Buscar

Simples Nacional e Presumido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado (unificado), simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº123, de 2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte.
A Lei Complementar nº 123, de 2006 estabelece normas gerais relativas às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo, não só o regime tributário diferenciado (Simples Nacional), como também aspectos relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito, à capitalização e à inovação, ao acesso à justiça, dentre outros.
O Simples Nacional é regulamentado pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), vinculado ao Ministério da Fazenda, trata dos aspectos tributários do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e é composto por representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)
A partir de janeiro de 2012 considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).
Considera-se EPP, para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Para a pessoa jurídica que iniciar atividade no próprio ano-calendário da opção, os limites para a ME e para a EPP serão proporcionais ao número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
A partir de 01/01/2012, os limites proporcionais de ME e de EPP serão, respectivamente, de R$ 30.000,00 e de R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.
Notas:
1. Para fins de enquadramento na condição de ME ou EPP, deve-se considerar o somatório das receitas de todos os estabelecimentos.
REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO PRÓPRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS A PARTIR DE 01/07/2007
Os regimes especiais de tributação para ME e EPP próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tais como o Simples Federal, o Simples Candango, etc, cessaram a partir da entrada em vigor do Simples Nacional (Constituição Federal, ADCT, art. 94).
O SIMPLES NACIONAL ABRANGE O RECOLHIMENTO UNIFICADO DOS SEGUINTES TRIBUTOS
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos:
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
Contribuição para o PIS/Pasep;
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Notas:
1. O recolhimento na forma do Simples Nacional não exclui a incidência de outros tributos não listados acima.
2. Mesmo para os tributos listados acima, há situações em que o recolhimento dar-se-á à parte do Simples Nacional.
O SIMPLES NACIONAL PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS
Todos os Estados e Municípios participam obrigatoriamente do Simples Nacional, a participação não é tratado de forma facultativa.
Entretanto, a depender da participação de cada Estado no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, poderão ser adotados pelos Estados limites diferenciados de receita bruta de EPP (sublimites), para efeitos de recolhimento do ICMS ou do ISS.
O sublimite adotado por um Estado aplica-se obrigatoriamente ao recolhimento do ISS dos municípios nele localizados.
COMO ACESSAR OS SERVIÇOS DO SIMPLES NACIONAL
O acesso aos serviços do Simples Nacional se dá mediante duas formas: certificado digital ou código de acesso.
Caso você não tenha o Código de Acesso, acesse o Portal do Simples Nacional, opção “Contribuintes” e, na seqüência, “Simples Nacional”, clique na palavra “formulário” e informe o número do recibo de entrega de pelo menos uma declaração do imposto de renda pessoa física – DIRPF apresentada nos dois últimos anos pela pessoa responsável pela empresa.
Se a pessoa responsável pela empresa não é titular de nenhuma declaração enviada nos dois últimos anos, o aplicativo solicita o número do título de eleitor e a data de nascimento da pessoa responsável.
Para o caso de estrangeiros ou pessoa desobrigada ao alistamento eleitoral, o contribuinte poderá entregar uma DIRPF para obter o número do recibo (se o contribuinte não for obrigado a apresentar a DIRPF, não será gerada multa por atraso na entrega da declaração – MAED).
Outra opção é o responsável pela empresa obter certificado digital da empresa (e-CNPJ) ou utilizar o seu certificado digital (e-CPF). Exige-se apenas que o certificado tenha o padrão ICP-Brasil.
ASSOCIAÇÕES, FUNDAÇÕES E ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS PODEM SE CONSIDERAR ME OU EPP, PARA FINS DE OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL?
Não. De acordo com a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), associações, fundações e organizações religiosas (art. 44, incisos I, III e IV) não se confundem com sociedade empresária ou simples (art. 44, inciso II), nem com empresa individual de responsabilidade limitada (art. 980-A), tampouco com empresário individual (art. 966). Assim, não têm condições de se considerar ME ou EPP.
