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TECTOSSILICATOS
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Tectossilicatos
 Caracterizam-se por apresentar todos os O2- dos tetraedros de (SiO4)4- compartilhados com outros tetraedros vizinhos.
A estrutura é baseada na rede de TO4 em que cada T é ocupado por Si ou Al.
 Estruturas tridimensionais contínuas, fortemente unidas e eletricamente estáveis. 
 São estruturas abertas que podem facilmente acomodar cátions grandes como Ca, Na e K, tambem Al, Fe, Mg e Ti.
Minerais com densidade mais baixa que a dos silicatos com arranjos mais apertados.
Os Tectossilicatos não são estáveis em altas pressões, estando restritos à crosta.
 Constituem aproximadamente 64% da crosta (2/3).
 GRUPOS: *Quartzo, *Feldspatos, Feldspatóides, Zeolitas e Escapolitas. 
 * tectossilicatos mais abundantes.
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Quartzo
Exemplos: Tectossilicatos
SiO2
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Exemplos: Tectossilicatos
Feldspatos
Albita: Na+AlSi3O8
Substituir cada
quarto Si4+
SiO2	>
Si4O8	>
AlSi3O8
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 GRUPO DA SÍLICA
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GRUPO DA SÍLICA
Muitas variedades naturais e sintéticas denominadas polimorfos.
Polimorfismo é a capacidade de um composto cristalizar com diferentes estruturas.
Diferentes polimorfos de uma mesma substância são estáveis em diferentes condições de pressão e temperatura.
Quartzo, tridimita e cristobalita são os polimorfos da sílica mais comuns. Stishovita e coesita são muito raros, ocorrem somente em pressões extremamente altas (impacto de meteoritos); nesses há quebra das ligações químicas e os átomos/íons são rearranjados e ligados formando novas estruturas.
Cada polimorfo de sílica apresenta duas variedades estruturais chamadas de α (baixa) e β (alta); essas variedades são formados pela distorção da estrutura sem quebra das ligações entre os elementos; a variedade β tem simetria maior e é estável em T mais altas que o polimorfo α.
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GRUPO DA SÍLICA
POLIMORFOS
Quartzo α
Quartzo β
Tridimita α
Tridimita β
Cristobalita α
Cristobalita β
SISTEMAS
Trigonal
Hexagonal
Ortorrômbico
Hexagonal
Tetragonal
Cúbico
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MINERAIS DE SÍLICA
-quartzo
coesita
tridimita
cristobalita
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Quartzo rosa ou róseo
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GRUPO DA SÍLICA
Quartzo β , tridimita β e cristobalita β são formados em altas T e não ocorrem em T ambiente;
O quartzo β é estável acima de 573ºC e apresenta simetria hexagonal, abaixo desta T, a estrutura converte para simetria trigonal formando o quartzo α . 
As formas de alta T são mantidas após a inversão, e as distorções levam à formação de maclas de transformação.
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 Quartzo Ametista com Macla do Japão, com 4,5 cm
 Procedência: Da Yie, Provincia Hubei, China. 
 Informações de Marcus Budil, Fotos Stefan Weiss. Revista Lapis, Outubro de 2002
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 Quartzo em LN e NX 
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SÍLICA
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GRUPO DA SÍLICA
Agregados microcristalinos de quartzo fibroso são chamados de calcedônea.
Variedades microcristalinas do quartzo:
-Cornalina (vermelho)
-jasper (vermelho ou marrom) -sardo (pardo)
-Crisoprásio (verde, Ni)	-ágata ( bandada)
-Ônix ( bandas alternadas claras e escuras)
O mineralóide de sílica amorfa, Opala, é de composição SiO2.nH2O. 
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Ágata e quartzo 
com estrutura
bandada.
Largura 5,5 cm
Finkenberg, Idar, Alemanha
Coleção Hoffmann-Rothe
Foto Manfred M. Henkel
Revista Lapis 02/2002
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Diferentes tipos de ágatas.
www.bernardine.com
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Calcedônia pseudomórfica sobre fluorita (cubos !!).
Largura 10 cm
Procedência: Tresztya,
Siebenbürgen, Romênia.
Foto: Stefan Weiss.
Denver Gem and 
Mineral Show,
1991
Revista Lapis, 
Março de 1992
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GRUPO DA SÍLICA
O quartzo é mineral muito comum e encontrado em uma grande variedade de ambientes geológicos.
É abundante em rochas ígneas intrusivas e extrusivas, félsicas a intermediárias;
É abundante tambem em rochas metamórficas como ardósias, filitos, xistos, gnaisses e quartzitos;
É estável no intemperismo, sendo o constituinte principal de rochas sedimentares clásticas e também como cimento;
Veios hidrotermais e outros depósitos contem variedades microcristalinas e maciças.
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 Calcedônea em NX ( fibrosa, radial)
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O quartzo é trigonal (literatura: hexagonal!)
com terminações de romboedros positivos e negativos, parecendo uma bipirâmide hexagonal.
As faces marcadas por “x” pertencem ao trapezoedro trigonal, aparecendo em lado opostos em quartzos direitos e quartzos esquerdos.
Sempre há estrias perpendiculares ao eixo vertical.
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Montes Urais, extremidade Norte, próximo a Dodo.
