Buscar

PROVA 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

- Porque os anestésicos locais não funcionam em tecido inflamado?
Para ter efeito o anestésico local precisa entrar na membrana, a fração responsável pela entrada do AL na membrana é a forma não ionizada e a responsável pelo efeito é a forma ionizada. Quando um tecido está inflamado há uma queda no seu pH, em pH baixo devido ao gradiente pKa há uma diminuição na forma não ionizada, diminuindo a penetração do AL na membrana, retardado o início do efeito do AL.
- Qual o mecanismo de ação dos anestésicos locais?
Os AL impedem a geração e a condução de impulsos nervosos na membrana nervosa, eles produzem este efeito bloqueando os canais de sódio na parte interna da membrana celular.
- Nistagmo em equinos é sinal de que? 
É sinal de plano anestésico superficial, o animal está próximo de acordar.
- Como se avalia o plano anestésico em cirurgias no olho?
Os reflexos oculopalpebrais não são os únicos, apenas os mais fáceis. Quando a cirurgia é ocular, se usa de outros reflexos e parâmetro para determinar o plano anestésico, para isso se usa os reflexos, interdigital (diminuição é indicativo de 2º plano do estágio III), laringotraqueal (em gatos demora para desaparecer), cardíacos (Observar frequência e tipo de batimento cardíaco), respiratórios (observar qualidade e quantidade de movimentos respiratórios, em planos profundos aumenta a amplitude e diminui a frequência).
- Fisiologia da dor
Há um estimulo nocivo (doloroso), pode ser mecânico, químico ou térmico, no local há a captação e a transdução desse estimulo em estimulo elétrico pelos nociceptores. Os sinais dolorosos penetram pelas raízes dorsais da medula espinhal onde são modulados pelos moduladores (Serotonina, Iterleucinas, Acetilcolina, Bradicinina, Tromboxane, Prostaglandinas, Histamina, Leucotrieno, Substência P, F. Ativ. Plaquetas, Ions K+) e seguem a via somatossensorial. No córtex cerebral, os sinais dolorosos, através de projeções contralaterais chegam ao giro pós-central, na área sensorial somática onde ocorre a percepção da dor.
- O que é volume corrente (Vt)
VT = Tidal Volume. É o volume de ar inspirado e expirado em cada ciclo ventilatório normal.
- O que acontece se administrar tiopental em paciente com acidemia?
O Efeito do tiopental é devido a sua forma não ionizada (não dissociada), quando em meio ácido ou em sangue com pH baixo (acidemia), aumenta a forma não ionizada do tiopental, que acarreta a um maior efeito anestésico.
- O que é efeito cumulativo?
Quando são dadas doses complementares, todos os barbitúricos apresentam o fenômeno denominado efeito cumulativo, que é prático para o profissional, mas incômodo e arriscado para o paciente, pois retarda a recuperação anestésica, envolvendo-a com todas as características indesejáveis (hipotermia, movimentos de pedalagem, bradicardia, excitação e ganidos).
- O que fazer no caso do paciente entrar em apinéia?
Aguardar 30 segundos, produzir tração da língua, produzir estimulo doloroso, intubar imediatamente, iniciar ventilação assistida, manter ƒ e VT fisiológicas, mensurar SpO2 e ETCO2 até a volta da respiração espontânea.
- Porque o tiopental causa apinéia?
Há uma depressão direta do centro bulbar, ocasionando a diminuição da freqüência e da amplitude, o que acarreta a queda do volume-minuto. O tiopental, quando aplicados lentamente, ocasionam respirações profundas antes da perda da consciência, com apnéia fugaz por ação direta sobre o centro respiratório, coincidindo com o baixo teor de CO2 causado pelas respirações profundas anteriores.
- Diferencie os efeitos da xilazina em equinos e bovinos.
Os ruminantes são extremamente sensíveis à xilazina, sendo esta 10 vezes mais potente em ruminantes que em equinos, sendo assim a dosagem é 10 vezes menor para produzir o mesmo efeito.

Outros materiais