Assim como também as Sociedades em Cota de Participação e em Comandita por Ações não podem ser consideradas ME ou EPP, conforme art. 30, § 3º, inciso I, da Lei Complementar nº 123, de 2006, incluído pela Lei Complementar nº 139, de 2011.
AS ME E AS EPP NÃO OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL PODEM USUFRUIR DOS BENEFÍCIOS NÃO TRIBUTÁRIOS DA LEI 
Uma vez que a Lei Complementar nº 123, de 2006, estabelece normas gerais, tributárias e não - tributárias, relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às ME e às EPP. Entretanto, para que as ME e EPP se beneficiem do Simples Nacional, é indispensável que sejam optantes pelo referido regime.
OPÇÃO
Poderão optar pelo Simples Nacional as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) que não incorram em nenhuma das vedações previstas na Lei Complementar nº 123, de 2006.
EMPRESAS IMPEDIDAS DE OPTAR PELO SIMPLES NACIONAL
A partir de 1º de janeiro de 2012, as Microempresas (ME) ou as Empresas de Pequeno Porte (EPP) (lista atualizada em função da Lei Complementar nº 139, de 2011):
que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias;
que tenha auferido, no ano-calendário de início de atividade, receita bruta superior ao limite proporcional de R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses em funcionamento no período, inclusive as frações de meses, ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias;
de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasseo limite de R$ 3.600.000,00;
cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;
cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;
constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
que participe do capital de outra pessoa jurídica;
que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;
constituída sob a forma de sociedade por ações;
que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
que tenha sócio domiciliado no exterior;
de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros;
que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;
que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
que exerça atividade de importação de combustíveis;
que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:
cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;
bebidas a seguir descritas:
alcoólicas;
refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas;
preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até 10 partes da bebida para cada parte do concentrado;
cervejas sem álcool;
que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios;
que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (De acordo com o art. 18, § 5º-H, da Lei Complementar nº 123, de 2006, a prestação de serviços de vigilância, limpeza ou conservação, ainda que por meio de cessão ou locação de mão-de-obra, não impede a opção pelo Simples Nacional, desde que não seja exercida em conjunto com outra atividade vedada – conforme Solução de Consulta Cosit nº 7, de 15 de outubro de 2007.)
que realize atividade de consultoria;
que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; 
que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS;
com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.
ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXERCIDAS PELAS ME E EPP QUE NÃO IMPEDEM A SUA OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL
Podem optar pelo Simples Nacional as ME e as EPP que se dediquem à prestação de serviços não listados nas atividades impeditivas, bem como as que exerçam as atividades abaixo, desde que não as exerçam em conjunto com outras atividades impeditivas (lista atualizada em função da Lei Complementar nº 128, de 2008):
creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres;
agência terceirizada de correios;
agência de viagem e turismo;
centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;
agência lotérica;
serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;
transporte municipal de passageiros;
escritórios de serviços contábeis;
construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;
serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros;
academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;
academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;
licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;
empresas montadoras de estandes para feiras;
produção cultural e artística;
produção cinematográfica e de artes cênicas;
laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética;
serviços de prótese em geral.
CÁLCULO (SISTEMA ELETRÔNICO)
Há no Portal do Simples Nacional dois aplicativos para o cálculo do valor devido e geração do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
Para apurar o valor devido nas competências até dezembro/2011, deve-se utilizar o PGDAS.
Para apurar as competências a partir de janeiro/2012, deve-se utilizar o PGDAS-D.
Sugere-se consulta ao manual dos aplicativos, que contém informações úteis, inclusive exemplos práticos, que visam facilitar o preenchimento das informações necessárias para o cálculo.
O PGDAS e o PGDAS-D estão disponibilizados de forma on-line no Portal do Simples Nacional, não havendo possibilidade de fazer o download do programa para o computador do usuário.
