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ESCREVA SEU TRABALHO CIENTÍFICO SEM MEDO DA ABNT SUMÁRIO INTRODUÇÃO ÀS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS..... .................................................. 01 1 ARTIGO CIENTÍFICO ...................................................................................................... 02 2 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... 03 3 INFORME CIENTÍFICO ................................................................................................... 04 4 PAPER .................................................................................................................................. 05 5 RESENHA CRÍTICA .......................................................................................................... 06 6 DISSERTAÇÕES CIENTÍFICAS ..................................................................................... 08 7 MONOGRAFIA (TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC)...................... 09 8 TESES ................................................................................................................................... 27 Introdução às Publicações Científicas A globalização dos povos nos vários campos, econômico, social e político tem colocado em evidência problemas de várias naturezas, até então, desconhecidos ou restritos. Esses problemas, dada a velocidade das mudanças que vem ocorrendo, exigem soluções rápidas baseadas em estudos onde se aplicam as pesquisas, nas suas várias modalidades, daí a importância das Publicações Científicas. Este documento tem o próposito de orientar quanto à normalização de trabalhos de conclusão de cursos de graduação e especialização, bem como dissertações, teses e outros, no que diz respeito a estrutura, trazendo inclusive a definição de seus itens, elaboração de referências, citações e regras de apresentações de trabalho. Visa facilitar o trabalho do pesquisador iniciante, sem dispensar a necessidade de leituras mais avançadas e a consulta às normas de documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). São consideradas Publicações Científicas: 1. O artigo Científico; 2. Comunicação Científica; 3. Informe Científico; 4. Paper; 5. Resenha Crítica; 6. Dissertações Científicas, 7. Monografias (Trabalho de Conclusão de Curso - TCC); 8. Teses. Vamos abordar esses assuntos de forma clara, organizada e concisa, orientando o profissional ou estudante a pesquisa científica, ao estudo e a redação de trabalhos com base científica. 1 1 Artigo Científico O artigo científico é o trabalho acadêmico que trata de problemas científicos, geralmente uma descoberta, de forma relativamente pequena, permitindo que as experiências sejam repetidas e, em geral, é publicado em revistas, jornais ou outro periódico especializado. Quanto ao tipo, os artigos podem ser: 1. Analíticos – Descrevem, classificam e definem o assunto e levam em conta a forma e o objetivo que se têm em vista; 2. Classificatórios – Sua estrutura é a definição do assunto, explicação da divisão, tabulação dos tipos e a definição de cada espécie; 3. Argumentativos – Há o enfoque na exposição da teoria, depois a apresentação dos fatos, síntese dos fatos e conclusão. Quanto a estrutura são compostos: 1. Título do Trabalho; 2. Autor; 3. Credenciais do Autor; 4. Sinopse; 5. Corpo do Artigo (introdução, desenvolvimento e conclusão); 6. Parte Referencial (referência bibliográficas, apêndice, anexos, agradecimento e data). O artigo científico deve ser claro, conciso e objetivo com linguagem correta e simples, preferencialmente, em terceira pessoa. Deste modo, o artigo científico, ao tornar público e aberto ao debate o conhecimento elaborado em pesquisa, é um meio fundamental para a divulgação e desenvolvimento da ciência. 