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APOSTILA BRIGADA TCM (1)

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Apostila - Curso 
Brigada de Incêndio, conforme NBR 14276
�
OBJETIVOS DO CURSO:
Brigadista de incêndio voluntário
È Grupo organizado de pessoas voluntárias, treinados e capacitados para atuarem na PREVENÇÃO e combate a PRINCÍPIO DE INCÊNDO e prestar primeiros socorros, com noções de abandono de área, dentro de um limite pré-estabelecido.
Atribuições/Ações De Prevenção
Conhecer todas as instalações da empresa;
Conhecer os locais de alarme de incêndio e o princípio de funcionamento;
Conhecer o princípio de funcionamento de todos os agentes extintores;
Conhecimento e avaliação dos riscos existentes e eliminação dos mesmos, caso seja possível ou promover medidas preventivas;
Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndios e de primeiros socorros;
Inspeção geral das rotas de fuga;
Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
Orientar, esclarecer e educar a população fixa e flutuante quanto às normas de segurança específica, prevenção de situação de risco.
CAUSAS DE MORTES NOS INCÊNDIOS
TEORIA DO FOGO
É a parte “visível” da combustão, podendo apresentar-se sob a forma de chamas ou brasas. De agora em diante usaremos os termos: fogo, chamas, queima e incêndio como sendo combustão.
CONCEITOS
O fogo pode ser conceituado como um processo (reação química) de oxidação rápida, auto-sustentável, acompanhada pela produção de luz e calor em intensidades variáveis.
O incêndio é toda e qualquer combustão fora do controle do homem, que pode danificar ou destruir bens e objetos e lesionar ou matar pessoas.
TETRAEDRO DO FOGO
É a combinação do combustível com o oxigênio, na presença de uma fonte de calor, em uma reação química em cadeia, liberando energia em forma de luz e mais calor, além de outros produtos químicos.
Tipos de combustão
COMPLETA - É qualquer queima de material orgânicos. É uma queima rica em oxigênio 21% a 16%.
INCOMPLETA - O suprimento de oxigênio não é suficiente 15% a 8%, é uma queima pobre. Há liberação de fuligem.
VIVA - É aquela em que o fogo, além de produzir calor, produz também luz. Exemplo: gasolina em chamas.
LENTA - É aquela em que o fogo só produz calor, ou seja, não desprende luz. Exemplo: oxidação do ferro.
EXPLOSÃO - Combustão rápida, que atinge altas temperaturas, e essa transformação de energia se caracteriza por violenta dilatação dos gases que, por sua vez, exercem também violenta pressão às paredes que o confinam.
ESPONTÂNEA - Acontece com certos materiais, geralmente de origem vegetal, que tendem a fermentar no caso de longos armazenamentos e em determinadas condições. Dessa fermentação resulta o calor que, ao se elevar gradativamente, faz o combustível atingir seu ponto de ignição.
PONTOS CRÍTICOS DE TEMPERATURA
Toda matéria possui algumas propriedades que o diferencia da outra em relação ao nível de combustibilidade; Algumas são mais voláteis do que outras; Ex.: Podemos incendiar a gasolina com uma chama de um isqueiro, não ocorrendo o mesmo em relação ao carvão; Os pontos críticos de temperatura se dividem em:
PONTO DE FULGOR - É a temperatura mínima em que um combustível começa a desprender vapores inflamáveis; Que em contato com uma fonte de calor se incendeiam; Porém se retirarmos a fonte de calor o fogo se extingue; O ponto de fulgor da gasolina é de – 42° C.
PONTO DE COMBUSTÃO - Temperatura mínima em que um combustível sendo aquecido desprende gases que em contato com uma fonte de calor se incendeiam, e ao retirarmos a fonte de calor o fogo continua.
PONTO DE IGNIÇÃO - É a temperatura mínima em que os gases desprendidos de um combustível se inflamam; Pelo simples contato com o oxigênio, sem necessidade de fonte externa de calor; O éter atinge sua temperatura de ignição a 180 ° C.
PROPAGAÇÃO DO FOGO:
Como o calor é a energia que pode causar, propagar e intensificar incêndios, conhecer como é transmitido de um corpo ou de uma área para outra é essencial para saber como controlar um incêndio. O controle é o primeiro passo para extingui-lo.
Em relação as formas de propagação do calor, se dão de três formas, as quais são: CONDUÇÃO, IRRADIAÇÃO, CONVECÇÃO.
CONDUÇÃO - O calor se propaga de molécula a molécula através de um método direto; Como exemplo deste fato poderemos ter a situação de uma barra de ferro ao ser aquecida em uma extremidade após algum tempo encontrar-se aquecida na outra extremidade.
Em um incêndio o superaquecimento dos pontos superiores de um andar transmitirá por intermédio do piso caloria suficiente para reiniciar um incêndio em um outro pavimento imediatamente ao lado ou acima do ambiente incendiado.
IRRADIAÇÃO - Uma fonte de elevada energia termo luminosa ao longo do tempo emitindo pacotes de energia aquecerá outros materiais sem que haja qualquer contato físico entre ambos;
CONVECÇÃO - Em virtude dos gases superaquecidos serem mais leves que o ar, eles sobem propagando o incêndio para pontos mais altos do ambiente; No caso de edifícios eles causam o "Efeito Chaminé" que é a propagação de incêndios para os andares superiores via poços de elevadores, dutos de escadas e de ar condicionados.
CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais com eles envolvidos, essa classificação é feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico.
CLASSE “A”- incêndios envolvendo combustíveis sólidos comuns, como papel, madeira, pano, borracha:
CLASSE “B”- incêndio envolvendo combustíveis líquidos inflamáveis graxas e gases combustíveis:
CLASSE “C” – incêndio envolvendo materiais energizados:
CLASSE “D” - incêndio envolvendo materiais combustíveis pirofóricos (magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, zircônio). É caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns, principalmente os que contém água:
MÉTODOS DE EXTINÇÃO 
ISOLAMENTO (Retirada do Material) - É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão.
Resfriamento - É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis.
Abafamento - Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível.
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
Recomendações
- Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
- O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
- Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;
- O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;
- O lacre não poderá estar rompido.
Fumaça
A fumaça é um fator de grande influência na dinâmica do incêndio. Antigamente, qualificava-se a fumaça basicamente como um produto da combustão, que dificultava muito os trabalhos dos brigadistas, por ser opaca, atrapalhando a visibilidade, e por ser tóxica, o que a tornava perigosa quando inalada. Com estudos mais recentes, foram valorizadas outras três características: quente, móvel e inflamável, além das duas já conhecidas: opaca e tóxica.
Os franceses estabeleceram um método chamando-o de QOMIT. O objetivo é fazer com que todo bombeiro/brigadista tenha sempre em mente suas características, para lembrar dos cuidados e ações a serem adotados durante e após um incêndio.
Q O M I T
 Quente Opaca Móvel Inflamável Tóxica
Características da fumaça:
Quente, porque a combustão libera calor, transmitindo-o a outras áreas que ainda não foram atingidas. Como já tratado na convecção, a fumaça será a grande responsável por propagaro incêndio ao atingir pavimentos superiores (por meio de dutos, fossos e escadas) e acumular-se no ambiente.
2. Opaca, uma vez que seus produtos - principalmente a fuligem permanecem suspensos na massa gasosa, dificultando a visibilidade tanto para brigadistas, quanto para as vítimas, o que exige técnicas de entrada segura (como orientação e cabo guia) em ambientes que estejam inundados por fumaça.
3. Móvel, porque é um fluido que está sofrendo um empuxo constante, movimentando-se em qualquer espaço possível e podendo, como já dito, atingir diferentes ambientes, daí o cuidado que os brigadistas devem ter com elevadores, sistemas de ventilação e escadas. Essa característica da fumaça também explica porque ocorrem incêndios que atingem pavimentos não consecutivos em um incêndio estrutural.
4. Inflamável, por possuir íons provenientes da reação em cadeia da combustão em seu interior capazes de reagir com o oxigênio, o que a torna uma massa combustível gasosa.
5. Tóxica, pois seus produtos são asfixiantes e irritantes, prejudicando a respiração dos bombeiros e das vítimas.
O conceito atual de fumaça não desabona o antigo, somente o complementa de maneira vital para a segurança e trabalho dos brigadistas no combate a incêndio. Em ambiente fechado, como um compartimento, a fumaça tende a subir, atingir o teto e espalhar-se horizontalmente até ser limitada pelas paredes, acumulando-se nessa área.
Figura — Movimento da fumaça em um ambiente fechado
Cientes das características da fumaça e dos riscos que ela representa em um incêndio, os bombeiros podem adotar medidas simples e de suma importância durante as ações de combate, que garantam a segurança tanto para si próprios, quanto para as vítimas, tais como:
• Resfriar a camada gasosa com o jato d’água apropriado e a técnica adequada;
• Estabelecer meios que permitam o escoamento da fumaça (ventilação tática);
• Monitorar os pavimentos da edificação, principalmente acima do foco do incêndio;
• Ter cuidados com espaços vazios, como fossos, dutos, escadas, etc.; 
• Utilizar o equipamento completo de proteção individual e respiratória.
Fenômenos Especiais
São aqueles que em função de reações químicas provocadas pela combustão podem ocasionar condições anormais as já conhecidas. Esses fenômenos são:
Flash over: 
É a generalização do incêndio, no qual todos os materiais presentes se inflamam após terem atingido seus respectivos pontos de ignição. Não se pode confundi-lo com os processos mais elementares de transmissão de calor (condução, convecção e radiação).
No flashover, as superfícies expostas ao calor atingem a temperatura de ignição mais ou menos simultaneamente; e o fogo se espalha rapidamente pelo ambiente. O calor, que é irradiado do teto e das paredes altas dentro do compartimento em chamas, conduz os gases e a mobília presente no ambiente a uma temperatura de auto-ignição, a qual culmina no flashover.
Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, haverá uma queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda a área envolvida pelas chamas.
Normalmente, quando o incêndio encontra-se na iminência de generalizar-se (ocorrência do flashover), é possível observar um ou mais dos seguintes processos:
Fumaça densa — com a delimitação de espaço, a fumaça tende a se acumular, tornando-se mais densa.
2. Línguas de fogo na camada de fumaça, direcionando-se para aberturas como portas e janelas — em condições de disponibilidade limitada do oxigênio no ambiente, as chamas na camada de fumaça irão se direcionar para qualquer abertura que permita seu contato com o comburente,
Camada de fumaça no nível do teto,
Backdraft: Explosão provocada pela entrada súbita de oxigênio em um ambiente que o fogo se processa na fase da queima livre. A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na qual o oxigênio combina-se com outros elementos. O carbono é um elemento naturalmente abundante, presente, entre outros materiais, na madeira, quando queima, o carbono combina com o oxigênio para formar dióxido de carbono (CO2 ), ou monóxido de carbono (CO ). Quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o carbono livre ( C ) é liberado, o que pode ser notado na cor preta da fumaça.
 Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos “Backdraft”.
  A ventilação adequada permite que a fumaça e os gases combustíveis superaquecidos sejam retirados do ambiente. Ventilação inadequada suprirá abundante e perigosamente o local com o elemento que faltava (oxigênio), provocando uma explosão ambiental.
 As condições a seguir podem indicar uma situação de "Backdraft":
Fumaça sob pressão, num ambiente fechado;
Fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada)
Calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);
Pequenas chamas ou inexistência destas;
Resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;
Pouco ruído;
Bleve: Ou “Bola de Fogo” é uma combinação de incêndio e explosão, com uma emissão intensa de calor radiante, em um intervalo de tempo muito pequeno. É uma explosão de gás ou vapor em expansão proveniente de um líquido em ebulição.
• B – BOILING(fervente)
• L – LIQUID(líquido)