CALCULO DO VALOR DEVIDO MENSALMENTE PELAS MICROEMPRESAS (ME) E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP) 
Resumidamente, o valor devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional é determinado mediante aplicação das tabelas dos anexos da Lei Complementar nº 123, de 2006.
Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração (RBT12).
Já o valor devido mensalmente, a ser recolhido pela ME ou EPP, será o resultante da aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida (regime de competência) ou recebida (regime de caixa), conforme opção feita pelo contribuinte.
Exemplo:
A Papelaria CAROL D+ ME Ltda, optante pelo Simples Nacional, obteve receita bruta resultante exclusivamente da revenda de mercadorias não sujeitas à substituição tributária. A empresa não possui filiais.
Convenções:
PA = Período de apuração;
RBT12 = Receita Bruta dos últimos 12 meses exclusive o mês do Período de Apuração (PA);
RBA = Receita Bruta Acumulada de janeiro até o mês do PA inclusive.
Dados da empresa:
Receita Bruta de julho/2008 = R$ 25.000,00
RBA = R$ 135.000,00
RBT12 = R$ 220.000,00 (Anexo I)  è alíquota dessa faixa = 5,47%
Fluxo de faturamento (valores em milhares de R$):
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	JanFev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	30
	20
	20
	10
	10
	20
	25
	= 135
	15
	15
	15
	15
	25
	25
	30
	20
	20
	10
	10
	20
	 
	= 220
Simples Nacional devido no mês = (R$ 25.000,00 x 5,47%) = R$ 1.367,50.
ALÍQUOTA A SER APLICADA NO INÍCIO DE ATIVIDADE NO CÁLCULO DO VALOR DEVIDO 
Regras para determinação da alíquota:
1. A regra geral é utilizar a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração (RBT12), identificando nos anexos da Lei Complementar nº 123, de 2006, a alíquota aplicável segundo a faixa de receita.
2. No caso de empresa em início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por doze (RBT12 proporcionalizada).
3. Nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze).
4. Na hipótese de início de atividade em ano-calendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, o sujeito passivo utilizará a regra prevista no item 3 até alcançar 13 (treze) meses de atividade, quando, então, adotará a regra prevista no item 1.
Nota:
Receita Bruta Proporcionalizada (RBT12) é um critério utilizado nos 12 primeiros meses de atividade da empresa, que corresponde a uma projeção de receita calculada a partir da receita real incorrida, cuja finalidade é o enquadramento na tabela de faixas de alíquotas do Simples Nacional. Assim, nos 12 primeiros meses de atividade, o enquadramento na tabela de faixas de alíquotas é feito com base na Receita Bruta Proporcionalizada (RBT12).
Exemplos:
1. Empresa Optante no Primeiro Mês de Atividade:
PA (período de apuração) = julho/2007
Receita Bruta 07/2007 = R$ 9.000,00
RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ 108.000,00
Tabela do Anexo III – Sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município
	Receita Bruta Total em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	Pis/Pasep
	INSS
	ISS
	Até 120.000,00
	6,00%
	0,00%
	0,39%
	1,19%
	0,00%
	2,42%
	2,00%
Cálculo = Receita 07/2007 x alíquota da faixa = R$ 9.000,00 x 6% = R$ 540,00
2. Empresa Optante no Terceiro Mês de Atividade:
PA (período de apuração) = setembro/2007
Receita Bruta dos meses anteriores:
 julho/2007 = R$ 9.000,00
agosto/2007 = R$ 10.000,00
setembro/2007 = R$ 6.000,00
MA (média aritmética) = (R$ 9.000,00 + R$ 10.000,00) / 2 = R$ 9.500,00
RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 9.500,00 x 12 = R$ 114.000,00
Tabela do Anexo III – Sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município
