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APOSTILA REPRODUÇÃO ANIMAL

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FISIOLOGIA REPRODUTIVA DOS MACHOS
Anatomia do sistema reprodutor 
Testículos
Epidídimo 
Ducto aferente e deferente
Pênis
Glândulas anexas (alguns animais não têm todas as glândulas anexas)
Eixo Hipotálamo-hipófise-gonodal
Hipotálamo secreta GnRH (hormônio liberador das glândulas gonodotrofinas) que age na hipófise estimulando a secreção das gonodotrofinas (FHS e LH)
Sem GRH há produção de FSH e LH mas não há a secreção deles
O LH secretado pela hipófise vai até o testículo, na célula de Leydig 
O FSH secretado pela hipófise vai até o testículo na célula de Sertoli
Testículos 
Localização: subinguinal (embaixo na região inguinal, ruminantes, equinos) perineal (perto do períneo, cães), subanal (gatos) e intra-abdominal (posicionamento na cavidade abdominal é uma patologia)
Posição: vertical (epididimo junto ao testículo, ruminantes), horizontal (epididimo mais dorsal que o testículo, equinos) e oblíqua (cães)
Forma: ovoide
Estrutura: formações conjuntivo-fibrosas (albugínea, septos interlobares e mediastino), túbulos seminíferos ver slides
Papel das células de Leydig
Sob ação do LH, a célula de Leydig produz testosterona, hormônio que estimula a espermatogenese, além de conferir várias outras ações no organismo, como características sexuais secundárias e libido
Se há deficiência de secreção de LH ou ação inadequada das células, pode não haver produção correta de espermatozoides
Papel das células de Sertoli
Secreção de ABP que regula os níveis de testosterona nos túbulos seminíferos
Função de sustentação das células germinativas
Faz barreira hemato-testicular para que o espermatozoide não entre em contato com o sangue, o que causaria a morte deles
Estimula a secreção da inibina que ajuda na regulação de FSH e LH, regulando os níveis de testosterona 
 
Vias espermáticas
Conduto que permite a excreção do sêmen pelo túbulo semínifero
Túbulo seminífero - tubo reto-rete testis - cones eferentes- conduto epididimário - conduto deferente + 1 q não sei 
Epidídimo
Conduto enovelado 
Maturação dos espermatozoides durante o trajeto pelo corpo e cabeça 
Armazenamento dos espermatozoides na cauda
Glândulas anexas
Função: produção do líquido seminal que vai junto com o espermatozoide (sêmen = líquido seminal + espermatozoides) e limpeza da via espermática
Próstata: ímpar, situada sobre uretra pélvica, grande no cão. Pode causar hiperplasia prostática benigna.
Vesícula seminal: par, situados no colo da bexiga. Lobulada em ruminantes e porco, piriforme no cavalo. Ausente em cães e gatos. Pode ser avaliada através de palpação ou ultrassom
Glândulas bulbo-uretrais: par, ao lado da uretra pélvica, grande no porco, cão não possui.
Pênis
Raízes: 2, recobertas pelo,músculo isquio cavernoso, se insere nos lados da arcada isquiática
Corpo: bainha fibro-elástica, corpo cavernoso e corpo esponjoso (circunda a uretra extra-pélvica), vasos e nervos 
Glande: extremidade livre
Gatos: possuem espículas para estimular a ovulação nas fêmeas 
Porco: pênis espiralado 
Bovino: S peniano
Equino: na hora da ejaculação ou em momento de extrema excitação a glande infarta, aumentando de tamanho (cria um vácuo no fundo da vagina evitando refluxo do sêmen)
Bolsa escrotal
Pele ou escroto
Pele, tunica de Dartos, túnica ????
