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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA 2016.1 1- História da Engenharia Desde os primórdios da humanidade, muita gente se ocupou de diversas tarefas que hoje são atribuição do engenheiro, e aí estão para provar as incontáveis e magníficas obras de engenharia da antiguidade Você já se questionou por que a Pré-história é dividida de acordo com os instrumentos de trabalho utilizados pelos homens? O Paleolítico é o período da pedra lascada, o Neolítico é a idade da pedra polida e, na Idade dos metais, os instrumentos de pedras e outros objetos foram aos poucos substituídos por ferramentas metálicas. Tal situação estava relacionada ao acúmulo de experiências de trabalho desenvolvidas pelos seres humanos desses períodos. Essas experiências foram responsáveis por desenvolver as capacidades motoras e mentais do homem. No período Paleolítico, que durou cerca de 2 milhões de anos e cujo significado é pedra antiga, os instrumentos utilizados nos trabalhos de alimentação e defesa tinham como matérias-primas lascas de pedras. Eram instrumentos extremamente rústicos, com uma forma não tão elaborada, mas que serviam aos propósitos dos povos nômades que habitavam a Terra naquele período. Estudos indicam que neste período houve o desenvolvimento de uma linguagem rústica para a comunicação entre os seres humanos. A confecção dos instrumentos conheceu uma maior elaboração manual, o que proporcionou aos historiadores utilizarem o termo Neolítico para denominar o período de criação da pedra nova, que seria a pedra polida. Este novo instrumento surgiu em decorrência da habilidade e da capacidade de reconhecimento que as experiências de trabalho proporcionaram para a criação dos objetos. Poderiam prever a utilização de uma ferramenta e o formato a dar a elas, de acordo com o objetivo do trabalho. Foi neste período também que os homens criaram o arco e flecha e utilizaram largamente o fogo. Não foi por acaso que no Neolítico iniciou a domesticação de plantas e animais, necessária ao processo de sedentarização, auxiliando na criação de condições de vida para a permanência em um mesmo local. O acúmulo de experiências de trabalho e o desenvolvimento da linguagem para a comunicação durante as atividades permitiram aos homens, ao longo de milhares de anos, criar novas formas de relações coletivas entre si. O aumento da complexidade das atividades laborais permitiu, ainda durante a sedentarização do Neolítico, a criação das primeiras aldeias. Nelas era possível desenvolver a agricultura e observar o crescimento das plantas, bem como escolher os animais para guarda e proteção, acumulando conhecimentos para a reprodução de uma vida em situação mais segura que a vivenciada no nomadismo. Esse longo e lento processo de experiências de trabalho criou as bases para o desenvolvimento da comunicação, pois as novas atividades necessitavam de ser nomeadas e ensinadas às novas gerações. Um exemplo é o ensinamento de novos conhecimentos adquiridos, como a descoberta dos metais, que eram mais resistentes que as pedras e os ossos, dando maior durabilidade aos instrumentos de trabalho. Para produzi-los, novas técnicas de produção foram criadas, como a fundição dos materiais para seu uso como ferramenta, inaugurando um novo período na pré-história do homem. Período Paleolítico (idade da pedra lascada) O machado de pedra do período paleolítico foi uma das primeiras ferramentas utilizadas pelos homens • Descobrimento do fogo; • Necessidade de acessar novos ambientes; • Calor, luz, refúgio de animais; • Alimentação Período Neolítico (idade da pedra polida) • 8000 ac; • Sedentarismo; • Início da agricultura; • Domesticação de animais; • Produção de ferramentas polidas A Engenharia no Egito O primeiro engenheiro foi provavelmente Imhotep, que projetou e supervisionou a construção da pirâmide de Djoser no Egito, uma pirâmide de degraus em Saqqara, por volta de 2630 A.C. a 2611 A.C. Além de grandes pirâmides, os egípcios também dominavam técnicas de hidráulica, com o controle parcial do Rio Nilo, muito útil na área da agricultura e também obtinham conhecimentos de engenharia naval, onde construíram embarcações para cara ou para fins militares. A Engenharia na Grécia Na Grécia, as primeiras obras significativas foram realizadas no período miscênico, onde se destacavam as cidades-fortalezas com suas muralhas e os palácios. Houve também um bom desenvolvimento da engenharia militar durante o período helenístico, onde seus mais famosos engenheiros foram Arquimedes, Ctsíbio e Heron. No século IV A.C, filósofos como Tales de Mileto e Pitágoras deram rigoroso impulso à matemático e no século seguinte a arquitetura atingiu seu apogeu na Acrópole de Atenas. Tales de Mileto Que os ângulos da base dos triângulos isósceles são iguais; Do seguinte teorema: se dois triângulos tem dois ângulos e um lado respectivamente iguais, então são iguais; De que todo diâmetro divide um círculo em duas partes iguais; De que ao unir-se qualquer ponto de uma circunferência aos extremos de um diâmetro AB obtém-se um triângulo retângulo em C. Provavelmente, para demonstrar este teorema, Tales usou também o fato de que a soma dos ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos retos; Ele chamou a atenção de seus conterrâneos para o fato de que se duas retas se cortam, então os ângulos opostos pelo vértice são iguais. Pitágoras