2 2 Comunicação Científica A Comunicação Científica é a informação que se apresenta em encontros científicos, congressos e simpósios, só que em tempo reduzido, pois não permitem a reprodução total da experiência realizada e levam em consideração os seguintes elementos: finalidade, informações, estrutura, linguagem e abordagem. Os tipos de comunicação mais comuns são: estudos breves sobre aspectos da ciência, sugestões de problemas, apreciação ou interpretação de obras e recensão de um texto. A estrutura da comunicação científica é a seguinte: 1. Capa; 2. Folha de Rosto, que engloba o nome do congresso (ou evento), local, data, título do trabalho, nome do autor e credenciais do autor; 3. Resumo, que é a síntese do trabalho. Pode aparecer entre o título e o texto, ou ao final do trabalho; 4.Conteúdo, que abrange a introdução, desenvolvimento, conclusão (conforme a apresentação oral); 5. Referências Bibliográficas. Não esquecer que a Comunicação Científica envolve o estabelecimento de um plano, cronograma de atividades de leitura com pesquisa documental ou de campo e a preparação do autor, que deverá responder às questões que serão formuladas. 3 3 Informe Científico O Informe Científico é a descrição dos resultados alcançados pela pesquisa. É um tipo de relato escrito que divulga os resultados parciais ou totais. O objetivo é indicar referentes reais e concretos, envolvendo fatos e circunstâncias. O trabalho deverá conter: 1. Título; 2. Autores; 3. Resumo; 4. Palavras-chave; 5. Introdução; 6. Desenvolvimento; 7. Conclusão; 8. Referencial bibliográfico. Quando falamos em desenvolvimento estamos expressando a discussão dos conceitos, da metodologia utilizada e dos resultados encontrados no decorrer das atividades desenvolvidas, que são importantes para a realização de um bom informe científico. 4 4 Paper O Paper é um pequeno artigo científico a respeito de um tema pré-determinado. Este pequeno artigo deverá ser original e reconhecer a fonte do material utilizado. Sua elaboração consiste na discussão e divulgação de idéias, fatos, situações, métodos, técnicas, processos ou resultados de pesquisas científicas (bibliográficas, documental, experimental ou de campo), relacionadas a assuntos pertinentes a uma área de estudo. Na elaboração de um Paper, o autor irá desenvolver análises e argumentações, com objetividade e clareza, podendo considerar, também, opiniões de especialistas. Por sua reduzida dimensão e conteúdo, o Paper difere de trabalhos científicos como monografias, dissertações ou teses. O Paper deve ser redigido com observância das regras da norma culta, objetividade, precisão e coerência. A definição do título do artigo deve corresponder, de forma adequada, ao conteúdo desenvolvido. No meio acadêmico, Paper vem sendo empregado com um sentido genérico; pode referir-se não só a comunicação científica, mas também a texto de um simpósio, mesa-redonda e mesmo a um artigo científico. Quanto ao estilo, o paper deve ser escrito em terceira pessoa. Para que o conteúdo do Paper seja bem trabalhado e fundamentado, recomenda-se que o mesmo tenha entre 10 a 15 páginas. Com o Paper deve ser sempre fundamentado cientificamente, deve-se utilizar no mínimo três autores na pesquisa. Quanto a estrutura, siga a da comunicação científica. 5 5 Resenha Crítica Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra com uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos. Consiste na leitura, resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista. A resenha crítica, em geral é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode serrealizada por estudantes; nesse caso, como um exercício de compreensão e crítica. A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro ou artigo, evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto, a apresentar uma síntese das idéias fundamentais da obra. Em se tratando de uma resenha crítica de artigos científicos deve-se observar alguns pontos importantes da obra: desenho de estudo, metodologia, resultado e discussão (adequação da discussão em relação aos resultados encontrados). Seu objetivo é oferecer informações para que o leitor possa decidir quanto à consulta ou não do original. Daí a resenha dever resumir as ideias da obra, avaliar as informações nela contidas e a forma como foram expostas e justificar a avaliação realizada. Estrutura da Resenha Crítica 1. Referência Bibliográfica Autor; Título da obra; Elementos de imprensa (local da edição, editora, data); Números de páginas; Formato. 2. Credenciais do Autor Informações gerais sobre o autor, nacionalidade, formação universitária, títulos, livro ou artigo publicado. 