Aspecto da região no início do degelo, em maio.
Foto: Jevgenji Burlakow
Em uma seqüência de xistos ocorrem fendas tectônicas com grandes cristais de quartzo, explorado para fins tecnológicos. 
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Cristais de quartzo cobertos por óxidos de ferro de cores laranjas.
Lio Shan Mine, Província Sichuan, China
Largura da peça 
7,2 cm
Peça de Jordi Fabre
Foto Jeff Scovil
Revista Lapis, Janeiro de 2003
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 Quartzo com hematita de Jinlong, Província Guandong, China. 
Largura da peça 10 cm. Coleção particular, Foto Jürgen Tron. Revista Lapis, Junho de 2003
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Agrupamento de cristais de quartzo enfumaçado (“Morion”) com até 16 cm de comprimento.
Encontrado 1996 no Blausee, região mostrada na imagem acima, na Suiça.
Foto Stefan Weiss
Revista Lapis, Fevereiro de 2003.
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Quartzo enfumaçado com granadas
 Tongbei, Província Fujian, China. Largura 5,5 cm
 Coleção e Foto: Jeff Scovil Revista Lapis, Abril de 2003.
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 Quartzo-cetro da Áustria
Cristais com até 2,1 cm de altura sobre matriz. Achado de 1996-97.
Coleção Golger, Foto Glanznig.
Revista Lapis, Dezembro de 2002
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Quartzos-cetro. Tamanhos da esquerda para a direita: 3,3cm; 2,4cm; 2,4cm; 2,2cm; 1,3cm; 2,2cm.
Procedência: Ofental, Maltatal, Kärnten, Áustria
Revista Lapis, Dezembro de 2002
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O Vale de Lauterbrunnen, nos Alpes, região onde ocorrem também os quartzos-barbante. Vista para o Sul. Foto Schmocker.
Quartzo-barbante de 6,2 por 3 cm do Wetterhorn, Suiça. Coleção Alfred Kandelbauer, Foto William Lergier.
Revista Lapis, Junho de 2003.
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Quartzos conhecidos como “Oehrli-Quartz” com inclusões de petróleo, ocorrendo em calcários silicosos. Largura da foto 5,2 cm.
À direita, inclusão bifásica com até 0,8 mm.
Procedência: Pedreira Balmholz, Suiça
Coleção e Foto William Lergier, Suiça. 
Revista Lapis, Junho de 2003
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 Quartzo-Janela biterminado com 8,5 x 6,5 cm
Procedência: Pedreira Chöex, Monthey, Suiça.
Coleção e Foto: Stefan Ansermet Revista Lapis, Dezembro de 1995
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Cristal de rocha como 
“Quartzo-Fantasma”, 
com dimensões de 6,4 cm.
Encontrado em uma fenda tectônica com 10 metros de largura, 5 metros de altura e 5 metros de profundidade.
Procedência: Bjerkreim, Noruega.
Coletor: Dirol
Coleção e Foto: Rudolf Berrenrath
Revista Lapis: Janeiro de 95
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 Quartzo-Prásio (quartzo-verde) com 6,8 cm de comprimento.
Ilha Serifos, Grécia
Kugler Mineralien, Foto Jeff Scovil Revista Lapis, Setembro 2002
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Quartzo rutilado 
Tamanho da peça 30 cm de largura.
Procedência: Parnuk, Urais, Rússia.
Coleção Korendasev
Foto: Jevgeni V. Burlakov
Abaixo: autor em fenda com quartzos rutilados de tamanho de punho.
Revista Lapis, Fevereiro 2002
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“Estalactite” de cristais de quartzo com arestas agudas, 7 cm altura
Procedência: 2nd Sovietsky Mine, Dal´Negorsk, Rússia.
Coleção e Foto Jeff Scovil
Revista Lapis, Setembro 2000
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Ametista de Veracruz, México:
Peça com 11 cm de largura,
Aspecto do garimpo,
Acesso ao local: 5 horas de caminhada.
Werner Lieber e Gerhard Frenzel, Heidelberg
Revista
Lapis, Junho de 1990
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Ametista de Porkura, Romênia, uma localidade clássica para ametistas na Europa.
Cristais com até 3 cm de comprimento.
Coleção do Museu Nacional de Praga (Nº Plp 719)
Foto J. & E. Sejkora
Revista Lapis, Setembro de 2001
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Ametista da Bolívia
Exposto na Feira de Soledade 2003
Altura 50 cm.
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Ametista sintética produzida em laboratórios russos a partir de 1994.
Peça com 8,5 cm
Foto Max Glas e Stefan Weiss Revista Lapis, Setembro de 1994
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Picaretagem: 
Um quartzo “normal” da Província de Hunan na China à esquerda. À direita, um quartzo já irradiado na China, vendida como “Morion” ou “Quartzo Enfumaçado” no mercado. Em baixo, um quartzo anteriormente incolor irradiado na Alemanha para fins de teste.				 Revista Lapis, Novembro de 1997
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O “Vaso de Baco”, inteiramente de quartzo, mede 25 x 25 x 29 cm. Oficina de Mailand dos Miseroni, final do Século XVI. O vaso foi feito por um artesão, a tampa, um trabalho mais grosseiro, por outro. Trabalhos caríssimos, adquiridos pela nobreza da época.

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