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TRANSMISSÃO DE GERADORES PARA SUBESTAÇÕES – MANUTENÇÃO A distribuição de energia elétrica das subestações até indústrias e residências forma a cadeia de transmissão de energia. Porém, para que tal energia chegue até as subestações, que possibilitam o processo de distribuição, há uma etapa de transmissão dos geradores de energia (como usinas hidrelétricas) para essas subestações. A esse processo dá-se o nome de Transmissão de Energia. E para que tal etapa aconteça adequadamente, são necessárias manutenções frequentes nos geradores e na recepção das subestações. Há três principais tipos de manutenção de subestações, sendo eles: Manutenção Preventiva: Consiste na intervenção periódica e planejada com amplo escopo de inspeções, testes e limpeza de componentes e equipamento de isolação, manobra e proteção. O objetivo principal desta atividade é o prolongamento da vida útil de todos os ativos elétricos. Os serviços contemplam manutenções em: Transformadores de distribuição; Transformadores de potência; Linhas e rede aéreas e subterrâneas; Outros equipamentos de alta e média tensão. Manutenção Preditiva Acompanhamento periódico das instalações e equipamentos elétricos, baseado na coleta de dados monitorados e inspeções de campo. Manutenção Corretiva Consiste na execução de reparos e/ou substituição de equipamentos em alta e média tensão detectados nas intervenções preditivas, preventivas ou em situações de emergência. Entre os serviços destacamos: Substituição de Chaves Seccionadora; Substituição de TP’s e TC’s de Proteção; Reparo e/ou substituição de equipamentos em alta e média tensão (transformadores, disjuntores, reguladores, religadores, para-raios). O processo de manutenção de subestações e de outros componentes elétricos envolvidos no processo de transmissão de energia é essencial para garantir que haja energia elétrica para todos, além de garantir a sua qualidade. Para isso, são necessárias constantes manuntenções, para atenuar cada vez mais as possibilidades de erros e falhas. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm TRANSMISSÃO DE GERADORES PARA SUBESTAÇÕES – INSTALAÇÃO A distribuição de energia elétrica das subestações até indústrias e residências forma a cadeia de transmissão de energia. Porém, para que tal energia chegue até as subestações, que possibilitam o processo de distribuição, há uma etapa de transmissão dos geradores de energia (como usinas hidrelétricas) para essas subestações. A esse processo dá-se o nome de Transmissão de Energia. E para que seja possível realizar transmissão de energia é necessário, primeiramente, passar por um processo de instalação de equipamentos envolvidos na transmissão, sobretudo subestações. A parte de instalação é o processo inicial na transmissão de energia elétrica, pois esta não ocorre sem subestações nem sem uma conexão entre as subestações e os geradores. As companhias de energia elétrica, que são responsáveis pela transmissão e distribuicção também fazem o papel de instalar tais equipamentos para a realização desse processo. Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente atravessem a região. Para isso, são instaladas as torres. As torres devem suportar os cabos em condições extremas, determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da região, terremotos, entre outros eventos. Também no processo de instalação, deve pensar-se nos isoladores, pois evitam a dissipação da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros. Além disso, e mais primordial, também há um processo de instalação das subestações. Uma subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para transmissão e distribuição de energia elétrica, além de equipamentos de proteção e controle. Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão de energia elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais. Durante o percurso entre as usinas e as cidades, a eletricidade passa por diversas subestações, onde aparelhos chamados transformadores aumentam ou diminuem a sua tensão. Ao elevar a tensão elétrica no início da transmissão, os transformadores evitam a perda excessiva de energia ao longo do percurso. Ao rebaixarem a tensão elétrica perto dos centros urbanos, permitem a distribuição da energia por toda a cidade. O processo de instalação é extremamente necessário para a transmissão de energia, pois não há sentido em distribuir energia sem buscar uma forma de adequar àquela que é produzida pelos geradores a energia residencial ou a de indústrias. