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Prévia do material em texto

Licenciaturas
Disciplinas
1. Educação à Distância
2. Sociedade Educação e Cultura
3. Educação Inclusiva
4. Língua Brasileira de Sinais – Libras
5. Seminário da Prática I
Semestre:
1º
Professores Wilson Sanches; Maria Gisele de Alencar; Sandra C M Vedoato; Mari
Clair M Nascimento
Produção Textual Interdisciplinar em GRUPO
Objetivo: Discutir criticamente a questão da inclusão, em suas múltiplas dimensões,
na escola.
Orientações:
Olá caro aluno,
A proposta desta produção textual é a elaboração de uma pesquisa
bibliográfica sobre o tema “Inclusão na Escola”.
A pesquisa bibliográfica pode ser definida como uma pesquisa desenvolvida a
partir de materiais que já foram elaborados (livros, artigos científicos). A escolha desta
modalidade de pesquisa se dá por duas razões: 1ª) a possibilidade de contato com
autores e bibliografias que têm pensado a questão da inclusão na escola a partir de
uma perspectiva acadêmica, e; 2ª) a possibilidade de elaboração de um texto próprio
que dialogue com alguns autores.
ALGUMAS ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE UMA PESQUISA
Por que se faz uma pesquisa? Uma pesquisa se realiza quando se deseja
conhecer algo, quando precisamos responder a alguma pergunta. Em nossa produção
textual, por exemplo, uma pergunta a ser feita pode ser: “Qual o significado de
inclusão no contexto da escola? ”. Poderíamos fazer outra pergunta: “que tipo de
inclusão existe na escola? ”, ou ainda “quais as dificuldades e possibilidade para
a inclusão na escola? ”, etc.
Perceba que várias perguntas podem ser feitas sobre um mesmo tema, e
dependendo de quais são as perguntas feitas será a bibliografia consultada. Mas,
afinal, como saber qual pergunta você quer fazer? Para saber o que te interessa
no tema, é preciso começar a explorar o tema. Mas o que significa explorar o tema?
É começar a ler textos sobre o tema que se quer pesquisar para entender qual a 
UNOPAR VIRTUAL
Licenciaturas
pergunta você gostaria de responder ao realizar sua pesquisa. Que tipos de textos
você deve procurar? Como você está ingressando no ensino superior é preciso
começar a ter contato com leituras produzidas para a academia. Sugerimos que leiam
artigos científicos, dissertações, teses. O site
http://www.scielo.org/php/index.php?lang=pt pode ajudar a procurar artigos
científicos, bem como o http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/ pode ser útil para
encontrar dissertações e teses (neste último é preciso fazer um cadastro). Entre
nestes links, procure alguns artigos sobre o tema inclusão na escola, explore o tema,
aliás, quando estiver fazendo isto você estará fazendo uma pesquisa exploratória.
Selecione os textos que te chamaram a atenção, leia-os mais cuidadosamente e
pense o que estas leituras te levaram a querer conhecer. A partir disto estruture o seu
trabalho.
Em nosso próximo item iremos fornecer uma estrutura genérica do trabalho
para que você possa construir sua pesquisa.
A ESTRUTURA DO TRABALHO.
1. INTRODUÇÃO
Toda produção acadêmica deve ser bem apresentada, é neste tópico que
informamos o que iremos estudar como iremos estudar e por que iremos estudar.
Coloque aqui qual é a dúvida que você quer dirimir.
2. DESENVOLVIMENTO
A parte do desenvolvimento você deve aproveitar para definir alguns
conceitos, trabalhar com alguns fatos e dados e tentar fazer uma análise
a partir das leituras que você realizou. O desenvolvimento pode ser
escrito sem subdivisões ou ser composto por vários tópicos. Sugerimos,
para este trabalho, que se desenvolva os seguintes temas:
· Quais os tipos de exclusão que podem existir e como elas se caracterizam.
· Como as diversas formas de exclusão podem ser caracterizadas na escola.
· Quais são as formas de se superar estas exclusões e se ter uma escola que
seja inclusiva.
· Experiências de escolas que fazem a inclusão
3. CONCLUSÃO
Geralmente, em trabalhos acadêmicos, esta é a parte em que verificamos se
os nossos objetivos foram alcançados. Você deverá relatar quais foram os
ganhos que você obteve na sua formação ao realizar este trabalho e como este
trabalho te desafia para o dia-a-dia na docência.