• E – EXPANDING(expandido)
• V – VAPOR
• E – EXPLOSION
Boilover: Quando um recipiente está envolto em chamas havendo muito calor em seu interior. O calor causa uma evaporação da água, aumentando o volume e a pressão dentro do tanque. Todo o conteúdo do tanque ainda em ebulição é expulso para fora, atingindo uma grande área ao seu redor.
PREVENÇÃO CONTRA O INCÊNDIO
A prevenção de incêndios é obtida pela aplicação de um conjunto de medidas que evitem a ocorrência de fogo. Nos processos que exigem material em combustão, a prevenção é obtida através do controle de área e, principalmente, minimizando-se a quantidade necessária de combustível para manter a operação do sistema. 
Como, praticamente, o triângulo do fogo (combustível-comburente-calor) pode ser normalmente encontrado em qualquer ambiente, na maioria dos casos a prevenção somente é possível pela eliminação das condições propícias, evitando-se a reação em cadeia.
Os métodos são:
Atuação sobre o combustível;
Atuação sobre a fonte de calor;
Atuação sobre o comburente;
Atuação sobre a mistura combustível-comburente.
- Atuação sobre o Combustível: O objetivo é eliminar o combustível que possa entrar em ignição na presença das fontes de calor existentes no ambiente, ou evitar a formação de mistura inflamável.
Procedimento:
Ordem e limpeza - programar limpeza freqüente, evitando a formação de resíduos inflamáveis e distribuir no ambiente recipientes de segurança para depósito desses resíduos.
Evitar o armazenamento de inflamáveis na área de industrialização, mantendo no local apenas a quantidade estritamente necessária ao processo para, no máximo, um turno de trabalho.
Programar manutenção periódica das instalações de líquidos e gases inflamáveis, evitando e controlando os vazamentos.
Substituir substância por outra menos inflamável nas condições de manipulação. É freqüente a utilização de gasolina para limpeza de peças, o que poderia ser evitado com sua substituição por solventes de menor risco em condições normais, como o querosene e o álcool etílico.
Adicionar ao combustível outra substância que aumente o seu ponto de fulgor, como água ou álcool.
Utilizar recipientes metálicos de segurança para armazenagem e transporte de inflamáveis.
Recobrir o combustível com material incombustível,pintando a madeira com tinta não inflamável ou recobrindo-a com chapas de aço.
Ventilação natural ou forçada em ambiente onde se armazenam ou se manipulam inflamáveis, evitando a concentração de vapores.
Sucção de vapores inflamáveis e remoção para outras áreas, nos pontos onde se manipulem substâncias a temperaturas próximas de seus pontos de fulgor.
Rotulagem adequada e sinalização de recipientes ou canalizações que contenham ou conduzam líquidos inflamáveis.
Atuação Sobre a Fonte de Calor: Cada combustível, para que entre em ignição, deve ser aquecido até liberar vapores inflamáveis. A quantidade de calor necessária para que o material atinja esse limite vai depender das condições de manipulação e das suas características de combustibilidade. Outra medida aplicável em situações de risco é a eliminação das fontes de calor que tenham a capacidade de fornecer a energia necessária para o início da combustão. 
Algumas das recomendações dependem essencialmente do fator humano, isto é, são normas relacionadas com o comportamento e exigem constantes inspeções de segurança, pois a falta de disciplina pode originar sérios acidentes. Por exemplo, a proibição de fumar em ambientes com inflamáveis pode ser complementada restringindo-se o acesso a esses locais apenas a pessoas autorizadas, que, na entrada, deverão deixar fósforos, isqueiros e cigarros que estejam portando.
Os casos mais comuns são listados a seguir, apresentando-se as fontes de calor e as medidas preventivas.
Origem térmica
	Fontes de Calor
	Medidas Preventivas
	Instalações geradoras de calor (caldeiras, fornos)
	 Confinar em local externo
	Incidência de raios solares
	 Proteção por telhas ou outras coberturas opacas
	Cigarros acesos
	Proibição de fumar ou portar fósforo, isqueiros ou similares.
	Soldagem e corte a quente
	Controle da atmosfera por explosímetro.
Utilização de mantas de amianto ou outro material incombustível para recobrir os materiais combustíveis presentes nas proximidades.
	Veículos e máquinas motorizadas
	Isolar termicamente o escapamento
Proibir o trânsito nas áreas de risco
Origem elétrica
	Fontes de Calor
	Medidas Preventivas
	Faiscamento em:
Interruptores
Motores
Lâmpadas fluorescentes
	Instalação de equipamentos a prova de explosão em ambientes onde se armazenam ou se manipulam líquidos ou gases inflamáveis em situação de risco.
	Curto-circuito por deterioração das instalações
	Inspeção periódica e verificação das resistências de isolamento.
	Sobrecargas
	Avaliação do projeto e das modificações para verificar a compatibilidade com as cargas instaladas. Aplicação de dispositivos de proteção contra sobrecargas.
	Eletricidade estática
	Aterramento dos materiais condutores.
Ligação equipotencial.
Ionização do ar.
Umidificação.
Outros dispositivos coletores e dissipadores de cargas eletrostáti-cas.
	Descargas elétricas atmosféricas
	Instalação de pára-raios
Origem mecânica
	Fontes de Calor
	Medidas Preventivas
	Faíscas por atrito
do sapato com o piso
de engrenagens
de ferramentas metálicas
	Piso antifaísca
Calçados sem partes metálicas
Lubrificação das engrenagens
Substituição das ferramentas metálicas
Origem química
	Fontes de Calor
	Medidas Preventivas
	Reações exotérmicas
	Isolamento e controle automático da temperatura
	Substâncias reativas
	Manipulação em separado e armazenagem adequada
Situações especiais de risco, como execução de serviços eventuais de soldagem em ambientes com materiais combustíveis, exigem que as empresas estabeleçam métodos de controle rígido. A "Autorização para Trabalhos de Solda" é um método bastante utilizado na prevenção, pois todas as ordens de serviço que envolvem riscos são executadas por profissionais treinados e supervisionadas por um elemento da segurança do trabalho, o que possibilita um controle adequado do risco. 
- Atuação sobre o Comburente: Retirar o comburente da atmosfera onde o combustível está sendo manipulado ou armazenado pode ser uma técnica de prevenção, porém sua aplicação é limitada a poucos casos, pelas dificuldades e alto custo de implantação.