3. Resumo da Obra Resumo detalhado das idéias principais, informando do que se trata o texto, sua característica principal e descrição do conteúdo dos capítulos ou partes da obra. 4. Conclusões da autoria Quais as conclusões que o autor chegou? 5. Metodologia da autoria Quais os métodos utilizados? (dedutivo, indutivo, histórico, comparativo ou estatístico). E que técnicas utilizou? Entrevista ou Questionários? 6. Quadro de referência do autor Que teoria serve de apoio ao estudo apresentado? Qual o método teórico utilizado? 6 7. Crítica do resenhista (apreciação) Julgamento da obra, com sua contribuição, informando se as ideias são originais e o estilo do autor (conciso, objetivo, simples, idealista ou realista). 8. Indicações do resenhista A que é dirigida a obra? A obra é endereçada a que disciplina? Pode ser adotada em algum curso? Qual? A resenha bem redigida é um valioso instrumento de pesquisa; se, no entanto, a crítica apresentada é impressionista (gosto/não gosto), a resenha deixa de ter interesse para o pesquisador. 7 6 Dissertações Científicas Define-se texto dissertativo como tipo de discurso em que se faz exposição de ideias; em que o emissor expõe seus pensamentos sobre um assunto. Tipo de texto que interpreta e analisa, por meio de conceitos abstratos, dados da realidade. A dissertação, geralmente, é feita em final de curso de pós-graduação, stricto sensu (mestrado), com a finalidade de treinar os estudantes no domínio do assunto abordado e como forma de iniciação a pesquisa mais ampla. Nesse caso, é produção de aproximadamente 100 páginas, podendo variar um pouco o número. É o trabalho final dos cursos de mestrado, elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente; é desenvolvida sob assistência de um orientador acadêmico. É defendida publicamente perante bancas de três ou mais doutores (NBR 14724:2005). Na monografia (dissertação) para a obtenção do grau de mestre, além da revisão da literatura, é preciso dominar o conhecimento do método de pesquisa e informar a metodologia utilizada na pesquisa. A Dissertação científica, ou simplesmente exercitação, é o trabalho feito nos moldes da tese, com a peculiaridade de ser ainda uma tese inicial ou em miniatura. A dissertação tem ainda finalidade didática, uma vez que constitui o grande treinamento para a tese propriamente dita. Distinguem ainda dois tipos de dissertação: a expositiva e a argumentativa. No primeiro caso, o autor apenas reúne material de variadas fontes e faz uma apresentação compreensiva de um assunto. Nesse caso, é necessário habilidade para coletar e organizar material. No segundo caso, é preciso expor interpretação das ideias e posição do autor diante delas. Quanto a estrutura é composta por: 1. Introdução Apresenta-se o objeto da dissertação, o enfoque dado ao assunto, o objetivo e a delimitação do texto. Faz-se referência a textos anteriores sobre o mesmo assunto e indica-se metodologia utilidada. 2. Desenvolvimento Apresentam-se fatos, argumentos, provas, exemplos, ilustrações. A finalidade do desenvolvimento é demonstrar o que foi proposto na introdução. 3. Conclusão Sintetiza as ideias apresentadas em todo o texto. Para a montagem final do trabalho, há que acrescentar os agradecimentos, o resumo, a bibliografia e os apêndices ou anexos, se houver. 8 7 Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso - TCC) Monografia é uma dissertação que trata de um assunto particular, de forma sistemática e completa. Está é sua característica essencial com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que concentra sua abordagem em um assunto específico, em um determinado problema, tendo este, um tratamento e analítico. Os trabalhos científicos serão monográficos na medida em que satisfizerem à exigência da especificação, ou seja, na razão direta de um tratamento estruturado de um único tema, devidamente delimitado. O trabalho monográfico caracteriza-se mais pela unicidade e delimitação do tema, pela profundidade do tratamento, do que por sua eventual extensão, generalidade ou valor didático. Normalmente, a monografia consiste na forma de trabalho científico exigida do aluno no momento da obtenção de sua titulação acadêmica, ou seja, no instante imediatamente precedente à conclusão de seu curso. Por esse motivo, é possível verificar a