	Receita Bruta Total em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	Pis/Pasep
	INSS
	ISS
	Até 120.000,00
	6,00%
	0,00%
	0,39%
	1,19%
	0,00%
	2,42%
	2,00%
Cálculo = Receita 09/2007 x alíquota da faixa = R$ 6.000,00 x 6% = R$ 360,00
3. Empresa Optante no Quarto mês de Atividade (com RB zero em alguns PA):
PA (período de apuração) = outubro/2008
Receita Bruta dos meses anteriores:
julho/2008 = R$ 0,00
agosto/2008 = R$ 0,00
setembro/2008 = R$ 60.000,00
outubro/2008 = R$ 50.000,00
MA (média aritmética) = (R$ 0,00 + R$ 0,00 + R$ 60.000,00) / 3 = R$ 20.000,00
RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 20.000,00 x 12 = R$ 240.000,00
Tabela do Anexo III – Sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprio Município
	Receita Bruta Total em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	Pis/Pasep
	CPP
	ISS
	Até 120.000,00
	6,00%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	4,00%
	2,00%
	De 120.000,01 a 240.000,00
	8,21%
	0,00%
	0,00%
	1,42%
	0,00%
	4,00%
	2,79%
Cálculo = Receita 10/2008 x alíquota da faixa = R$ 50.000,00 x 8,21% = R$ 4.105,00
LUCRO PRESUMIDO
1 - CONCEITO
Modalidade optativa de apurar o lucro, consequentemente o IR e CSSL da Pessoa Jurídica. Nesta modalidade apenas as receitas da empresa são utilizadas para determinação da base de cálculo.
2 - QUEM PODE OPTAR
Pessoa Jurídica (PJ) com Receita Bruta Total (RBT) menor ou igual a R$48.000.000,00 no ano-calendário anterior;
PJ em início de atividades - com Receita Bruta Total menor ou igual a R$4.000.000,00 multiplicado pelo número de meses do período-base, sem fracionamento em dias. 
OBS: empresas que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal – REFIS poderão optar pelo lucro presumido enquanto permanecerem no programa.
3 - QUEM NÃO PODE OPTAR
PJ que no ano-calendário anterior teve Receita Bruta Total maior que R$48.000.000,00;
Instituições financeiras ou equiparadas, inclusive factoring, seguros privados, previdência privada aberta;
PJ que autorizada pela legislação tributária usufrua de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução de imposto;
PJ que efetuou pagamento mensal do IR pelo regime de estimativa (Lucro Real);
PJ que elaborou balanço/balancete para redução ou suspensão do IR estimativa (Lucro Real);
PJ que recebeu do exterior, lucros, rendimentos ou ganhos de capital.
OBS: Para fins de cômputo do limite de R$48 milhões devem ser deduzidas as vendas canceladas, devolvidas ou anuladas; os descontos incondicionais concedidos bem como o IPI e o ICMS Substituição Tributária, quando registrados como receitas.
4 - MOMENTO DA OPÇÃO
Com o pagamento da 1ª quota ou única do IR devido, no trimestre;
Opção definitiva em cada ano-calendário, não sendo permitida sua alteração. 
Não será aceito a retificação de DARF (REDARF) para alterar o código do lucro presumido e dessa maneira, a forma de tributação para lucro real ou vice-versa.
5 - PERÍODO DE APURAÇÃO
A apuração será trimestral, ocorrendo em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
6 – PRAZO DE RECOLHIMENTO
Em cota única até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre de apuração, isto é, nos meses de abril, julho, outubro e janeiro; ou,
em três cotas iguais e sucessivas, não inferiores a R$1.000,00 cada uma, ocorrendo acréscimo de juros a partir da 2ª. cota, com base na Selic.
7 - RECOLHIMENTO COM ATRASO
Na falta ou insuficiência de recolhimento:
MULTA de 0,33% por dia de atraso, a partir do dia seguinte ao dia do vencimento, limitada a 20%;
JUROS DE MORA – a partir do mês subseqüente ao mês do vencimento pela Selic acumulada até o mês anterior ao mês do pagamento, mais 1% relativo ao mês do pagamento.