 A pressurização com gás carbônico ou nitrogênio de um depósito de inflamáveis é um exemplo dessa técnica. A execução de serviços de manutenção nessa atmosfera exige que o trabalhador utilize uma máscara autônoma, ou com insuflação de ar, em condições limitadas.
- Atuação Sobre a Mistura Combustível/Comburente: Determinados os limites de inflamabilidade dos vapores e gases presentes na área de risco, pode-se efetuar, através de sistema de detecção adequado, medidas de prevenção que anulem a existência de risco. No caso de poeiras combustíveis, a avaliação de risco exige métodos mais complexos, incluindo análises laboratoriais.
A proteção é obtida através da instalação de sistemas de ventilação ou aspiração localizados e de insuflação de gases inertes, antes que se atinja o intervalo de inflamabilidade.
CUIDADOS ESPECIAIS
Armazenagem de Material
É fato comum nas empresas o uso e a movimentação de material inflamável. Exemplo: seção de pintura, seção de corte e oxicorte, trabalhos com solventes, depósitos de papel, madeira etc.
Algumas providências simples e práticas podem evitar a ocorrência do fogo:
Manter sempre, se possível, a substância inflamável longe de fonte de calor e de comburente, como no caso de operações de solda e oxicorte. A operação de solda e a edificação estarão muito mais seguras se os tubos de acetileno estiverem separados ou isolados dos tubos de oxigênio. Armazenagem em locais separados contribui muito para aumentar a segurança.
Manter sempre, no local de trabalho, somente a quantidade de inflamável necessária para o uso, como no caso, por exemplo, de operações de pintura, nas quais o solvente armazenado deve ser apenas o suficiente para um dia de trabalho, no máximo.
Possuir um depósito com boas condições de ventilação para armazenagem de inflamáveis e o mais longe possível da área de trabalho, ou seja, das operações.
Proibir fumar nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis estocados. Não se deve esquecer que todo fumante é um incendiário em potencial, pois conduz um dos elementos essenciais do fogo: o calor. Uma ponta de cigarro acesa poderá causar incêndio de grave proporção.
Manutenção Adequada
Instalação elétrica em condições precárias
 Fios expostos ou descascados podem ocasionar curtos-circuitos, que serão origem de focos de incêndio se encontrarem condições favoráveis à formação de chamas.
Instalações elétricas mal projetadas
 Poderão provocar aquecimento nos fios e originar incêndios. Exemplo trágico tivemos em São Paulo, em sinistro que roubou mais de uma centena de vidas preciosas (incêndio do edifício Joelma). A carga excessiva em circuitos elétricos pode e deve ser evitada.
Pisos ante faíscas
 Em locais onde há estoque de líquidos ou gases inflamáveis, os pisos devem ser antefaísca, porque um simples prego no sapato poderá ocasionar um incêndio. Pela mesma razão, chaves elétricas a óleo oferecem mais proteção que chaves tipo faca.
Instalação mecânica
Falta de manutenção e lubrificação em equipamentos mecânicos pode ocasionar aquecimento por atrito em partes móveis, criando perigosa fonte de calor.
Ordem e Limpeza
Áreas de operação com papéis e estopas sujas de óleo e com graxa pelo chão são lugares onde o fogo pode começar e rapidamente se propagar, sendo mais difícil a sua extinção. Isso é especialmente importante no caso de corredores e escadas, porque aí as consequências podem ser mais graves.
A decoração, a mobília e os equipamentos de escritório devem merecer atenção especial, porque pode estar sendo aumentado em demasia o volume de material combustível representado por móveis, carpetes, cortinas e forros falsos. Todo esse combustível pode, em certascircunstâncias, transformar as instalações numa gigantesca fogueira.
CONCEITOS GERAIS DE EMERGÊNCIAS 
Segundo o dicionário Aurélio emergências é a ação de emergir, ou situação critica, ou caso de situação crítica. 
Primeiros Socorros (Atendimento Pré Hospitalar)
	Primeiro Socorro são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva.
Suporte Básico de Vida (RCP)
Parada Cardiorrespiratória 
A parada cardiorrespiratória ocorre quando a vitima deixa de respirar e o seu coração deixa de bater.
Os motivos que fazem uma pessoa parar de respirar pode ser: 
 Obstrução das vias aéreas por algum corpo estranho como, por exemplo, dentadura e pedaço de comida;
Intoxicação por gases; 
Ingestão de venenos; 
Fortes descargas elétricas;
Um grave ferimento.
Atendendo uma emergência 
Prestar os primeiros socorros é: 
Ao chegar ao local do acidente o socorrista precisa ser cauteloso e estar atento às condições de segurança em vistas a não tornar-se uma segunda vítima bem como evitar outros acidentes. Nesse momento, deverá:
Avaliar a situação como um todo, no local do acidente. Verificar se não há mais perigo: fios energizados, produtos químicos, tráfego de veículos, materiais com risco de queda entre outros. 
Chamar ajuda da policia, do corpo de bombeiro e dos hospitais. Você deverá entrar em contato com autoridades informando o que ocorreu. Para facilitar as providencias de socorro, é necessário dar algumas informações:
Identifique-se;
Diga o que está acontecendo;
Local Exato do acidente;
Informes se existem vítimas, quantas são e em que condição está;
Outros fatores agravantes
Lembre-se: Se você entrar em pânico, a vítima entrará em pânico;
Sinalizar o local do acidente, garantindo a segurança e evitando novos acidentes.
Dar o primeiro atendimento á vitima de um acidente, tendo consciência de que não é um profissional de saúde.
O seu objetivo ao prestar primeiro socorros é tomar providencias para evitar que outros acidentes aconteçam e que se agrave o estado de saúde da vitima.
Com a finalidade: 
Preservar a vida; 
 Promover a recuperação e, 
 Colaborar para não agravar a lesão
Avaliação da vitima 
Cuidados com a Vítima.
São necessários provimentos básicos nas diversas situações de emergências, podendo variar de acordo com o estado da vitima, descrito a seguir:
Vítima inconsciente
Verifique os sinais vitais – respiração, pulsação e temperatura sem movimentar a vítima.
Observe a respiração e a pulsação ao mesmo tempo.
Faça da seguinte forma:
 
