aposentadoria Especial 45 2 - Auxílio-doença 35 2 - Critérios: 49 2 - Critérios: 52 2 - Critérios: 45 3 - Aposentadoria por invalidez 42 3 – Pagamento 49 3 - Beneficiados 52 3 - Valor do benefício: 45 4 – Auxílio-acidente 43 4 – Condições para o pagamento 50 5 – Diversos 50 6 – Valor do benefício: 51 7 – Data de início do benefício: 51 8 – Cessação e suspensão: 51 4 - Data de início do benefício: 45 5 - Cessação: 45 6 – Modo de comprovação das situações especiais 45 7 - Observações: 47 8 – Financiamento: 48 1 - Como identificar qual é qual? 35 1 - Fundamento: 49 1 - Fundamento: 52 1 - Fundamento: 45 Sumário Abono Anual 55 Legislação Previdenciária 56 Temas específicos 58 5 - Caso de adoção ou guarda judicial 52 2 - Critérios: 55 2 – Fontes 56 2– Descontos: 58 6 - Instrução do requerimento 53 3 - Valor do benefício: 55 3 – Aplicação das normas: 56 3 – Direito de informação: 59 7 – Diversos 53 8 – Valor do Benefício 53 9 – Duração do benefício 54 10 – Data de início do benefício: 54 11 – Cessação e suspensão: 55 4 – Pagamento: 55 4 – Vigência da Legislação: 57 4 – Acumulação de benefícios: 59 4 - Caso de falecimento da segurada ou segurado que fazia jus ao benefício 52 1 - Fundamento: 55 1 – Conteúdo/hierarquia 56 1 – Decadência e Prescrição (Lei 8.213/91, art.103, 103-A e 104): 58 Sumário Temas específicos 60 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 77 6 – Contagem recíproca: 60 7 – Pecúlio (Lei 8.213/91, arts. 81/85) 60 8 – Abono de permanência (Lei 8.213/91, art. 87) 61 9 – Serviço Social (Lei 8.213/91, art. 88; Decreto 3.048/99, art. 161) 61 11 – Pensão especial 62 12 - Regras gerais sobre pagamentos 66 13 – Processo administrativo 67 1 - Fundamento: 77 2 - O que é tempo de contribuição? 77 3 Tipos: 83 10 – Habilitação e reabilitação profissional (Lei 8.213/91, art. 89/93; Decreto 3.048/99, art. 136/141) 61 5 – Regressivas: 60 concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br15 Direito Previdenciário HISTÓRICO 1.852 • Criação das Santas Casas de Misericórdia. 1.888 • Decreto 9.912 regulou o direito à aposentadoria dos empregados dos Correios. Primeiro regulamento normativo sobre o tema no Brasil. 1.923 • Lei Eloy Chaves - Criação da Caixa de aposentadoria e pensões para os empregados ferroviários. 1.990 • Fusão do INPS e do IAPAS resultando no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) 1.966 • Fusão dos Institutos de Aposentadoria e Pensão (LAP’s) surgindo o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) 1.977 • Criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), anrangendo os: INPS, IAPAS, INAMPS, FUNABEM, LBA, CEME e DATAPREV 1.930 • Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (LAPs) 1.960 • Criação da lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) 1.976 • Criação da Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS) concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br16 a) Previdência (caráter contributivo – Lei 8.213/91, art. 1º): b) Assistência social (provar necessidade) – CF/88, art. 203/204; Lei 8.742/93. c) Saúde (basta a existência humana para ter Direito) – CF/88, art. 196/200. Lei 8.080/90. 1 - Organização: SEGURIDADE SOCIAL (CF/88, art. 194): concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br17 2– Princípios: 2.1 - Explícitos (CF/88, art. 194, parágrafo único): concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br18 2.2 – Implícitos concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br19 BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA/BENEFÍCIO ASSISTENCIAL/LOAS • CF/88, art. 203, V; Lei 8.742/93 e Decreto 6.214/2007, com alterações advindas do Decreto 7.617/2011. • Visa ao enfrentamento da pobreza, à garantia da proteção social, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais (Decreto 6.214/2007, art. 1º, §2º). • Incapaz de prover a manutenção da pessoa deficiente ou idosa; • Pessoa deficiente ou idosa comprovação de que não possuem meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família (Lei 8.742, art. 20); • Pessoa com deficiência – aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (Lei 8.742/93, art. 20, § 2º e Decreto 6.214/2007, art. 4, II); • Considera-se impedimento de longo prazo aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de dois anos (Decreto 6.214/2007, art. 3, § 3º); • Para fins de reconhecimento do direito ao Benefício de Prestação Continuada às crianças e adolescentes menores de dezesseis anos de idade, deve ser avaliada a existência da deficiência e o seu impacto na limitação do desempenho de atividade e restrição da participação social, compatível com a idade (Decreto 6.214/2007, art. 4, § 1º); • Pode haver acumulação de benefício com a remuneração advinda do contrato de aprendizagem ao prazo máximo de dois anos (Decreto 6.214/2007, art. 5, parágrafo único); • Sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento, por meio de avaliação médica e social (Decreto 6.214/2007, art. 16 e §1º), objetivandoI - comprovar a existência de impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial; e II - aferir o grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa com deficiência na sociedade, decorrente da interação dos impedimentos a que se refere o inciso I com barreiras diversas (Decreto 6.214/2007, art. 16, (Decreto 6.214/2007, art. 16 §5º); • O benefício poderá ser concedido nos casos em que não seja possível prever a duração dos impedimentos a que se refere o inciso I do § 5o, mas exista a possibilidade de que se estendam por longo prazo; os beneficiários deverão ser prioritariamente submetidos a novas avaliações social e médica, a cada dois anos. (Decreto 6.214/2007, art. 16 §6º e 7º). 2.1 – Idoso • Idoso com 65 anos ou mais (Lei 8.742/93, art. 20 e Decreto 6.214/2007, art. 1). 1 – Fundamentos: 2.3 – Família 2 – Critérios: 2.2 – Pessoa com deficiência O requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madastra ou padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br20 • Renda mensal bruta familiar que dividida pelo número de integrantes é inferior a ¼ do salário mínimo (Lei 8.742, art. 20, § 3º); • Renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos mensalmente pelos membros da família composta por salários, proventos, pensões, pensões alimentícias, benefícios de previdência pública ou privada, seguro-desemprego, comissões, prólabore, outros rendimentos do trabalho não assalariado, rendimentos do mercado informal ou autônomo, rendimentos auferidos do patrimônio, Renda Mensal Vitalícia e Benefício de Prestação Continuada, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 19 (Decreto 6.214/2007, art. 4, VI); • A comprovação da renda familiar mensal per capita será feita mediante Declaração da Composição e Renda Familiar, em formulário instituído para este fim, assinada pelo requerente ou seu representante legal, confrontada com os documentos pertinentes, ficando