4. BIBLIOGRAFIA
Esta fase do trabalho é extremamente importante, em nossa formação estamos
sempre utilizando diversos autores que se debruçaram sobre os temas antes
de nós e que estão nos ajudando a compreender a realidade, é importante que 
UNOPAR VIRTUAL
Licenciaturas
eles sejam citados. Precisamos colocar a referência de todo material utilizado
para realizar o trabalho em conformidade com as normas da ABNT
ORIENTAÇÕES GERAIS
- Os alunos que cursam o 1º Semestre regular devem realizar o trabalho em
grupo (mínimo 2 e máximo 7 alunos). Ao formar o grupo, um aluno deverá
ficar responsável para cadastrar o grupo no portfólio, ou seja, para indicar os
nomes dos demais membros do grupo; somente após cadastrar o grupo deverá
enviar o trabalho. Apenas um aluno cadastra o grupo e envia o trabalho do seu
grupo. A capa do trabalho deverá conter os nomes de todos os alunos do grupo
em ordem alfabética.
- O trabalho deve ser postado no portfólio, na pasta especifica, no prazo
estipulado no Colaborar.
- Em caso de dúvida para elaboração do trabalho, você deverá buscar
orientações na Sala do tutor.
- - O trabalho deve ser realizado de acordo com as normas da ABNT; acesse a
Biblioteca Digital, clique em “Padronização” e escolha a opção “Modelo para
elaboração de Trabalho Acadêmico”.
- Os alunos do 1º Semestre regular deverão apresentar esta produção textual
nas aulas atividades da disciplina de Seminário Interdisciplinar
- O trabalho deverá conter, no mínimo, 5 páginas e, no máximo, 10 páginas.
Um ótimo trabalho!
Professores do Semestre
AS BORBOLETAS
Rio de Janeiro , 1970
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas.
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então...
Oh, que escuridão!Vinícius de Moraes
 
 
Definição do Projeto
Tema: Índios: Primeiros habitantes do Brasil 
Série: Jardim I Educação Infatil /Manhã e Tarde
Faixa etária: 04 anos
Duração: 11 dias (de 05 a 19 de Abril)
Materias: Linguagem, Matemática, Bíblia, Natureza e Sociedade.
Professoras: Áurea e Mirian
professoras auxiliares: Edna e Eliude
Coordenação Pedagógica: Elijane Gama
Justificativa:
O tema oportuniza o aluno perceber-se outros Grupos sociais, auxiliando-o na Construção da sua identidade, Na atuação como o outro grupo na vida social, na Preservação do Meio Ambiente em que vive e na construção de valores.
Objetivos Gerais:
Refletir e valorizar a pluralidade cultural que existe no Brasil. Perceber Que Aquele povo precisa se evangelizado.
Etapas previstas:
Construção de um livro de Receitas com culinária indígena .
Músicas sobres os índios.
Registros Através de textos e Desenhos.
Confecção um de mural .
Pesquisas.
Conversas Sobre o tema.
Confecção de cocar e chocalho.
Pintura no Rosto.
Desenhos para colorir.
Sugestões de planejamento:
Linguagem: Padrões silábicos D, C, M, T. ..
Matemática: Números, quantiodade, Maior e menor, alto e baixo, Curto e Comprido.
Natureza e Sociedade: A Vida dos índios (Caça, Pesca, Onde moram, comidas, chás).
Jogos e brincadeiras:
Curumim vai pra Oca!
Material: Arcos (bambolês)
Jogando:
Distribuir Os Arcos aleatoriamente Pelo Chão. Iniciar com a mesma quantidade de Crianças Participantes.
Como devem caminhar entre os arcos, ao sinal do professor "Curumim vai pra Oca!"
Devem entrar no arco.
Dica: Esta brincadeira Foi baseada na brincadeira COELHINHO SAI DA TOCA
Culminância:
Apresentação da Música: O indiozinho (João Colares) com alunos caracterizados
Exposição de fotos e do livro de culinária indígena.
Avaliação:
A Avaliação Será processual Mediante o Desenvolvimento do Projeto, Observando a Participação, entusiasmo, Colaboração nas atividades Propostas constatar Eficácia do Trabalho.
Para refletimos antes, durante e depois do projeto.
Bem-aventurado o homem quesuporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Tiago 1:12
Projeto retirado do blog: http://tiaurea.blogspot.com.br
Visão geral
Apresentação da disciplina:
No estudo dessa disciplina vamos introduzir alguns conceitos importantes que são utilizados para nos referirmos às pessoas surdas e às línguas de sinais.
 
Objetivos:
Nosso objetivo é que você conheça um pouco sobre a história da educação dos surdos e o papel atribuído às línguas de sinais em diferentes contextos históricos.