Coloque os dedos indicador e médio sobre a artéria, na parte interna do pulso.
Ao sentir se artéria pulsar você deverá contar os batimentos durante um minuto, aproximando seu rosto da boca e do nariz da vitima para perceber sua respiração.
Observe os movimentos do tórax e abdômen.
É importante acompanhar o ritmo da respiração da vitima em função do perigo de uma parada cardiorrespiratória.
As vitimas inconscientes têm prioridade de Atendimento!
Verificação das condições gerais da vitima. 
A respiração e a pulsação.
O estado de consciência 
A sensibilidade corporal (toque ou belisque partes do corpo da vitima, enquanto pergunta se ela sente onde você está tocando ou beliscando).
A capacidade de movimentação da vitima (peça para a vitima mexer devagar os dedos das mãos e dos pés. Depois, braços e as pernas. Pergunte se ela sente alguma dor no pescoço ou na coluna. Se houver suspeita de fratura, não movimente a vitima).
Na hora de verificar os sinais vitais, converse com a vítima, procurando tranquiliza-la.
Faça pergunta e observe se as respostas são lógicas. Pergunte como aconteceu o acidente, o nome dela, o telefone, etc.
Certifique-se que a vitima não apresenta fratura na coluna antes de movimenta-la. Sensação de formigamento e dormência nos membros pode indicar lesão ou fratura na coluna. Somente em casos extremos, onde a vida da vitima corre PERIGO REAL IMEDIATO deve-se muda-la de lugar.
A primeira regra para transportar uma vitima com suspeita de lesão na coluna é nunca dobrar o pescoço ou as costas: ela deve movimentada como um bloco único e por mais de uma pessoa.
4. Engasgamento (vitima consciente)
Quando ocorre obstrução de vias aéreas certamente ela apresentará sinal de asfixia, incapaz de falar ou tossir e com grande esforço respiratório. O que vai exigir uma ação rápida de Compressão abdominal. 
Quando uma pessoa esta engasgada a técnica ensina que deve-se posicionar-se atrás da pessoa, fechar o punho e colocá-lo com o polegar estendido entre o umbigo e o osso externo, fazendo 
 