EX: considerando que uma cota devida em 31 de maio somente foi paga no dia 15 de agosto, os juros seriam calculados da seguinte maneira: Selic de junho + Selic de julho + 1%
	Atividades
	Base IR
	Base CSLL
	Venda ou revenda de bens e produtos
	8%
	12%
	Prestação de Serviços
	32%
	32%
	Administração, locação ou cessão de bens e direitosde qualquer natureza (inclusive imóveis)
	32%
	32%
	Transporte de Passageiros
	16%
	12%
	Transporte de Cargas
	8%
	12%
	Serviços Hospitalares (Art. 23 da IN SRF nº 267/02)
	8%
	12%
	Prestação de Serviços até 120 mil por ano, menos as regulamentadas
	16%
	32%
	Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.
	1,6%
	12%
	Outras receitas não definidas no estatuto ou contrato social
	100%
	100%
9 REGIME DE APURAÇÃO
 O Lucro Presumido pode ser determinado pelo regime de competência ou caixa, observando-se que a forma escolhida deverá ser mantida para todo o exercício.
 
10 - DETERMINAÇÃO DO VALOR DO IMPOSTO DE RENDA
ALÍQUOTA: 15%
ADICIONAL: 10%
sobre parcela do Lucro Presumido excedente a R$60.000,00 no trimestre; ou, a R$20.000,00 X Nº de meses do trimestre ( quando em início de atividade.
DEDUÇÕES DO IR APURADO:
IRF pago ou retidosobre receitas consideradas na base de cálculo;
IR pago a maior em meses anteriores.
11 – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
A empresa optante pelo lucro presumido deverá:
Manter a ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL, nos termos da legislação comercial;
Escriturar livro REGISTRO de INVENTÁRIO, no término do ano-calendário;
Manter em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido prazo decadencial, os livros e documentos;
Manter o LALUR, quando tiver lucros diferidos de períodos anteriores;
Escriturar o Livro Caixa, inclusive com movimentação bancária, se optar pela substituição da escrituração contábil.
A empresa optante pelo lucro presumido deverá apresentar a DIPJ – Declaração de Informação da Pessoa Jurídica:
Anualmente até o último dia útil do mês de JUNHO, através da internet; ou
Na Receita Federal do Brasil - RFB: nos casos de fusão, incorporação ou encerramento de atividades, até o último dia útil do mês subseqüente ao evento.
Em caso de omissão ou atraso na apresentação, a PJ ficará sujeita a:
Multa de mora - 2% a.m. ou fração até 20% do imposto devido;
Multa de R$500,00 quando não houver imposto devido. 
12 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSLL)
12.1 - BASE DE CÁLCULO
 12% SOBRE RECEITA BRUTA DA(S) ATIVIDADE(S)*
 32% SOBRE RECEITA BRUTA DOS SERVIÇOS (a partir de Set.2003)**
		(+) GANHO DE CAPITAL
		(+) RENDIMENTOS FINANCEIROS
	 	(+) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
	 = BASE DE CÁLCULO
* Atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e transporte.
** Serviços em geral (exceto hospitalares e transporte); intermediação de negócios; administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.
12.2 – VALORES NÃO INCLUÍDOS NA BASE DE CÁLCULO
( Vendas canceladas ou devolvidas ( ICMS substituído registrado como receita de vendas ( Descontos incondicionais ( I P I registrado como receita de vendas ( Lucros e dividendos recebidos ( Ganho de equivalência patrimonial
12.3 - REGIME DE APURAÇÃO
 A determinação da CSLL acompanha a opção feita para o IR, regime de caixa ou de competência.
12.4 – ALÍQUOTA
A partir de 01/01/03 ( 9%
13 - RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS
Poderá ser distribuído, a título de lucros, sem incidência do IR na fonte e na declaração:
O Lucro Presumido diminuído dos impostos e contribuições federais pagos pela empresa (IR, CSLL, PIS, COFINS).

Outros materiais