notoriedade, a importância, o âmbito do trabalho monográfico enquanto última instância para a formação de um profissional, que em breve estará disposto no mercado de trabalho. Frente ao peso que tem uma monografia na vida do estudante acadêmico, esse tipo de trabalho frequentemente causa profunda preocupação no aluno, principalmente no tocante à sua elaboração e boa disposição em consonância com as normas ABNT, que delimitam e normatizam a apresentação dos trabalhos científicos no Brasil. De certo, a elaboração de uma monografia consiste em todo um processo milimetricamente planejado e desempenhado por partes, para sua fluidez, clareza, e obtenção de uma satisfatória conceituação por parte do orientador/professor regente, mas essencialmente, para a relevante contribuição no campo científico brasileiro, que é a finalidade máxima do trabalho monográfico. Todo trabalho monográfico deve ser redigido de forma clara e objetiva, de preferência com a utilização da norma culta, ou seja, o nível de língua portuguesa de bom padrão. A monografia deve discorrer sobre o tema na terceira pessoa do singular. Seus textos devem ser pautados em sequência lógica, onde ideias, expressões e colocações devem essencialmente ser dispostos e centrados em torno do tema principal, evitando abordagens extensas acerca de assuntos de pouca ou nenhuma relevância ao tema escolhido. Deve, portanto, sintetizar a capacidade, a perspicácia, a autonomia, a técnica, o conhecimento obtidos pelo aluno ao longo do seu processo de formação acadêmica. Na monografia de graduação, é suficiente a revisão bibliográfica, ou revisão literatura. É mais um trabalho de assimilação de conteúdos, de confecção de fichamentos e, sobretudo, de reflexão. É propriamente, uma pesquisa bibliográfica, o que não exclui capacidade investigativa de conclusões ou afirmações dos autores consultados. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é outro nome que se dá as monografiasapresentadas ao final dos cursos de graduação. A NBR 14724:2005 assim define esse tipo de trabalho acadêmico. “Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador”. Na monografia para a obtenção do grau de mestre é necessário que se tenha o conhecimento do método de pesquisa e informar a metodologia empregada na pesquisa, além da revisão da literatura. Embora não haja preocupação em apresentar novidades quanto às descobertas, o pesquisador expõe novas formas de ver uma realidade já conhecida. Por último, na monografia para obtenção do grau de doutor são fundamentais a revisão da literatura, a metodologia utilizada, o rigor da argumentação, apresentação de provas, a profundidade de ideias e o avanço dos estudos na área. 9 Estrutura da Monografia (dissertação científica ou trabalho acadêmico) Para a NBR 14724:2002, a estrutura de tese, dissertação, de um trabalho acadêmico ou de um trabalho de conclusão de curso compreende os elementos pré-textuais, elementos textuais, elementos pós-textuais. A ABNT estabelece também algumas diretrizes em relação ao formato da monografia. É preciso utilizar papel no formato A4 (21cm x 29,7 cm) e o texto deve ser digitado em papel na cor branca no anverso da página. Somente a Folha de Rosto terá conteúdo impresso nas duas páginas da folha. É indicado que o autor use fonte no tamanho 12 para o conteúdo regular da monografia. Para citações, notas de rodapé, legendas e paginação, recomenda-se o uso de fonte em tamanho menor e uniforme. Deverá ser respeitado recuo de 4 centímetros em relação à margem do papel para citações com mais de três linhas. A disposição dos elementos é a seguinte representada nesse quadro: Estrutura Elementos Obrigatoriedade Pré-textuais Capa Lombada Folha de rosto Verso da folha de rosto Errata1 Folha de aprovação Dedicatória(s) Agradecimento(s) Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário Obrigatório Opcional Obrigatório Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional Opcional Opcional Obrigatório Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Obrigatório Obrigatório Obrigatório Pós-Textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s) Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:2005: informação e documentação. 