Músculo cremaster: músculo que atua na termorregulação, relaxando ou contraindo dependendo da temperatura
Cordão espermático ou plexo panpiniforme
Músculo cremaster
Veias e artérias que circundam
Vasos linfáticos e nervos
Ducto deferente
EXAME ANDROLÓGICO
Introdução 
Exame realizado para avaliar as condições e potencialidades de um reprodutor no momento 
Realizado antes de estação de monta (antes de se tornar reprodutor) e antes de congelar sêmen, para compra e venda do animal, realizado para obter seguro do animal e identificar patologias
Etapas
Identificação do animal
Nome
Cor da pelagem
Sexo
Raça
Número de registro
Identificação do proprietário
Nome
Endereço
Telefone
Email
Histórico e anamnese 
Manejo sanitário e profilático (vacinação e vermifugação)
Histórico de doenças 
Manejo alimentar 
Local de nascimento do animal 
Condição de alojamento
Manejo reprodutivo (histórico de monta e frequência, histórico de problemas com a progênie, idade que entrou na reprodução) 
Se há o mesmo problema na propriedade inteira 
Por exemplo: febre causa aumento de temperatura causando degeneração testicular (babésia)
Índices zootécnicos 
Exame físico 
Parâmetros vitais
Palpação de linfonodos
Exame do aparelho locomotor, avaliação sempre de baixo pra cima
Exame bucal
Aferir temperatura 
Avaliar condições gerais do animal, como comportamento, pelagem
Exame físico específico 
Avaliação do epidídimo
Avaliar simetria, posição e localização do testículo
Consistência (flácido, duro)
Sensibilidade dolorosa
Temperatura 
Mensuração de circunferência escrotal 
Sinais de hematoma, feridas, cicatriz, qualquer tipo de problema 
Exposição do pênis para avaliação 
Palpação e exames complementares de glândulas anexas só quando houver suspeita de problema 
Teste de ação 
Avaliar se o animal tem vontade de copular ou não 
Ver se o animal vai até a fêmea, o tempo que ele demora pra ter ereção e se ele tem ereção, se ele procura montar na fêmea, se há ejaculação 
A baixa libido pode ser problema hormonal, mas pode ser também problema comportamental 
Espermograma
Avaliação do sêmen após a coleta realizada no teste de ação 
Avaliar motilidade, vigor, concentração 
Exames complementares 
Se necessário ou se estiver muito fácil ao alcance para enriquecer o trabalho 
Ultrassom, sorológicos, PCR e microbiológicos em casos específicos 
Por que realizar o exame andrológico?
Avaliar fertilidade de um macho
Diminuir perdas econômicas
Aumentar produtividade
Auxiliar o melhoramento genético 
Identificar afecções do aparelho reprodutor 
Impedir a transmissão de doenças 
Quando realizar o exame andrológico?
Antes das estações de monta
A cada 3 meses quando as estações de monta forem prolongadas (equinos só quando acontece um problema)
Periodicamente no caso de bovinos leiteiros e cães 
Exame do sêmen 
Macroscópio: cor, volume, odor (inodoro)
Microscópio: motilidade, vigor, concentração 
COLETA E ANÁLISE DE SÊMEN
Por que coletamos sêmen?
Para avaliar o sêmen, para mensurar a quantidade de sêmen que irá para a fêmea, concentração, poupar o garanhão de ter que cobrir muitas vezes e evitar acidentes nessas montas, melhoramento genético, preservar genética e evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Sêmen é uma suspensão celular contendo espermatozoides e fluido secretado pelos órgãos assessórios do trato genital masculino, ou seja, junção de duas porções:
Porção celular: espermatozoides
Porção fluida: plasma seminal
*Espermatozoides são formados no interior dos túbulos seminíferos dos testículos
*Plasma seminal é um transportador e protetor dos espermatozoides. Sua fonte varia de acordo com a espécie.
Métodos de coleta de sêmen
Vagina artificial (equinos, pequenos felinos e ruminantes)
Eletroejaculação (ruminantes e felinos selvagens)
Método de excitação mecânica (cães e suínos)
Manejo de reprodutores
O objetivo sempre é produzir um sêmen de boa qualidade e para que isso ocorra o reprodutor deverá manter o EG, musculatura e sanidade.
Equinos
Manejo de garanhões
Devem ser deixados alojados perto das éguas, não deixa-los com outros machos pois há uma hierarquia que poderá fazer com que tenha um líder e os outros tenham baixa produção espermática. 
Devemos sempre levar em consideração o que o proprietário quer.  
A coleta deve ser feita em dias alternados (por conta da espermatogênese, se coletar todos os dias a produção vai ser baixa) e devemos saber o dia da coleta. 
Sempre ter a mesma equipe fazendo a coleta, pois alguns cavalos são acostumados com somente 01 pessoa. 
É sempre importante fazer a coleta de sêmen longe do local onde ele trabalha (esporte). 
Sempreter um manejo muito seguro, pois o cavalo no momento da coleta é muito selvagem
Quando deve optar por coleta com égua ao invés de manequim? 
Quando esse animal já foi acostumado a montar na égua, ou então por ausência do manequim (que é muito caro, não vale a pena quando só vai coletar poucas vezes no ano). 
Sempre que coletar em éguas, ela devera estar contida com peia e cachimbo.
Materiais utilizados: vagina artificial (tubo rígido com uma mucosa de latex internamente, uma mucosa de plástico, com as duas extremidades abertas, alça para segurar e uma válvula para colocar água em uma temperatura adequada (42 a 45 graus no caso de equino)). 
Também tem uma mamadeira onde o sêmen ira cair e também filtros na ponta da mamadeira para filtrar sujidades e gel.
Deve sempre lavar com algodão com água o pênis do animal antes da coleta. E depois secar com algodão também.