Além de conhecer a teoria, que fundamenta o estudo da Língua Brasileira de Sinais, você poderá praticar o alfabeto manual e ir se familiarizando com a língua.
Você vai se sentir mais preparado para relacionar-se com alunos ou até mesmo colegas surdos e conhecer a função do profissional tradutor e intérprete de LS (Língua de Sinais), podendo até elegê-la como um de seus objetivos e aspirações profissionais.
Conteúdo Programático:
O conteúdo da disciplina foi selecionado de maneira que, ao final desta, você conheça aspectos gerais da Língua de Sinais e da Cultura Surda. Você poderá aprofundar o conhecimento através de outros links que vamos indicar e tirar dúvidas no fórum.
Lembre-se:
Sua participação nas atividades é muito importante para o seu próprio crescimento.
Metodologia:
Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Tele-Aulasde forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina.
 
Avaliação Prevista:
O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio, realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, tele-aula e web aula da disciplina.
 	
Critérios para Participação dos Alunos no Fórum:
Quando houver fórum de discussão o aluno será avaliado quanto ao conteúdo de sua postagem, onde deverá comentar o tópico apresentando respostas completas e com nível crítico de avaliação pertinente ao nível de pós-graduação. Textos apenas concordando ou discordando de comentários de outros participantes do fórum sem a devida justificativa ou complementação não acrescentam em nada ao debate da disciplina, sendo assim, devem ser evitados. Os textos devem sempre vir acompanhados das justificativas para a opinião do discente sobre o conteúdo discutido, para que assim, possamos dar continuidade ao debate em nível adequado. Além disso, podem ser utilizados citações de artigos, livros e outros recursos que fundamentem a opinião ou deem sustentação a sua posição crítica sobre o assunto. Deve ser respeitado o tópico principal do fórum, evitando debates que não tem relação com o tema selecionado pelo professor.
Habilidades e competências
 
Olá, sou a professora Josiane Junia Facundo de Almeida, professora e Intérprete de Língua de Sinais Brasileira.
Trabalho como intérprete há 14 anos e na maior parte desse tempo fui voluntária, prestando serviços aos surdos em entidades públicas e particulares.
Fiz meu primeiro curso de Libras em 1995, e desde então, não perdi mais o contato com a comunidade surda.
Fiz parte da turma pioneira de intérpretes formados pelo Estado do Paraná, em 1998, com o compromisso de prestar serviços voluntários ao Estado por dois anos. Em 2004 comecei a atuar como intérprete em salas de inclusão na rede regular de ensino, sendo remunerada pelo Estado do Paraná.
Hoje estou aqui e pretendo dividir essa experiência com você. Tenho certeza de que, como eu, você vai se apaixonar pela Língua de Sinais Brasileira.
Surdez e Linguagem6
Primeiramente vamos falar sobre o conceito de surdez. É bastante comum ouvirmos as pessoas se referirem ao surdo como "mudo", ou pior, "mudinho", surdo-mudo, deficiente auditivo, entre outros. A maioria dos surdos não apresenta nenhuma deficiência no aparelho fonador, ou seja, seus órgãos internos e externos da fala estão intactos, por isso não podem ser considerados como mudos1.
Então por que alguns não falam quase nada ou fala diferente?
Todos os surdos vocalizam, algumas vezes produzem sons mais graves, outras vezes mais agudos, porém, por não ouvirem, não têm feedback auditivo2.
As pessoas da família ou outros ouvintes3, que convivem com a pessoa surda já estão mais acostumados com seu tipo vocal, por isso compreendem melhor o que ele diz.
A oralidade no surdo depende de alguns fatores, entre os quais estão o momento do aparecimento da surdez , que pode ser pré-lingual, peri-lingual ou pós lingual4; do grau de surdez, que varia de perda leve, perda moderada, perda severa, perda profunda e perda total5; e do estímulo da fala, que quanto mais precoce, maiores as possibilidades de uma criança com surdez severa ou profunda por exemplo desenvolver a oralidade.
Mas, por que Surdo?
Os surdos não se definem como deficientes porque procuram enfatizar o aspecto cultural e lingüístico da surdez e não a ausência de algo, no caso, da audição.
A existência de uma comunidade, que se identifica como grupo cultural, contribuiu para que os estudos sobre a surdez ganhassem espaço no campo dos estudos culturais. Antes disso, a surdez era exclusivamente objeto dos estudos médico- terapêuticos.
 1Mudo é a pessoa incapaz de falar, por defeito do aparelho fonador (dicionário Silveira Bueno); Impossibilitado de falar, por defeito orgânico ou por acidente; silencioso; calado (dicionário on- line - Priberam); Privado do uso da palavra por defeito orgânico ou causa psíquica (dicionário Aurélio).