o declarante sujeito às penas previstas em lei no caso de omissão de informação ou declaração falsa (Decreto 6.214/2007, art. 13); • Os rendimentos dos componentes da família do requerente deverão ser comprovados mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: I - carteira de trabalho e previdência social com as devidas atualizações; II - contracheque de pagamento ou documento expedido pelo empregador; III - guia da Previdência Social • GPS, no caso de Contribuinte Individual; ou IV - extrato de pagamento de benefício ou declaração fornecida por outro regime de previdência social público ou previdência social privada (Decreto 6.214/2007, art. 13, § 1º); • A remuneração da pessoa com deficiência na condição de aprendiz não será considerada, podendo esta pessoa acumular a referida remuneração com o benefício assistencial pelo prazo de 2 anos (Lei 8.742, art. 20, § 9º); • O benefício assistencial ao idoso já recebido por um idoso da família não computa na renda per capita (Lei 10.741/2003, art. 34, parágrafo único.) - Não são computados como renda mensal bruta familiar (Decreto 6.214/2007, art. 4º, § 2º e Lei 10.741/2003, art. 34, parágrafo único): 2.4 – Renda concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br21 • Independe de contribuição; • Personalíssimo; • Temporário; • Não gera 13º salário; • Não gera pensão por morte; • Não pode haver acumulação de benefícios no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o segurodesemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória e o contrato de aprendizagem da pessoa com deficiência (Decreto 6.214/2007, art. 5); • A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, como abrigo, hospital ou instituição congênere não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao Benefício de Prestação Continuada (Decreto 6.214/2007, art. 6); • É devido o Benefício de Prestação Continuada ao brasileiro, naturalizado ou nato, que comprove domicílio e residência no Brasil e atenda a todos os demais critérios estabelecidos neste Regulamento (Decreto 6.214/2007, art. 7); • Para fins de identificação da pessoa com deficiência e do idoso e de comprovação da idade do idoso, deverá o requerente apresentar um dos seguintes documentos: I - certidão de nascimento; II - certidão de casamento; III - certificado de reservista; IV - carteira de identidade; ou V - carteira de trabalho e previdência social (Decreto 6.214/2007, art. 10); • Para fins de identificação da pessoa com deficiência e do idoso e de comprovação da idade do idoso, no caso de brasileiro naturalizado, deverão ser apresentados os seguintes documentos: I - título declaratório de nacionalidade brasileira; e II - carteira de identidade ou carteira de trabalho e previdência social (Decreto 6.214/2007, art. 11); • A concessão do Benefício de Prestação Continuada independe da interdição judicial do idoso ou da pessoa com deficiência (Decreto 6.214/2007, art. 18); • O Benefício de Prestação Continuada será devido a mais de um membro da mesma família enquanto atendidos os requisitos exigidos neste Regulamento (Decreto 6.214/2007, art. 19); • O Benefício de Prestação Continuada é intransferível, não gerando direito à pensão por morte aos herdeiros ou sucessores. (Decreto 6.214/2007, art. 23). • Momento em forem superadas as condições de sua concessão (Lei 8.742, art. 21, § 1º); • Morte do beneficiário (Lei 8.742, art. 21, § 1º); • Morte presumida ou ausência do beneficiário, declarada em juízo (Decreto 6.214/2007, art. 48, III); • Um salário-mínimo mensal, não se sujeitando a desconto de qualquer contribuição e não gera direito ao pagamento de abono anual (Decreto 6.214/2007, art. 22). • Do requerimento. 2.5 – Características 2.6 – Diversos 2.9 – Cessação e suspensão: 2.7 – Valor do benefício: 2.8 – Valor do benefício: concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br22 • Constatação de irregularidade na sua concessão ou manutenção (Decreto 6.214/2007, art. 48, IV); • Será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual. (Lei 8.742, art. 21-A e Decreto 6.214/2007, art. 47-A), sendo restabelecido mediante requerimento do interessado, nova avaliação da deficiência e do grau de ncapacidade e, comprovando a extinção da relação trabalhista ou atividade empreendedora, da DER ou do dia imediatamente posterior a cessação do contrato de trabalho, da última competência de contribuição previdenciária recolhida como contribuinte individual ou do encerramento do prazo de pagamento do seguro-desemprego; ou a partir da data do protocolo do requerimento, quando requerido após noventa dias, conforme o caso, da cessação do contrato de trabalho, da última competência de contribuição previdenciária recolhida como contribuinte individual ou do encerramento do prazo de pagamento do seguro-desemprego (Decreto 6.214/2007, art. 47-A, § 1º e 2º); • O Benefício de Prestação Continuada será suspenso se identificada qualquer irregularidade na sua concessão ou manutenção, ou se verificada a não continuidade das condições que deram origem ao benefício. Ocorrendo essas situações previstas, será concedido ao interessado o prazo de dez dias, mediante notificação por via postal com aviso de recebimento, para oferecer defesa, provas ou documentos de que dispuser. Na impossibilidade de notificação do beneficiário por via postal com aviso de recebimento, deveráser efetuada notificação por edital, publicado em jornal de grande circulação na localidade do domicílio do beneficiário, e concedido o prazo de quinze dias, contado a partir do primeiro dia útil seguinte ao dia da publicação, para apresentação de defesa, provas ou documentos pelo interessado; Esgotados os prazos sem manifestação do interessado ou não sendo a defesa acolhida, será suspenso o pagamento do benefício e, notificado o beneficiário, será aberto o prazo de trinta dias para interposição de recurso à Junta de Recursos do Conselho de Recursos da Previdência Social; Decorrido o prazo concedido para interposição de recurso sem manifestação do beneficiário, ou caso não seja o recurso provido, o benefício será cessado, comunicando-se a decisão ao interessado (Decreto 6.214/2007, art. 47); • A pessoa com deficiência contratada na condição de aprendiz terá seu benefício suspenso somente após o período de dois anos de recebimento concomitante da remuneração e do benefício, nos termos do § 2º do art. 21-A da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Decreto 6.214/2007, art. 47-A, § 5º); a. Regime geral (RGPS) – INSS – CF/88, art. 201; Lei 8.212/91 (Custeio); 8.213/91 (Benefícios), Dec. 3.048/99 (Regulamento). i. FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA NÃO VINCULADA A REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (CF/88, art. 201, caput) ii. Possui caráter coletivo, de organização estatal iii. Materializado através das prestações (benefícios ou serviços) b. Regime