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GAP - AULA 3 - CRIAÇÃO DE UCs

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CRIAÇÃO DE UCs 
 
• Pro 
Profª Msc. Mary Sorage 
 
 PROTEÇÃO INTEGRAL 
“Manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferencia 
humana, admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais” 
(uso indireto= não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos 
naturais)‏. 
 
 
• “Exploração do Ambiente de maneira a garantir a perenidade dos 
recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, 
mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de 
forma socialmente justo e economicamente viável” 
 (Perenidade= manutenção constante)‏. 
 
USO SUSTENTÁVEL 
 
 
 
 
 
Plano de Manejo 
• “Documento técnico mediante o qual, com 
fundamento nos objetivos gerais de uma Unidade 
de Conservação, se estabelece o seu zoneamento e 
as normas que devem presidir o uso da área e o 
manejo dos recursos naturais, inclusive a 
implantação das estruturas físicas necessárias à 
gestão da Unidade”. 
Fonte: Capítulo I, Art. 2º - XVII da Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000 
Objetivos 
• Levar a unidade de conservação (UC) a cumprir com os objetivos estabelecidos na 
sua criação. 
• Definir objetivos específicos de manejo, orientando a gestão da UC. 
• Dotar a UC de diretrizes para seu desenvolvimento. 
• Definir ações específicas para o manejo da UC. 
• Promover o manejo da Unidade, orientado pelo conhecimento disponível e/ ou 
gerado. 
• Estabelecer a diferenciação e intensidade de uso mediante zoneamento, visando a 
proteção de seus recursos naturais e culturais. 
• Destacar a representatividade da UC no SNUC frente aos atributos de valorização dos 
seus recursos como: biomas, convenções e certificações internacionais. 
• Estabelecer, quando couber, normas e ações específicas visando compatibilizar a 
presença das populações residentes com os objetivos da Unidade, até que seja 
possível sua indenização ou compensação e sua realocação . 
• Estabelecer normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da 
zona de amortecimento (ZA) e dos corredores ecológicos (CE), visando a proteção 
da UC. 
• Promover a integração socioeconômica das comunidades do entorno com a UC. 
• Orientar a aplicação dos recursos financeiros destinados à UC. 
Abrangência 
• “O Plano de Manejo deve abranger a 
área da Unidade de Conservação, sua 
Zona de Amortecimento e os 
corredores ecológicos”. 
• Fonte: Lei n.º 9.985, em seu art. 27, parágrafo 1º 
Zona de Amortecimento 
• o entorno de uma unidade de 
conservação, onde as atividades 
humanas estão sujeitas a normas e 
restrições específicas, com o propósito de 
minimizar os impactos negativos sobre a 
Unidade”. (Art. 2º - XVIII) 
Normas para ocupação da ZA 
• Reservas Legais – áreas contíguas 
que ampliem e ajudem a ampliar a 
conectividade dos fragmentos 
florestais; 
• Na ZA não será permitida a utilização 
de agrotóxicos e outros biocidas que 
ofereçam risco de contaminação de 
cursos d’água, fauna e flora, de 
acordo com a Legislação Ambiental 
• Os loteamentos ou assentamentos 
• Não será permitida a utilização de 
espécies alóctones 
 
Corredores Ecológicos 
• porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, 
ligando Unidades de Conservação, que possibilitem 
entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, 
facilitando a dispersão de espécies e a 
recolonização de áreas degradadas, bem como a 
manutenção de populações que demandam para 
sua sobrevivência, áreas com extensão maior do 
que aquela das unidades individuais” (Art. 2º - XIX) 
 
Abordagem de um PM 
 
Estrutura 
• Encarte 1- 
 1 – Cenário Internacional: pertinentes a UC’s específicas que 
contemplem um ou mais dos três seguintes casos: a) quando 
localizadas em área de fronteira do Brasil com outros países; 
b) quando dispuserem de certificação de proteção 
internacional; e c) quando englobarem recursos e/ou 
situações objeto de convenções, acordos e programas 
compartilhados pelo Brasil. 
 
 2 – Cenário Federal – Mostra a importância da UC para o 
SNUC. 
 
 3 – Cenário Estadual – Associa a UC a situações ambientais do 
Estado que podem caracterizar oportunidades para compor 
corredores ecológicos, mosaicos e outras formas de parcerias. 
 
Estrutura - continuação 
• Encarte 2 
 Análise Regional – trata dos municípios abrangidos pelos limites da UC e 
por aqueles abrangidos pela ZA identificando as oportunidades e ameaças 
que estes oferecem à Unidade. 
• Encarte 3 
 Unidade de Conservação – apresenta as características bióticas e abióticas 
 e os fatores antrópicos, culturais e institucionais da UC, identificando os 
pontos fortes e fracos inerentes. 
• Encarte 4 
 Planejamento – aborda a estratégia de manejo da UC e do seu 
relacionamento com o entorno. 
• Encarte 5 
 Projetos Específicos – detalha situações especiais. Serão desenvolvidos e 
 implementados após a conclusão do plano de manejo. 
• Encarte 6 
 Monitoria e Avaliação – estabelece os mecanismos de controle da 
eficiência, eficácia e efetividade da implementação do planejamento. 
Características do Planejamento 
Contínuo 
Contínuo 
Gradativo 
 
Gradativo 
Flexível 
 
Participativo 
Órgão 
Gestor 
da UC 
 
 
 Órgão Gestor da UC 
Momentos de 
envolvimento 
Oficinas de Planejamento - imprescindíveis

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