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TRABALHO FILOSOFIA (CIENTISTAS CRENTES)

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UNIDADE INTEGRADA NIQUELÂNDIA
3° ANO DE ELETROTÉCNICA
CIENTISTAS CRENTES
NIQUELÂNDIA
2015
3° ANO DE ELETROTÉCNICA
CIENTISTAS CRENTES
Trabalho realizado pela turma do 3° Ano de Eletrotécnica como forma de avaliação para a disciplina de Filosofia, servindo como material de pesquisa e respostas à algumas perguntas e curiosidades.
Orientador: Douglas Vandik
NIQUELÂNDIA
2015
“Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não polos antitéticos”.
Werner Von Braun, físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA
INTRODUÇÃO
A polêmica entre fé e ciência, fé e razão, e a pergunta “Um cientista pode acreditar em Deus? ”, na verdade, são fictícias. A fé e a razão caminham juntas, uma precisa da outra e elas se complementam. Para chegar a Deus, não é preciso ser cientista; tal descoberta está ao alcance de todos, mas, sem dúvida, a opinião das grandes mentes tem peso e influência.
Este trabalho foi feito com cientistas a partir do século IX, por estar próximo da época moderna, ainda que nos séculos anteriores houve muitos e renomados cientistas crentes. O estudo está centrado nas ciências exatas (física, química, astronomia, matemática) e não inclui os grandes humanistas (história, filosofia, letras, psicologia), por questões de delimitação – ainda que sejam igualmente cientistas. Está sendo concentrado também, nas três grandes religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.
Esta lista não pretende provar que não existem cientistas ateus, muito pelo contrário: quer provar que existem cientistas crentes. Certamente, há cientistas ateus, ainda que poucos – e chegam ao nível de prestígio científico alcançado pelos seus colegas crentes. Os grandes gênios cientistas foram crentes: Newton, Galileu, Kepler, Pasteur, Boyle, Lavoisier, Leibnitz etc.
DESENVOLVIMENTO
2.1 ALBERT ABRAHAM MICHELSON
Físico alemão naturalizado americano, nascido em Strelno, então na Prússia e hoje na Polônia, que com Edward Morley negou a existência do meio éter, o hipotético meio de ondas eletromagnéticas, e com o mesmo Morley dividiu o Prêmio Nobel de Física (1907) pela invenção do interferômetro e por suas pesquisas no campo da espectroscopia e meteorologia e, também, por ter demostrado a constância da velocidade da luz (1887). 
Filho de Samuel Michelson e Rozalia, sua família veio para os Estados Unidos (1854), inicialmente morando em Virginia City, Nevada, mas logo mudando-se para San Francisco, onde ele foi educado na escola pública e chegando na High School (1869). 
Nomeado pelo Presidente Grant para a U.S. Naval Academy, após a graduação como Ensign (1873) e destacar dois anos na West Indies, tornou-se instrutor de física e química na academia subordinado a Admiral Sampson. Indicado (1879) para o Nautical Almanac Office, Washington, trabalhou com Simon Newcomb, e no ano seguinte obteve uma licença para estudar na Europa. Assim fez especializações nas universidades de Berlim e Heidelberg, no College de France e na École Polytechnique, em Paris. REintegrado a Marinha norte-americana (1883) retornou para os USA, para atuar como Professor of Physics na Case School of Applied Science, Cleveland, Ohio. Depois (1890) aceitou uma similar posição na Clark University, Worcester, Massachusetts, e (1892) tornou-se Professor of Physics e primeiro Head of Department na nova University of Chicago, onde dedicou-se a estudos referentes à velocidade da luz. 
Casou-se (1899) com Edna Stanton, de Lake Forest, Illinois, e juntos foram pais de um filho e três filhas. Retornou a Marinha durante a Primeira Grande Guerra e retornou para Chicago (1918), onde (1925) foi selecionado como o primeiro Distinguished Service Professorships. Deu baixa militar (1929) para trabalhar no Mount Wilson Observatory, Pasadena, cidade onde morreu.
2.2 ALBERTO MAGNO
Filósofo religioso, teólogo e professor alemão, nascido em Lauingen, Suábia, Colônia, o santo padroeiro das ciências naturais. Descendente dos duques de Bollstädt, estudou na Universidade de Pádua, e entrou para a Ordem Dominicana (1223). Antes de chegar a Paris (1245), onde se tornou o mais ilustre catedrático da faculdade de teologia na Universidade de Paris, continuou os estudos em diversas cidades da Itália, conheceu a obra aristotélica de Averróes e depois exerceu o magistério em algumas comunidades alemães, principalmente em Colônia, para onde voltou (1248) e organizou um studium generale (centro de estudos) e permaneceu até a morte.
Desempenhou vários cargos de relevo na ordem de São Domingos, e chegou a bispo de Regensburg. Viajou por toda a Europa, entrando em contato com as mais relevantes tendências do pensamento. Na sua obra procurou adaptar as teorias de Aristóteles à filosofia cristã, e recuperou para a cultura ocidental os estudos científicos do grande pensador. Procurou demonstrar que se podia alcançar o conhecimento da verdade tanto por meio da revelação e da fé, quanto da filosofia e da ciência, não havendo contradição entre esses dois caminhos.
Nela destacam-se sobre os vegetais e as plantas, sobre os animais (um estudo sobre a obra de Aristóteles), sobre os minerais, Metafísica, Summa de creaturis e de unitate intellectus (contra os averroístas). De especial interesse foram os seus estudos sobre Aristóteles, nos quais introduziu comentários e descrições de suas próprias observações e experiências nos campos da biologia, da astronomia e das matemáticas. Suas obras completas foram reunidas numa edição de 21 volumes publicada em Lyon (1651) e reeditada em Paris (1890/1899). O Albertus-Magnus-Institut de Colônia publicou uma edição crítica dessas obras, a Editio coloniensis (1951-1971). Canonizado (1931) foi o grande mestre de Tomás de Aquino, seu mais notável discípulo.
2.3 ALESSANDRO VOLTA
Alessandro Volta (1745-1827) foi um famoso cientista italiano, que ficou mais conhecido por sua invenção da pilha elétrica.
Alessandro Giuseppe Antonio AnastasioVolta nasceu em 18 de fevereiro de 1745, na pequena cidade de Como, próxima de Milão, na Itália.
Estudou boa parte de sua vida no colégio dos jesuítas, mas, aos 16 anos, o abandonou para estudar por conta própria, apenas com a assistência de um cônego. Esse cônego e amigo de Volta foi Gattoni, que além de lhe ensinar os princípios básicos de Física, também lhe forneceu alguns aparelhos necessários para suas experimentações.
Apesar de seu tio o incentivar a estudar Direito, ele estava decido a estudar Física. E, incrivelmente, Volta aprendeu sozinho Física, Matemática, Latim, Francês, Alemão e Inglês.
Mesmo não possuindo um diploma ou não tendo defendido uma tese, Alessandro Volta conseguiu com a ajuda do governador da Lombardia austríaca, Carlo di Firmian, um emprego como professor. Com o tempo ele passou de professor substituto a professor regente. Além disso, também conseguiu a cátedra de professor de Física Experimental nas escolas..
Ele se tornou um inventor muito notável. Um dos seus primeiros inventos foi realizado em 1776, que foi o eudiômetro, um aparelho que por meio de uma centelha elétrica causava a reação entre dois compostos gasosos. Volta usou esse aparelho para confirmar as leis das proporções definidas de Proust e as dos gases, incluindo a lei da dilatação dos gases submetidos a aquecimento, que foi uma lei que ele próprio determinou, juntamente com Gay-Lussac.
Naquele mesmo ano, Alessandro Volta isolou o gás metano, descoberta que aumentou ainda mais a sua fama, tanto que ele foi escolhido para lecionar na Universidade de Pávia, em 1779, da qual posteriormente se tornou o reitor.
Ele tambémsugeriu a produção industrial de vacinas, difundiu o uso do amianto para a indústria, difundiu também a cultura controlada do bicho-da-seda e racionalizou o cultivo do lúpulo e da batata.
Entretanto, a invenção que mais lhe trouxe créditos foi a pilha elétrica, em 1800. Ele causou uma enorme agitação no mundo científico quando empilhou discos alternados de zinco e cobre, separando-os por pedaços de tecidos embebidos em solução de ácido sulfúrico. Esse aparelho que produzia corrente elétrica, sempre que um fio condutor era ligado aos discos de zinco e de cobre das extremidades, passou a ser chamado de pilha de Volta. A partir daí todos os aparelhos que produziam eletricidade por meio de processos químicos passaram a ser denominados pelos seguintes nomes: celas voltaicas (em homenagem a Volta), pilhas galvânicas (em homenagem a Luigi Galvani (1737-1827)) ou, simplesmente, pilhas.
2.4 ALEXANDER FLEMING
Alexander Fleming nasceu no dia 6 de agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia. Ele era filho de um fazendeiro, Hugh Fleming, e tinha sete irmãos. Fleming era um aluno brilhante e percebeu que seu país de origem oferecia oportunidades limitadas de carreira. Sendo assim, aos 13 anos, ele se mudou para Londres, onde frequentou uma escola politécnica e trabalhou como office boy durante vários anos, antes de decidir se tornar um médico. Fleming então se matriculou na Escola de Medicina de St. Mary, que posteriormente tornou-se parte da Universidade de Londres. Seu desempenho na faculdade foi excelente, tendo recebido inúmeras honras em seus estudos de fisiologia e medicina.
Após graduar-se, Fleming tornou-se professor de bacteriologia na Universidade de Londres e assumiu um posto de pesquisa na Escola Médica do Hospital de St. Mary. Ele passava a maior parte de seu tempo no laboratório e conseguiu prosseguir com seus estudos durante a Primeira Guerra Mundial como membro do Corpo Médico do Exército Real. Perturbado com o alto índice de soldados mortos por ferimentos infeccionados, Fleming começou a questionar a efetividade do tratamento de tecidos doentes ou danificados com os antissépticos que estavam sendo usados. Numa série de testes brilhantes, demonstrou que os antissépticos mais prejudicavam do que ajudavam, já que matavam células do sistema imunológico, facilitando ainda mais o aumento da infecção.