próprio dos servidores públicos – CF/88, art. 40; Lei 9.717/98. i. FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA ii. Possui caráter coletivo, de organização estatal iii. Materializado através das prestações (benefícios ou serviços) c. Regime próprio dos militares - CF/88, art. 40, §7º; Lei 9.717/98. d. Regime de previdência complementar - CF/88, art. 202; LC 108/01; LC 109/01. i. FACULTATIVO ii. Regras contratuais privadas iii. Benefício contratado Revisão a cada dois anos, para reavaliação das condições que lhe deram origem (Decreto 6.214/2007, art. 42); 2.10 – Renovação: REGIMES DE PREVIDÊNCIA concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br23 REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - INSS Filiação – ato material gerador de direitos e obrigações. (Decreto 3.048/99, art. 20) 1 – para o segurado obrigatório empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial e contribuinte individual prestador de serviço para a pessoa jurídica, a filiação se opera com o exercício da atividade laboral; 2 – para o segurado facultativo a filiação se dá com a primeira contribuição em dia. Lembre-se que apesar da Lei 8.213/91 falar que a condição de segurado pode ser a partir dos 14 anos, o que prepondera é do Dec. 3.048/99, art. 11, já que em conformidade com a CF/88, art. 7º, XXXIII. Logo a regra vigente é que só pode ser segurado a partir dos 16 anos de idade, salvo o menor aprendiz. Lembre-se também que, nos termos da CF/88, art. 7º, XXXIII, o menor a partir dos 14 anos pode ocupar vaga de aprendiz, sendo portanto segurado obrigatório. Inscrição – ato formal de informação de existência da pessoa que vem a compor o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS. (Lei 8.213/91, art. 17). A inscrição se dará: I - o empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no § 2o do art. 20, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso; II - empregado doméstico - pela apresentação de documento que comprove a existência de contrato de trabalho; III - contribuinte individual - pela apresentação de documento que caracterize a sua condição ou o exercício de atividade profissional, liberal ou não; IV - segurado especial - pela apresentação de documento que comprove o exercício de atividade rural; V - facultativo - pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório. 1 – Filiação e Inscrição concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br24 • Lembre-se que, nos termos da CF/88, art. 7º, XXXIII, o menor a partir dos 14 anos pode ocupar vaga de aprendiz, sendo portanto segurado obrigatório. Nos demais casos só se admite segurado obrigatório a partir dos 16 anos de idade. • Lembre-se que presume-se a condição de segurado para os empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos que comprovarem o exercício de atividade laboral nessas condições. E, ainda, presume- se qualidade de segurado para o contribuinte individual que prestar serviço para pessoa jurídica, pois esta responde pelo recolhimento das contribuições deste. • Lembre-se que todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social será obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma delas. • Lembre-se que uma pessoa pode ser ao mesmo tempo segurada orbigatória do INSS e do regime próprio se ela exercer a atividade em ambos, por exemplo: um técnico do seguro social que dá aulas em escola privada. Na condição de técnico do seguro social ele será servidor público com regime próprio de previdência; e na atividade de professor de escola privada, estará sujeito ao INSS. • Lembre-se que apesar da Lei 8.213/91, art. 13 falar que a condição de facultativo pode ser a partir dos 14 anos, o que prepondera é do Dec. 3.048/99, art. 11, já que em conformidade com a CF/88. Logo a filiação de segurado facultativo só pode se operar a partir dos 16 anos. • Lembre-se que é vedada a filiação ao regime geral de previdência social (INSS), na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. 2- Beneficiários do RGPS (INSS) - LEI 8.213/91, art. 10: 2.1.1 – Obrigatórios (Lei 8.213/91, art. 11; Dec. 3.048/99, art. 9): 2.1 Segurados: 2.1.2 – Facultativos (Lei 8.213/91, art. 13; Dec. 3.048/99, art. 11): concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br25 • A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados na Lei 8.213/91, art. 15. • Prazos para recolhimento Lei 8.212/91 (no Plano de Custeio da Seguridade Social): • A) empresas em relação às contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência; • B) os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da competência; • C)- a empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa são obrigadas a recolher a até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da operação de venda ou consignação da produção, independentemente de • essas operações terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com intermediário pessoa física, na forma estabelecida em regulamento; • D) - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência; Durante os períodos abaixo o segurado manterá seus direitos perante a Previdência, ainda que não recolha contribuições ou trabalhe: • I - sem limite de prazo,quem está em gozo de benefício; • II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; • III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; • IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; • V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; • VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. • O prazo de 12 meses será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. Isto se aplica também ao ao segurado que se desvincular de Regime Próprio de Previdência Social, desde que se vincule ao INSS. • Os prazos 12 meses ou de 24 meses serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Podendo comprovar tal condição, dentre outras formas: • I - comprovação do recebimento do seguro-desemprego; • II - inscrição cadastral no Sistema Nacional de Emprego - SINE, órgão responsável pela política de emprego nos Estados da federação. • O segurado facultativo, após a cessação de benefícios por incapacidade e salário-maternidade, manterá a qualidade de segurado pelo prazo de doze meses. 