 2O feedback auditivo é uma expressão para designar um retorno auditivo que permite o autocontrole da fala.
 3Ouvinte é o termo utilizado pelos surdos para se referirem aos não surdos.
 4A Surdez Pré-lingual é caracterizada pela total ausência de memória auditiva, sendo por isso extremamente difícil a estruturação da linguagem. A Surdez Peri-lingual surge nas crianças que falam mas que ainda não lêem, situação em que, se não existir um acompanhamento eficaz, se dá uma rápida degradação da linguagem. A Surdez Pós-lingual surge quando a criança já fala e lê, não se acompanhando praticamente de regressão devido ao suporte da leitura.
 5Dependendo do grau de surdez, a prótese auditiva pode ser muito útil na aprendizagem da fala. Nos casos de perda severa à total, a prótese não produz muitos efeitos.
 
6©Sandra Cristina Malzinoti Vedoato
As Comunidades surdas e as Línguas de Sinais
Durante muito tempo e até algum tempo atrás, os surdos eram submetidos a duras e longas sessões de reabilitação da fala nas próprias escolas de surdos, cujo objetivo era transformar esses alunos num modelo mais próximo possível ao ouvinte.
A língua de sinais foi proibida nas escolas de surdos no final do século XIX e por quase cem anos, pois, muitos estudiosos da época acreditavam que a língua de sinais retardaria o desenvolvimento da fala e que contribuiria para a segregação dos surdos, excluindo-os da sociedade majoritária ouvinte.
Mas as línguas de sinais, que já estavam estruturadas em vários países e era utilizada pelos surdos para se comunicarem em outros contextos além do espaço escolar, sobreviveu, principalmente nas associações de surdos.
Até hoje as associações de surdos desempenham um papel fundamental de espaço de produção cultural e de disseminação da identidade e da cultura surda tendo a Língua de Sinais como elemento principal e determinante dessa cultura.
Em algumas cidades que não existem associações de surdos, eles costumam se reunir em locais específicos. Esses encontros podem ser em uma praça, um terminalurbano, um parque, entre outros.
ARA CONHECER AS ASSOCIAÇÕES DE SURDOS NO BRASIL ACESSE
http://www.cbsurdos.org.br
Segundo Tomaz Tadeu da Silva, autor do livro "Identidade e Diferença" "a identidade e a diferença são criações sociais e culturais".(p.76)
A identidade surda é criada e fabricada pelas pessoas surdas no convívio com outros surdos falantes de uma mesma língua.
Os estudos surdos, que se definem como uma ramificação dos estudos culturais, buscam aprofundar as questões que evidenciam a existência da identidade e cultura surda, ainda que os surdos estejam inseridos no meio ouvinte.
As comunidades surdas, atualmente, se articulam, assim como outras minorias étnico-lingüístico-culturais, na luta por reconhecimento lingüístico e por direitos que garantam sua liberdade de expressão e acessibilidade, facilitando seu desenvolvimento como ser humano integral e o exercício de sua cidadania.
O final do século XX e início do século XXI no Brasil têm sido fortemente marcados por movimentos surdos, resultando em conquistas bastante significativas para as comunidades.
A foto abaixo ilustra a passeata feita pela comunidade surda de Niterói-RJ, no dia 26 de setembro de 2006. A passeata com o tema "orgulho surdo" realizada no Dia Nacional dos Surdos, remete a sociedade a enxergar a surdez com outros olhos, associando-a a questão da diversidade e da diferença.
PARA SABER MAIS
Veja: http://www.eusurdo.ufba.br/arquivos/estudos_surdos_feneis.doc
Você sabe se na sua cidade existe alguma associação de surdos ou algum local onde eles se encontram? Tente se informar sobre a realidade dos surdos da sua região e poste seus comentários no fórum.
ATÉ A PRÓXIMA AULA!
Webaula 2
Título: Métodos de Ensino para Surdos
Na aula 1 desta unidade, vimos que a língua de sinais nunca foi extinta embora tenha sofrido sérias restrições nas instituições educativas.
No capítulo um do material didático você poderá aprofundar-se melhor sobre a história da educação de surdos.
O congresso de Milão, em 1880, foi o marco do período denominado por alguns autores como "período das trevas da pedagogia oralista"
Nesta aula, vamos conhecer algumas características dos métodos utilizados na educação de surdos e os novos rumos que tem tomado essa educação, bem como as leis que amparam e respaldam a educação dos surdos no Brasil.