Se o animal fizer um movimento de bandeira com a calda, significa que ele ejaculou. Após a ejaculação deverá retirar a vagina na vertical para não perder o conteúdo coletado.
Somente em equinos é necessário abrir a válvula para o sêmen escorrer.
Bodes e Carneiros
Coleta por vagina artificial ou eletroejaculador.
Vagina artificial será menor e com a temperatura a 65 graus. 
Não há a mucosa de plástico, ele ejacula direto na mucosa de látex e cai no tubo que passa pelo cone.
Não são animais que possuem tanta libido e são muito dóceis então esses animais precisam muitas vezes aprender como montar e isso dura em média de 7 a 10 dias. 
Devemos fazer coletas alternadas. Em média 2 a 3x por dia.
Para conter a fêmea é muito fácil.
Devemos estar atento ao escato: pulinho que o macho da, indicando que ele ejaculou. 
O volume de sêmen sempre é menor porem muito concentrado.
Eletroejaculação: ha um dispositivo de metal que vai via anal onde ha o disparo de pulsos elétricos, que irão estimular as glândulas anexas, fazendo com que o animal ejacule.
Vantagem: não precisa de 7 dias para o animal aprender a montar. Basta chegar, estimular.
Desvantagem: contaminação do sêmen com urina e concentração espermática menor do que no caso da vagina artificial.
Felinos Selvagens
Uso da eletroejaculação com o animal anestesiado.
É possível coletar por vagina artificial, mas é extremamente difícil e leva muito tempo para condicionar um felino pra coletar.
Touros
Vagina artificial um pouco menor que dos equinos.
O touro também fará o escato (pulinho) ao ejacular. 
No caso de eletroejaculação o animal devera ser contido em tronco.
*Frustração (tira e põe sem ejacular) será bom para a qualidade espermática.
Cães
Estímulo manual onde cairá o conteúdo em um copo coletor (tubo com água a 37 graus - não ha contato com a água, pois ela mata os espermatozoides). 
Devemos sempre respeitar as posturas de coito típicas do cão:
Porção espermática é a do nosso interesse pois tem mais concentração de espermatozoides.
Suínos
Técnica da mão enluvada (excitação mecânica). Devera fazer a manipulação com movimentos de ordenha.
Animais mortos / Subférteis
Através do epidídimo: há a retirada do epidídimo, fraciona esse epidídimo onde dentro dele ha os espermatozoides. Não ha plasma seminal, o que concluímos ter melhor qualidade.
Avaliação Macro e Microscópica
Após a coleta devera avaliar macro e micro.
Macro: cor (perola ou marfim, amarelado ou vermelho no caso de problemas), odor (sem cheiro), aspecto (leitoso ou soroso), movimento de massa (no caso de ruminantes pode ser ausente ou presente), pH (7), volume (ml).
Micro sempre a 37 graus: motilidade (retilina e progressiva de 0 a 100% (no caso da ret e prog é quantos caminhan pra frente e só motilidade é só quantos estão de mexendo) quantos desses espermatozoides estão se mexendo), vigor (intensidade de movimento de 0 a 5), concentração, patologias e turbilhonamento (ideia se o sêmen estará bem concentrado ou não. No microscopio vera no aumento menor, onde verá ondas. De 0 a 5)
Lembrar que no espermatozoide equino a inserção da cauda é diferente fazendo com que ele faça movimentos circulares abertos, permitindo que seja retilíneo progressivo.
A diferença entre as motilidades não pode passar de 5%.
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO
Alterações reprodutivas em MACHOS de grande porte
Problemas reprodutivos 
Congênito X Adquirido 
Problema reprodutivo é porque está inibindo a fertilidade, uma subfertilidade ou pode causar infertilidade. Isso retrata uma impotência reprodutiva.
Impotência reprodutiva
Coeundi: animal não consegue copular não passando o sêmen pra fêmea. – Inabilidade à cópula, geralmente associada a redução completa do interesse sexual
Generandi: problemas do ejaculado ou do sêmen, acarretam principalmente o testículo que é o produtor do sêmen. – Incapacidade de fecundação, tendo ocorrido cópula, por distúrbio ejaculatório ou de sêmen.
IMPOTÊNCIA GENERANDI: Alterações no escroto
• Hidrocele: acúmulo de fluidos entre as túnicas escrotais. Tratamento: Diuréticos – Anti-inflamatórios – Antibióticos preventivos – Drenagem escrotal por punção – Compressas frias e quentes – Orquiectomia unilateral
• Edema 
• Hematocele: acúmulo de sangue causado por pancadas, tumores ou infecções. Diagnóstico: punção escrotal, ultra-sonografia. Tratamento: Diuréticos – Anti-inflamatórios – Antibióticos preventivos – Drenagem escrotal por punção – Compressas frias e quentes – Orquiectomia unilateral
• Lesões / Dermatite escrotal: Aumenta a temperatura no escroto. Causado por traumas, ectoparasitas, intoxicações por aflatoxina, ou dermatite de contato. Consequências: coceira, auto mutilação, lesões ulcerativas, aumento de temperatura local e edema escrotal. Tratamento: identificar a causa -> Lavagem tópica com antissépticos – Pomadas cicatrizantes COM ANTIBIÓTICOS – Parasiticidas – Alteração manejo – evitar confinamento – Controle silagem e ração – Controle sanitário.