1 A norma coloca como opcional, porém é recomendado que seja usada sempre que for detectada a sua necessidade. 10 A apresentação gráfica da monografia segundo normas técnicas, ao lado do conteúdo e da estruturação do texto, é um requisito que contribui para a consecução de um trabalho capaz de atingir seus objetivos. Monografia realizada sem a preocupação gráfica, em geral, acaba malsucedida. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1. Capa É a parte do trabalho onde contém as informações quanto à sua identificação: ✔Nome da instituição (opcional); ✔Nome do autor; ✔Título; ✔Subtítulo da obra (se houver); ✔Número de volumes (se houver mais de um); ✔Local da instituição onde deve ser apresentado; ✔Ano de entrega do trabalho. 2. Lombada É a parte de capa que se opõe ao corte (à direita) do livro. São elementos da lombada: ✔Nome da instituição; ✔Nome do autor; ✔Título do trabalho; ✔Número do volume da obra (se houver mais de 1); ✔Ano de defesa. 11 3. Folha de Rosto A folha de rosto traz algumas informações que a capa não específica. Segue os elementos da folha de rosto: ✔Nome do autor; ✔Título do trabalho; ✔Subtítulo, se houver, deve ser precedido de dois pontos e evidenciar subordinação; ✔Natureza (tese, dissertação, tcc), objetivo (obtenção de grau ou aprovação em disciplina determinada), nome da universidade e área de concentração; ✔Nome do Orientador; ✔Local; ✔Ano de entrega. 12 4. Verso da Folha de Rosto No verso da folha de rosto deve constar a ficha catalográfica, conforme o código de catalogação Anglo-Americano - AACR2 vigente. 5. Errata É a lista de erros que ocorreram, mas só foram verificados depois de impresso o trabalho. Deve trazer ao lado dos erros as correções e ser inserida após a folha de rosto. Deve aparecer a referência da obra (nome do autor, título da obra, local, nome da instituição e ano). Exemplo: 13 6. Folha de Aprovação É a folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho. É elemento obrigatório, colocado após a folha de rosto. É constituída pelo: ✔Nome do autor; ✔Título do trabalho e subtítulo (se houver); ✔Natureza; ✔Objetivo; ✔Nome da instituição a que é submetido; ✔Área de concentração; ✔Data de aprovação; ✔Nome, titulação, assinatura dos avaliadores da banca examinadora e instituições a que pertencem; ✔Data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora, colocadas após a aprovação do trabalho. 7. Dedicatória(s), Agradecimento(s) e Epígrafe A Dedicatória não é um elemento obrigatório, mas o autor pode querer dedicar o trabalho a alguém. Ela deve ser breve e escrita sem muitos adjetivos, em geral, uma preposição e o nome da pessoa são suficientes. Ela é escrita no terço final da folha. Já o Agradecimento, o autor pode 14 apresentar uma lista de pessoas a quem agradece por terem colaborado com ele durante a pesquisa e redação, especialmente, a seu orientador, mas podendo mencionar a família ou colegas que lhe prestaram favores ou discutiram com ele determinadas partes do texto. Por fim, a Epígrafe que é um pensamento transcrito no início de um trabalho, em página isolada, antes do prefácio ou da introdução, apropriado ao tema da monografia. Ela aparece no terço final da folha e bastante recuada em relação à margem esquerda. 8. Resumo na Língua Vernácula É uma síntese do trabalho acadêmico e elemento obrigatório constituído de uma sequência de frases que identificam o objeto, objetivo e conclusões da obra. Não deve ultrapassar a 500 palavras. Recomenda-se que as frases estejam na terceira pessoa do singular e em voz ativa. Também aqui deve ser feita uma pequena lista de palavras (no mínimo três) para indexação. 15 9. Resumo em Língua Estrangeira Também é um elemento obrigatório e com as mesmas informações do resumo em língua vernácula. Devem aparecer ambos os resumos (língua estrangeira e vernácula) em folhas separadas. O título em inglês é Abstract, em espanhol Resumen e em francês Résumé. 16 10. Lista de Ilustrações É elemento opcional elaborado segundo a ordem das ilustrações que aparecem no texto. Cada ilustração deve ser identificada por um número e uma expressão designativa, bem como número da página em que se encontra. As listas podem ser de figuras, quadros, tabelas, mapas. 11. Lista de Tabelas A Lista de tabela segue o mesmo esquema da lista de ilustrações. 