Teorema de Pitágoras Pitágoras provou que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. A Engenharia na Roma No Império Romano, os trabalhos de engenharia hidráulica, arquitetônica (destaque para o Coliseu) e sanitária alcançaram nível notável. Não só limitado à isso, foi desenvolvido também nesse Império o sistema rodoviário, com estradas que ainda hoje é possível trafegar por algumas delas. Engenheiros arquitetônicos aplicam princípios de engenharia à construção, planejamento e projeto de edifícios e outras estruturas. Eles freqüentemente trabalham com outros engenheiros e arquitetos, que se concentram no leiaute funcional ou estética dos projetos de construção civil. A engenharia arquitetônica muitas vezes inclui elementos de outras disciplinas de engenharia, inclusive mecânica, elétrica, de proteção contra incêndios e outros. Os engenheiros arquitetônicos são responsáveis pelos diversos sistemas de um edifício, estrutura ou complexo. A Origem da Palavra Engenheiro Por volta do século XV apareceu na língua portuguesa a palavra “engenheiro” e que se referia a alguém que construía ou operava um engenho (referia-se apenas a uma máquina de guerra como uma catapulta ou uma torre de assalto). A palavra engenho vem do latim ingenium que significa gênio, ou seja, uma qualidade natural, especialmente mental, talento, habilidade, portanto uma invenção inteligente. Engenhos de Leonardo da Vinci Canhão Múltiplo Tanque de Guerra Leonardo Da Vinci e Galileu Galilei, nos séculos XV e XVII, desenvolveram “engenhos” com base científica, isto é, regido por leis da física e matemática. Leonardo Da Vinci . Homem Vitruviano . Para-quedas; . Helicóptero; . Máquina voadora; . e várias outras. Galileu Galilei . Termômetro de Galilei; . Compasso Geométrico; . e várias outras. • As obras de engenharia , desde a antiquidade até o século XV foram muito mais fruto do empirismo e da intuiçãodo que do cálculo e de uma verdadeira engenharia. (Empirismo - fato que se apóia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos) • Leonardo Da Vinco e Galileu Galilei, nos séculos XV e XVII, por exemplo, podem ser considerados os precursores de engenharia de base científica porque o que eles fizeram era regido por leis físicas e matemáticas. Engenheiro É uma pessoa com formação técnica-científica que o torna capaz de resolver problemas tecnológicos, práticos e muitas vezes complexos, ligados à concepção, realização e implementação de produtos, sistemas ou serviços. Engenharia Arte de aplicar os conhecimentos científicos, econômico, social e prático à invenção, aperfeiçoamento ou utilização da técnica industrial em todas as suas determinações. 2- Tipos de Engenharia Engenharia de Telecomunicações É o segmento da engenharia que se ocupa do projeto, da operação e da manutenção de equipamentos e sistemas de telecomunicações. Esse engenheiro desenvolve e implanta redes de telecomunicações. Engenharia da Computação É o conjunto de conhecimentos usados no desenvolvimento de computadores e seus periféricos. O engenheiro da computação projeta e constrói computadores, periféricos e sistemas que integram hardware e software. Engenharia de Alimentos São as técnicas e os conhecimentos usados na fabricação, na conservação, no armazenamento e no transporte de alimentos industrializados. Esse profissional cuida de todas as etapas de preparo e conservação de alimentos de origem animal e vegetal. Engenharia Elétrica O engenheiro eletricista está presente em todos os aspectos que envolvem a energia, desde a geração, a transmissão, o transporte e a distribuição até o uso nas residências e no comércio. Além disso, planeja, supervisiona e executa projetos nas áreas de eletrotécnica, relacionadas à potência da energia. Engenharia Mecânica É a área da engenharia que cuida do desenvolvimento, do projeto, da construção e da manutenção de máquinas e equipamentos. O engenheiro mecânico desenvolve e projeta máquinas, equipamentos, veículos, sistemas de aquecimento e de refrigeração e ferramentas específicas da indústria mecânica. Engenharia Aeronáutica É o ramo da engenharia que se ocupa do projeto e da manutenção de aeronaves e do gerenciamento de atividades aeroespaciais. O engenheiro aeronáutico envolve-se no projeto e na construção de todos os tipos de aeronave, como aviões, helicópteros, foguetes e satélites. Engenharia Mecatrônica É o ramo da engenharia que desenvolve e executa projetos de automação industrial. O engenheiro mecatrônico projeta e opera equipamentos utilizados nos processos automatizados de indústrias em geral, além de fazer sua manutenção Engenharia Naval É a área da engenharia que cuida do projeto, da construção e da manutenção de embarcações e seus equipamentos. O engenheiro naval projeta a estrutura, os motores e os demais componentes de navios. Engenharia de Controle e Automação É o ramo da engenharia que desenvolve e executa projetos de automação industrial. O engenheiro de controle e automação projeta e opera equipamentos utilizados nos processos automatizados de indústrias em geral, além de fazer sua manutenção. Engenharia de Petróleo e Gás É o conjunto de técnicas usadas para a descoberta de jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O engenheiro de petróleo e gás atua em petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e em petroquímicas. Engenharia Florestal É o ramo da engenharia voltado para o estudo e o uso sustentável de