2.1.3.1 -Fundamento: Lei 8.213/91, art. 15 2.1.3.2 – Critérios: 2.1.3 .3 – Prorrogação: 2.1.3 – Manutenção e perda da qualidade de segurado (período de graça) OU concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br26 • O segurado obrigatório que, durante o gozo de período de graça [12 (doze), 24 (vinte e quatro) ou 36 (trinta e seis) meses, conforme o caso], se filiar ao RGPS na categoria de facultativo, ao deixar de contribuir nesta última, terá direito de usufruir o período de graça de sua condição anterior, se mais vantajoso. • O segurado obrigatório que, durante o período de manutenção da qualidade de segurado decorrente de percepção do benefício por incapacidade, salário maternidade ou auxílio-reclusão, se filiar ao RGPS na categoria de facultativo, terá direito de usufruir do período de graça decorrente da sua condição anterior, se mais vantajoso. • Para o segurado especial que esteja contribuindo facultativamente ou não, observam-se as condições de perda e manutenção de qualidade de segurado a que se referem os incisos I a V do artigo 15 da Lei 8.213/91. • A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social (Lei 8.212/91) para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados na Lei 8.213/91, art. 15 EXEMPLIFICANDO A REGRA GERAL QUANDO O VENCIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO FOR O DIA 15 DE CADA MÊS: • Cada inciso é uma classe. • A existência de dependente de qualquer das classes exclui do direito às prestações os das classes seguintes. • O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. • Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. • É presumida a dependência econômica do cônjuge, companheira, companheiro e filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. • As 2ª e 3ª classe devem comprovar dependência econômica. • O benefício devido aos dependentes de uma mesma classe será repartido em cotas iguais. • A perda da qualidade de dependente ocorre: I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável 2.2 - Dependentes (Lei 8.213/91, art. 16; Dec. 3.048/99, art.16 e 17): concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br27 com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos; III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: a) de completarem vinte e um anos de idade; b) do casamento; c) do início do exercício de emprego público efetivo d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; IV - para os dependentes em geral: a) pela cessação da invalidez; ou b) pelo falecimento. • Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. 3 – Carência EXEMPLIFICANDO A REGRA GERAL PARA AUXÍLIO-DOENÇA, APOSENTADORIA POR INVALIDEZ E SALÁRIO MATERNIDADE, SEM AS EXCEÇOES QUE DISPENSAM CARÊNCIA: 3.1.1 -Fundamento: Lei 8.213/91, art. 24, 25 e 26. 3.1.2 - Conceito: 3.1 – Disposições gerais É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. Observando que um dia de trabalho, no mês, vale como contribuição para aquele mês, para qualquer categoria de segurado, observadas as especificações relativas aos trabalhadores rurais. • Para efeito de carência, considera- se presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, do trabalhador avulso e relativamente ao contribuinte individual prestador de serviço, a partir da competência abril de 2003, as contribuições dele descontadas pela empresa. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br28 • 12 contribuições mensais: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. • 180 contribuições mensais: aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial. • 10 contribuições mensais: salário-maternidade para contribuinte individual, segurado especial e segurado facultativo. • I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; • II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; • III - os benefícios concedidosde aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio- reclusão ou de pensão, auxílio-acidente a aqueles que desenvolvem atividade artesanal com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matériaprima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; • IV - serviço social; • Reabilitação profissional; • Salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. • I - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos; • II - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos; a contagem do periodo de carência leverá em consideração as seguintes contribuições: I - o tempo de serviço militar, obrigatório ou voluntário; II - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991, exceto para os benefícios do inciso I do art. 39 e caput e § 2º do art. 48, ambos da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991; III - o período de retroação da data de início das contribuições e o referente à indenização de período, observado o disposto no art. 155 da IN 77/2015; 3.1.3 – Períodos de carência 3.1.4 – Benefícios que dispensam a carência: 3.1.5 – Contagem do periodo de carência: 3.1.5.1 – Não computa para a carência: Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalentes ao número de meses em que o parto foi antecipado. Por exemplo: o parto foi no 8° mês de gestação, antecipou em 1 mês o parto, logo a carência será de 9 contribuições mensais, pois reduziu 1 mês das 10 originalmente necessárias. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br29 IV - o período indenizado de segurado especial posterior a novembro de 1991, exceto para os benefícios devidos na forma do inciso I do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991; e V - o período em que o segurado está ou esteve em gozo de auxílio-acidente ou auxílio-suplementar. I - o tempo de contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público anterior à Lei nº 8.647, de 1993, efetuado pelo servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, ainda que em regime especial, e Fundações Públicas Federais; II - o período em que a segurada recebeu saláriomaternidade, exceto o da segurada especial que não contribui facultativamente; III - o período relativo ao prazo de espera de quinze dias do afastamento do trabalho de responsabilidade do empregador, desde que anterior a data do início da incapacidade do benefício requerido; IV - as contribuições vertidas para o RPPS certificadas na forma da contagem recíproca, desde que o segurado não tenha utilizado o período naquele regime, esteja filiado ao RGPS e desvinculado do regime de origem, observado o disposto no § 3º do art. 137 da IN 77/2015; V - o período na condição de anistiado político que, em virtude de motivação exclusivamente política, foi atingido por atos de exceção, institucional ou complementar ou abrangido pelo Decreto Legislativo nº 18, de 15 de dezembro de 1961, pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de 1969, ou que, em virtude de pressões ostensivas ou de expedientes oficiais sigilosos, tenha sido demitido ou compelido pelo afastamento de atividade remunerada, no período compreendido de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988, desde que detentor de ato declaratório que lhe reconhece essa condição; VI - as contribuições previdenciárias vertidas pelos contribuintes individuais, contribuintes em dobro, facultativos, equiparados a autônomos, empresários e empregados domésticos, relativas ao período de abril de 1973 a fevereiro de 1994, cujas datas de pagamento não constam no CNIS, conforme art. 63 da IN 77/2015; VII - o tempo de atividade do empregado doméstico, observado o disposto no § 4º do art. 146 da IN 77/2015, independentemente da prova do recolhimento