Com o fim da guerra, Fleming voltou a St. Mary e continuou estudando bacteriologia. Seus principais objetivos eram identificar algumas substâncias que pudessem combater as bactérias sem danificar tecidos saudáveis ou enfraquecer os mecanismos de autodefesa do corpo. Em 1921, ele obteve um progresso importante: descobriu que as lágrimas humanas e o muco nasal, assim como as claras de ovos, continham uma substância química semelhante que dissolvia algumas bactérias. Ele chamou este novo antibiótico de lisozima e publicou diversos artigos sobre sua efetividade. Contudo, a maioria dos cientistas não deu muita atenção para estas descobertas.
Fleming prosseguiu com suas pesquisas mesmo com a falta de entusiasmo atribuída à sua descoberta. Certo dia, em 1928, ele estava em seu laboratório checando algumas culturas de bactérias estafilococos. Uma cultura em particular chamou sua atenção: ela permaneceu descoberta acidentalmente por diversos dias, e havia sido contaminada por um esporo de fungo que penetrou através da única janela do laboratório. Fleming estava a ponto de lavar o prato quando percebeu algo muito incomum: na região ao redor do fungo, os estafilococos haviam desaparecido por completo. Nas outras partes do recipiente, porém, continuavam crescendo.
Fleming ficou intrigado - talvez tivesse chegado a uma maravilhosa descoberta. Ele imediatamente começou a produzir mais fungos para que pudesse confirmar sua descoberta acidental. Durante os oito meses seguintes, ele concluiu que o fungo continha uma substância poderosa, à qual deu o nome de "penicilina", devido ao fungo Penicillium Chrysogenum notatum do qual as bactérias se originaram. A substância eliminava não apenas estafilococos, mas também inúmeras outras bactérias mortais. Após conduzir alguns testes, ele descobriu que a penicilina não era tóxica. No entanto, o fungo era extremamente difícil de ser cultivado em laboratório. Sendo assim, apenas pequenas quantidades da substância poderiam ser produzidas. Fleming precisava de grandes quantidades para conseguir tratar alguém que estivesse realmente doente e ainda demonstrar que era eficaz como antibiótico.
O final da década de 1930 fez irromper a Segunda Guerra Mundial. Cientistas perceberam que as vítimas e doenças resultantes exigiam quantidades ainda maiores da substância para o combate de infecções por ferimentos. Na Universidade de Oxford, no Reino Unido, um patologista australiano chamado Howard W. Florey pesquisou em antigos registros médicos por pistas sobre uma possível descoberta. Em 1938, ele leu um artigo de Fleming sobre a penicilina e foi visitar o escocês, que o entregou uma amostra que havia conservado em seu laboratório.
Florey começou a trabalhar com Ernest Chain, um químico que havia fugido da Alemanha nazista e juntos verificaram as observações de Fleming. Eles conseguiram produzir apenas uma pequena quantidade do fungo, não o suficiente para o tratamento de seres humanos. Ainda assim, testaram a substância em alguns ratos brancos que haviam sido infectados com os estafilococos e seus resultados foram positivos. Florey e Chain então concentraram todo seus esforços na produção de penicilina em quantidade suficiente para o tratamento de pessoas. Por volta de 1941, eles conseguiram documentar quase 200 casos no qual o uso da penicilina havia destruído infecções que poderiam ter sido fatais. 
O próximo passo foi a produção da substância em grandes quantidades. Florey e Chain não conseguiram arrecadar fundos da Universidade de Oxford para pesquisas adicionais e então recorreram aos Estados Unidos, onde obtiveram apoio técnico e financeiro. No Laboratório Regional de Pesquisas do Norte, no estado de Illinois, cientistas britânicos e americanos descobriram um novo método de crescimento do fungo que produzia 200 vezes mais penicilina por litro que o antigo. Em meados da década de 1940, as fábricas inglesas e norte-americanas estavam produzindo bilhões de unidades de penicilina. Apesar da produção inicial ter sido reservada exclusivamente para militares, a penicilina tornou-se disponível para a população civil em 1944.
Fleming e Florey foram muito homenageados pela descoberta da penicilina. Em 1945, eles, juntamente com Chain, compartilharam o Prêmio Nobel de Medicina. Nenhum deles beneficiou-se financeiramente com a venda da substância. Na verdade, Alexander Fleming chegou a doar qualquer dinheiro que recebia para patrocinar futuros estudos médicos. Por ter sido o primeiro a descobrir a penicilina tornou-se uma celebridade internacional; porém, foi sempre muito modesto e admitia que outros cientistas haviam tido papel essencial na descoberta.
Apesar de sua crescente fama, Fleming continuou a conduzir o maior número de estudos possível em seu laboratório. Seus esforços científicos eram no intuito de descobrir a capacidade de combater bactérias por outros métodos. Até o fim de sua vida, ele conduziu suas próprias pesquisas.
Alexander Fleming morreu de ataque cardíaco em 11 de março de 1955, na cidade de Londres.
A descoberta de Alexander Fleming foi umas das mais importantes em toda a história humana. A penicilina não cura todas as infecções; na verdade, algumas pessoas podem ter até mesmo reações fatais. Contudo, a substância já curou milhões de infecções bacterianas incluindo a pneumonia, a sífilis, a difteria, o envenenamento sanguíneo e a gangrena, ou mesmo meningite, bronquite e infecções nos ossos. Um eminente médico britânico chamado Lorde Horder declarou, após a morte de Fleming, que a descoberta da penicilina "conferia um benefício incalculável para a humanidade". A penicilina é o antibiótico mais usado no mundo.
2.5 ANDRÉ MARIE AMPÈRE
Foi um físico, filósofo, cientistae matemático francês que fez importantes contribuições para o estudo do eletromagnetismo (1775 —1836).
Nasceu em Poleymieux, próximo a Lyon, na França em 1775. Foi professor de Análise na Escola Politécnica de Paris e no Collège de France. Em 1814 foi eleito membro da Academia de Ciências. Ocupou-se com vários ramos do conhecimento humano, deixando obras de importância, principalmente no domínio da física e da matemática. Partindo das experiências feitas pelo dinamarquês Hans Christian Oersted sobre o efeito magnético da corrente elétrica, soube estruturar e criar a teoria que possibilitou a construção de um grande número de aparelhos eletromagnéticos. Além disso, descobriu as leis que regem as atrações e repulsões das correntes elétricas entre si. Idealizou o galvanômetro, inventou o primeiro telégrafo elétrico e, em colaboração com Arago, o eletroímã.
Entre suas obras, deixou por terminar Ensaio sobre a filosofia das Ciências, na qual iniciou a classificação do conhecimento do homem. Em sua homenagem, foi dado o nome de ampère (símbolo: A) à unidade de medida da intensidade de corrente elétrica.André-Marie Ampère morreu em 10 de junho de 1836, em Marselha, França, aos cinqüenta e dois anos de idade e está enterrado no Cimetiere de Montmartre, Paris.
Nessa obra Ampère enunciou quatro importantes princípios do eletromagnetismo, todos eles feitos após diversas experiências. Em suas próprias palavras disse: 
1) as ações de uma corrente ficam invertidas quando se inverte o sentido da corrente;
2) há igualdade nas ações exercidas sobre um condutor móvel por dois outros, fixos, situados a igual distância do primeiro; 
3) a ação de um circuito fechado, ou de um conjunto de circuitos fechados sobre um elemento infinitésimo de uma corrente elétrica, é perpendicular a esse elemento;
4) com intensidades constantes, as interações de dois elementos de corrente não mudam quando suas dimensões lineares e suas distâncias são modificadas em uma mesma proporção.
A atividade científica de Ampère não se limitou somente ao magnetismo, pois publicou obras referentes à mecânica, à análise matemática, à geometria dos poliedros, à refração, à óptica teórica e à zoologia.
2.6 ARNO ALLAN PENZIAS
Arno Allan Penzias (Munique, 26 de abril de 1933) é um físico estadunidense.
Foi laureado com o Nobel de Física de 1978, pela descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas juntamente com Robert Woodrow Wilson. Essa descoberta forneceu uma das principais evidências sobre as quais se apoia o modelo cosmológico padrão, também conhecido como "Modelo do Big Bang".
Físico germânico-americano nascido em Munique, pesquisador do Bell Laboratories, Holmdel, NJ, ganhador do Prêmio Nobel de Física (1978) com o colega de trabalho americano Robert W. Wilson, ambos dividindo meio prêmio, por suas descobertas em radiações cósmicas, prêmio também compartilhado (50%) com o russo Peter Leonidovich Kaptiza (1894-1984), este com metade do prêmio, da Academia de Ciências de Moscou, por suas descobertas na área da física das baixas temperaturas. 
Sua família de origem judia foi obrigada a fugir da Europa para os EEUU (1939), saindo de navio em dezembro e chegando a New York em janeiro do ano seguinte. B.Sc. (1954) no City College of New York, e M.A. (1958) e Ph. D. (1962) na Columbia University. Durante a elaboração de sua tese de doutorado conseguiu um emprego temporário na Bell Laboratories, Holmdel, New Jersey. Tornou-se (1972) chefe do Radio Physics Research Department após a aposentadoria de A.B. Crawford, e (1976) diretor do Radio Research Laboratory e assumiu a responsabilidade (1979) pela Bell Labs' Communications Sciences Research Division. Também foi membro visitante do Astrophysical Sciences Department, em Princeton University (1972-1982). Membro de várias academias e outras entidades científicas, também é Doutor Honoris Causa do Paris Observatory (1976), Henry Draper Medal da National Academy of Sciences (1977), Herschel Medal da Royal Astronomical Society (1977).
