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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO HISTORIA-LICENCIATURA ANDRÉ DEOLIVEIRA RODRIGUES PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II Vacaria 2015 ANDRÉ DE OLIVEIRA RODRIGUES PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II Trabalho apresentado ao Curso História-Licenciatura da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Sociedade Educação e Cultura, educação inclusiva, Lingua Brasileira de sinais- Libras, Seminario da Pratica I, Educação a distância. Prof. Wilson sanches, Regina Celia Adamuz, Sandra C Malzinoti Vedoato, Marizete Cristina Bonafini Steinle. Vacaria 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 3 CONCLUSÃO 4 REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO Buscando referência sobre o assunto ao assistir o documentario A EDUCAÇÂO PROÍBIDA foi possível perceber a fragilidade e conseqüências do ensino praticado até os dias de hoje, onde a supressão das idéias e da criatividade desumaniza o ser tornando-o massa de manobra. De essa maneira observarmos que o ensino é produto do interesse daqueles que querem se perpetuar no poder, por isso transformam mentes havidas por desvendar mistérios em reprodutores de modelos preconcebidos que atendem as demandas do capitalismo. Temos inúmeros profissionais preocupados com o caos que se tornou a educação, mas que se deparam primeiro com a falta de interesse por parte das autoridades de cultivar cidadão críticos e com opinião própria capaz de um julgamento sóbrio, por isso investem muito pouco na educação e segundo resistência de alguns educadores que preferem a comodidade de currículos prontos a pesquisa e inovação. Vivemos um paradigma onde dependemos não só de nossa boa vontade, mas do interesse publico de buscar uma educação de excelência, porem, creio que a mudança vai ser lenta, já que a maioria das pessoas foi adestrada a responder fortemente ao apelo capitalista tornando o processo de renovação lento. Existem vários modelos pedagógicos, muitas teorias, mas mais que isso, precisamos como educadores, nos tornar mais humanos, já que vemos uma luta entre pais e docentes os quais dizem que educação vem de casa e estes esquecem de que a educação começa em casa, mas que continua na escola e por toda vida, na interação com o meio em que vive. Isso demanda que formemos vínculos, que nos importemos com os sentimentos uns dos outros. A essa geração nascida em meio à tecnologia e a informação não cabe mais a imposição, excesso de disciplina, punição e medo reproduzindo o modelo que nos foi aplicado e que nos tirou as escolhas e a oportunidade de realmente nos dedicarmos ao que queríamos aprender ou o que era do nosso interesse. Avaliando-nos somente em nossas dificuldades e não na nossa capacidade e desmerecendo nossa subjetividade. Ouro fator também pesando é o fato de que a inclusão social tanto discutida é uma hipocrisia, já que em todas as escolas alunos são separados por series e idade, não permitindo a o aprendizado por interação de experiências, sem falar na falta da participação dos pais. Tal experiência contribuiria para que crescessem juntos suprindo as dificuldades uns dos outros. A construção do conhecimento de ser democrática e não uma relação de poder. A escola deveria ser um local de descobrimento... 2 DESENVOLVIMENTO Acredito que o conceito transcendência é muito importante, precisamos sempre ir além, querer aprender, fazer mais, progredir. Temos que levar em conta as nossas emoções, elas podem facilitar ou bloquear nosso aprendizado. Precisamos de teorias construtivistas, que usam a dialogicidade e interação, quanto mais interação tivermos mais flexíveis seremos e, através dessa flexibilidade conseguiremos ser autônomo, tomar nossas próprias decisões e também respeitar a opinião do próximo, o que, por sua vez, leva a uma auto- organização. Estaremos sempre utilizando o nosso conhecimento prévio e reorganizando o mesmo com os novos aprendizados. Também não podemos esquecer-nos da transdisciplinaridade, está na hora de mudarmos, de deixarmos para trás esse ensino fragmentado de hoje, temos que ligar as partes com o todo e o todo com suas partes, nós precisamos considerar tudo que está ao nosso redor, pois de uma forma ou de outra, tudo está interligado, uma coisa só existe para dar vida à outra, que, na verdade, se ligará a outra ainda ocorrendo uma transformação, que é necessária para haver, novamente, auto-organização e assim sucessivamente. 3 CONCLUSÃO Acredito que haja ainda um equívoco na compreensão do que seja teoria/prática. A teoria não prepara para a prática, mas ajuda a refletir, discutir, compreender princípios que podem contribuir na prática. Quem só quer receita para a prática, sem reflexão teórica, sem buscar na teoria argumentos que justifiquem determinada prática, ainda está na fase do "me diz como fazer", ou seja, num curso técnico. Estamos na academia, e nos cursos de formação docente no ensino superior, não há o foco de só "dar a prática", esta precisa ser "deduzida”, extraída a partir dos fundamentos teóricos, que são resultado de muita pesquisa, de muito estudo e principalmente dos problemas que acontecem nas práticas estudadas pelos pesquisadores em mestrados, doutorados. Um curso de pedagogia não é um curso normal "melhorado", mas uma construção de docência a partir das análises, reflexões, estudo de fundamentos teóricos que surgiram da prática em uso e das necessidades encontradas que vão novamente para a prática. As receitas podem copiar, mas construir uma receita precisa de fundamentos. . REFERÊNCIAS LIBÂNEO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação.Disponível em http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T1SF/Akiko/03.pdf. MORAES, Maria Cândida. Pensamento Eco-Sistêmico- Educação, Aprendizagem e Cidadania no Século XXIPetrópolis, Ri: Vozes, 2004. TEIXEIRA, Lezilda Maria. Da administração escolar à gestão reflexiva. Caxias do Sul: EDUCS, 2008. A EDUCAÇÃO PROIBIDA. Direção Germán Doin. Prosução Verónica Guzzo. 2012. Disponível em: http://www.educacionprohibida.com/ . Acesso em: jul. 2015.
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