• Hérnia inguino-escrotal: Causado por envelhecimento (quanto mais velho, mais tende a sofrer dessa patologia), resultando em um aumento de volume abdominal. Uma alça intestinal sai do abdômen e entra dentro do escroto do animal através do anel, tendo impedimento de passagem intestinal. Pode ser congênito. Diagnóstico feito por exame físico (palpação associada a dor) e ultrassonográfico. Tratamento: Correção cirúrgica.
• Alterações de posicionamento: Não faz termorregulacao adequada, provoca lesões que podem gerar dermatite
Alterações Testiculares
Alterações hereditárias:
• Criptorquidismo - Falha no deslocamento de um ou ambos testículos da cavidade abdominal para o escroto. Pode ser classificado como unilateral direito ou esquerdo e bilateral. 
Causas: Hereditário ou Gubernaculum testis.
Sintomas: Geralmente unilateral; Ectopia: Abdominal ou Inguinal; Testículo ectópico menor e com consistência alterada;
Diagnóstico: Exame clínico e palpação retal / Teste estimulação endócrina (hCG) / Dosagem estrógenos conjudagos Tratamento: Orquiectomia bilateral: laparsocopia
• Hipoplasia testicular - Subdesenvolvimento testicular . Gene recessivo de penetrância incompleta (graus de expressão).
Patogenia: Baixa migração de células germinativas, pouca divisão celular após a colonização – Total ou parcial. 
Acomete principalmente bovinos.
Sintomas: Diminuição da circunferência escrotal - Uni ou bilateral, assimetria; Sêmen: Volume normal /oligospermia / astenospermia /Teratospermia: cabeça, medusas
Diagnóstico: Exame físico – Perímetro escrotal – espermiograma 
Consequências – Bilateral severa: esterilidade; – Unilateral moderada: sêmen de baixa qualidade 
Tratamento: Genético: descarte – Adquirido: causa base
Alterações degenerativas:
• Degeneração testicular – Possui importante impacto na pecuária pois é uma anormalidade frequente durante o ciclo espermático, onde ocorre diminuição do numero de células, diminuição funcional do testículo e maior sensibilidade do epitélio seminífero. 
Causas: Senescência – Abalos à termorregulação – Pirexiasistêmica – Distúrbios circulatórios – Desequilíbrio nutricional – Agentes químicos ou físicos – Desequilíbrio hormonal – Varicocele / dermatite – Doença auto-imune.
ESTRESSE TÉRMICO EM SUÍNOS - causa mais comum de falha reprodutiva, dentre as infecciosas ou não. Temperatura ambiente > 27ºC / 50% UR - variação individual (genética) 
Alterações na qualidade do sêmen: astenospermia, teratospermia, oligozoospermia - 2 a 8 semanas após início do estresse
Quadro clínico inicial: Discreta redução do perímetro escrotal – flacidez testicular; – astenozoospermia – teratospermia – Oligospermia – subfertilidade.
Quadro clínico avançado: Atrofia testicular – Consistência firme do testículo (calcificação) – Azoospermia – infertilidade.
Diagnóstico: História clínica – Espermiograma anterior – Palpação testicular – Perímetro escrotal – Ultra-sonografia Tratamento: Retirar causa base – Vitamina A; Abóbora: 2 kg ao dia; Cenoura: 4 kg ao dia; 
Alterações inflamatórias:
• Orquite (inflamação dos testículos) - Inflamação testicular aguda ou crônica, uni ou bilateral. 
Causas: Trauma, infecção, Brucelose, Turberculose, Actinomyces pyogenes, estreptococose e piroplasmose.
AGUDA: Aumento perímetro escrotal – dor e aumento de temperatura local – Alteração no estado geral – hipertermia – Leucócitos e bactérias seminais.
CRÔNICA: Diminuição perímetro escrotal – Sem sensibilidade – Degeneração e atrofia.
Tratamento: Antibioticoterapia – Anti-inflamatórios – Compressas quentes – Suporte – Descarte (Brucelose).
Alterações neoplásicas (Ocorrem em machos com idade superior a 6 anos, podem ser uni ou bilateral e tem maior predisposição em testículos ectópicos):
Sinais clinicos: Aumento volume testicular – Ausência dor – Baixa incidência de metástases 
Para neoplasias secretoras (principalmente Sertolinomas): SINDROME DE FEMINIZAÇÃO -> Alterações dermatológicas: alopecia simétrica não pruriginosa em região genital, porção medial de membros pélvicos, ventral do abdomen e tórax e períneo, hiperpigmentação, hiperqueratose.