12. Lista de Abreviaturas e Siglas Consiste na relação de abreviaturas que aparecem no texto, que devem ser ordenadas alfabeticamente e é um elmento opcional. Contém a sigla e a expressão por extenso. No texto, a sigla deve vir após a expressão por extenso. É recomendada a elaboração de lista própria para cada tipo. 13. Lista Símbolos A Lista de Símbolos deve apresentar todos os símbolos aprensentados no trabalho na ordem em que eles aparecem no texto com o respectivo significado ao lado. 14. SumárioIdentifica a estrutura do assunto pesquisado e deve ser o mais detalhado possível, uma vez que servirá de orientação para futuros pesquisadores identificarem o assunto procurado durante a leitura preliminar. É constituído do nome dos capítulos, das seções e subseções até três algarismos, com a indicação da página incial. Exemplo: 17 ELEMENTOS TEXTUAIS 1. Introdução É a parte inicial de um trabalho acadêmico que contém a delimitação do assunto (tema) tratado, estágio de desenvolvimento do assunto, ojetivo da pesquisa, problema, hipóteses, metodologia, destaque das fontes bibliográficas utilizadas (teoria), referências às partes do texto e justificativa. 2. Desenvolvimento Constitui o elemento essencial da pesquisa, onde se expõe o conteúdo do trabalho. Divide-se em capítulos, seções, subseções. O desenvolvimento de um texto dissertativo envolve: análise, enumeração de pormenores relevantes, discussão de hipóteses, demonstração por meio de documentação, busca de argumentos (domínio do assunto). 3. Conclusão Esta é a redação final da pesquisa e são apresentados os resultados obtidos de acordo com a proposta do projeto de pesquisa, onde formulou-se o problema e as hipóteses. 18 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 1. Referências Entende-se por referências bibliográficas o conjunto de elementos que permitem a identificação de documentos impressos em variados tipos de material. As referências podem aparecer em diferentes partes do trabalho: no rodapé, no fim do texto ou de um determinado capítulo, em lista de referências ou antes de resumos e resenhas, por exemplo. Toda referência é alinhada à esquerda e a referência que diz respeito à mesma obra é separada pelo espaço simples. Para separar uma referência da outra, usa-se espaço duplo. No rodapé, as referências são alinhadas à esquerda a partir da segunda linha da referência de maneira a ficar abaixo da primeira letra da primeira linha de maneira que destaque o expoente e sem espaço entre elas. Monografia ou livro no todo Aborda livro, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, teses e dissertações, entre outros. Aqui os itens obrigatórios são: autor, título, edição, local, editora e data de publicação. 19 Monografia ou livro no todo em meio eletrônico Aborda livro, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, teses e dissertações em meios eletrônicos como CD-ROM, sites etc. Aqui, além do autor, título, edição, local, editora e data de publicação, é obrigatória a descrição física do meio eletrônico.Quando se tratar de um site, deve-se escrever a expressão “Disponível em:” seguida do endereço eletrônico da página grafado entre os sinais < >. Além disso, deve-se colocar na sequência a expressão “Acesso em:” seguido da data de acesso ao dado. A ABNT não recomenda a publicação de material que fique disponível por um período curto na Internet. Publicação periódica como um todo Ao utilizar trechos de artigos, matérias jornalísticas ou seções, é preciso, obrigatoriamente, citar o título da publicação, local, edição, data de início e término da publicação. Partes de revista Ao utilizar trechos de matéria jornalística de revista, é preciso citar o autor ou autores, título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e ano, fascículo ou número, paginação inicial e final e data ou intervalo de publicação. Partes de Jornal Ao utilizar trechos de matéria jornalística de jornais, é preciso citar o autor ou autores, título, nome do jornal, local de publicação, data da publicação seção, caderno ou parte do jornal e a paginação equivalente. Se não houver caderno ou parte, cite a página em que a matéria está e a data. 20 Legislação Dentro do seu trabalho, quando citar uma lei, é imprescindível que sejam identificados: a jurisdição, título, numeração, data e dados da publicação. Em Constituições e emendas, entre o nome da jurisdição e o título, coloque a palavra “Constituição” com o ano de promulgação entre parênteses. 