da contribuição previdenciária, desde a sua filiação como segurado obrigatório; e VIII - o período constante no inciso V do caput art. 7º da IN 77/2015. *Por força de decisão judicial proferida na Ação Civil Pública - ACP nº 2009.71.00.004103-4, para benefícios requeridos a partir de 19 de setembro de 2011, fica garantido o cômputo, para fins de carência, do período em gozo de benefício por incapacidade, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, desde que intercalado com períodos de contribuição ou atividade: I - no período compreendido entre 19 de setembro de 2011 a 3 de novembro de 2014 a decisão judicial teve abrangência nacional; e II - a partir de 4 de novembro de 2014 a decisão passou a ter abrangência restrita aos residentes nos Estados dos Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, observada a decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 1.414.439-RS. * Para benefícios requeridos até 18 de setembro de 2011, somente contarão para carência os períodos de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez recebidos no período de 1º de junho de 1973 a 30 de junho de 1975. 3.1.5.2 - Computa para a carência: Antes de adentrarmos aos benefícios previdenciários precisamos ter em mente alguns conceitos elementares. Contudo, já destaco que neste momento não iremos detalhar cada conceito, apenas apresentar o essencial para que compreendam cada chamada que eu fizer dos mesmos ao longo das aulas. 4. Conceitos preliminares aos benefícios concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br30 4.1 – Salário de contribuição. Lei 8.212/91, art. 28 A remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; A remuneração registrada na carteira de trabalho e previdência social, desde que respeite o mínimo legal que nestes casos corresponde ao piso salarial legal ou normativo da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês; A remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite mínimo e máximo do INSS; O valor por ele declarado, observado os limites mínimo e máximo do INSS; A remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela empresa ou por ambas (decreto 3.048, art. 214, IV); A remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical. (decreto 3.048, art. 214, V); Empregado e trabalhador avulso Dirigente sindical empregado Dirigente sindical avulso Empregado doméstico Contribuinte individual Segurado facultativo concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br31 4.2 – Salário de benefício Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. Cuidadocom a MP 676/15, pois se as disposições dela forem aplicáveis na data da prova, o fator previdenciário só será aplicado se a pessoa não completar a fórmula 85/95 ou a tabela de progressão. Aposentadoria por tempo de contribuição Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. Aposentadoria por invalidez. Aposentadoria especial. Auxílio acidente Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, com aplicação do fator previdenciário se este implicar em valor mais benéfico. Aposentadoria por idade Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. Contudo o valor do auxílio-doença será limitado à média aritimética simples dos últimos 12 salários de contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, senão alcançando o número de 12, a média aritimética simples dos salários-de-contribuição existentes. Auxílio doença concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br32 Aposentadoria especial • 100% do salário-de-benefício. Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, incidindo fator previdenciário se resultar em elevação da RMI (LC 142/2013, art.9, I) Aposentadoria da pessoa com deficiência física • 70% do salário-de-benefício. • +1% deste valor por grupo de 12 contribuições mensais (limitado a 30%). Aposentadoria por idade • 100% do salário-de-benefício • Possível acrescentar 25% caso o segurado necessite de ajuda de terceiros. Aposentadoria por invalidez • 91% do salário-de-benefício.Auxílio doença • 50% do salário-de-benefício.Auxílio Acidente • 100% do salário de benefício.Aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência • Homem 100% do salário de benefício aos 35 anos de contribuição • Mulher 100% do salário de benefício aos 30 anos de contribuição • Professor 100% do salário de benefício aos 30 anos de contribuição • Professora 100% do salário de benefício aos 25 anos de contribuição (*) no exercício de educação infantil, fundamental e médio. Aposentadoria por tempo de contribuição 4.3 – Renda Mensal do Benefício/Renda Mensal Inicial (Lei 8.213/91, art. 33/40 e Decreto 3.048/99, art.35/39 ) concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br33 100% do valor de aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento ou reclusão. Pensão por morte e auxílio reclusão No caso de aposentadoria por invalides com adicional de 25% a renda inicial poderá ser superior ao teto máximo da previdência social!!! Aposentadoria por invalidez Salário maternidade e o salário família possuem regras próprias de valores de benefícios, sendo que o salário maternidade não pode ultrapassar a remuneração do Ministro do Supremo Tribunal Federal. Salário maternidade Salário Família Auxílio-Acidente No auxílio-acidente a renda mensal inicial pode ser inferior ao salário-mínimo, pois tem cunho indenizatório. 4.4 – Fator previdenciário. Lei 9.876/99. Onde: f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br34 6.1.2 – Critérios: - qualidade de segurado do falecido; - requerente com condição legal de dependente, nos termos da Lei 8.213/91, art. 16 combinado com art. 76, § 2; - óbito do segurado: • atestado de óbito; • morte presumida em consequência de acidente, desastre ou catástrofe; • declaração de ausência pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência; - Independe de carência – Lei 8.213/91, art. 26, I. 6.1.3 – Valor do benefício: - Será de 100% (cem) por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, sendo que será rateada entre todos, em partes iguais e reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar. 6.1.5 – Cessação: I - pela morte do pensionista; II - para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo cônjuge, companheiro ou companheira, nos seguintes termos: a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação da Lei 8.213/91, art. 77, § 2o, , alíneas “b” e “c”; b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. -Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável, serão aplicados os prazos de “a”ou “c”. 6.1 - Pensão por morte 6.1.1 - Fundamento: CF/88, art. 201, I; Lei 8.213/91, arts. 74/79; Decreto 3.048/99, art. 105/115 6.1.1.1 – Tipos: 1) Normal: 2) Provisória quando por morte presumida: I - mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária, a contar da data de sua emissão; ou II - em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil. 6 – Benefícios previdenciários dos dependentes Sobre qualidade de segurado veja na apostila o item Beneficiários do RGPS. Sobre condição de dependente veja na apostila o item Beneficiários do RGPS. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br35 RESUMINDO Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, não serão exigidos: a) Recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais; e b) comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. Se o cônjuge ou companheiro viúvo (a) for inválido (a) ou com deficiência a pensão será dividida por, no mínimo, 4 meses. Sendo que se a invalidez persistir após este prazo, a pensão só cessará quando cessar a invalidez ou pelo afastamento da deficiência. Se o segurado falecer sem ter realizado no mínimo 18 contribuiçõese/ou se não restar comprovado que o casamento ou a união estável iniciaram há mais de 2 (dois) anos antes do óbito; e a causa da morte não for decorrente de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, a pensão será devida somente por 4 meses independentemente da idade da pensionista na data do óbito de segurado. - No caso de pensão provisória a cessação se dará pelo reaparecimento do segurado, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé. - Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. - Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado. - A alteração promovida pela Lei 13.135/2015 esqueceu dos filhos não emancipados, mas se a prova cobrar isto lembre-se que para eles, nos termos do Dec. 3.048/99, a pensão cessará pela emancipação, ainda que no caso de inválidos, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior. CUIDADO, POIS ESTA HIPÓTESE SÓ ESTÁ NO DECRETO 3.048/99, ART.114, II. - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos, salvo quando o cônjuge ou companheiro adotar o filho do outro. CUIDADO, POIS ESTA HIPÓTESE SÓ ESTÁ NO DECRETO 3.048/99, ART.114, IV. - O pensionista inválido está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. 6.2 – Auxílio-reclusão 6.2.1 - Fundamento: - Garantir a subsistência dos dependentes do segurado preso (CF88, art. 201, IV; Lei 8.213/91, art. 80 e Decreto 3.048/99, art. 116/119). concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br36 6.2.2- Critérios: - Qualidade de segurado na data do recolhimento à prisão; - Certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente (Decreto 3.048, art. 116, § 2º), sendo que o regime deve ser fechado ou semi-aberto (Decreto 3.048, art. 116, § 5º); - Equipara-se à condição de recolhido à prisão, a situação do maior de dezesseis e menor de dezoito anos de idade que se encontre internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude; - Não recebimento de remuneração da empresa nem estar em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço (Lei 8.213, art. 80); - O segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de segurado facultativo não acarreta perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes (Decreto 3.048, art. 116, § 6º); - Aquele que requer o benefício deve ter a condição de dependente do segurado; - Para ter direito ao benefício, o último salário-de-contribuição do segurado, tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior ao valor de R$ 1.089,72, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas. (Não se preocupe com o valor indicado na redação original da Lei 8.213/91, pois vale o valor atualizado como indicado nesta apostila). - Independe de carência (Lei 8.213, art. 26, I); 6.2.3 - Peculiaridades - O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o segurado continua detido ou recluso, firmado pela autoridade competente (Decreto 3.048, art. 117, § 1º); - Não havendo concessão de auxílio-reclusão, em razão de salário-de-contribuição superior a R$ 1.089,72, será devida pensão por morte aos dependentes se o óbito do segurado tiver ocorrido até doze meses após o livramento do segurado detido ou recluso (Decreto 3.048, art. 118, parágrafo único). - O segurado recluso, ainda que contribua como facultativo, não terá direito aos benefícios de auxílio-doença, salário-maternidade e aposentadoria durante a percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, permitida a opção pelo benefício mais vantajoso. Esta deve ser formalmente acordada entre o segurado e seus dependentes; - Quando não houver salário de contribuição na data do efetivo recolhimento à prisão, será devido o auxílio- reclusão, desde que: I - não tenha havido perda da qualidade de segurado; e II - o último salário de contribuição, tomado em seu valor mensal, na data da cessação das contribuições ou do afastamento do trabalho seja igual ou inferior aos valores fixados por Portaria Interministerial, atualizada anualmente. - O décimo terceiro salário e o terço de férias não deverão ser considerados no cômputo do último salário de contribuição. - Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, livramento condicional, cumprimento de pena em regime aberto, este será considerado para verificação de manutenção da qualidade de segurado. 6.2.4 – Valor do benefício: - A renda mensal inicial do benefício será de 100% do salario de benefício. - É devido o auxílio-reclusão, ainda que o resultado da RMI do benefício seja superior a R$ 1.089,72, pois este valor serve somente como critério para a concessão, mas não para o valor a ser recebido pelos dependentes a título de auxílio-reclusão. 6.2.5 – Data de início do benefício: - Na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior, observado, no que couber, o disposto no inciso I do art. 105 (Decreto 3.048, art. 116, § 4º); - O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto (Decreto 3.048, art. 116, § 3º). - Depois da recaptura do segurado que fugiu, o benefício será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado. Ainda, se houver exercício de atividade dentro do período de Sobre qualidade de segurado veja na apostila o item Beneficiários do RGPS. Sobre qualidade de segurado veja na apostila o item Beneficiários do RGPS. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br37 fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não da qualidade de segurado. (Decreto 3.048, art. 117, § 2º e 3º); - É vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do segurado (Decreto 3.048, art. 119). 6.2.6 –Suspensão: - Pela fuga do recluso; - Se houver opção pelo auxílio-doença; - Se o dependente deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade competente, para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão; - Se o segurado recluso possuir, mesmo que nesta condição, vínculo empregatício de trabalho empregado, doméstico ou avulso. 