2.7 ARQUIMEDES DE SIRACUSA
Arquimedes nasceu por volta de 287 a.C. na cidade portuária de Siracusa, na Sicília, naquele tempo uma colônia auto-governante na Magna Grécia. A data de nascimento é baseada numa afirmação do historiador grego bizantino João Tezes, de que Arquimedes viveu 75 anos. Em sua obra O Contador de Areia, Arquimedes conta que seu pai se chamava Fídias, um astrônomo sobre quem nada se sabe atualmente. Plutarco escreveu em Vidas Paralelas que Arquimedes era parente do Rei Hierão II, o governante de Siracusa.16 Uma biografia de Arquimedes foi escrita por seu amigo Heráclides, mas esse trabalho foi perdido, deixando os detalhes de sua vida obscuros. É desconhecido, por exemplo, se ele se casou ou teve filhos. Durante sua juventude, Arquimedes talvez tenha estudado em Alexandria, Egito, onde Conon de Samos e Eratóstenes de Cirene foram contemporâneos. Ele se referiu a Conon de Samos como seu amigo, enquanto dois de seus trabalhos (O Método dos Teoremas Mecânicos e o O Problema Bovino) têm introduções destinadas a Erastóstenes. 
Arquimedes morreu em circa. 212 a.C. durante a Segunda Guerra Púnica, quando forças romanas sob o comando do General Marco Cláudio Marcelo capturaram a cidade de Siracusa após um cerco de dois anos. Existem diversas versões sobre sua morte. De acordo com o relato dado por Plutarco, Arquimedes estava contemplando um diagrama matemático quando a cidade foi capturada. Um soldado romano ordenou que ele fosse conhecer General Marcelo, mas ele se recusou, dizendo que ele tinha que terminar de trabalhar no problema. O soldado ficou furioso com isso, e matou Arquimedes com sua espada. Plutarco também oferece um relato menos conhecido da morte de Arquimedes, que sugere que ele pode ter sido morto enquanto tentava se render a um soldado romano. De acordo com essa história, Arquimedes estava carregando instrumentos matemáticos, e foi morto porque o soldado pensou que fossem itens valiosos. O General Marcelo teria ficado irritado com a morte de Arquimedes, visto que o considerava uma posse científica valiosa, e tinha ordenado que ele não fosse ferido. 
Uma esfera tem 2/3 do volume e área da superfície de seu cilindro circunscrito. Uma esfera e um cilindro foram colocados sobre o túmulo de Arquimedes, de acordo com seu pedido.
As últimas palavras atribuídas a Arquimedes são "Não perturbe meus círculos" (em grego: μή μου τούς κύκλους τάραττε), uma referência aos círculos no desenho matemático que ele estaria estudando quando perturbado pelo soldado romano. Esta citação é muitas vezes dada em Latim como "Noli turbare circulos meos," mas não há nenhuma evidência confiável de que Arquimedes pronunciou estas palavras e elas não aparecem no relato dado por Plutarco. 
O túmulo de Arquimedes continha uma escultura ilustrando sua demonstração matemática favorita, consistindo de uma esfera e um cilindro de mesma altura e diâmetro. Arquimedes tinha provado que o volume e a área da superfície da esfera são dois terços da do cilindro incluindo suas bases. Em 75 a.C, 137 anos após sua morte, o orador romano Cícero estava trabalhando como questor na Sicília. Ele tinha ouvido histórias sobre o túmulo de Arquimedes, mas nenhum dos moradores foi capaz de lhe dar a localização. Após algum tempo, ele encontrou o túmulo próximo ao Portão de Agrigentino em Siracusa, em condição negligenciada e coberto de arbustos. Cícero limpou o túmulo, e foi capaz de ver a escultura e ler alguns dos versos que haviam sido adicionados como inscrição. 
As versões conhecidas a respeito da vida de Arquimedes foram escritas muito tempo depois de sua morte pelos historiadores da Roma Antiga. O relato do cerco a Siracusa dado por Políbio em sua História Universal foi escrito por volta de setenta anos depois da morte de Arquimedes, e foi utilizado posteriormente como fonte por Plutarco e Lívio. Ele esclarece pouco sobre Arquimedes como uma pessoa, e centra-se nas máquinas de guerra que ele supostamente construiu a fim de defender a cidade.
2.8 ATHANASIUS KIRCHNERAthanasius Kircher (Geisa, Alemanha, 2 de maio de 1601 — Roma, Itália, 27 de novembro de 1680) foi um jesuíta,matemático, físico, alquimista e inventor alemão nascido em Geisa, uma cidade pequena no banco do norte da Rônia Superior,Buchônia, famoso por sua versatilidade de conhecimentos e particularmente sua habilidade para o conhecimento das ciências naturais.
Seu pai, John Kircher, estudou Filosofia e Teologia em Mogúncia, sem, porém, ter sido ordenado, obteve o grau do doutor na faculdade posterior, dissertando em Teologia na casa Beneditina, em Seligenstadt. Seu filho estudou ciências humanas naFaculdade Jesuítica, em Fulda, e em 1618 entrou para a Sociedade de Jesus, em Paderborn.
Ao término do noviciado mudou-se para Colônia para estudar Filosofia, em plena Guerra dos 30 Anos. O jovem e talentoso estudante dedicou-se especialmente às ciências naturais e aos idiomas clássicos, especialidade na qual ele logo passou a ensinar nas filiais das faculdades Jesuíticas, em Coblenz e Heiligenstadt. Em Mogúncia, onde ele começou os estudos teológicos em 1625, atraiu a atenção por sua habilidade como um experimentalista.
Ordenado padre em 1628, antes mesmo de terminar seu último ano probatório, em Speyer, foi convidado para assumir a cadeira de Ética e Matemática na Universidade de Würzburg, enquanto ao mesmo tempo já ensinava sírio e hebreu. Porém, por causa da guerra, foi obrigado a ir primeiro para Lyon, na França (1631), e depois para Avinhão.
Em Aix tomou conhecimento da pesquisa do senador francês Sicolas Peiresc, sobre os hieróglifos egípcios, e o famoso senador viu nele o homem certo para resolver o enigma egípcio e solicitou sua liberação dos Jesuítas para que ele pudesse ficar emRoma dedicando-se à pesquisa. Viveu, então, o resto de sua vida em Roma, cidade onde morreu, onde papas, imperadores, príncipes e prelados respeitavam suas investigações e, essencialmente, suas opiniões.
Depois de seis anos na Universidade de Roma, onde ensinou Física, Matemática e idiomas orientais, foi liberado destes deveres para que pudesse ter liberdade nos estudos e se dedicar à pesquisa científica formal, especialmente no sul da Itália e Sicília. Viajou para Malta e estudou os vários vulcões entre Nápoles e a ilha. Especialmente estudou um fenômeno no Estreito de Messina (1638) onde, além do barulho da onda, um estrondo subterrâneo atraiu a sua atenção.
Em Trapani e Palermo seu interesse foi despertado pelos restos de elefantesantediluvianos. Mas antes de tudo ele tentou descobrir o poder subterrâneo dos vulcõesEtna e Stromboli, então em erupção, especialmente influenciado pelos fenômenos provocados pela assustadora erupção do Vesúvio (1630).
Estudou as ciências da alquimia, astrologia e horoscopia, que ainda estavam muito em voga em seu tempo. Usando um microscópio rudimentar, examinou doentes com peste e observou pioneiramente os vermes, construiu um aparelho para projetar imagens, conhecido como lanterna mágica1 (1646) e relacionou peste bubônica com putrefação.
Para se ter uma ideia aproximada da sua atividade literária é necessário observar que durante sua curta estada em Roma nada menos que quarenta e quatro livros foram escritos por ele, entre eles: Specula Melitensis Encyclica sive syntagma novum instrumentorum physico-mathematicorum 
(1638), Magnes sive de arte magnetica
(1640), Lingua ægyptiaca restituta
(1643), Ars magna lucis et umbræ
(1644), Musurgia universalis sive ars consoni et dissoni
(1650), Itinerarium extaticum s. opificium coeleste
(1656), Iter extaticum secundum, mundi subterranei prodromus 
(1657), Scrutinium physico-medicum contagiosæ luis, quæ pestis dicitur
(1658), Obeliscus Pamphylius
(1660) e Polygraphia seu artificium lingarum, quo cum omnibus totius mundi populis poterit quis correspondere
(1663) e Mundus Subterraneus
2.9 AVICENA
Abū ʿAlī al-Ḥusayn ibn ʿAbd Allāh ibn Sīnā, geralmente abreviado para ibn Sīnā (proveniente de Sīnā (Irã)), latinizado como Avicena (Afshana, atual Uzbequistão c. 980 – Hamadan, Irã, junho de 1037) foi um polímata persa, provavelmente o filósofo mais importante na tradição islâmica e o filósofo mais influente da era pré-moderna.
Destacou-se entre outras áreas, no campo da medicina, e seu principal trabalho, o Cânone da Medicina (al-Qanun fi'l-Tibb) continuou a ser utilizado como manual de medicina nas universidades da Europa e no mundo islâmico até o início do período moderno. Como filósofo, sua principal obra é A Cura (al-Shifa'), que teve um impacto decisivo sobre a escolástica europeia, especialmente sobre Tomás de Aquino.
De sua vida pessoal, o perfil que chegou até nós é que Avicena era um jovem muito precoce, e com dez anos de idade, já havia memorizado o Alcorão. Aos dezesseis, já dominava várias ciências, como física, matemática, lógica e metafísica. Logo começou o estudo e a prática da medicina, e antes de completar vinte e um anos de idade, escreveu seu famoso "Cânone".
Avicena serviu sucessivamente a vários soberanos persas como médico e conselheiro, viajando com eles de um lugar a outro, e apesar de conhecido pelo seu perfil sociável, dedicou um bom tempo aos trabalhos literários, dos quais são exemplos concretos os cerca de cem volumes que escreveu. Destacam-se ainda entre os seus trabalhos, os extensos comentários sobre a obra de Aristóteles, e A Libertação (al-Najat).
A filosofia de Avicena é uma tentativa de construir um sistema coerente e abrangente que esteja de acordo com as exigências religiosas da cultura muçulmana. Como tal, ele pode ser considerado o primeiro grande filósofo islâmico. Seu trabalho é frequentemente visto como parte integrante das tradições aristotélica e neoplatônica.