Para neoplasias secretoras: SINDROME DE FEMINIZAÇÃO –> Alteração genital: Prepúcio alopécico e penduloso, ginecomastia, atrofia peniana, atrofia prostática ou metaplasia escamosa, atrofia do testículo contra-lateral. 
Para neoplasias secretoras: SINDROME DE FEMINIZAÇÃO –> Alteração hematológica: mielotoxidade, Trombocitopenia e Anemia, processos hemorrágicos, Linfocitose reativa, apatia e fraqueza, petéquias, inapetências, mucosas pálidas.
Diagnóstico: palpação escrotal e US - Aspiração e biópsia 
Tratamento: orquiectomia bilateral – descarte
• Teratoma - Células pluripotentes; Massas/ Cistos/ Dentes, pelos, osso, cartilagem; Malígno.
• Espermatocele e Granuloma Espermático
✓ Caprinos mochos → principal causa de infertilidade devido a malformações (hipoplasia, aplasia) 
✓ 20 a 25% dos produtos de um casal mocho → estéreis
Caprinos MOCHOS: Pares de cromossomos 30 pares (2n=60). Cada cromossomo : sequencias de genes. Um gene : moleculares chamados alelos. Dois alelos diferentes - heterozigoto para aquele loco.
Herança do gene que determina o caráter mocho em caprinos P (dominante) = alelo mocho p (recessivo) = alelo chifres Genótipo / Fenótipo P P - mocho P p - mocho p p - com chifres Gene = mais de um efeito: = pleiotropia Chifres e efeito sobre a fertilidade
P = mocho = efeito sobre a fertilidade Dominante para o caráter mocho (heterozigose) 
Recessivo para o caráter fertilidade (esterilidade – homozigose) 
Penetrância : intensidade com que o gene se expressa Relação aos chifres - completa para machos e fêmeas 
Relação sobre a fertilidade - Completa para as fêmeas (todas são afetadas) - Incompleta para os machos (apenas uma parte é afetada).
• Epididimite: Comum em ovinos, causado pela Brucella ovis. Traumática e ascendente.
• Varicocele: dilatação e tortuosidade das veias do plexo pampiniforme. Ocorre uma falha na drenagem venosa (acúmulo). Acomete: Ovinos > Equinos > Bovinos (rara). Acompanha formação de trombos, é uma degeneração testicular. 
Causa: desconhecida, massa abdominal (compressão de veia testicular)
Diagnóstico: Exame físico por inspeção (aumento de volume)/ Palpação (sintomas de dor, atrofia testicular)/ US/ Alterações no espermiograma 
Tratamento: Orquiectomia
• Vesiculite: Causas: Brucella abortus – Actinomyces pyogenes – Traumática 
Sintomas: Dor e aumento de volume – Aumento consistência – Leucócitos no sêmen – Relutância acasalamento Tratamento> Antibioticoterapia – Anti-inflamatórios
IMPOTÊNCIA COEUNDI
Introdução
Na impotência generandi o animal não consegue fecundar ou por problema na espermatogênese ou por uma falha no transporte dos espermatozoides
Na impotência coeundi, por algum problema o animal não consegue realizar a cópula de maneira adequada, havendo diminuição de libido 
Causas
Disfunção hormonal na produção testosterona, LH, FSH, GnRH, cortisol e hormônios tireoidianos por causa de uma neoplasia, por exemplo 
Utilização de drogas (esteroidais ou outros)
Estresse em geral, principalmente de temperatura. O aumento de temperatura pode aumentar a produção de cortisol, o que vai interferir na reprodução 
Idade que causa diminuição de libido, produção de testosterona, senilidade 
Condição corporal que pode interferir na capacidade de monta (inanição ou obesidade)
Instalações inadequadas (piso liso, chão com dejetos, desnível no piso)
Problemas no aparelho locomotor em geral (problema de casco, ligamento, tendão, coluna)
Doenças sistêmicas que causem dor
Alterações sensoriais (visão e olfato)
Comportamento (dominância)
Fatores genéticos que influenciam na libido
Fisiologia da cópula
Começa com estímulo sexual que leva o animal a ter uma ereção através dos estímulos sensoriais (tato, visão, olfato e neurotranmissores e neurohormonios)
Os impulsos nervosos chegam ao centro eretor que é reponsável pela vasodilatação do pênis 
A musculatura lisa em volta das glândulas sexuais anexas, preenchendo o escrito por dentro em volta do epidídimo passa a contrair, resultando em emissão, que estimula a liberação dos espermatozoides para formar o ejaculado
A entrada da uretra pra bexiga se fecha com ajuda de um esfíncter pra evitar que o ejaculado saia da uretra peniana e vá pra bexiga (resultando em ejaculação retrógrada)
A ejaculação vai acontecer quando houver a contração dos músculos penianos
Interesse sexual ou libido
É avaliado de 0 a 6, onde se observa o comportamento de procura da fêmea durante o teste, ou seja, quantas vezes o macho procura a fêmea 
Taurinos x Zebuínos
Taurinos são precoces, têm muito mais libido, é agressivo, tem cortejo longo e tem maior repetibilidade de monta. Realizam o “pulinho” pra ejacular
Zebuínos são mais tardios, possuem cortejo longo, são discretos e têm menor repetibilidade de monta 