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm TRANSMISSÃO DOS GERADOS PARA AS SUBESTAÇÕES – SUBESTAÇÕES Uma subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para transmissão e distribuição de energia elétrica, além de equipamentos de proteção e controle. A subestação funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão de energia elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais. Durante o percurso entre as usinas e as cidades, a eletricidade passa por diversas subestações, onde aparelhos chamados transformadores aumentam ou diminuem a sua tensão. Ao elevar a tensão elétrica no início da transmissão, os transformadores evitam a perda excessiva de energia ao longo do percurso. Ao rebaixarem a tensão elétrica perto dos centros urbanos, permitem a distribuição da energia por toda a cidade. Apesar de mais baixa, a tensão utilizada nas redes de distribuição ainda não está adequada para o consumo residencial imediato. Por isso, se faz necessária a instalação de transformadores menores, instalados nos postes das ruas, para reduzir ainda mais a tensão que vai para as residências, estabelecimentos comerciais e outros locais de consumo. É importante lembrar que o fornecimento de energia elétrica no Brasil é feito por meio de um grande e complexo sistema de subestações e linhas de transmissão, interligadas às várias usinas de diversas empresas. Assim, uma cidade não recebe energia gerada por uma única usina, mas por diversas usinas - hidrelétricas termelétricas ou nucleares - que constituem o chamado Sistema Interligado Nacional (SIN). http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm TRANSMISSÃO DE ENERGIA – REGULAMENTAÇÃO E NORMATIZAÇÃO A distribuição de energia elétrica das subestações até indústrias e residências forma a cadeia de transmissãode energia. Porém, para que tal energia chegue até as subestações, que possibilitam o processo de distribuição, há uma etapa de transmissão dos geradores de energia (como usinas hidrelétricas) para essas subestações. A esse processo dá-se o nome de Transmissão de Energia. Para garantir a qualidade da energia elétrica distribuída para todo o país, é necessário que exista um órgão competente para a regulamentação e a normatização da transmissão de energia. No Brasil, este é o papel da ANEEL. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é uma autarquia sob regime especial (Agência Reguladora), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com sede e foro no Distrito Federal, com a finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as Políticas e Diretrizes do Governo Federal. Dentre as competências da ANEEL previstas no art. 3º da Lei nº 9.427/96 estão: Implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos, expedindo os atos regulamentares necessários ao cumprimento das normas estabelecidas pela Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995 (Inciso I do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Promover a licitação de novas concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (Inciso II do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Fazer a gestão dos contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica e fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica (Inciso IV do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Fixar os critérios para cálculo das Tarifas de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão e Distribuição - TUST e TUSD - (§ 6º do art. 15 da Lei nº 9.074/1995), de 7 de julho de 1995, e arbitrar seus valores nos casos de negociação frustrada entre os agentes envolvidos (Inciso VI do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Autorizar previamente as alterações do controle acionário das concessionárias, permissionárias e autorizadas para propiciar concorrência efetiva entre os agentes e a impedir a concentração econômica nos serviços e atividades de energia elétrica e estabelecer restrições, limites ou condições para empresas, grupos empresariais e acionistas, quanto à obtenção de concessões, permissões e autorizações, à concentração societária e à realização de negócios entre si, devendo articular- se com a Secretaria de Direito Econômico - SDE do Ministério da Justiça (Inciso VIII do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Fazer a defesa do direito de concorrência no Setor Elétrico, monitorando e acompanhando as práticas de mercado dos agentes do setor de energia elétrica, devendo articular-se com aSecretaria de Direito Econômico - SDE do Ministério da Justiça (Inciso IX do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Definir os valores das tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição - TUST e TUSD - sendo que as de transmissão devem ser baseadas nas seguintes diretrizes: Assegurar arrecadação de recursos suficientes para cobertura dos custos dos sistemas de transmissão; e Utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que mais onerem o sistema de transmissão (Inciso XVIII do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Regular o serviço concedido, permitido e autorizado e fiscalizar permanentemente sua prestação (Inciso XIX do art. 3º da Lei nº 9.724/96). Intervir na prestação do serviço de energia elétrica, nos casos e condições previstos em lei (Inciso III do art. 29 da Lei nº 8.987/95). Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas (Inciso VII do art. 29 da Lei nº 8.987/95). Estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio- ambiente e conservação (Inciso X do art. 29 da Lei nº 8.987/95). Incentivar a competitividade (Inciso XI do art. 29 da Lei nº 8.987/95). A existência da ANEEL ou de qualquer outro órgão de regulamentação e fiscaização é essencial para garantir a qualidade da energia elétrica do país, além de proporcionar uma ampla distribuição de energia para todo o país. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm TIPOS DE TRANSMISSÃO: FIBRA ÓPTICA A fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros. A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total. As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas eletromagnéticas, temos como exemplo a luz uma vez que é transparente e pode ser agrupada em cabos. Estas fibras são feitas de plástico e/ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas eletromagnéticas. As ondas eletromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes a gama da luz. Cabos de fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projeto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilômetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível o primeiro cabo de fibra óptica intercontinental desse tipo instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos. Para transmitir dados pela fibra óptica, são necessários equipamentos especiais, que contém um componente foto emissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O foto emissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários. Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplicação de vários comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras. Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão elevadíssimas, da ordem de 109 a 1010 bits por segundo (cerca de 40gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação novácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm TIPOS DE TRANSMISSÃO: CABO COAXIAL O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. Este tipo de cabo é constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma blindagem. Recebe o nome de coaxial pelo fato de que todos os seus elementos constituintes (núcleo interno, isolador, escudo, exterior e cobertura) estão dispostos em camadas concêntricas de condutores e isolantes que compartilham o mesmo eixo (axis) geométrico. O conector utilizado nesse tipo de cabo é o BNC. Este meio permite transmissões até freqüências muito elevadas e isto para longas distâncias. A principal razão da sua utilização deve-se ao fato de poder reduzir os efeitos e sinais externos sobre os sinais a transmitir, por fenômenos de IEM (Interferências Eletromagnéticas). Os cabos coaxiais geralmente são usados em múltiplas aplicações desde áudio ate as linhas de transmissão de freqüências da ordem dos gigahertz. A velocidade de transmissão é bastante elevada devido à tolerância aos ruídos graças à malha de proteção desses cabos. Os cabos coaxiais são utilizados nas topologias físicas em barramento. A malha é circular e metálica para criar uma gaiola de Faraday, isolando deste modo o condutor interior de interferências, o inverso também é verdadeiro, ou seja, freqüências e dados que circulam pelo condutor não conseguem atingir o exterior pelo isolamento da malha e deste modo não interferindo em outros equipamentos. A blindagem eletromagnética é feita pela malha exterior. Quando as freqüências em jogo são elevadas, como é o caso de transmissões de uma rede de computadores, a condução passa a ser superficial. Para aumentar a superfície de condução, a malha condutora é constituída por múltiplos condutores de secção reduzida e a área da superfície de condução é o somatório da superfície de cada um desses pequenos condutores. Diminui-se assim a resistência da malha condutora. A velocidade máxima de transmissão do cabo axial é de 10 MB/s. Foi muito utilizado até meados dos anos 90, e ainda é usado em telecomunicações. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm O QUE É TRANSMISSÃO Transmissão de energia elétrica é o processo de transportar energia entre dois pontos. O transporte é realizado por linhas de transmissão de alta potência, geralmente usandocorrente alternada, que de uma forma mais simples conecta uma usina ao consumidor. A transmissão de energia é dividida em duas faixas: a transmissão propriamente dita, para potências mais elevadas e ligando grandes centros e centrais de distribuição, e a distribuição, usada dentro de centros urbanos, por exemplo, para levar a energia de uma central de distribuição até os consumidores finais. Para a conversão entre níveis de tensão entre centrais de distribuição e as residências e os comércios, são usados transformadores, pois a energia transportada por grandes redes e cabos é de altíssima tensão. Em uma residência poderia queimar equipamentos, por exemplo. Desta forma, a energia transportada tem que ser transformada para chegar às residências e outros tipos de usuário para que ela possa ser usada. Cada linha de transmissão possui um nível de tensão nominal, onde encontramos valores até de 750 kV, com diversos estudos e protótipos em 1 a 1,2 MV. As linhas de distribuição são usualmente na faixa de 13,8 kV no Brasil. Para a conversão entre níveis de tensão, é usado como equipamento fundamental o transformador de potência. Os transformadores de grande porte (para grandes elevações ou diminuições na tensão do sistema) encontram-se normalmente nas subestações. Em sistemas de grande porte, é usual a interligação redundante entre sistemas, formando uma rede. O número de interligações aumenta a confiabilidade do sistema, porém aumentando a complexidade. A interligação pode tanto contribuir para o suprimento de energia quanto para a propagação de falhas do sistema: um problema que ocorra em um ponto da rede pode afundar a tensão nos pontos a sua volta e acelerar os geradores, sendo necessário o desligamento de vários pontos, incluindo centros consumidores, havendo o aparecimento de apagões ou blecautes. Para o transporte da energia, existem elementos básicos para que ela aconteça. São três esses elementos básicos: cabos, que conduzem propriamente a transmissão de energia; isoladores, que evitam contatos dos cabos que fazem a condução da energia com as torres e postes; e as subestações que garantem administração, manobra e controle de toda a energia transportada e gerenciada para consumo, possibilitando correções e consertos de maneira rápida e eficiente. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm PRODUÇÃO DE COMPONENTES DE TRANSMISSÃO – TORRES A energia que alimenta residências, comércio e indústrias é gerada em usinas hidrelétricas, que transforma a energia em subestações elétricas com diversos níveis de tensão definidos no SEP – Sistema Elétrico de Potência. A partir daí, a energia é transportada por meio de cabos elétricos, e esses, por sua vez, são apoiados em estruturas metálicas conhecidas como Torre de Transmissão. Desenvolvimento: As torres metálicas de transmissão de energia elétrica caracterizam-se por serem obras de grande extensão linear, geralmente com difíceis condições de acesso, suportadas por estruturas metálicas. As fundações destas torres servem de base para as estruturas. Normalmente adotam-se fundações do tipo grelha metálicas, estacas, tubulão e sapata em obras de linha de transmissão, sempre mediante prospecção da natureza do solo. As fundações têm um papel muito importante neste tipo de empreendimento, pois a escolha da solução pode impactar diretamente no tempo de execução da obra e custo, bem como na data de energização da linha. Os critérios adotados em um projeto que envolve a fundação, a estrutura, e a execução das provas de cargas na fundação, permite obter uma redução de custo em LT’s (linhas de transmissão).Alguns estudos permeiam o projeto de fundação de uma torre de transmissão. Os resultados do estudo resultam no custo final, na confiabilidade e no desempenho do empreendimento. As etapas de um projeto de fundação de torre de transmissão: Tipificação dos solos torre, estimativa dos parâmetros geotécnicos, Cálculos das fundações normais, Tubulão Sapata, Investigação geológica e geotécnica de campo, Sondagens SPT, simultaneamente à locação das torres, ensaios de laboratórios (triaxiais, índices físicos, adensamento, entre outros), cálculo das fundações especiais, estacas, tirantes e chumbadores, aplicação das fundações tipificadas versus realidade geotécnica, lista de construção da LT (linha de transmissão) com definição das fundações, no intuito de auxiliar a definição dos locais das estruturas e a escolha das fundações,são analisadas informações sobre o perfil topográfico da região, tais como travessias, natureza do terreno e vegetação, existência de brejos, erosões e lagoas. As torres para Linhas de Transmissão de Energia Elétrica Bimetal são projetadas e produzidas em plena conformidade com as mais rigorosas normas técnicas nacionais, internacionais e especificações dos clientes. O processo de fabricação é realizado com máquinas automáticas (CNC) de última geração, garantindo rapidez, segurança e confiabilidade aos produtos. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm PRODUÇÃO DE COMPONENTES DE TRANSMISSÃO - ISOLADORES, CABOS E FIBRA ÓPTICA É o material de baixa condutividade, no qual o fluxo de corrente que o atravessa, resultante da diferença de potencial aplicada ou a ser isolada, é desprezível. A condutividade dos Isolantes abrange a ordem de 10-20 a 10-9 mho- cm-1. Incluem nesta categoria materiais como as cerâmicas, plásticos, vidros, líquidos orgânicos, borrachas, madeiras especiais, etc. Pode ser feotp de Dielétrico perfeito, que é o material Isolante ou isolador, entre duas superfícies metálicas, no qual toda energia requerida para estabelecer um campo elétrico retorna ao sistema gerador quando o referido campo é retirado. Um dielétrico perfeito tem condutividade nula. O perfeito vácuo é o único “dielétrico perfeito “conhecido. Nas aplicações comuns, e em médias tensões, poder-se-á considerar o ambiente evacuado e seco como uma aproximação de dielétrico perfeito. Também é feito de dielétrico real Isolante no qual parte da energia requerida para o estabelecimento do campo através dele não retorna ao sistema, quando o campo é removido, esta energia é convertida em calor e conhecida como “perdas no dielétrico “e o seu valor caracterizará o melhor ou pior dielétrico. Nos dielétricos, há a se considerar a corrente de condução (ic) e a corrente de deslocamento (id), que corresponde a um transporte de cargas, através de uma superfície, resultante da mudança de orientação da polaridade dos dipolos da estrutura (moléculas polares). Conforme estudado anteriormente, tem-se nos dielétricos ou materiais Isolantes: it = ic +id onde ic<<id. A maioria dos dielétricos não se torna completamente polarizada no instante em que o campo elétrico é aplicado, isto é, os dipolos da estrutura necessitam de um tempo para se orientarem no sentido do campo. E a resistência de isolamento varia inversamente com a temperatura de trabalho e a frequência, e seu valor atinge de dezenas a dezenas e milhares de megaohms. Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm PRODUÇÃO DE COMPONENTES DE TRANSMISSÃO – SUBESTAÇÕES Uma subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para transmissão e distribuição de energia elétrica, além de equipamentos de proteção e controle. Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão de energia elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais. Durante o percurso entre as usinas e as cidades, a eletricidade passa por diversas subestações, onde aparelhos chamados transformadores aumentam ou diminuem a sua tensão. Ao elevar a tensão elétrica no início da transmissão, os transformadores evitam a perda excessiva de energia ao longo do percurso. Ao rebaixarem a tensão elétrica perto dos centros urbanos, permitem a distribuição da energia por toda a cidade. Apesar de mais baixa, a tensão utilizada nas redes de distribuição ainda não está adequada para o consumo residencial imediato. Por isso, se faz necessária a instalação de transformadores menores, instalados nos postes das ruas, para reduzir ainda mais a tensão que vai para as residências, estabelecimentos comerciais e outros locais de consumo. É importante lembrar que o fornecimento de energia elétrica no Brasil é feito por meio de um grande e complexo sistema de subestações e linhas de transmissão, interligadas às várias usinas de diversas empresas. Assim, uma cidade não recebe energia gerada por uma única usina, mas por diversas usinas - hidrelétricas, termelétricas, ou nucleares - que constituem o chamado Sistema Interligado Nacional (SIN). O fornecimento de energia sem interrupções depende da integridade dos equipamentos da subestação. Estes equipamentos são silenciosos em seu funcionamento e não emitem sinais avisando a presença de defeitos. A inexistência de um plano regular de manutenção, conservação e ajuste é a certeza de que surpresas acontecerão acompanhadas de danos e falta de energia por tempo indeterminado, geralmente naquele momento que mais precisamos. http://www.dme-pc.com.br/bv_transmissaoenergia.php http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/transmissaoedistribuicaodaenergiaeletrica.htm http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=420 http://www.brasilescola.com/fisica/transmissao- energia-eletrica.htm
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