6.2.7 – Cessação: - Pelo fim da prisão, seja a pena de detenção ou reclusão; - Pela morte do segurado detido ou recluso, sendo o auxílio-reclusão automaticamente convertido em pensão por morte (Decreto 3.048, art. 118). - Com a extinção da última cota individual; - Se o segurado, ainda que privado de sua liberdade ou recluso passar a receber aposentadoria; - Pelo óbito do segurado ou beneficiário; - Na data da soltura; - Quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou por cumprimento da pena em regime aberto. - No mais, aplicam-se ao auxílio-reclusão as normasreferentes à pensão por morte (Lei 8.213/91, art. 80). Logo: - para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; IV - pelo decurso do prazo de recebimento de auxílio-reclusão pelo cônjuge, companheiro ou companheira, nos seguintes termos: a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação da Lei 8.213/91, art. 77, § 2o,, alíneas “b” e “c”; b) em 4 (quatro) meses, se a reclusão ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes da reclusão do segurado; c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data da reclusão do segurado, se a reclusão ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br38 RESUMINDO Se o cônjuge ou companheiro viúvo (a) for inválido (a) ou com defieciência o auxílio-reclusão será devido por, no mínimo, 4 meses. Sendo que se a invalidez persistir após este prazo, o auxílio-reclusão só cessará quando cessar a invalidez ou pelo afastamento da deficiência. Sempre dependendo de o segurado estar recluso. Se o segurado for recluso sem ter realizado no mínimo 18 contribuições e/ou se não estar comrpovado que o casamento ou a união estável iniciaram há mais de 2 (dois) anos antes da reclusão, o auxílio-reclusão será devida comente por 4 meses independentemente da idade da companheira ou cônjuge na data da reclusão do segurado. - Perde o direito ao auxílio-reclusão o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. - A alteração promovida pela Lei 13.135/2015 esqueceu dos filhos não emancipados, mas se a prova cobrar isto lembre-se que para eles, nos termos do Dec. 3.048/99, a pensão cessará pela emancipação, ainda que no caso de inválidos, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior. CUIDADO, POIS ESTA HIPÓTESE SÓ ESTÁ NO DECRETO 3.048/99, ART.114, II. - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos, salvo quando o cônjuge ou companheiro adotar o filho do outro. CUIDADO, POIS ESTA HIPÓTESE SÓ ESTÁ NO DECRETO 3.048/99, ART.114, IV. - O pensionista inválido está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. - Constituição Federal de 1988, art. 201, I; Lei 8.213, art. 48/51, Lei 9.876/99, Lei 10.666/03, LC 142/2013, Decreto 8.145/2013 e Decreto 3.048/99, art. 51/54 e art. 70- C. Aposentadoria por idade 1 - Fundamento: 2 – Espécies: concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br39 3 - Critérios: * Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência da aposentadorias por idade obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício: Voltaremos a falar sobre a aposentadoria da pessoa com deficiência no item de aposentadoria por tempo de contribuição. TIPO IDADE MÍNIMA NECESSÁRIA CARÊNCIA* ESPEFICIDADES Aposentadoria Por Idade Urbana Homem – 65 Mulher – 60 180 contribuições mensais Aposentadoria Por Idade Rural Homem – 60 Mulher – 55 180 contribuições mensais* *trabalhador rural (empregados, contribuintes individuais, trabalhadores avulsos e segurados especiais) deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido. Aposentadoria Por Idade Hibrida Homem – 65 Mulher – 60 180 contribuições mensais** **Os trabalhadores rurais (empregados, contribuintes individuais, trabalhadores avulsos e segurados especiais) entendidos que não possuam a carência nesta condição, mas que a satisfaçam se forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao comple-tarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher. (Lei 8.231, art. 48, §3º e Decreto 3.048, art. 51, §2º); Aposentadoria Da Pessoa Com Deficiência Homem – 60 Mulher – 55 180 contribuições mensais Independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. NÃO SENDO EXIGIDA CONCOMITÂNCIA COM A CONDIÇÃO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos 1991 60 meses 1992 60 meses 1993 66 meses 1994 72 meses concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br40 Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos 1995 78 meses 1996 90 meses 1997 96 meses 1998 102 meses 1999 108 meses 2000 114 meses 2001 120 meses 2002 126 meses 2003 132 meses 2004 138 meses 2005 144 meses 2006 150 meses 2007 156 meses 2008 162 meses 2009 168 meses 2010 174 meses 2011 180 meses - Por exemplo se uma mulher completou 60 anos de idade em 2003 e ela já estava inscrita na Previdência Social em 24/07/1991, a carência necessária seria de 132 contribuições. Já se esta mesma mulher não estivesse inscrita na Previdência Social até 24/07/1991, a carência necessária seria de 180 contribuições mensais, ou seja, mesmo completando 60 anos de idade em 2003, não poderia se valer da tabela. 4 – Aposentadoria compulsória de segurado empregado - A Lei 8213/91, art. 51 prevê que a aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida ao empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria (Lei 8.213, art. 51). Destaque-se que juridicamente esta aposentadoria não é aceita por afrontar o direito fundamental ao trabalho e a igualdade. 5 – Cálculo - O cálculo do benefício obedecerá a regra do art. 29, II, da Lei 8.213/91combinado com a Lei 9.876/99 (média aritmética simples dos 80% dos maiores salários de contribuição x (70% + 1% (para cada grupo de 12 contribuições) limitado a 30%)) e com aplicação do fator previdenciário, se mais benéfico. concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br41 - Para o segurado especial que não tenha recolhido contribuição na condição de facultativo, o benefício será no valor do salário mínimo. (Decreto 3.048/99, art. 60, §4º combinado com art. 200, §2º) - Cumpre destacar que na aposentadoria por idade a aplicação do fator previdenciário é facultativa, ou seja, só será aplicado se beneficiar o segurado. E o fator previdenciário é o resultado de: Onde: f = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31 6 – Data de início do benefício: 6.1 - Segurado empregado, inclusive o doméstico - da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou - da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto da primeira hipótese. 7 – Observações: - Na aposentadoria por idade da pessoa com deficiência a comprovação da condição de pessoa com deficiência na data de entrada do requerimento ou na data de implementação dos requisitos para o benefício; - A contagem de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência será objeto de comprovação, exclusivamente nos termos da LC 142/2013, segundo a qual: a comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência em período anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar não será admitida por meio de prova exclusivamente testemunhal; - Para fins da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência é assegurada a conversão do período de exercício de atividade sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, cumprido na condição de pessoa com deficiência, exclusivamente para efeito de cálculo do valor da renda 6.2 Demais segurados - Da data de entrada do requerimento. 