Mudança de manejo
Instalações
Adaptação ao calor
Tratamento de alterações de casco, tendões, ligamentos e membros
Cuidados com vacina artificial (treinamento do animal)
Hormonioterapia (testosterona e GnRH)
Problemas relacionados ao pênis e prepúcio 
Traumas
Que podem acontecer no prepúcio, formando hematoma, edema, dor e prolapso peniano (quando o macho tenta expor o pênis, a mucosa vira do avesso) causando exposição de mucosa do prepúcio 
Tratamento: repouso sexual, compressas frias, lavagem prepucial com antisséptico, anti-inflamatório e analgésico, dependendo do grau do edema pode entrar com diurético 
Consequências: ruptura de prepúcio, trauma peniano, hematocele, podendo evoluir para uma impotência generandi
Balanopostite
Processo inflamatório agudo que acomete pênis e prepúcio
Pode ser por causa inflamátoria ou por problema infeccioso (bactéria, vírus)
Agente etiológico mais comum: Tritrichomonas foetus levando a tricomonose e causa aborto em fêmeas por ser uma doença venérea 
Também temos o herpesvírus que fica colonizado no aparelho genital das fêmeas e é transmitido ao macho no momento da cópula 
Acrobustite
Processo inflamatório crônicoque acomete a extremidade do prepúcio na região do óstio prepucial 
Muito comum em zebuínos que possuem o prepúcio pendular, já que ele fica raspando o prepúcio sucessivamente por onde passa
Vai acontecer estreitamento do óstio prepucial, fazendo com que o animal não consiga expor o pênis 
Se o animal insiste em expor o pênis pode acontecer prolapso peniano, levando à hipoxia tecidual e necrose do tecido
Tratamento: sintomático e conservativo, anti-inflamatório, antibioticoterapia, lavagens tópicas, repouso sexual, debridamento da ferida para estimular a regeneração. Se não resolver, pode ser feito tratamento cirúrgico ou descarte
Fimose
Diminuição do óstio prepucial, impedindo a exposição do pênis 
Sintomas: gotejamento da urina porque ela fica presa no prepúcio, levando a balanopostite, que causa edema e incapacidade de acasalar
Tratamento: correção cirúrgica 
Parafimose
Incapacidade de retorno do pênis após sua exposição, ficando garroteado pelo óstio prepucial causando alteração de circulação, edema e processo inflamatório
Sintomas: laceração peniana em diferentes graus e gangrena
Causa: pode ser uma evolução da fimose, priapismo (ereção prolongada) por conta de certos medicamentos (fenotiazínicos, como o acepram)
Tratamento: redução do edema, recolocação manual, incisão na região do óstio para aumentar o diâmetro e o pênis conseguir passar ou amputação parcial do pênis 
Alteração da direção peniana
São raras
Persistência do frênulo: (tecido fibroso aderido à ponta da glande) onde o animal não consegue fazer a ruptura tendo dificuldade de expor o pênis completamente 
Pênis em arco-íris
Tratamento: cirúrgico no caso da persistência e nos outros casos há descarte do animal 
Neoplasias penianas
Fibropapiloma: comum em bovinos, neoplasia fibrosa, parecidas com grandes verrugas, podem ter resolução espontânea, não há metástase e o animal é retirado da reprodução
TVT: tumor que se implanta em mucosas em geral, comum em cães, nos machos apresenta-se na base do pênis, fazendo com que o animal não consiga expor o pênis por completo. Se o macho cheira a vulva de uma fêmea infectada, haverá contaminação da mucosa oral, ocular e nasal. O tratamento é feito inicialmente com quimioterapia e se não houver resposta deve-se fazer intervenção cirúrgica 
GAMETOGÊNESE – FÊMEAS
Ovários
Local de produção dos gametas femininos (oócitos)
Possuem função endócrina (liberada pra dentro da circulação): produz os hormônios estrógeno e progesterona
Possuem função exócrina (libera para luz de algum lugar): produção e liberação dos oócitos para a tuba uterina
São divididos em medula (mais interna) e córtex (onde ficam os gametas e corpo lúteo)
Na égua o córtex é na parte interna e a parte medular é a parte externa
As células intersticiais são chamada de Células de Leydig
Medula
Tecido conjuntivo frouxo
Rica em vasos sanguíneos
Células intersticiais (de Leydig)
Córtex
Epitélio germinativo
Túnica albulgínea 
Rico em folículos ovarianos
Corpo lúteo
Desenvolvimento fetal inicial 
As fêmeas começam a produzir todos os oócitos que serão utilizados na vida inteira durante a vida fetal e após o final dessa produção elas só gastam os oócitos
As células germinativas primordiais (células que não sofreram meiose e são 2n) se transformarão em oogônias (2n) que se transformação em oócitos (1n) através da profase II (lembrando que só completa a meiose em telofase II)
A primeira fase da meiose é chamada de reducional porque passa de 2n pra 1n
Fase dictiadas: quando os oócitos não terminam a meiose e ficam estagnados.