2. Glossário É um elemento opcional. É uma lista de expressões técnicas, acompanhadas das definições. As palavras devem ser listadas em ordem alfabética. 3. Apêndice(s) É o texto produzido pelo próprio autor, exposto depois das referências bibliográficas e glossário (se houver). O deslocamento para o final do trabalho visa manter a unidade da exposição, não interromper uma exposição argumentativa. É elemento opcional. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas, travessão e respectivos títulos. Exemplo. APÊNDICE A – XXXXXXXXXXXXXXX APÊNDICE B – XXXXXXXXXXXXXXX Se houver mais apêndices do que letras no alfabeto, usa-se letras dobradas. APÊNDICE AA – XXXXXXXXXXXXXX 4. Anexo(s) É texto não elaborado pelo autor que serve como ilustração para sua exposição e argumentação. É colocado ao final do trabalho, após as referências bibliográficas e glossário (se houver). É elemento opcional. Os anexos são identificados por letras maiúsculas, travessão e respectivos títulos. Exemplo: ANEXO A – XXXXXXXXXXXXXXX ANEXO B – XXXXXXXXXXXXXXX 21 Se houver mais anexos do que letras no alfabeto, usa-se letras dobradas. ANEXO AA – XXXXXXXXXXXXXX 5. Índice(s) Consiste em uma lista de expressões constantes do texto, ordenadas, em geral, alfabeticamente, que remete a lugares específicos do texto. É elemento opcional. ALVES, Castro,13,14 QUINTANA, Mário, 27,28 MORAES, Vinicius, 10,15 ANDRADE, Carlos Drummond de, 17,18 22 Formato da monografia Quanto ao formato da monografia a ABNT estabelece algumas regras. Os textos devem ser apresentados em papel branco, no formato A4 (21 cm x 29,7), digitados no anverso das folhas, com exceção da folha de rosto, cujo verso deve conter a ficha catalográfica, impressos em cor preta. Podem-se utilizar outras cores apenas para as ilustrações. O projeto gráfico é de responsabilidade do autor. Para a digitação, recomenda-se a utilização de fonte 12 para todo o texto, excecutando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas, que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme (por exemplo, fonte 10). No caso de citações com mais de três linhas, devem-se observar também um recuo de 4 cm da margem esquerda e espaço interlinear simples. Margem Do lado esquerdo e na parte superior, a margem deve ser de 3 centímetros. Para o canto direito e a parte inferior, as margens não podem ultrapassar 2 centímetros. 23 Espacejamento O texto deve ser digitado com espaço de 1,5. A regra só não se aplica para notas de rodapé, referências, citações com mais de três linhas, legendas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição e área de concertação. Para esses casos há duas recomendações: para Referências, usa-se dois espaços simples. Em todos os demais, a orientação é que se use o espaço simples. Você deve usar dois espaços 1,5 para separar os títulos de seções e subseções do texto que os sucederem. Por sua vez, o título e subtítulo precisam estar posicionados no topo da mancha. ATENÇÃO: a natureza do trabalho, objetivo e nome da instituição devem ser alinhados no meio da mancha para a margem direita quando contidos na folha de rosto e folha de aprovação. Notas de Rodapé As notas de rodapé devem estar separadas do texto regular da monografia por espaço simples de entrelinhas, sempre dentro da margem, e por filete de três centímetros contados a partir da margem esquerda. Indicativos de seção Para indicar numericamente uma determinada seção, use o número antes do título dela. O algarismo deve estar alinhado à esquerda e separadopelo espaço de um caractere. Paginação Para numerar as páginas do trabalho, é necessário iniciar a contagem a partir da folha de rosto. Entretanto, elas não devem ser numeradas. Isso só será feito a partir da primeira folha do texto (introdução). Os números das páginas precisam ser posicionados no canto superior direito a dois centímetros da borda superior da folha de maneira que o último algarismo do número fique a dois centímetros da borda direita da folha. Apêndices e anexos seguem a mesma regra e devem ser numerados de acordo com a sequência do trabalho. 