Os cinco modelos educacionais na Educação de Surdos:
ORALISMO
COMUNICAÇÃO TOTAL
BILINGUISMO
PEDAGOGIA DO SURDO
MEDIAÇÃO INTERCULTURAL
Oralismo
"O oralismo percebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada através da estimulação auditiva". (GOLDFELD, 1997, p.31)
Talvez você pense: "Mas, que mal há em ensinar o surdo a falar a língua padrão do país, pois, se a maioria das pessoas utiliza esta língua será muito mais fácil o convívio dele na sociedade".
O problema da filosofia oralista não é este, mas o fato de não aceitar a língua de sinais como língua natural do surdo e impor a língua oral. É fazer da escola um espaço de reabilitação da fala, transformando-a em uma clínica fonoaudiológica.
O surdo tem direito de aprender a língua oral escrita ou falada, mas a escola deve garantir a ele, primeiramente um ambiente lingüístico rico, que favoreça o seu desenvolvimento integral (social, cognitivo, afetivo, psicomotor,etc) o que as longas sessões de terapia da fala não permitiam, trazendo sérios prejuízos ao desenvolvimento da criança surda.
Ainda hoje existem escolas que trabalham na perspectiva de ensino oralista, apoiando-se em experiências de casos isolados de surdos que conseguiram desenvolver a fala e se destacarem socialmente. Porém, mesmo nessas escolas não se pode proibir mais a língua de sinais, pois a legislação vigente não permite tal medida.
Comunicação Total
O próprio nome é bastante sugestivo, pois a Comunicação Total é um modelo de educação que utiliza todas as possíveis formas de comunicação como auxiliares no desenvolvimento da fala, inclusive gestos naturais das crianças surdas, alfabeto manual, leitura oro-facial1 e utilização de aparelhos auditivos.
Essa modalidade de educação foi desenvolvida em meados de 1960, após detectado o fracasso do oralismo puro em muitos sujeitos surdos.
Bilingüismo
A proposta educativa em questão entende que o bilinguismo2 consiste no ensino da língua oral e língua de sinais separadamente.
Dentro desta proposta de ensino a língua de sinais é reconhecida como língua materna, natural e primeira a ser adquirida pela criança surda e a língua portuguesa como uma segunda língua, considerando que por ser majoritária, a aquisição desta segunda língua é necessária para que o surdo tenha maior acesso às informações em geral e melhores condições de convivência no meio ouvinte.
Pedagogia do Surdo
Este modelo pedagógico é aspirado pela comunidade surda, que busca reafirmar sua identidade e emancipar-se das práticas ouvintistas3 na educação de surdos. Entende a escola como um espaço de vivências e experiências culturais compartilhadas entre os sujeitos surdos. A Língua de Sinais deve ser o principal veículo de comunicação e instrução dos surdos dentro da escola, sem interferências da língua oral. A história da educação dos surdos e das línguas de sinais passa a compor o conteúdo estruturante das aulas.
A Pedagogia do Surdo4 valoriza a presença do profissional surdo dentro da escola. A criança surda, desde a educação infantil, deve estar em contato constante com a Língua de Sinais, que, irá mediar o processo de desenvolvimento integral dessa criança.
A ilustração abaixo, mostra o trabalho do professor Alexandre, que é Surdo, na escola Rio Branco. Ele atua na educação infantil com bebês surdos.
 1 Leitura oro-facial é a leitura labial associada à visualização de toda a fisionomia da pessoa que fala, incluindo sua expressão fisionômica e gestos espontâneos. Leitura labial é a capacidade de "ler" a posição dos lábios e captar os sons que alguém está fazendo. É útil quando o interlocutor formula as palavras com clareza. Porém, é provável que até o melhor leitor labial adulto só consiga entender 50% das palavras articuladas (talvez menos). O resto é pura adivinhação. Muitos sons são invisíveis nos lábios. Por exemplo, a diferença entre as palavras "gola" e "cola" dependem unicamente dos sons guturais. Outros sons, como "p" e "m", "d" e "n" e "s" e "z", podem ser facilmente confundidos. Se a pessoa não souber bem qual o assunto da conversa, terá mais dificuldade de fazer a leitura labial. Para quem já nasceu surdo, a leitura labial é muito mais difícil do que para alguém que tinha audição, pois tem de imaginar os sons que nunca foram ouvidos.
 2 Bernardino (2000), cita Appel e Muysken sobre três definições de bilinguismo, baseados em três autores diferentes: 1) "um bilíngue deve possuir um domínio de duas ou mais línguas como um nativo" (Bloomfield); 2) "uma pessoa poderia ser qualificada como bilíngue se tiver , além das habilidades em sua primeira língua, algumas habilidades em uma das quatro modalidades (falar, entender, escrever ou ler) da Segunda língua"(Macnamara); e 3) ä prática de utilizar duas línguas de forma alternativa.