6.3 – Cessação: - Morte do segurado; concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br42 mensal, vedado o cômputo do tempo convertido para fins de carência. - Na aposentadoria por idade não se exige o cumprimento de 1/3 da carência para aquele que perdeu a qualidade de segurado e retorna ao sistema. Por isto que uma pessoa pode ter cumprido a carência há anos atrás e só agora completa a idade vindo a ter direito à aposentadoria por idade. Pense em um homem que parou de contribuir há 20 anos, mas já tinha pago 180 contribuições, vindo a completar 65 anos de idade agora, poderá se aposentar. Isto porque não precisa ter qualidade de segurado e nem cumprir 1/3 da carência, já que cumpriu a mesma integralmente lá atrás. O mesmo poderia ocorrer com aquele que pagou 170 meses, perdeu qualidade de segurado e agora volta ao sistema para se aposentar por idade, basta ele cumprir as 10 contribuições necessárias para fechar as 180. Só lembre que ele não poderá recolher as 10 de uma vez, terá que fazer mês a mês. 2.2 - Critérios: - Qualidade de segurado; - Carência de 12 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, I), salvo nos casos de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado. (Lei 8.213/91, art. 26, II); - Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido (Lei 8.213, art. 24, parágrafo único); 2.1 - Fundamento: - CF88, art. 201, I; Lei 8.213/91, arts. 19/21 e 59/63; e Decreto 3.048/99, art. 71/80 e art. 336/346. Benefícios por incapacidade 1 - Como identificar qual é qual? 2 - Auxílio-doença • Incapacidade temporária para o exercício de sua atividade habitual ou de trabalho. • Temporária = superior a 15 dias, mas não permanente • Redução de capacidade laboral em razão de sequela derivada de acidente de qualquer natureza. • Incapacidade TOTAL e PERMANENTE de forma IRREVERSÍVEL para o exercício de atividade laboral (atividade que lhe garanta a subsistência) Auxílio-doença Auxílio-acidente Aposentadoria por invalidez concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br43 - Incapacidade do segurado para seu trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos (Lei 8.213, art. 59). - Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso (Dec. 3.048/99, art. 75, § 3º) ; - Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Lei 8.213, art. 59, parágrafo único); 2.3.1 – Auxílio-doença acidentário: 2.3.1 – Conceito: Consiste na modalidade de auxílio-doença a ser concedida para empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos e segurados especiais, em razão de acidente do trabalho. 2.3 – Espécies: • Incapacidades não derivadas do trabalho; • Incapacidades derivadas do trabalho, quando se tratar de contribuintes individuais. • Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial. • Acidente do trabalho; • Doença do trabalho; • Doença profissional. Auxílio-doença comum Auxílio-doença acidentário concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br44 2.3.2 – Critérios: - Qualidade de segurado empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial; - Não tem carência; - Incapacidade do segurado (empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial) para seu trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos; - Incapacidade derivada de acidente do trabalho, doença do trabalho ou doença profissional; - Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso (Dec. 3.048/99, art. 75, § 3º) ; 2.3.3 – O que é acidente do trabalho ? Lei 8.213/91, art. 19/21: - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanenteou temporária, da capacidade para o trabalho. Neste sentido consideram-se acidente do trabalho, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; - Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II acima resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. - Equiparam-se também ao acidente do trabalho: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. - Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades - Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Lei 8.213, art. 59, parágrafo único); concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br45 fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. - Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior. - Considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência - Não são consideradas como doença do trabalho: a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário; c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. - A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. - Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. - É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular. - O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento. - A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento. A perícia médica do INSS deixará de aplicar esta relação quando demonstrada a inexistência do nexo entre a causa da incapacidade e o trabalho. - A empresa ou o empregador doméstico poderão requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador doméstico ou do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social. - A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. - Da comunicação do acidente do trabalho receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. - Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto na Lei. - A comunicação a que se refere o parágrafo anterior não exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento das disposições legais. - Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, das multas previstas na Lei. - A multa não se aplica na hipótese de aplicação nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo ser atestado pela perícia médica do INSS. - Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. 2.3.4 – Garantias derivadas do auxílio-doença acidentário - Manutenção do contrato de trabalho na empresa por, no mínimo, doze meses após a cessação do auxílio- doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. - Depósito do FGTS – Lei 8.036/90, art, 15, § 5º concursos Direito e Legislação Previdenciária Melissa Folmann Aulas 01 à 34 www.aprovaconcursos.com.br46 2.4 - Valor do benefício: - O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício; - A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do salário-mínimo; - No caso de constatada incapacidade para mais de uma atividade exercida pelo segurado abrangida pela previdência o valor do benefício deverá ser revisto com base nos respectivos salários-de-contribuição,
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