Um princípio favorito de Avicena, que é citado não só por Averróis, mas também pelos escolásticos, e especialmente por Santo Alberto Magno era "intellectus in formis agit universalitatem” ou seja, a universalidade das nossas ideias é o resultado da atividade da própria mente. Este é um princípio a ser entendido no sentido realista, não no nominalista. Para Avicena o significado é que, embora existam diferenças e semelhanças entre as coisas independentemente da mente, a constituição formal de coisas no campo da individualidade, universalidade genérica, universalidade específica, e assim por diante, é trabalho da mente.
Outras importantes contribuições suas são encontradas nas áreas das ciências naturais, teoria musical e matemática. A influência de Avicena na Europa medieval começou por meio das traduções de suas obras realizadas primeiramente na Espanha. Sua metafísica tornou-se base para discussões sobre a filosofia islâmica e teologia filosófica. No início do período moderno no Irã, suas posições metafísicas começaram a ser abordadas sob um diferente e criativo aspecto pelos pensadores da escola de Isfahan, em particular Mulla Sadra.
2.10 BENITO JERÓNIMO FEIJOO E MONTENEGRO
Ele nasceu em uma família nobre de linhagem antiga Feijoo , na mansão de Casdemiro, freguesia de Santa Maria dos Melias, às margens do rio Minho e ligeiramente abaixo da sua junção com seu afluente, o Sil. Seus pais eram Don Antonio FeijooMontenegro e Sanjurjo e Maria de Puga Sandoval Novoa e Feijoo. Ele recebeu sua educação primária no Colégio Real de San Esteban de Ribas de Sil . Em 1688, aos quatorze anos, ele entrou na Ordem Beneditina no mosteiro de San Julian de Samos , quando era seu abade Frei Anselmo de la Peña , que mais tarde iria Geral da sua congregação em Espanha e arcebispo deOtranto (Reino de Nápoles) .
Torne-se um monge beneditino suposto voto de pobreza e, portanto, renunciar a seus direitos como primogênito de sua casa. Desde então, ele dedicou-se a estudar, tornando-se o nome "Mestre Geral" em ordem, e ensinou em diferentes partes da Galiza, de Leon e Salamanca, em cuja Universidade Ele também estudou. Ele venceu por oposição uma cátedra de teologia na Universidade de Oviedo e lá residiu a partir de 1709 até o final de sua vida, dedicado ao estudo, ensino, composição e defesa de suas obras (o que levantou grande nuvem de poeiracomo a detratores e seguidores desde 1726 veio o primeiro volume de seuTeatro Sénior ) e mantenha um poderoso correspondência, juntamente com outros estudiosos e cientistas de sua própria ordem, como Fray Martin Sarmiento , ou com estudiosos e escritores de toda a Espanha, Europa e América. Seus trabalhos principais, oTeatro crítica universal e Cartas eruditas e curiosas, foram provavelmente o mais impresso e ler obras em Espanha no século XVIII, de modo que pode muito bem descartar tudo argumento autoridade e orgulhosamente proclamar:
Eu, cidadão livre da República das Letras, nem escravo nem Aristóteles aliado de seus inimigos, sempre ouvir em preferência a qualquer autoridade privada que me promulgada a experiência e razão.
Nos últimos anos de sua vida ele foi atacado por surdez e extrema fraqueza nas pernas forçado a trazê-lo para os escritórios do coro em uma cadeira de rodas; Ele morreu em sua escola de San Vicente de Oviedo em 26 de setembro de 1764, aos oitenta e sete anos, onze meses e 18 dias e é enterrado na igreja de Santa Maria do Tribunal de Justiça (Oviedo).
A Sociedade Econômica de Sevilha a incluiu entre os seus membros de pleno direito; Fernando VI deu-lhe o título de conselheiro real promessa de sua estima e Carlos III deu pela mesma razão uma cópia de Antiguidades de Herculano. Papa Bento XIV eo cardeal Quirini fez grandes elogios e foi para muitos escritores e estudiosos respeitados e entretidas.
Considera Feijoo que introduziu o gênero ensaio na literatura espanhola e um dos membros mais famosos (juntamente com Mayans) dos quais ele é considerado o primeiro Ilustração Espanhol (a partir de 1737 até pouco depois da morte de Fernando VI), depois de um primeiro pré-iluminação representado por novatores: um grupo composto principalmente de médicos e cujas obras foram reimpressos sem pausa ao longo do século XVIII.
Escritos
Até 1725, Feijoo não começou a publicar suas obras, quase todas as coleções de panfletos polêmicos que chamados discursos (de discurso, ou seja, expor livremente), reais ensaios se as liberdades de pensamento tinham sido absolutas. Sua obra neste gênero é composta, por um lado, por oito volumes (118 discursos), além de um (suplemento) do Teatro crítico universal, publicado entre 1726 e1739 (o título de o teatro deve ser entendido com o significado hoje esquecido, de "paisagem" ou visão geral), e, por outro, cinco dasCartas eruditas e curiosas (166 ensaios, mais curto), publicados entre 1742 e 1760. Para estas obras também deve adicionar um volume extra de aditivos, que foi publicado em 1783 e sua abundante correspondência privada que continua inédito até hoje. Os tópicos que lidam com essas palestras são muito diversas, mas todos são presididas pelo entusiasmo patriótico vigorosa para destruir toda asuperstição eo compromisso de divulgar todos os tipos de avanços científicos para erradicar o que ele chamou de "erros comuns", que Ele fez com toda a dureza e determinação, como Christian Thomasius na Alemanha, ou Thomas Browne na Inglaterra:
Erro, e aqui eu tomá-lo, isso não significa nada mais do que uma opinião que eu tenho falsa, independentemente de haver ou não o juiz provável. Ou sob o nome de erros comuns que eu quero dizer que eu disputa são transcendente a todos os homens; o suficiente para me dar esse nome que são admitidos para o vulgar ou comum entre os letrados têm mais de entourage comum.Isto deve ser entendido com a reserva Nunca me apresentar para julgar sobre essas questões que são transmitidos entre várias escolas [...] Para escrever na língua nativa não é necessário mais do que nenhuma razão para fazer o contrário. Eu não nego que há verdades que são escondidas do vulgar, cuja fraqueza mais perigo, talvez, a notícia de que na ignorância; mas aqueles que não estão em latim deve ir a público, para vulgar alimentado entre aqueles que entendem essa linguagem e passou facilmente estes para aqueles que sabem mais do que o castelhano. [...] Embora a minha intenção é apenas propor a verdade, é possível que em algumas questões que me falta penetração de saber eo poder de persuadir. Sou capaz de escrever certo é que nada que não se conforma com o que eu sinto. Propor e testar opiniões singulares só têm inteligência pueril téngolo por prurido e indigno falsidade de todo homem bom. Em uma conversa que pode ser tolerada pelo passatempo; em uma carta que está enganando o público. A grandeza do discurso é penetrar e persuadi-verdades; a menor habilidade sagacidade é enredar os outros com sofismas. (Feijoo, "Prologue" a universal crítica Theatre , Vol. I)
Monge beneditino preocupações cultivador e erros comuns. Casdemiro Natural. Ele morreu em Oviedo em 1764. Gravado com a efígie de Feijoo em retratos espanhóis ilustres, 1791.
Ele chamou a si mesmo "cidadão livre da república das letras", enquanto submetendo todas as suas decisões para o ortodoxo católico, e tinha uma curiosidade incurável, ao mesmo tempo um estilo muito simples e atraente, livre dos jogos postbarrocas e obscuridades, que detestava, mas, muitas vezes, deslizam o gaulês. Ele manteve a par de todos os desenvolvimentos nas ciências experimentais e humanos europeus e divulgado em seus ensaios, mas raramente teorizam reformas concretas propostas em linha com seu progressismo implícita. Filosoficamente, ele optou pelo empirismo de Francis Bacon e seu Novum Organum (1620), seu livro de cabeceira, e flertou com o ecletismo e ceticismo, chamando a si mesmo, por vezes, "eclético" ou "cético mitigado". Aplicar cautela Bacon clássico contra eidola ou delírios que dificultam a interpretação correcta da experiência ou experiência: modos comuns de pensamento (idola tribus) modos próprios de pensamento individual (Idola especus); eigenmodes derivados de dependência excessiva de idioma (Idola fori ) ou a dependência excessiva de tradição ( Idola TEATRI ). Mas enquanto seu equipamento conceptual não é complicado, complexo de implementar, torna-se pedagogicamente, porque a experiência demandas, e, portanto, desenvolve, sagacidade de marcar na eleição e posar da experiência, perspicácia para capturar todas as circunstâncias eles podem influenciá-lo, constância a perceber o número de vezes necessárias para obter resultados válidos, o cuidado de expor qualquer fator aleatório, raciocinando experimentos para comparar com os outros e não superficialmente diligentemente para concluir uma declaração enganosa. Entre os autores mais citados, de Francis Bacon, são John Newton, Pierre Gassendi, Emmanuel Malignam, René Descartes, Nicolas Malebranche, Robert Boyle, John Locke, o Memoires de Trevoux e dicionários de Pierre Bayle e Louis Morrei.
Em questão de estética era exclusivamente moderno (ver por exemplo o artigo "A nosequé") e posições avançadas que defender oromantismo, mas impiedosamente criticado as superstições que contradizem razão, a experiência empírica e rigorosa observação e documentado.
Seus discursos levantou uma verdadeira tempestade de rejeições, protestos e disputas, especialmente entre os frades tomista escolástica. O mais importante foram os de Ignacio de Armesto Ossorio , autor de um teatro anticrítico (1735) em dois volumes, FrayFrancisco de Soto Marne , que emitiu contra dois volumes de Reflexões crítico-apologético em 1748 , Salvador José Maner , que publicou um antitheater crítica (1729), Diego de Torres Villarroel e muitos outros. Ele defendeu o Dr. Martin Martinez e os pais Ilha eMartin Sarmiento eo rei Fernando VI , que, por um decreto real de 1750 , proibiu-o de ataque.
Pai Feijoo também publicou outros trabalhos menores: Apologia de ceticismo médico (1725) Satisfaction escrupuloso (1727), resposta ao discurso fisiológico-médica (1727) apologética Ilustração (1729), Theater Suplemento Critic (1740) e condenação Fair acusações iníquas; Como nota curiosa, podemos dizer que, no quarto volume das suasCartas eruditas e curiosas, as preocupações vigésima o tratado Augustin Calmet sobre vampiros.