força com a outra mão. A pressão feita sobre o diafragma expulsa o ar dos pulmões, liberando as vias áreas. 
Técnica de respiração boca a boca
Após a liberação da passagem do ar (verifique se há corpos estranho na boca ou na garganta da vitima), Você deve inclinar a cabeça da vitima ligeiramente para trás, sem mover o pescoço dela.
Prenda o nariz da pessoa com seus dedos;
Inspire profundamente, enchendo os seus pulmões. Coloque a sua boca sobre a boca da vitima, não deixando qualquer passagem de ar; Sopre o ar que estar em seus pulmões, observando mudança no tórax da vitima, pode existir alguma obstrução nas vias aéreas. Solte o nariz da vitima e verifique sua reação.
Repita todo o procedimento ate normalizar o estado da vitima. Deixe-a em repouso, prevenindo o estado de choque (Ver a seguir).
Massagem cardíaca em vitimas adultas 
Tenha certeza de que a vitima esta deitada sobre superfície plana e rígida. Fique ao lado da vitima e localize o ponto de compressão. Nos adultos esse ponto fica a um palmo do pescoço, sobre o osso esterno. 
 Coloque a base da mão esquerda sobre o ponto de compressão e sobre a mão esquerda, coloque a base da mão direita; Mantenha os braços esticados e use o peso do seu corpo para pressionar o ponto de compressão. Cuidado! Não se apoie sobre as costelas da vitima, porque seu peso pode provocar fraturas. Empurre o peito da vitima para dentro, no mínimo cinco centímetros de cada compressão, repita os movimentos cem vezes por minuto, imitando a ação natural do coração.
	Ocorrendo parada cardíaca e respiratória simultaneamente há necessidade de se fazer respiração artificial e a massagem cardíaca ao mesmo tempo.
	Se possível aplique a técnica de reanimação junto com outra pessoa com a seguinte frequência: 
Se você estiver sozinho, mantenha a mesma frequência acima ate a chegada de outra pessoa para ajuda-lo.
5. Prevenção contra transmissão de doenças.
Doenças transmitidas pelo sangue.
 