24 Numeração Progressiva A numeração progressiva é usada para proporcionar o desenvolvimento coerente de um texto e facilitar a localização de cada uma de suas partes. Os capítulos, constituem as secões primárias, as subdivisões desses, as seções secundárias e assim sucessivamente até a seção quinária. Os títulos seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Utiliza-se para o destaque das seções, o negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal. O estilo usado no texto deve ser o mesmo usado no sumário. Para a numereção indicativa das seções são utilizados números arábicos, sendo estes separados de seus títulos por um espaço, não se utilizando nenhum tipo de sinal (ponto, hífen, travessão) nem mesmo após o título. Exemplo: Siglas As siglas devem ser precedidas pelo nome que elas simbolizam e precisam ser colocadas entre parênteses. Essa disposição deve ser aplicada somente na primeira vez em que a sigla aparece no texto. Nas outras vezes, basta usar a sigla. Exemplo: Supremo Tribunal Federal (STF) Equações e Fórmulas Ao usar fórmulas ou equações no texto é preciso destacá-las. Para tanto, quando preciso, aconselha-se o uso de números entre parênteses, alinhados à direita. Caso o autor opte por usar as equações dentro do texto corrido, poderá utilizar espaço entrelinha um pouco maior para haver espaço para os eventuais elementos de uma equação, como expoentes e índices. Exemplo: 5x3-6x+9=0 ...(1) 25 Ilustrações As ilustrações devem sempre ser identificadas na parte inferior de maneira que seja antecedida pela sequência composta pela palavra que a designa junto do número que ordena as aparições das ilustrações no trabalho. A legenda deve ser escrita de forma simples e direta, para rápida e total compreensão por parte do leitor. É aconselhável que as ilustrações sejam dispostas o mais próximo possível da parte do texto em que são citadas. Essa regra vale para qualquer tipo de ilustração - desenhos, esquemas, fluxogramas, fotos, gráficos, mapas, plantas, etc.) Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1. Legenda Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Comentários finais da monografia Para conhecer outros itens não obrigatórios da estrutura, mas detalhes sobre citações e acesso às diferentes variações possíveis para o rodapé, como fazer ao usar referência de obras cujo autor é desconhecido, o padrão correto para obras com mais de três autores, ou ainda a forma correta de fazer referência a obras escritas sob pseudônimos e mais informações sobre numeração progressiva, consulte as normas da ABNT. 26 8 Teses A tese é documento essencial para a obtenção do grau mestre, doutor, livre-docente ou professor titular. Deve revelar a capacidade de seu autor em incrementar a área de estudo que foi alvo de suas investigações, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. Seus itens são: revisão de literatura, metodologia utilizada, rigor na argumentação e apresentação de provas, profundidade de idéias e avanço dos estudos na área. Um fator que caracteriza a tese é a originalidade. É elaborada sob a coordenação de um orientador quando se trata de uma tese de mestrado ou doutorado. Em geral, a tese é produção de cerca de 200 páginas, podendo variar bastante esse número. É o trabalho final dos cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente. Nesses casos é desenvolvida sob assistência de um orientador acadêmico. Na elaboração de uma tese, não se deve pretender falar de tudo, de todos os aspectos envolvidos pela problemática tratada. O caráter monográfico do trabalho é um significativo aval de sua qualidade e de sua contribuição do desenvolvimento científico da área. O importante é ater-se ao substancial da pesquisa, não se perdendo em grandes retomadas históricas, em repetições, em contextuação muito amplas. Não se pode falar de tudo ao mesmo tempo numa mesma tese. A estes aspectos pode-se referir, citando-se as fontes competentes, sem necessidade de reproduzí-las a cada novo trabalho visando o mesmo tema. A estrutura da tese é a da monografia, já vista. Há, porém, a necessidade de fazer um resumo em língua estrangeira, de preferência o inglês. 27
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