2.11 BUENAVENTURA SUAREZ
Em 1679, quando Buenaventura Suarez nasceu em Santa Fe de laVera Cruz, Argentina, Robert Hooke e Isaac Newton se envolver em uma batalha intelectual para o caminho curvo. Os princípios da gravitação universal e da história da ciência já não será o mesmo. No século XVIII, a Revolução Industrial começa, o Independência dos Estados Unidos e especificamente a Revolução Francesa, os eventos que moldam muito o progresso político, social, econômico e cultural da Europa e do novo continente americano, você vai enfrentar diferentes partidas cenários para o futuro. É o século da mecânica newtoniana, a descoberta da vacina contra a varíola por Edward Jenner, a época em que Lavoisier desenvolve química moderna e do século, quando William Herschel descobre acidentalmente o planeta Urano.
Enquanto isso, o sonho de Paraguai Revolução Comunera e da vida colonial continuou sua marcha dispersa. Ricardo Fulgencio Moreno diz que por 1743 o edifício Cabildo estava prestes a entrar em colapso e de vida na capital era monótono. Esta história continua a ser anedótica contra a criação do Vice-Reino do Rio da Prata, que fazia parte do Paraguai até sua independência em 1811.
Enquanto a capital estava mais preocupada com os problemas políticos no sul da província de experiências sem precedentes foram realizadas na região. O primeiro astrônomo do Cone Sul, Buenaventura Suarez, escreveu Lunario um século.
Entrou na Companhia de Jesus aos 15 anos, em 1695, na sede de Córdoba, o que lhe permite explorar livremente, neste contexto, diferentes áreas do conhecimento, como astronomia e outras áreas das ciências naturais. O professor Blas Servin, o Planetário Buenaventura Suarez, diretor do Centro Astronómico Bicentenário diz que Suarez foi muito limitado por recursos escassos que tinha em reduções e que, embora ele poderia fazer seu trabalho intelectual."Padre Suarez chegou em San Cosme como sacerdote em 1706, quando a redução tinha cerca de 1.500 habitantes. E nunca foram mais do que três jesuítas juntos nesta redução, podemos deduzir que ele foi ajudado pelos próprios índios Guarani no trabalho científico desenvolvido lá, incluindo a observação ea construção artesanal de instrumentos astronômicos ", observa Servin na reedição fac-símile Lunario foi publicado pela Secretaria Nacional de Turismo em 2011 século.
Buenaventura Suarez é lembrado principalmente por Lunario um século, o trabalho que levou décadas de observações astronômicas meticulosos e pacientes. "Lunario um século. A partir de janeiro 1740, e termina diziembre ano de 1841, quando entendida por cento e anos completos. Ele contém os principais aspectos do Sol e da Lua, ou seja, conjunções, oposições e quarto da Lua com o Sol, de acordo com os seus verdadeiros movimentos, e notícia dos eclipses dos dois luminares que será visível ao longo do século nestas missões da Companhia de Jesus, na província do Paraguai ... Danse finalmente regras para qualquer um, não sem matemática aritmética, pode formar esses Lunarios de um século os anos decorrentes da 1842-1903 ", diz o primeira página.
Isto sugere que Suarez tentaram fazer um trabalho da ciência; exceto enviar seu trabalho para os especialistas, o jesuíta queria que sua pesquisa para servir a todos aqueles que não tinham conhecimentos científicos ou conhecimentos matemáticos.
Lunario um século foi publicado pela primeira vez em 1743, o padre Clemente dizer McNaspy, um padre jesuíta, enquanto que para Servin datas primeira publicação de 1744. A segunda edição foi em Lisboa, em 1748, o terceiro em Barcelona em 1752, a quarta possivelmente em Quito em 1759 eo último em Corrientes em 1856. No século XX, o Lunario já estava fora da data, por isso não vai ser reeditado. A última edição, uma reedição fac-símile de 1748, apareceu em 2011 e foi promovido pela Secretaria Nacional de Turismo, do Ministério do Planejamento e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional. A edição esteve a cargo de Luis Lataza.
Suarez teve que fazer seus instrumentos. "Não poderia ter feito tais comentários falta de instrumentos (não trazer a Europa para estas províncias por não florescer neles o estudo das ciências matemáticas) não ser feita por minhas mãos as ferramentas necessárias para as suas observações, que são relógio Pendulum com taxas minutos primeiro e segundo, astronômico para reduzir, e até mesmo ajustar o relógio para o verdadeiro sol tempo, dividindo cada grau a cada minuto ou telescópio spyglass apenas dois copos convexas de várias graduações quadrante 8-23 pés ", diz ele na introdução à sua obra.
Lunario um século inclui a diferença de tempo entre San Cosme e Damião e europeu, cidades americanas e asiáticas com uma precisão impressionante.
A história oficial americana argumenta que uma carta de Benjamin Franklin para Peter Collison em experimentos elétricos com pipas que data de 1752 e publicada no Philosophical Transactions, da Real Sociedade Científica de Londres é a primeira publicação científica do novo continente. No entanto, nessa mesma publicação da Royal Society de Londres, Philosophical Transactions, Suarez teve escritos já publicados astronômicas entre 1748 e 1749.
Além astrônomo, geógrafo e matemático Suarez foi. Seus cálculos lhe permitiu produzir tabelas com a posição exata dos trinta missões jesuíticas do Paraguai, o primeiro mapa da área, e globos celestes, um relógio de sol, instrumentos de medição, um calendário e um herbário com as várias espécies na região e fazer previsões do tempo precisas.
Um dos avanços técnico-científicos maior de 2012, de acordo com a revista Science, foi ter colocado o robô marciano Curiosidade solo para avaliar se alguma vez a vida em Marte possível. Novas tecnologias e programas científicos têm permitido o desenvolvimento da astronomia moderna. Hoje exoplanetas semelhantes à Terra buscar e explorar novos mundos, como Marte, para os seres humanos a longo prazo para colonizar. Nossas sondas Voyager estão a chegar aos limites do sistema solar, demonstrando conquista da civilização para atravessar fronteiras.
Em honra de Buenaventura Suarez, o Planetário que leva seu nome, eo nome de uma rua de bairro Tembetary também honras foi criada em Assunção. Em San Cosme e Damião, que construiu o relógio de sol, ele se mantém firme, apesar dos anos. Em 2010, o Centro de Interpretação Buenaventura Suárez Astronomical aberto. Na Argentina, na província de San Luis, você é o Observatório Buenaventura Suarez, na Universidade de La Punta.
Pai Buenaventura Suárez poderia ser considerado um dos primeiros divulgadores da ciência na América do Sul; poderia estabelecer outras diferenças religiosas como ele lidou com a astronomia e matemática, e representa um marco na história dos Estados Unidos para a produção de um Lunario cujas projeções estender ao longo de um século e meio.
2.12 BUZZ ALDRIN
Buzz Aldrin, nascido Edwin Eugene Aldrin Jr. (Nova Jérsei, 20 de janeiro de 1930), é um ex-astronauta norte-americano, ex-coronel e piloto da Força Aérea dos Estados Unidos. Foi o segundo homem a pisar na Lua, em 20 de julho de 1969, como tripulante do módulo lunar Eagle, durante a missão Apollo 11, a primeira a pousar no satélite.
Com uma persona muito mais pública do que seu companheiro de missão Neil Armstrong, um homem extremamente reservado, que fugiu dos holofotes da fama mundial após o histórico voo para ser professor de engenharia em seu Estado natal, Aldrin deixou a NASA após o passeio lunar, voltou à Força Aérea num cargo gerencial e passou a fazer palestras em todo o mundo promovendo a exploração espacial. Extrovertido, bem-humorado, culto — mas de pavio curto — dublou a si próprio em séries da televisão americana como Os Simpsons e da televisão inglesa, interpretou um reverendo num filme para a televisão sobre a Apollo 11 e confessou em sua autobiografia ter tido vários problemas de depressão e alcoolismo em seus anos pós-Apollo 11, o que contribuiu para sua aposentadoria da USAF.
Buzz dá nome a uma cratera na Lua, localizada perto do ponto de pouso da Apollo 11, e a um asteroide (o 6470 Aldrin); além disso, tem uma estrela com seu nome na Calçada daFama de Hollywood.
Durante os meses que antecederam a missão e já escalado para o voo pioneiro e sabendo que Neil Armstrong seria o comandante do voo histórico (e, portanto, o primeiro a pisar na Lua), Aldrin, um homem voluntarioso, bem-humorado e de personalidade intensa, tentou de todo jeito, sem sucesso, com seus amigos que trabalhavam na direção do Programa Apollo e na organização da missão, arrumar um esquema de troca de lugares dentro do módulo na hora da saída, com qualquer justificativa técnica que servisse, para que fosse ele, e não Armstrong, o primeiro homem a descer do Eagle e pisar na Lua.
Tecnicamente, Armstrong era o menos importante na missão. Sua função era indicar se tudo estava certo para que Aldrin conseguisse colocar os pés na Lua. Uma vez que Buzz era o piloto do módulo lunar, se algo ocorresse fora do padrão esperado, Neil Armstrong não conseguiria voltar. Collins ficou no espaço e tinha uma função de extrema importância: pilotar a nave que os traria de volta para a Terra. Armstrong apareceu em poucas fotos nesta missão, pois ficou a maior parte do tempo com a câmera fotográfica.