Depois do nascimento a fêmea passa a gastar os oócitos mesmo antes da puberdade, onde eles entram em apoptose (atresia folicular)
De bilhões de oócitos eles passam para milhares ou centenas de milhares
Na entrada da puberdade a fêmea continua a sofrer atresia folicular e passam a ter somente milhares de oócitos 
Menopausa: acabaram os oócitos (influências genéticas) 
Oócitos
Eles ficam revestidos por camadas de celulas
Folículo: é a junção oócito + camadas de células, o que sentimos na palpação não são os oócitos e sim os folículos
Folículos primordiais
É revestido por uma fina camada das células da granulosa achatadas e planas.
Envolta das células da granulosa há presença de lâmina basal
Não tem receptor pra hormônio gonadotróficos então seu crescimento não tem influência dos hormônios
Os que mais sofrem degeneração em todos os ciclos.
Folículos primários
Oócito continua estacionado (PROFASE II)
Camada da célula da granulosa que antes era plana e achatada começa a ficar cubóide. 
Por fora das células da granulosa temos lâmina basal, e em volta do gameta temos zona pelucida que acompanha oócito até depois da ovulação.
Estroma ovariano começa a se diferenciar e formar células da TECA (separadas da granulosa pela lâmina basal).
Folículos secundários
Oócito ainda estacionado.
Camada da granulosa começa a se proliferar muito (engrossa). Passa a ter milhares de células. 
Camadada TECA que era fininha, também começa a se multiplicar muito e se diferencia em dois grupos:
- TECA INTERNA: mais espremidas, juntinhas.
- TECA EXTERNA: mais folgadas, maior quantidade de tecido intersticial entre elas.
Surgimento de buracos preenchidos por ANTRO (líquido folicular produzido e secretado por células da granulosa. Líquido fica represado devido a presença da lâmina basal.
Começa a ter presença de receptores pra FSH e para LH. Até então o que faz folículos crescerem são fatores internos, e agora estes hormônios conseguem agir.
Início de produção de hôrmonio pelas células da TECA (esteróides, estrógeno).
Folículos terciários
Aumento exponencial de tamanho.
De tanto líquido produzido o folículo aumentou muito.
Todas as células da granulosa são rechassadas em direção a lâmina basal.
Meio todo preenchido por líquido. 
Oócito mais para o canto.
CORONA RADIATA= gameta sol, células granulosas em volta raios.
Cumulus Oophorus é por onde ocorre a ovulação, apenas neste local membrana basal se rompe.
Oócito passa pra metáfase II. 
Folículos pré-ovulatórios
Sua estrutura é igual ao do folículo terciário
É o momento da maturação final que um folículo tem antes de ovular
Zona pelúcida
Capa de gelatina ao redor do oócito, entre a superfície do oócito e as células da granulosa.
Reconhece espermatozóide nos estágios iniciais da fertilização.
Quando ocorre ovulaçáo Oócito sai livre, muitas dessas células vão envolta dele (celúlas da granulosa – corona radiata). Uma das maneiras de classificar o oócito de acordo com a qualidade é: quanto maior a camda de células da granulosa envolta dele, melhor ele é.
Zona pelúcida reconhece se espermatozóide é da mesma espécie.
Mecanismos de antigenicidade (maior causa de infertilidade).
Espermatozóide se for reconhecido, faz um microburaquinho e entra.
Células da Granulosa
Responsáveis principalmente por produção e secreção do fluído folicular para crescimento folicular (maturação, ovulação e transporte do oócito)
O fluído folicular é responsável pela ovulação, prepara o folículo para formar o corpo lúteo e realiza metabolismo e capacitação do espermatozoide ajudando no momento da fecundação
Células da TECA
TECA tem bastante receptor de LH, produz andrógenos em geral que serão convertidos em estrogenio.
