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* UNIRB BIOFILME Victor Uchôa * Objetivos Objetivo primário: Estudar os mecanismos de implantação e de colonização bacteriana, acarretando na formação do biofilme dental; Objetivos secundários: Apresentar as relações bióticas entre os diversos componentes da microbiota bucal, que constituem o biofilme; Mostrar as influências do meio ambiente bucal sobre a microbiota constituinte do biofilme. Diferenciar os tipos de biofilme de acordo com sua localização e suas possíveis implicações à saúde do hospedeiro. * Biofilme dental Densa massa bacteriana que se forma sobre a superfície dentária. (UZEDA, 2002) Sinonímia: Placa dental, materia alba, placa bacteriana. * Epitélio bucal; Dorso lingual; Saliva; Superfície dentária supragengival; Região subgengival. Ecossistema Bucal * Ecossistema Bucal Região supragengival Região subgengival * Como esses microrganismos se instalam na unidade dentária? * “Biopelícula formada pós eruptivamente pela adsorção de proteínas e glicoproteínas salivares nas superfícies dentárias. Adere ao esmalte e às outras superfícies sólidas presentes na cavidade bucal, sendo normalmente livre de bactérias”. (JORGE, 1998) Película Adquirida * Constituição do Biofilme dental Ao exame microscópico óptico comum de esfregaço corado pelo método de Gram, a placa dental revela intensa e variada composição microbiana, além da presença de células do hospedeiro, tais como células epiteliais de descamação e células sanguíneas, principalmente leucócitos polimorfonucleares. Eventualmente, podem ser encontrados micoplasmas, leveduras e protozoários. * Constituição do Biofilme dental * Localização do Biofilme dental Placa supragengival ou coronária (depositada sobre as coroas dentárias, acima da margem gengival). Placa subgengival (localiza-se no sulco gengival ou bolsa periodontal). Constituição do Biofilme dental * Placa dental supragengival: Fase incial de formação: Predominância de Streptococcus do grupo viridans (S. mutans, S. salivarius, S. sanguis e S. mitis) e bacilos gram-positivos, principalmente Actinomyces constituem pequena porção desta microbiota. Após os primeiros dias de desenvolvimento: A composição bacteriana é mais complexa: Streptococcus cai para 45%, enquanto a de cocos Gram-negativos anaeróbios (Veillonella) aumenta para aproximadamente 20% e Actinomyces em torno de 25%. Os bacilos Gram-negativos anaeróbios correspondem a 5%. Constituição do Biofilme dental * À medida que a placa supragengival se desenvolve e aumenta de espessura, as condições ambientais favorecem a multiplicação de microrganismos anaeróbios, verificando-se a proliferação de bacilos Gram-negativos, principalmente nas camadas mais profundas. Jorge AOC Microbiologia bucal. 2. ed. E. Santos; 1998. p. 21-9. Constituição do Biofilme dental * Placa dental subgengival A diferença na composição em relação à supragengival se deve em parte às características ambientais do sulco gengival, destacando-se a maior disponibilidade de nutrientes do exsudato gengival. Jorge AOC Microbiologia bucal. 2. ed. E. Santos; 1998. p. 21-9. Constituição do Biofilme dental * Placa dental subgengival A microbiota do sulco gengival sadio apresenta principalmente as bactérias Gram-positivas (85%), principalmente: Streptococcus e Actinomyces. Com o desenvolvimento da gengivite, verifica-se acentuado aumento no total de microrganismos Gram-negativos (45%), representados principalmente por: Fusobacterium, Bacteroides e Prevotella. Jorge AOC Microbiologia bucal. 2. ed. E. Santos; 1998. p. 21-9. Constituição do Biofilme dental * Placa dental subgengival No quadro da periodontite avançada, destacam-se além dos bacilos Gram-negativos, os microrganismos espiralados anaeróbicos (cerca de 75%), incluindo: Porphyromonas, Fusobacterium, Bacteroides, Prevotella e Treponema Jorge AOC Microbiologia bucal. 2. ed. E. Santos; 1998. p. 21-9. Constituição do Biofilme dental * O cálculo dental é o biofilme dental que sofreu mineralização. O acúmulo de placa serve como matriz para mineralização subsequente. A calcificação inicia-se pela ligação dos íons cálcio aos complexos da matriz e subsequente precipitação de sais cristalinos de fosfato de cálcio. Mineralização do Biofilme dental * Referências JORGE, A. O. C. Microbiologia bucal. 2. ed. E. Santos; 1998. TRABULSI, J. R. & TOLEDO, M.R. Microbiologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1999. UZEDA, M. Microbiologia Oral. 2 ed. São Paulo, 2002. * Obrigado !!!
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