As mais graves: Hepatite B, Hepatite C e AIDS.
Mantenha os cortes abertos cobertos com bandagem, tecidos ou plásticos evitando contato com o sangue da vítima;
Use luvas de látex para evitar contato direto com o sangue ou fluídos corporais da vítima;
Se não houver disponibilidade de conseguir luvas de látex, pode-se utilizar sacos plásticos;
Aplique a respiração boca a boca, utilizando alguma proteção para evitar o contato direto com a boca da vítima. Não existe qualquer evidência de que a AIDS seja transmissível pela saliva.
6. Estado de choque:
Mantenha a vítima deitada, com a cabeça mais baixa que os pés (exceto em caso de fratura de crânio, costelas ou medula espinhal, problemas com a respiração ETC... 
 7. Queimaduras
Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação ou mesmo alguns animais e plantas.
Queimaduras térmicas
São lesões produzidas nos tecidos pela ação do calor, sob quaisquer das suas modalidades. O grau da lesão varia conforme o agente causador. 
 
Queimaduras de 1ºGrau
Atingem as camadas superficiais da pele. Apresentam vermelhidão, inchaço e dor local suportável, sem formação de bolhas.
Queimaduras de 2º Grau
Atingem as camadas mais profundas da pele. Apresentam bolhas, pele avermelhada, manchada ou coloração variável, dor inchaço, desprendimento de camadas da pele e possível do de choque.
Queimaduras de 3º Grau
		Atingem todas as camadas da pele e podem atingir os ossos. Apresentam pouca ou nenhuma dor e a pele branca carbonizada.
Queimaduras de 4º Grau
		Atingem todas as camadas da pele inclusive com amputações de membros. Apresentam pouca ou nenhuma dor e a pele carbonizada.
Queimaduras de 1º Grau
Lavar a área queimada com água ou soro fisiológico; 
Cubra com um pano limpo ou gaze; 
Use loção hidratante no local.
	Queimaduras de 2º Grau
Trate como as de primeiro grau; 
Obtenha cuidados médicos;
 Queimaduras de 3º Grau
Cubra com plástico limpo;
Trate o estado de choque;
Obtenha ajuda médica imediatamente;
Não tente tratar a queimadura.
 	PRIMEIROS SOCORROS NAS QUEIMADURAS QUÍMICAS:
Despir a vítima (apenas o necessário);
Remover a substância diluindo-a com água corrente em abundância;
Evite que a água misturada ao produto se espalhe afetando outras áreas do corpo da vítima;
Utilize EPI e fique atento, pois, dependendo do mecanismo de ação da substância as luvas de borracha podem ser corroídas;
Quando possível, fornecer ao médico o rótulo do produto ou informações do mesmo;
Conduzir ao hospital ou aguardar o SAV.
QUEIMADURA ELÉTRICA (4º grau)
 Produzida pelo contato com a corrente elétrica
O choque elétrico pode provocar desde um leve formigamento, podendo chegar à fibrilação, PCR, e queimaduras graves.
 