Após o pouso lunar, "Buzz", presbiteriano fervoroso, retirou de um estojo que carregava os elementos para a celebração da Ceia do Senhor e comungou. Nesse período, a NASA fora citada em uma ação judicial trazida pela ateia Madalyn Murray O'Hair (que havia objetado que os astronautas da Apollo 8 lessem uma passagem do livro bíblico de Gênesis), que exigia que os astronautas refreassem suas atividades religiosas enquanto estivessem no espaço ou a serviço da NASA. Assim, Aldrin evitou mencionar esse assunto. Manteve seu plano em segredo, até mesmo para sua esposa, e não o comentou publicamente por vários anos. Nesse período, Aldrin era presbítero na Webster Presbyterian Church, uma igreja presbiteriana em Webster, no Texas. O estojo usado na comunhão foi preparado por seu pastor, o Rev. Dean Woodruff. Aldrin descreveu sua comunhão na Lua e o envolvimento de seu pastor com ela na edição de outubro de 1970 da revista Guideposts e em seu livro "Return to Earth". A Webster Presbyterian Church ainda possui o cálice utilizado por Aldrin na Lua e comemora a Santa Ceia lunar todos os anos no domingo mais próximo de 20 de julho.
2.13 CHARLES COULSON
Charles foi educado em Dudley até dez anos de idade no momento em que seu pai se juntou a inspecção do colégio técnico para sudoeste da Inglaterra e da família mudou-se para Bristol. Em Bristol, frequentou a Escola Preparatória XIV, ganhando uma bolsa para participar Clifton College, em 1923. Cinco anos depois, ele ganhou uma bolsa de entrada para o Trinity College, em Cambridge, onde estudou as tripos matemáticas antes de ir para também estudar as ciências naturais tripos. Ele era um estudante de primeira classe na parte dois de dois exames Tripos; matemática em 1931 e ciências naturais no ano seguinte. Não só ele estudar uma ampla gama de assuntos matemáticos e científicos, mas ele também encontrou tempo para jogar um pouco de cricket e xadrez, sendo excelente para estes dois jogos bastante diferentes. Ele também se tornou o líder da Universidade Metodista de Cambridge.
Depois de se formar, ele foi premiado com uma bolsa de pesquisa e começou a investigação no âmbito RH Fowler. Mais tarde, ele realizou uma pesquisa sobre a teoria orbital molecular sob JE Lennard-Jones. Ganhar um prêmio comunhão em 1934, foi agraciado com o doutorado em 1936. Em 1938 ele se casou com Eileen Florença Burrett que ele havia encontrado uma vez que ambos estavam envolvidos com os metodistas University. Ela era a filha de um furnisher casa de Leeds e estava treinando na Universidade de Cambridge para se tornar um professor da escola. Pouco depois de seu casamento o casal se mudou para Dundee onde Coulson foi nomeado como professor de matemática na faculdade da rainha, parte da Universidade de St Andrews. Como um metodista devoto, Coulson foi um objector de consciência durante a Segunda Guerra Mundial. Durante este período, ele foi o único matemático aplicado à esquerda na equipe, todos os outros se envolver em serviço de guerra.
Em 1945, Coulson foi nomeado como professor de matemática na University College, Oxford, onde também foi pesquisador do Laboratório de Físico-Química. Ele foi nomeado para a recém-criada cadeira de física teórica na Kings College, em Londres e assumiu o cargo em outubro de 1947. Ele tinha mantido suas ligações com a St Andrews matemáticos aplicados e ele publicou outro texto no Oliver e Boyd série, esta sua primeira aparição em 1948. 
Em 1970 Coulson passou por uma cirurgia para o câncer da próstata. Ele se recuperou e em 1972 ele deixou a cadeira Rouse Bola de matemática para se tornar professor de química teórica na Universidade de Oxford. Infelizmente sua saúde estava se deteriorando novamente no momento em que ele assumiu a presidência, e quando ele teve uma operação de hérnia em julho de 1973, os médicos descobriram que o câncer havia retornado. Ele morreu de câncer em sua casa em Oxford.
2.14 CHARLES HARD TOWNES
Físico e inventor estadunidense nascido em Greenville, South Carolina, inventor do maser e ganhador com dois cientistas russos, Nikolai G. Basov e Aleksandr M. Prochorov, do Prêmio Nobel de Física (1964) pelo trabalho em eletrônica, liderando o caminho para a descoberta do maser e do raio laser. Filho de Henry Keith Townes e Ellen Hard Townes, foi educado em escolas pública de Greenville e entrou para a Furman University, em Greenville, onde obteve o Bachelor of Science em física e o Bachelor of Arts em línguas modernas (1935). Completou o Master of Arts em física na Duke University (1936) e conseguiu o Ph.D. no California Institute of Technology (1939) com uma tese sobre separação de isótopos e spins nucleares. Trabalhou no Bell Telephone Laboratories (1933-1947), pesquisando em microondas, e ensinou no California Institute of Technology (1937-1939). Durante a II Guerra trabalhou intensamente em pesquisas sobre radares e técnicas de aplicação de microondas. Na Columbia University (1948-1961), concebeu a idéia (1951) e inventou o laser (1953) e, com seu cunhado, Arthur Schawlow, criou as bases do raio laser, e fez a primeira aplicação prática no ano seguinte. Trabalhando para o governo federal e para a indústria privada, continuou suas pesquisas no Massachusetts Institute of Technology (1961-1966), no qual foi reitor, e na University of California: Berkeley (desde 1967), aplicando a tecnologia do maser-laser para a astrofísica.
Charles Townes duro nasceu em Greenville, Carolina do Sul, em 28 de Julho de 1915, o filho de Henry Keith Townes, um advogado, e Ellen (Hard) Townes. Atendeu às escolas públicas e, em seguida, Greenville Universidade Furman em Greenville, onde completou os requisitos para o título de bacharel em Física e do título de Bacharel em Línguas Modernas, graduando summa cum laude em 1935, com a idade de 19. Física tinha o fascinava desde seu primeiro curso no assunto durante seu segundo ano na faculdade por causa de sua "estrutura maravilhosamente lógico". Ele também estava interessado em história natural, enquanto em Furman, servindo como curador do museu, e trabalhando durante os verões como coletor para a biologia acampamento de Furman. Além disso, ele estava ocupado com outras actividades, incluindo a equipe de natação, o jornal da faculdade e da banda de futebol.
Townes concluído o trabalho para o grau de Master of Arts em Física na Universidade de Duke em 1936, e, em seguida, entrou na escola de pós-graduação no Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde recebeu o Ph.D. grau em 1939 com uma tese sobre a separação de isótopos e spins nucleares.
2.15 CHRISTIAN BOEHMER ANFINSEN
Christian Boehmer Anfinsen (Monessen, Pensilvânia, 26 de Março de 1916 — Randallstown, Maryland, 14 de Maio de 1995) foi um químico estadunidense.
Foi agraciado com o Nobel de Química de 1972 (metade do prémio), juntamente com Stanford Moore e William H. Stein (um quarto do prémio cada um). O Nobel foi atribuído "pelo seu trabalho naribonuclease, em especial sobre a ligação entre a sequência de aminoácidos e a conformação biológica activa".
Em 1950 torna-se chefe do laboratório de Fisiologia Celular e Metabolismo no National Heart Institute dos National Institutes of Health (NIH) a convite de James Shannon, diretor associado de investigação no National Heart Institute. Neste período, começou a interessar-se pela relação entre a estrutura e a função das enzimas. Usando a ribonuclease como modelo, demonstrou que a estrutura terciária de uma proteína depende da sua sequência de aminoácidos, ou seja, que a composição química da proteína determina o seu enrolamento tridimensional (folding). Numa época em que o interesse pelo ADN era enorme, após a descoberta da sua estrutura por Francis Crick e James Watson, Anfinsen sentiu que o seu trabalho, e o campo da química de proteínas em geral, não estava a merecer a atenção que era devida pela comunidade científica.
Em 1959 publica o livro "The Molecular Basis of Evolution". Até 1962 amadurece a "hipótse termodinâmica" do enrolamento de proteínas, em que constata que uma proteína assume uma determinada conformação espacial por esta ser a mais termodinamicamente estável na célula, demonstrando isto com a ribonuclease: a enzima desnaturada por condições químicas extremas voltava à sua conformação natural (nativa) quando colocada em condições equivalentes às do ambiente intracelular.
Após recepção do prémio, começa a interessar-se pelo interferon e desenvolve um método de produção de grandes quantidades desta proteína, um trabalho com importantes consequências para a investigação biomédica e farmacêutica.
2.16 FRANCIS COLLINS
Viveu sua infância em Virgínia (USA) no vale do Rio Shenandoah. Foi educado pela mãe em casa, e aos 16 anos ingressou na Universidade da Virgínia para estudar Química. Depois mudou para o curso de Biologia e por fim Medicina na Universidade da Carolina do Norte. Se formou Bacharel em Química em 1970 pela Universidade de Virginia e Ph.D. em Físico-Química pela Univerdade de Yale em 1974. Estudando bioquímica se interessou pelos estudos sobre DNA e RNA.
Até seus 27 anos, era um ateu convicto. Foi somente cursando a faculdade de medicina e testemunhando a fé religiosa entre seus pacientes que sua visão de mundo começou a mudar e então finalmente tomou uma decisão e se tornou cristão evangélico. 
Foi diretor do Projeto Genoma Humano e um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001, trabalhando no que há de mais moderno em torno do estudo do DNA, o código da vida. Com isso, tornou-se o cientista que mais rastreou genes com a finalidade de encontrar tratamento para diversas doenças. Collins, além de ser conhecido pelo seu compromisso com a investigação do mundo natural, é conhecido também por não deixar que sua profissão impeça sua fé religiosa; pelo contrário. 
Alvo de críticas de alguns de seus colegas que não creem em Deus, Collins decidiu reagir. Ele lançou em 2006 nos Estados Unidos A linguagem de Deus. Nas quase 300 páginas da obra, o biólogo conta como deixou de ser ateu para se tornar cristão aos 27 anos e narra as dificuldades que enfrentou no meio acadêmico ao revelar sua fé. Ele escreve neste livro que a crença na evolução das espécies não entra em contradição com a sua fé. Devido ao sucesso do livro, que figurou durante várias semanas na lista de mais vendidos do The New York Times e causou grande repercussão, foi criada a Fundação BioLogos que visa a conciliação entre ciência e religião.
