Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA CAMPUS BACABAL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS COM HABILITAÇÃO EM BIOLOGIA DISCIPLINA: GENÉTICA E EVOLUÇÃO PROFESSORA: FRANCELY CARVALHO Acadêmicos: Alane da Silva Morais Alessandra Vale de Araújo Fernando Mesquita de Sousa de Lima REPLICAÇÃO DO DNA O que é Replicação do DNA? É uma propriedade do material genético que é capaz de fazer cópias exatas de si mesmo. Ocorre durante a interfase da mitose e da meiose, mas, precisamente na fase S, onde ocorre a síntese de DNA. A replicação apresenta algumas semelhanças e diferenças com a transcrição Semelhanças: - É sintetizado na direção 5’ para 3’; - Utiliza como molde uma cadeia de DNA preexistente; - Pareamento complementar das bases nitrogenadas. Diferenças: - DNA: Molécula dupla, enquanto que o RNA é uma molécula simples; - Na síntese de RNA, o DNA é transcrito apenas nas regiões que contém genes ativos, ao passo que na replicação nenhuma região deixa de ser duplicada; - Na replicação participa um número maior de enzimas. Características da Replicação Semiconservativa; Assimétrica; Origens de Replicação; Bidirecional; Antiparalela; Semidescontínua; Realizada por enzimas; Mutação no DNA durante a Replicação; Reparo no DNA. Replicação Semiconservativa Cada uma das novas moléculas de DNA resultantes de replicação é constituída por uma cadeia proveniente da molécula original de DNA, que serviu de molde, e por uma cadeia complementar anti-paralela sintetizada de novo. Watson e Crick; Matthew Meselson e Franklin Stahl (1958). Replicação Semiconservativa Assimétrica Origem de Replicação A replicação do DNA sempre começa em sequências específicas de nucleotídeos, conhecidas como origens de replicação. Bidirecional Quando se abre a dupla hélice do DNA em uma origem de replicação forma-se uma bolha de replicação, cujo tamanho aumenta a medida que avança a separação das cadeias nas duas extremidades da bolha. Ela origina em cada extremidade uma estrutura em forma de Y denominada forquilha de replicação. As duas forquilhas que se formam em cada origem avançam em direções opostas. Portanto, diz-se que a replicação do DNA é bidirecional. Antiparalela Em cada fita do DNA, o grupo fosfato que une duas moléculas de desoxirribose liga-se a um açúcar na posição 5’ (carbono 5 da desoxirribose) e ao outro açúcar na posição 3’ (o terceiro carbono do anel da desoxirribose). Por conseguinte, cada fita tem uma extremidade 5’ e outra extremidade 3’. Além disso, as duas fitas seguem em direções opostas – isto é, a direção da extremidade 5’ para a extremidade 3’ de uma fita é oposta aquela da outra fita (as fitas são Antiparalelas). Semidescontínua Os dois filamento de DNA da hélice duplas são antiparalelas; Um é 3´- 5´ e o outro é 5´- 3´; Na replicação as duas filhas não são iguais( descontínua). Realizada por Enzimas DNA Helicase; Single-stranded DNA binding proteins (SSB); DNA polimerase; Primase; DNA ligase; Topoisomerase. Enzimas que atuam durante a replicação de DNA Mutação no DNA durante a Replicação Alterações no genoma. Mutações Gênicas: -Substituição de um nucleotídeo por outro; -Deleção; -Inserção. Reparo no DNA Para cada tipo de alteração do DNA existe um mecanismo de reparo especial, dirigido por uma combinação de enzimas específicas. -DNA polimerase: ➭ leitura de provas -Nuclease reparadora A célula desenvolveu mecanismos especiais para corrigir erros e obter a maior fidelidade possível na duplicação do DNA. Esses mecanismos eliminam 99,9% dos erros ocorridos durante a replicação, de modo que, do numerosos nucleotídeos incorretamente inseridos cada vez que se copiam os milhões de pares de nucleotídeos do genoma humano, persistem errados, em média, apenas três. Considerados do ponto de vista biológico global, as mutações apresentam um lado positivo, já que permitiu o aparecimento de indivíduos mais bem adaptados ao meio ambiente, base da evolução das espécies. Referências DE ROBERTIS, E.M.F, HIB. J. Bases da Biologia Celular e Molecular: - 3ª edição, ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. JUNQUEIRO, L.C, CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular: -8ª edição, ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Compartilhar