 
Recrutamento folicular
Todos os folículos primordiais são recrutados, mas nem todos são selecionados para virarem folículo primário. Os folículos primordiais que se transformam em folículos primários serão selecionados para se transformarem em folículos secundários e assim por diante até que apenas um folículo seja selecionado para ovular (chamado de folículo dominante)
A inibina inibe o crescimento dos outros folículos que não foram selecionados fazendo com que eles sofram atresia folicular
Quando é selecionado, o folículo dominante é liberado do oócito e, a partir daí, forma-se o corpo lúteo
As células da TECA se degenerame não se transformam em nada
Corpo lúteo
As células da granulosa que sobraram após a ovulação são transformadas em corpo lúteo pela ação do LH em alta concentração em um curto período de tempo, fazendo pico de luteinização
É considerado um órgão endócrino temporário que tem hora pra nascer e hora pra morrer
Tem função de produzir progesterona para manter a gestação e será degradado quando o organismo perceber que não houve fecundação
É produzido imediatamente após a ovulação e o tempo que ele vai durar vai depender se há a gestação ou não
Geralmente são maiores do que o tamanho do folículo pré-ovulatório (exceto em éguas)
Quando não há gestação é preciso parar a produção de progesterona e degradar o corpo lúteo através da luteólise 
A luteólise vai ser realizada pela prostaglandina F2alfa (produzida no útero) e, basicamente, vai faltar sangue pro corpo lúteo fazendo com que ele se degenere 
Depois que o corpo lúteo é degradado, fica uma cicatriz chamada corpo albicans 
Eixo hipotálamo-hipófise-gonadal 
O hipotálamo produz GnRH que estimula a hipófise a produzir LH e FSH
O LH e FSH vão estimular o ovário a produzir os folículos e liberar estrógeno que vai estimular a ativina 
A ativina faz liberação em pico estimulando a ovulação que estimula a liberação de progesterona
A progesterona tem função de feedback negativo que age no hiipotálamo para degradar o corpo lúteo
OVOGÊNESIS – MACHOS
Túbulo seminífero
Tem grande célula, chamada SERTOLI, que dá sustentação e estrutura para formação de espermatozóides. 
Tem lâmina basal
Na parte intersticial (por fora) estão as células de LEYDIG ou intersticiais.
Gametas vão sendo produzidos, tem célula primordial que sofre transformações até ser liberada para luz do túbulo
Células de SERTOLI
Contribuem para espermiogense (mudança de morfologia do gameta)
Dão todo suporte para o espermatozóide, nutrem quando estão se formam e fazem fagocitose de células mortas
Produz proteína ABP que é uma carreadora de andrógenos
Células de Leydig 
Produz testosterona para que a célula de Sertoli consiga trabalhar e realizar todas as suas atividades
Produzida do lado de fora da lâmina basal do túbulo seminífero, então a ABP produzida pela célula de Sertoli sai da parte interna do túbulo seminífero e carrega a testosterona pra dentro do túbulo seminífero
Controle endócrino
O hipotálamo libera GnRH e faz a hipófise liberar LH 
O LH chega nos testículos fazendo as células de Leydig produzirem testosterona
A testosterona entra na célula de Sertoli fazendo com que haja a produção dos espermatozoides
A testosterona também pode produzir estradiol-e-5-hidro-testosterona que age na hipófise e no hipotálamo realizando feedback negativo 
A FSH produzida na hipófise também age diretamente na célula de Sertoli para produzir a inibina que faz feedback negativo e ABP
Espermatogênese
O gócito é uma célula indiferenciada que se transforma em espermatogônia que sofre mitose formando duas espermatogônia
Uma dessas duas espermatogônias é guardada pra formar a população de reserva e a outra é usada pra formar o espermatozoide
A espermatogônia A que vai pra população proliferativa é transformada em espermatogônia B que depois é transformada em espermatogônia intermediária e, por fim, são formados os espermatozoides primário (isso é realizado pelos animais tanto pré púberes quanto os animais púberes)
Os animais púberes farão a transformação para formas os espermatozoides secundários
A espermatogênese é composta de 3 fases: espermatogoniogênese, espermatocitogênese (crescimento e maturação celular onde espermatôgonias viram espermatócitos) e espermiogênese (diferenciação celular)
1. Espermiogênese 
Forma a aceossoma onde tem diversas enzimas que servirão pra perfurar a zona pelúcida do oócito
Espermiação
Depois que o espermatozoide já está formado, ele se solta da célula de Sertoli o e cai na luz do túbulo seminífero, saindo do testículo, indo pro epidídimo para sofrer maturação e depois ser armazenado
Quando chegam na cabeça do epidídimo eles não possuem motilidade e só vão ganhar capacidade fecundativa quando vão passando ao longo do epidídimo

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