 3 Ouvintismo: "(...) é um conjunto de representações dos ouvintes, a partir do qual o surdo está obrigado a olhar-se e narrar-se como se fosse ouvinte". (SKLIAR, 1998, p 15).
 4 "A expressão Pedagogia para surdos foi traduzida por Pedagogia da Diferença, pela pesquisadora surda, Gladis Perlin (Mestre em Educação de Surdos pela UFRGS, doutora na mesma linha e Coordenadora do Setor de Educação da FENEIS/RS) quando ministrou a aula inaugural do Curso de Pedagogia para Surdos em 9/3/02, na UDESC". (MACHADO, 2008, p 75). 
Mediação Intercultural
O procedimento parte do conceito de que: "Todos nós nos localizamos em vocabulários culturais e, sem eles, não conseguimos produzir enunciações enquanto sujeitos culturais". ( Hall, 2003, p.83).
Nesse contexto, a cultura ouvinte não serve de parâmetro para o surdo, não regula mais as ações educativas nas escolas de surdos, mas o outro cultural é indispensável para afirmaçãoda própria cultura dos sujeitos surdos.
Os três últimos modelos de educação descritos acima são mais recentes, mas todos valorizam a Língua de Sinais e consideram a necessidade de constituição das identidades surdas.
Ainda há outras considerações importantes sobre a Educação de Surdos, como a adoção da prática de letramento para surdos.
Surdez e "Letramento"
Alguns estudos têm apontado para a ineficácia dos métodos de alfabetização no ensino da língua escrita para surdos, pois eles requerem do alfabetizando a capacidade de codificação e decodificação de sons. Os surdos, por não ouvirem, têm dificuldades de fazer associações entre o som e a palavra escrita.
Diante dessas considerações, algumas escolas de surdos estão adotando a prática do "letramento'.
O "letramento" visa a uma leitura mais consciente dos textos, considerando o contexto em que se apresenta, e não a simples decodificação de sons e palavras isoladas.
Observe a imagem abaixo:
Se os textos trouxerem apenas informações escritas, se apresentarão como grandes cartas enigmáticas, como comparativamente a leitura desse texto em árabe nos pareceria.
Porém o processo de letramento envolve a associação entre a linguagem verbal e não-verbal atribuindo sentidos à escrita, como no exemplo abaixo.
Você é capaz de decodificar essa escrita pela informação visual? O que antes parecia sem sentido ficou bem mais claro agora, não é?
A partir desse exemplo você pode ter uma noção melhor do que é o letramento para surdos.
A Oferta da Viúva Pobre
Adoramos a Deus pelo que nós fazemos
Verso BÍBLICO para memorizar (jd 2t 09 10 A):
”DeuS ama quem dÁ com alegria.” 2 CorÍntios 9:7, NVI. 
REFERÊNCIA 
Lucas 21:1-4; Marcos 12:41-44; O Desejado de Todas as NaÇÕEs, pÁg. 614-616. 
 
OBJETiVOS 
SABER que dar É um ato de adoraÇÃo. 
SENTIR-SE alegre quando dÁ. 
RESPONDER dando com disposiÇÃo e alegria. 
A Mensagem
Adoramos a Deus quando damos com alegria
A Lição Bíblica de Relance
Certo dia, no templo, Jesus observa diferentes pessoas depositando suas ofertas na caixa de ofertas. Pessoas ricas depositavam grande quantidade de dinheiro, mas uma viúva pobre silenciosamente depositou duas moedinhas de cobre. Jesus chama Seus discípulos e declara que a viúva pobre havia dado mais do que todos os outros. 
Parabéns, a sua inscrição foi concluída com sucesso!
Caro Aluno,
IAGO GARCIA PORTO ALMEIDA
Nº DE INSCRIÇÃO: 674786
A vaga que você solicitou no(a) CE PROFESSOR RENATO AZEVEDO, para a 1ª Série do Ensino Médio - Regular, no turno Manhã, da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, está assegurada!