2.17 FULBERTO DE CHARTRES
Não existem evidências conclusivas sobre a data ou o local do nascimento de Fulberto, com fontes que variam entre 952 e 970. Sobre o local, a maioria indica o norte da França, provavelmente a Picardia, embora algumas citem também o norte da Itália. Todas concordam, porém, que ele era de origem humilde. Várias delas também o colocam na escola catedrática de Reims na década de 980, onde teria estudado com o futuro rei Roberto II da França. Do início para o meio da década de 990, Fulberto chegou à Catedral de Chartres e se envolveu com a escola local. Sua posição é descrita de várias formas, de diretor a assistente. Ele também assumiu algumas funções menores na catedral, mas não era monge. Em 1004, tornou-se diácono e dois anos depois, bispo de Chartres, função que manteve até sua morte em 10 de abril de 1028 ou 1029 (as fontes novamente divergem, mas a maioria aponta 1028). Há alguma disputa, porém, sobre a santidade de Fulberto, que surge da descrição feita por seus contemporâneos sobre sua "natureza santa", um adjetivo que outros utilizaram depois. Contudo, Fulberto jamais foi oficialmente canonizado pela Igreja Católica, mas, por permissão da Santa Sé, sua festa pode ser celebrada nas dioceses de Chartres e Poitiers em 10 de abril.
A mudança de milênio ocorrida durante a vida de Fulberto provocou um grande temor de um iminente fim do mundo na Europa ocidental. A veneração da Virgem Maria já estava bem estabelecida na Igreja e Fulberto a utilizava em suas aulas. Com isso, obtinha dois resultados: ajudava a diminuir o temor da população e expandia a devoção mariana (e o lugar de Chartres nela). Chartres já tinha alguma importância por abrigar uma relíquia de Maria, a "Sancta Camisia", uma túnica que já foi descrita de várias formas: seria a que Maria vestia durante a Anunciação ou durante o nascimento de Jesus. Em 911, atribui-se a ela a salvação da cidade, quando, por milagre, teria evitado que os normandos tomassem a cidade. Fulberto incentivou que seus fiéis pedissem a intercessão de Maria com Deus para ajudá-los no iminente apocalipse que eles acreditavam estar se aproximando. O próprio Fulberto teria sido salvo por um destes milagres, quando Maria o curou com uma gota de leite quando estava gravemente doente. Segundo Fulberto, Maria não era apenas a mãe de Jesus, mas também de todos os que acreditavam nela. Todos estes fatores deram a Fulberto o ímpeto de promover a criação de uma festa especial para celebrar o nascimento de Maria.
Para arregimentar o apoio popular, Fulberto escreveu seu famoso sermão, "Approbate Consuetudinis", no qual ele conta os milagres de Maria e traça a linhagem da família de Maria até o rei David. Ele utilizou ainda o simbolismo da Árvore de Jessé para explicar a relação familiar com grandes homens do passado e como fora definido, como descrito nas Escrituras, que ela seria aquela da qual Cristo nasceria. Este sermão levou a diversas mudanças litúrgicas nos séculos seguinte e o próprio sermão (ou variações dele) e os cantos associados a ele tornar-se-iam parte da missa da festa da Natividade de Maria em 8 de setembro . Ao promover a festa, Fulberto teve que demonstrar a importância de Maria e a devoção a ela aumentou muito. Este aumento, por sua vez, foi consolidou a Catedral de Chartres como um centro de devoção mariana e deu ao povo um símbolo espiritual para diminuir o medo do "milênio.
2.18 GALILEU GALILEI
“Se Deus nos dotou de inteligência e razão, porque ele nos privaria do seu uso?” – Galileu Galilei 
Galileu Galilei nasceu em 15 de fevereiro de 1564. Sua primeira contribuição à ciência se deu no Duomo de Pisa. O sacristão acabara de acender uma lâmpada pendurada numa longa corda e a empurrara. O movimento pendular foi medido com as batidas do coração de Galileu. Ele percebeu que o tempo de cada oscilação era sempre igual e formulou a lei do "isocronismo" do pêndulo. Assim, encontrou o primeiro uso prático para aquela regularidade e desenhou um modelo de relógio.
Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado. Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito de referencial inercial. Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo.Contudo a principal contribuição de Galileu foi para o método científico, pois a ciência assentava numa metodologia aristotélica.
O físico desenvolveu ainda vários instrumentos como a balança hidrostática, um tipo de compasso geométrico que permitia medir ângulos e áreas, o termômetro de Galileu e o precursor do relógio de pêndulo. O método empírico, defendido por Galileu, constitui um corte com o método aristotélico mais abstrato utilizado nessa época, devido a este Galileu é considerado como o "pai da ciência moderna".
Galileu procura também separar ciência da religião. Ciência e fé não interferem uma na outra, pois ambas trabalham em planos diferentes. A fé trabalha e fala de um plano metafísico do mundo, enquanto que a ciência age sobre o mundo físico. Galileu faz a comparação de que no mundo existem dois livros com o objetivo de revelarem a mesma verdade, mas de forma diferente. O primeiro livro á a Bíblia que busca a salvação e a redenção das almas e cujos escritos científicos são simplificados e próprios para o entendimento do povo. A natureza é o segundo livro que para ser interpretado tem que ser lido de forma cientifica e objetiva. Os dois livros são obras de um único Autor e por isso mesmo não podem ser contraditórios.
2.19 GIOVANNI BATTISTA DELLA PORTA
Terceiro filho de Nardo Antonio e de uma patrícia da família Spadafora, Giovanni Battista Della Porta recebeu as bases de sua formação cultural em casa, onde se costumava discutir questões científicas, e demonstrou imediatamente suas notáveis capacidades inatas, que pode desenvolver por meio de estudos graças às boas condições de sua família: seu pai era proprietário de terras e armador naval. A família tinha uma casa em Nápoles, na Via Toledo, uma mansão em Due Porte, nas colinas nos arredores da cidade, e a "villa delle Pradelle" (Vico Equense). Entre seus mestres estiveram o classicista e alquimista Domenico Pizzimenti, e os filósofos e médicos Donato Antonio Altomare e Giovanni Antonio Pisano.
Em 1558 publicou o Magiae naturalis sive de miraculis rerum naturalium: No prefácio, o autor alega ter escrito a obra, originalmente em quatro volumes, com a idade de quinze anos. Sucessivamente teve nove edições, nas quais foi crescendo até um total de vinte volumes, afinal compendiados num volume único em 1584: este compêndio foi largamente difundido e traduzido do latim para as principais línguas europeias.
A obra trata da ciência popular, cosmologia, geologia, óptica, produtos vegetais, medicamentos, venenos, culinária, transformações químicas dos metais, destilação, coloração do vidro, esmaltes e materiais cerâmicos, propriedades magnéticas, cosméticos, pólvora, criptografia. São citados autores antigos, como Aristóteles e Teofrasto, mas igualmente os conhecimentos contemporâneos. Trata-se, entretanto, de uma compilação escolástica, não baseada em sua atividade própria de pesquisa, mas no estudo dos autores antigos e modernos. Em uma das edições descreveu uma câmera escura dotada de uma lente convexa. Embora não fosse seu inventor, contribuiu para divulgá-la através de sua obra.
2.20 GIOVANNI BATTISTA VENTURI
Físico italiano nascido em Bibiano, hoje Reggio nell'Emilia, ordenado padre aos 23 anos e cuja mais importante criação foi o dispositivo hidráulico tubo de Venturi. Discípulo de Luigi Spallanzani, ordenou-se sacerdote (1769), e neste mesmo ano foi indicado para ensinar lógica no seminário de Reggio Emilia. Estudou física e química em Paris e, posteriormente, foi professor de física experimental na Escola de Engenheiros Militares de Modena até passar a ensinar geometria (1774) na Università di Modena, e depois tornou-se também professor de física em Pávia (1776). 
Neste período iniciou sua atividade científica como pesquisador em mecânica, hidráulica, meteorologia, eletricidade, ótica e acústica. Publicou Recherches expérimentales sur le principle de comunication latérale dans fluides (1797), no qual descreve os princípios de um importante dispositivo hidráulico para determinação da velocidade média do escoamento, o tubo de Venturi. 
Ele observou que, em um tubo dotado de um setor estrangulado e pelo qual escoa um fluido, existe uma diferença de pressão entre o setor estrangulado e setor de seção constante maior na entrada do setor estrangulado e menor na saída desse mesmo setor. Estudioso do comportamento dos fluidos escoando através de orifícios e bocais, principalmente em relação às contrações e expansões, também pesquisou sobre ressaltos hidráulicos. 
Contemporâneo de Leonhard Euler e Daniel Bernoulli, publicou um livro sobre história da ótica, Commentari sopra la storia e le teorie dell'ottica, Bologna (1814) e valiosos trabalhos sobre Leonardo da Vinci e Galileo Galilei: Essai sur les ouvrages phisico-mathematiques de Leonardo da Vinci, Paris (1797) e Memorie e lettere inedite finora o diperse di Galileo Galilei, Modena, em 2 volumes (1818-1821) e morreu em sua cidade natal.
2.21 GREGOR MENDEL
Gregor Mendel nasceu em 1822, em Heinzendorf, na Áustria. Era filho de pequenos fazendeiros e, apesar de bom aluno, teve de superar dificuldades financeiras para conseguir estudar. Em 1843, ingressou como noviço no mosteiro de agostiniano da cidade de Brünn, hoje Brno, na atual República Tcheca.
Após ter sido ordenado monge, em 1847, Mendel ingressou na Universidade de Viena, onde estudou matemática e ciências por dois anos. Ele queria ser professor de ciências naturais, mas foi mal sucedido nos exames.
De volta a Brünn, onde passou o resto da vida, Mendel continuou interessado em ciências. Fez estudos meteorológicos, estudou a vida das abelhas e cultivou plantas, tendo produzido novas variedades de maçãs e peras. Entre 1856 e 1865, realizou uma série de experimentos com ervilhas, com o objetivo de entender como as características hereditárias eram transmitidas de pais para filhos.
Em 8 de março de 1865, Mendel apresentou um trabalho à Sociedade de História Natural de Brünn, no qual enunciava as suas leis de hereditariedade, deduzidas das experiências com as ervilhas. Publicado em 1866, com data de 1865, esse trabalho permaneceu praticamente desconhecido do mundo científico até o início do século XX. Pelo que se sabe, poucos leram a publicação, e os que leram não conseguiram compreender sua enorme importância para a Biologia. As leis de Mendel foram redescobertas apenas em 1900, por três pesquisadores que trabalhavam independentemente.