PRIMEIROS SOCORROS
NAS QUEIMADURAS ELÉTRICAS:
Interromper o fluxo da corrente elétrica;
Chamar a companhia de energia elétrica nos acidentes em via pública;
Garantir permeabilidade das vias aéreas com controle da coluna cervical;
Realizar RCP, se for constatada PCR;
Realizar curativos e imobilizações nas lesões existentes;
Transportar para o hospital monitorando pulso e respiração ou preferencialmente aguardar o Suporte Avançado de Vida.
HEMORRAGIA - É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos ou das cavidades do coração, podendo provocar estado de choque e óbito. A hemorragia pode ser externa ou interna.
Classificação clínica
Hemorragia externa: ocorre devido a ferimentos abertos, onde o sangue é eliminado para o exterior do organismo.
Sinais e sintomas de hemorragia externa:
- palidez;
- sudorese;
- pele fria;
- pulso acelerado e fraco (acima de 100 bpm);
- hipotensão;
- sede;
- fraqueza;
- alteração do nível de consciência; e
- estado de choque.
Hemorragia interna: ocorre quando há lesão de um órgão interno e o sangue se acumula em uma cavidade do organismo, como: peritônio, pleura, pericárdio, meninges ou se difunde nos interstícios dos tecidos. Geralmente não é visível.
Sinais e sintomas de hemorragia interna
Podem ser os mesmos encontrados na hemorragia externa, e, ainda:
- contusões;
- dor abdominal;
- rigidez ou flacidez dos músculos abdominais;
- eliminação de sangue através dos órgãos que se comunicam com o exterior, como: nariz e/ou pavilhão auditivo, vias urinárias, vômito ou tosse com presença de sangue.
Classificação anatômica
- Arterial: quando o vaso atingido é uma artéria, caracteriza-se por hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo; a perda de sangue é rápida e abundante.
- Venosa: quando o vaso atingido é uma veia, caracteriza-se por hemorragia na qual o sangue sai de forma contínua, na cor vermelho escuro, podendo ser abundante.
- Capilar: quando o vaso atingido é um capilar, o sangue escoa lentamente, normalmente numa cor menos viva que o sangue arterial
Técnicas utilizadas no controle de hemorragias
1. Pressão direta sobre o ferimento.
2. Elevação de membro.
3. Compressão dos pontos arteriais.
Observação: em casos de amputação traumática, esmagamento de membro e hemorragia em vaso arterial de grande calibre, devemos empregar a combinação das técnicas de controle de hemorragia.
Pressão direta sobre o ferimento - Coloque sua mão enluvada diretamente sobre o ferimento e aplique pressão apertando o ponto de hemorragia; a pressão da mão poderá ser substituída por um curativo (atadura e gaze), que manterá a pressão na área do ferimento. A interrupção precoce da pressão direta ou retirada do curativo, removerá o coágulo semi-formado, reiniciando a hemorragia.
Elevação de membro - Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nível do coração. Essa técnica pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de membro superior ou inferior.
Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue, auxiliando no controle da hemorragia. Essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de fratura, entorse ou luxação.
Compressão dos pontos arteriais - Comprima a artéria que passe rente a uma superfície do corpo próximo a uma estrutura óssea. O fluxo de sangue será diminuído, facilitando a contenção da hemorragia (hemostasia). Essa técnica deverá ser utilizada após a pressão direta ou quando a pressão direta com elevação do membro tenham falhado.	
No membro superior, o ponto de compressão é a artéria braquial (próxima ao bíceps), e no membro inferior é a artéria fêmural (próxima à virilha).
 ENTORSE
Ocorre quando uma articulação realiza um movimento além do seu grau de amplitude normal, lesionando os ligamentos daquela articulação.
Fraturas
 Fraturas são rupturas nos ossos e cartilagens e 
 podem ser internas ou externas.
Fraturas internas
Acontece internamente sem o rompimento da pele.
Fraturas externas 
O osso fraturado de desvia do seu local original, rompendo a pele. Dependendo da região atingida, pode vir acompanhada de hemorragia.
Procedimentos.
A posição do membro lesionado não pode ser alterada. Isso é trabalho para os profissionais de saúde. 
Durante a imobilização, seus movimentos devem ser suaves, para não piorar a lesão e o sofrimento da vitima. 
É importante não apertar demais as ataduras, para não prejudicar a circulação sanguínea na região atingida.
Se houver ferimento e hemorragia numa fratura exposta, coloque um pedaço de gaze ou pano limpo sobre o local, passe uma atadura em volta para diminuir o sangramento e evitar infecções;
DISTENSÃO MUSCULAR
A distensão muscular é uma lesão traumática aguda na unidade músculo-tendinosa (UMT), em função de um alongamento exagerado do músculo acompanhado de algumas rupturas de fibras musculares. 
	A falta de aquecimento, alongamento e o cansaço muscular, são fatores que podem levar a uma distensão, mas o agente causal é sempre um movimento forte de rápida contração ou movimento exagerado contra uma grande resistência.
Dor intensa em fisgada;
Dor à contração isométrica do músculo;
Dificuldade de realizar adequadamente os movimentos;
Eventualmente surge equimose. 
Luxação - É o desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação fazendo com que as superfícies articulares percam o contato entre si.
Sinais e sintomas
- Dor: aumenta se a vítima tenta movimentar a articulação.
- Edema.
- Deformidade.
- Impotência funcional.
REMOÇÃO DA VÍTIMA 
Vitima conscientes com lesões leves o transporte de apoio pode ser feito por uma ou duas pessoas. Se você estiver sozinho, proceda da seguinte forma: 
Fique do mesmo lado em que está a perna com a lesão e coloque o braço da vitima sobre o seu ombro, dando a volta em seu pescoço; abrace a vitima e com a mão livre, segure o braço que esta sobre o seu pescoço mantendo-o na altura do seu peito; durante a caminha, o pé ferido não deve encostar-se ao chão. O peso da vitima deverá ficar apoiado sobre ombro. Ande devagar.
Vitimasinconsciente ou em estado grave.
Lembre-se; o ideal é fazer uma avaliação do estado geral da vitima antes de movimenta-la, mas se realmente não for possível faze-la, aja com todo cuidado, para não agravar as lesões que ela possa apresentar.
 Procedimentos 
A maneira mais segura de se transportar uma vitima é com uma maca, que dá estabilidade e segurança á movimentação. Arrume uma tabua larga e resistente ou improvise algo semelhante
Se não existir tempo suficiente para improvisar a maca, e se a situação for de emergência, faça a retirada com a ajuda de três ou mais pessoas.
Se a vitima estiver consciente, mas com suspeita de lesão na coluna, ela só deve ser movimentada se houver risco de vida iminente, como um incêndio ou desabamento, por exemplo. HAJA COM CUIDADO. 
Ser socorrista não é fácil; o nervosismo, a multidão, a dor são fatores que precisam ser controlados e exteriorizados.
Você precisa ser líder, ser calmo, saber seus limites, ter e demonstrar segurança e administrar o tempo. 
 14. Transporte da vítima
O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de Bombeiros, SAMU, outros).
O rolamento e o transporte realizado de forma imprópria poderão agravar as lesões causando sequelas irreversíveis à vítima.
A vítima somente deverá ser transportada nos casos onde não seja possível contar com equipes especializadas em resgate
Três socorristas 
	Um segura a cabeça e costas, o outro, a cintura e a parte superior das coxas. O terceiro segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas. 
Quatro socorristas 
	Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento
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0
20
40
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2 insuflações (equipamento) apenas profissionais de saúde
30 compressões cardíacas 
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Incêndio
		
		
		
		Água
		PQS
		CO2
		Halon
		Classe “ A “
		
		Eficiente
		Pouco 
Eficiente
		Pouco 
Eficiente
		Pouco 
Eficiente
		Classe “ B “
		
		Não 
		eficiente
		Eficiente
		Eficiente
		Classe “ C “
		
		Não
		Eficiente*
		Eficiente
		Eficiente
		Classe “ D “
		
		Não
		PQS**
especial
		Não
		Não
		Unidade 
Extintora
		
		
10 Litros
		
4 Kg
		
6 Kg
		
2 Kg***
		Alcance
Médio do jato
		
		
10 m
		
5 m
		
2,5 m
		
3,5 m
		Tempo de 
Descarga
		
		
60 Seg.
		
15 Seg.
		
25 Seg.
		
15 Seg.
		Método de
Extinção
		
		Resfriamento
		Quebra da 
reação em 
cadeia (abafamento)
		Abafamento
(resfriamento)
		Químico
(abafamento)
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_1384198035/&'�

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