Para garantir sua vaga, você ou o seu responsável deve comparecer à unidade escolar no período de 01 à 03 de fevereiro de 2016, de preferência no:
Turno: de Manhã
Local: AVENIDA AMERICA CENTRAL - CABO FRIO
É necessário levar os seguintes documentos:
I - Carteira de Identidade ou documento que a substitua (Certidão de Nascimento ou Casamento) - Original (será devolvida no ato) e CPF do aluno, se possuir;
II - Histórico Escolar ou Declaração da última Unidade Escolar em que estudou, constando a série a qual o aluno está habilitado. O original ficará na escola;
III - Carteira de Identidade e CPF do responsável legal, no caso de menor de 18 anos. Original e cópia;
IV - Laudo comprobatório da deficiência declarada (se for o caso);
V - Comprovante de residência;
VI - Comprovante de tipo sanguíneo e o fator RHESUS-RH (fator RH), fornecido por unidade pública de saúde ou laboratórios particulares, conforme disposto na Lei nº 6683/2014.
Importante: Este comunicado permanece válido até o encerramento da confirmação de matrícula da 2ª fase, no dia 03 de fevereiro de 2016.
Caso não confirme na escola, perderá o direito a vaga reservada.
Secretaria de Estado de Educação
ImprimirVoltar para a Página Inicial
Webaula 1
Título: Aspectos Lingüísticos da LIBRAS
As línguas de sinais começaram a ser objeto da linguística3 a partir dos estudos de William Stokoe, um lingüista escocês que vivia e trabalhava nos Estados Unidos. Em 1955, ele se tornou professor do Departamento de Inglês do Gallaudet College, hoje conhecida como Gallaudet University. Nessa época, ele ainda não conhecia a Língua de Sinais Americana (ASL). Ele teve de aprender alguns sinais, que ele usava ao mesmo tempo em que dava suas aulas em inglês, como a maioria dos outros professores. Stokoe, logo percebeu que existia uma diferença entre a sinalização que ocorria quando um surdo se comunicava com outro, e a que ele usava como acompanhamento de palavras em inglês, durante suas aulas. A partir daí, ele começou a observar cuidadosamente a sinalização usada pelos surdos e demonstrou que aquela sinalização era uma língua autônoma, que seguia uma gramática própria.
Seus estudos revolucionaram a educação de surdos, contribuindo para o reconhecimento de várias línguas de sinais no mundo todo.
Alfabeto Manual ou Datilologia
É bastante comum ouvir uma pessoa dizer que conhece a língua de sinais, quando, na verdade o que conhecem é o alfabeto manual da língua de sinais.
Assim como as línguas de sinais, o alfabeto manual não é universal, cada língua de sinais tem seu próprio alfabeto.
O Alfabeto manual da Libras, teve sua origem ainda no Império. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem ao alfabeto manual da Libras, que temos hoje.
VAMOS PRATICAR UM POUCO?
O dicionário de LIBRAS, tem um vocabulário bastante amplo, vamos nos fixar, por enquanto, apenas nas letras do alfabeto.
http://www.acessobrasil.org.br/libras/
O alfabeto manual serve para soletrar algumas palavras que não têm sinal próprio, por exemplo nomes de pessoas, cidades, ruas e outros.
Fonologia4 das Línguas de Sinais5
Vamos conhecer o esquema lingüístico proposto por Stokoe para a formação dos sinais. Ele propôs a decomposição dos sinais (ASL), em três parâmetros principais.
Configuração de mão (CM)
Ponto de articulação (PA)
Movimento da mão (M)
Outros pesquisadores contribuíram para a inclusão de mais dois parâmetros no estudo das línguas de sinais:
Orientação da mão (Or)
Expressões não-manuais (ENM)
 4 Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma, do ponto de vista de sua função no sistema de comunicação linguística.
 5" Fonologia das línguas de sinais é o ramo da lingüística que objetiva identificar a estrutura e a organização dos constituintes fonológicos, propondo modelos descritivos e explanatórios". A fonologia para língua de sinais determina quais são as unidades mínimas que formam os sinais e estabelece padrões possíveis de combinação entre essas unidades, bem como variações possíveis no ambiente fonológico. (Quadros e Karnopp, 2004. p.47)
1 2 3 4 5 6A Configuração de mão se refere à forma que a mão assume durante a realização de um sinal.
Observe essa lista de configurações de mão:
O ponto de articulação é o lugar onde o sinal é realizado, podendo ser em uma parte do corpo (bochecha, peito, queixo, etc.), ou no espaço neutro (na frente do corpo).
O estudo do movimento é bastante complexo, envolvem várias categorias, mas, para entendermos melhor, um movimento pode ser, quanto ao tipo, retilíneo, circular, semicircular, entre outros.
Orientação é a direção da palma da mão durante a realização do sinal.
As Expressões não -manuais caracterizam-se pelos movimentos da face, dos olhos, da cabeça ou do tronco.
Veja o exemplo abaixo:
A junção desses parâmetros dá origem a um sinal da língua de sinais.