Mendel morreu em Brünn, em 1884. Hoje Mendel é tido como uma das figuras mais importantes no mundo científico, sendo considerado o “pai” da Genética. No mosteiro onde viveu existe um monumento em sua homenagem, e os jardins onde foram realizados os célebres experimentos com ervilhas até hoje são conservados.
2.22 GUGLIELMO MARCONI
“Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”.
Guglielmo Marconi (Bolonha, 25 de abril de 1874 — Roma, 20 de julho de 1937) foi um físico e inventor italiano. Em língua portuguesa, é por vezes referido por Guilherme Marconi.
Inventor do primeiro sistema prático de telegrafia sem fios (TSF), em 1896. Marconi se baseou em estudos apresentados em 1897 por Nikola Tesla para em 1899 realizar a primeira transmissão pelo Canal da Mancha. A teoria de que as ondas electromagnéticas poderiam propagar-se no espaço, formulada por James Clerk Maxwell, e comprovada pelas experiências de Heinrich Hertz, em 1888, foi utilizada por Marconi entre 1894 e 1895. Tinha apenas vinte anos, em 1894, quando transformou o celeiro da casa onde morava em laboratório e estudou os princípios elementares de uma transmissão radiotelegráfica, uma bateria para fornecer eletricidade, uma bobina de indução para aumentar a força, uma faísca elétrica emitida entre duas bolas de metal gerando uma oscilação semelhante as estudadas por Heinrich Hertz, um Coesor, como o inventado por Édouard Branly, situado a alguns metros de distância, ao ser atingido pelas ondas, acionava uma bateria e fazia uma campainha tocar.
Em 1896, foi para a Inglaterra, depois de verificar que não havia nenhum interesse por suas experiências na Itália. Em 1899, teve sucesso na transmissão sem fios do código Morse através do Canal da Mancha. Dois anos mais tarde, conseguiu que sinais radiotelegráficos (a letra S do código morse) emitidos de Inglaterra, fossem escutados claramente em St. John's (Terra Nova, hoje parte do Canadá), atravessando o Atlântico Norte. A partir daí, fez muitas descobertas básicas na técnica rádio.
Em 1909, 1,7 mil pessoas são salvas de um naufrágio graças ao sistema de radiotelegrafia de Marconi. Em 1912 a companhia de Marconi já produzia aparelhos de rádio em larga escala, particularmente para navios. Em 1915, durante e depois da Primeira Guerra Mundial assumiu várias missões diplomáticas em nome da Itália, em 1919 foi o delegado italiano na Conferência de Paz de Paris.
Em sua infância, passava muito tempo viajando com a sua mãe Anna, que adorava a região do porto de Livorno, na costa oeste da Itália, onde vivia sua irmã, dessas viagens a Livorno, surge o amor de Marconi pelo mar. Em Livorno estava instalada uma academia da marinha real italiana, a Regia Marina, Marconi tinha o incentivo do pai (Giuseppe) para entrar na academia naval, mas não conseguiu, no entanto, seu amor pelo mar o acompanhou durante toda vida. Em 1920, partiu para sua primeira viagem no "Elettra", um navio de 61 metros que comprou e equipou para ser seu laboratório no estudo de ondas curtas e também seu lar. Além de sua família, as cabines do Elettra recebiam visitantes ilustres, entre eles os reis da Itália, da Espanha e Jorge V e a rainha Maria de Teck. As festas no Elettra tornaram-se célebres pelas músicas transmitidas pelo rádio diretamente de Londres. A empresa de Marconi montou o novo Imperial Wireless Scheme, destinado a montar estações de ondas curtas em todo território britânico. Em 1929, em reconhecimento por seu trabalho, recebeu do rei Vítor Emanuel III da Itália o título de marquês. Em 12 de outubro de 1931 acendeu, apertando um botão em Roma, as luzes do Cristo Redentor na noite de inauguração da estátua.
Em outubro de 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou ser falsa a reclamação de Marconi que afirmava nunca ter lido as patentes de Nikola Tesla e determinou que não havia nada no trabalho de Marconi que não tivesse sido anteriormente descoberto por Tesla. Infelizmente, Tesla tinha morrido nove meses antes.
No entanto, muito embora Marconi não tenha sido o inventor de nenhum dispositivo em particular (ao usar a bobina deRuhmkorff e um faiscador, como antes o haviam feito De Forest e Tesla na emissão, repetiria Hertz, gerando as ondas hertzianas (Experimento de Hertz com um "Ressoador de Hertz") e usou o radiocondutor-detector Coesor de Branly na recepção, acrescentando a antena de Popov a ambos os casos) parece ser possível afirmar que Marconi é, na verdade, o inventor da rádio, (na forma da Radiotelegrafia e Radiotelefonia, Telefonia sem fio) visto que ninguém, antes dele, tivera a ideia de usar as ondas hertzianas com os objectivos de forma prática ou rotineira, de comunicação (exceto Landell de Moura) .
Lee de Forest o havia feito, mas apenas para testar a sua válvula eletrônica.
Tendo seu valor reconhecido, Marconi foi agraciado em 1909, recebendo juntamente com o alemão Karl Ferdinand Braun o Nobel de Física. Braun é o descobridor dossemicondutores, dentre eles o sulfeto de chumbo natural, um mineral conhecido como galena, base do histórico rádio de galena.
2.23 HERMANN VON REICHENAU
Hermann veio da família nobre da Suábia de Altshausen- Veringen . Ele era o filho do conde Wolfrat II. E, provavelmente, sua esposa Hiltrud em Schloss Altshausen em Alta Suábia nascido. Hermann desde o nascimento sofreu estudos de história médicas mostram que bem em uma atrofia muscular espinhal, que é por isso que ele - como seu pupilo Berthold descreve - Nunca vou aprendeu em sua vida a uma cadeira de sedan foi amarrado e poderia falar somente difícil de entender. Sabe de tal deficiência para ele sob a contractus apelido, os coxos. Ele chegou na idade de sete anos, em setembro de 1020, sob custódia monástica, provavelmente no mosteiro de Reichenau, onde em 1043 sob Abade Berno a votos monásticos e tirou que ele provavelmente não abandonou sua vida de novo. Ele aprendeu a educação monástica que o habitual e desenvolvido em uma autoridade proeminente na história, a música e a matemática e astronomia.
A divisão da hora em minutos (provavelmente para observações astronômicas) pode ser rastreada de volta para ele. Ele era uma figura de destaque do seu tempo na transferência do até então exclusivamente conhecimento tradicional árabe em matemática e astronomia, então ele cunhou o termo astronômico “Almukantarat “para o círculo paralelo horizonte da esfera celeste”“. Artisticamente ele emergiu como um compositor e poeta. Ele morreu em 1054 e foi enterrado no túmulo da família em lay Altshausen.
2.24 ISIDORO DE SEVILHA
Isidoro de Sevilha (Latin: Isidorus Hispalensis, provavelmente nascido em Cartagena, c. 556 - Sevilla, 04 de abril de 636) era uma igreja católica e erudita polímata hispano-godo. Foi Arcebispo de Sevilha por mais de três décadas (599-636) e canonizados pela Igreja Católica, que é comumente conhecido como Santo Isidoro de Sevilha.
O verdadeiro berço de Isidore é desconhecida, embora sua família era originalmente de Cartagena. Ele era o filho de Severiano, que pertencia a uma família hispano-romana de alta posição social; sua mãe, no entanto, era de origem visigodo, ao que parece, era parente distante de direitos autorais. Sua família era originalmente de Cartagena e distinto para a sua contribuição para a conversão dos reis visigodos (arianos) para o catolicismo.
Aparentemente, a família fugiu para Isidoro Sevilla após a conquista bizantinos defensor quando rei Agila I enfrentam Atanagildo, um aliado dos bizantinos.
Os membros desta família são seu irmão Leandro, seu antecessor imediato no arcebispado de Sevilha e oponente do rei Leovigildo (arcebispo chegou no início do reinado do novo rei, e católica Recaredo); seu irmão Fulgêncio , que se tornou bispo de Cartagena e Astigi (hoje Ecija ), e sua irmã Florentina , que a tradição diz que foi abadessa encarregado de quarenta conventos. Os quatro foram canonizados e são conhecidos coletivamente como os Quatro Santos de Cartagena, onde os padrões de Cartagena diocese. Isidoro também é irmão de Theodora ou Theodosia, Rainha da Hispania visigoda do seu casamento com o rei Leovigildo. Isidoro e seus irmãos Leandro, Fulgencio e Florentina estão tios, portanto, dos filhos de Leovigildo e Theodora: Hermenegildo (mais tarde também canonizada) e Recaredo, o rei visigodo que se converteram ao cristianismo católico.
2.25 ISAAC NEWTON
Isaac Newton foi um personagem muito importante na história da ciência, principalmente nas áreas da física e da matemática. Nascido em 1643, em uma pequena cidade localizada na Inglaterra, Newton foi um gênio da sua época. Além de física e matemática, ele estudou filosofia, astronomia, alquimia, teologia, astrologia entre outras ciências. Ele, juntamente com vários outros cientistas e pensadores da época, acreditava que o estudo dessas ciências possibilitaria a compreensão e estudo dos fenômenos naturais.
Newton ficou muito conhecido por todos os trabalhos, pesquisas e investigações experimentais que realizou. As investigações experimentais eram cheias de rigor matemático, e se tornaram um verdadeiro modelo de investigação para as ciências dos séculos posteriores. Dentre os muitos trabalhos que Isaac Newton elaborou, podemos citar:
• O desenvolvimento da série de potência de um binômio, que hoje é conhecido pelo nome de binômio de Newton;
• A criação e desenvolvimento do cálculo diferencial e cálculo integral, o que é uma ferramenta muito importante para o estudo dos fenômenos físicos. Além de ser ele o criador dessa ferramenta, foi também ele quem a utilizou pela primeira vez;
• O estudo sobre os fenômenos óticos que possibilitaram

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