A palavra obrigado, por exemplo, em língua de sinais brasileira, é formada a partir dos seguintes parâmetros:
CM:
PA: Testa e espaço neutro
M:semicircular
Or: Palma da mão voltada para o corpo
Veja o exemplo:
Agora que você entendeu o processo de formação dos sinais em LSB, pode voltar ao link do dicionário de Libras e se divertir praticando outros sinais, depois compartilhe sua experiência no fórum.
ATÉ A PRÓXIMA AULA!
Webaula 2Título: O Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais (Tils)
Você já deve ter visto, em alguns programas de TV, uma mini-tela no canto da tela principal com a tradução do programa em LIBRAS.
Como esta:
Na realidade, esta imagem que você vê não é do Brasil. Aqui no Brasil a mini-tela com o intérprete é bem menor.
Talvez você tenha ficado surpreso da primeira vez que viu, pois o trabalho de interpretação em Libras não era muito conhecido no Brasil até pouco tempo atrás.
Somente após o reconhecimento da Libras pela lei 10.436, as emissoras de TV começaram a tomar algumas providências para que o surdo também tivesse acesso à informação1.
Mas quem é esse profissional?
O papel do Intérprete de Língua de Sinais, em nossa sociedade, muitas vezes é confundido com o do professor de surdos, principalmente no ambiente escolar.
O intérprete é um profissional bilíngüe, que media a comunicação entre surdos e ouvintes através da Língua de Sinais para a Língua Oral.
 
O intérprete de língua de sinais atua, mediando a comunicação entre a língua de sinais e as línguas orais em diferentes contextos:
Empresas
Hospitais
Órgãos Judiciais
Escolas
Igrejas
 1 No Brasil, a medida mais comum para tornar a informação acessível ao surdo é a adoção de legendas.
Tradução e Interpretação
Para entendermos melhor o trabalho do tradutor e intérprete de Língua de Sinais vamos esclarecer alguns conceitos.
Traduzir: transpor de uma para outra língua2.
Interpretar: Explicar, esclarecer, representar.
Em língua de sinais utilizamos o termo "tradução" quando há texto escrito envolvido. A tradução da escrita da língua oral para a língua de sinais é bastante utilizada no contexto escolar.
Ainda não é muito utilizada a tradução da escrita da Língua Portuguesa para a Escrita de Sinais3, uma vez que essa última está em processo de estudo e desenvolvimento.
A interpretação de uma língua para a outra, envolve a transmissão de sentidos. Não é correto interpretar palavra por palavra, pois a estrutura das línguas diferem uma das outras. Para uma interpretação mais fiel de uma língua, é necessário conhecer também a cultura dos povos que a utilizam, pois algumas expressões que existem em uma língua não existem em outras e precisam ser substituídas.
Por exemplo: Quando alguém espirra...
No Brasil dizemos: "saúde"
Nos Estados Unidos: "God bless you" (Deus te abençoe)4
 2 Dicionário Silveira Bueno
 3 Para saber mais sobre a Escrita de Sinais:
http://www.signwriting.org/library/history/hist010.html
 4 Para ver outros exemplos acesse: http://www.sk.com.br/sk-idiom.html
Em "A maneira de bem traduzir de uma língua para outra" (1540), Dolet estabeleceu cinco princípios para o tradutor:
o tradutor deve entender perfeitamente o sentido e a matéria do autor a ser traduzido;
o tradutor deve conhecer perfeitamente a língua do autor que ele traduz; e que ele seja igualmente excelente na língua na qual se propõe traduzir;
o tradutor não deve traduzir palavra por palavra;
o tradutor deve usar palavras de uso corrente;
o tradutor deve observar a harmonia do discurso.
Atualmente, no Brasil, os Tradutores/intérpretes de LIBRAS, têm se organizado em associações para regularizarem mais rápido a profissão. Existem também alguns Códigos de Ética do profissional Intérpete de Língua de Sinais. O mais conhecido é o da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos- FENEIS. Para conhecer acesse: .
LEITURA COMPLEMENTAR:
QUADROS, Ronice Müller de. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
KELMAN, C.A. Os diferentes papéis do professor intérprete. Espaço: informativo técnico-científico do INES - apilms.org. Jul-Dez 2005. Disponível em: http://www.apilms.org/menu/downloads/espaco_interpretes03.pdf
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.
ALGUNS SITES SOBRE TRADUÇÃO
www.cadernos.ufsc.br
http://www.apilrj.org.br/oquefaz.html
www.intralinea.it
http://www.erudit.org/revue/meta/
http://www.machadodeassis.org.br/

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