recursos florestais. O engenheiro florestal avalia o potencial de ecossistemas florestais e planeja seu aproveitamento de modo a preservar a flora e a fauna locais. Engenharia Agrícola São as técnicas e os conhecimentos empregados no gerenciamento de processos agropecuários. O engenheiro agrícola projeta, implanta e administra técnicas e equipamentos necessários à produção agrícola Engenharia de Materiais É o ramo da engenharia voltado para a pesquisa de materiais e de novos usos industriais para os materiais já existentes. Esse engenheiro pesquisa e cria materiais, como resinas, plásticos, cerâmicas e ligas metálicas. Engenharia Metalúrgica É o conjunto de conhecimentos empregados na transformação de minérios em metais e ligas metálicas e em suas aplicações industriais. Com profundo conhecimento dos metais e de suas propriedades, esse engenheiro é responsável pelo beneficiamento de minérios e por sua transformação em metais e ligas metálicas. Engenharia Química É a área da engenharia voltada para o desenvolvimento de processos industriais que empregam transformações físico-químicas. O engenheiro químico cria técnicas de extração de matérias-primas, bem como de sua utilização ou transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose. Engenharia Civil Além de projetar, gerenciar e executar obras como casas, edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, canais e portos, o engenheiro civil tem como atribuição a análise das características do solo, o estudo da insolação e da ventilação do local e a definição dos tipos de fundação. Engenharia de Produção É o ramo da engenharia que gerencia os recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa. O engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. E muita outras ...... 3- SISTEMA – CREA/CONFEA O SISTEMA CONFEA/CREA O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, denominados, respectivamente, Confea e Crea, são autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público e constituem serviço público federal. O Confea, instância superior da regularização do exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e da Agronomia, possui atribuições, dentre outras, de expedir regulamentos para a execução da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e de coordenar a ação dos Creas, no âmbito dos estados da Federação, de forma a assegurar a unidade de ação no cumprimento de sua missão institucional. O Confea e os Creas compõem o Sistema Confea/Crea, criado pelo Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933. Atualmente regido pela Lei n° 5.194, de 1966, o Sistema Confea/Crea tem como missão a fiscalização da prestação de serviços técnicos e a execução de obras relacionados à Engenharia e à Agronomia, com a participação de profissional habilitado. Os Creas, visando à maior eficiência da fiscalização, possuem a prerrogativa de criar câmaras especializadas por grupo ou modalidade profissional. Estes órgãos têm entre suas atribuições, julgar e decidir em primeira instância, os assuntos de fiscalização e infração à legislação profissional. CONFEA Foro em Brasília – DF Jurisdição em todo o território nacional Exerce o papel institucional em última instância do Sistema Competências: De natureza normativa, estabelecendo as normas que regulamentam ou disciplinam a aplicação das leis e decretos pertinentes ao exercício profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, da Geologia, da Geografia, da Meteorologia, dos Tecnólogos e dos Técnicos Agrícolas e Industriais. De natureza recursal, apreciando e decidindo, em terceira e última instância, sobre os recursos relativos à regulamentação profissional e às penalidades impostas pelos Creas e por eles julgados em primeira e segunda instância. De natureza administrativa, fiscalizandoo exercício profissional, sob a responsabilidade dos Creas, no âmbito de suas respectivas jurisdições. Plenário do CONFEA O Plenário do Confea tem por finalidade apreciar e decidir sobre assuntos relacionados às competências do Conselho Federal. É constituído por um presidente e por 18 conselheiros federais, de acordo com o disposto em normativo específico, sendo renovado anualmente em um terço. É o plenário quem aprecia e decide sobre projetos de resolução destinados a regulamentar e executar a lei e sobre projeto de decisão normativa destinada a fixar entendimentos ou a determinar procedimentos para unidade de ação do Sistema Confe/Crea. O Plenário regulamenta ainda questões de integração com o Estado e a sociedade, de habilitação e fiscalização profissional, e de controle econômico-financeiro; aprecia e decide sobre ato normativo de Crea, entre várias outras competências. O CONFEA Instaura comissões para auxiliar o Plenário em suas decisões, são elas: comissões permanentes, comissões temáticas e comissões especiais. Comissões Permanentes De acordo com a Resolução nº 1.015/06, que aprova o Regimento do Confea, a comissão permanente tem por finalidade auxiliar o Plenário nas matérias de sua competência relacionadas à formação e ao exercício profissional, à gestão administrativo-financeira e à organização do Sistema Confea/Crea, bem como à comunicação e aos relacionamentos institucionais. A comissão permanente é constituída na primeira sessão plenária ordinária do ano, composta por três conselheiros federais eleitos pelo Plenário do Confea. São instituídas, no âmbito do Confea, as seguintes comissões permanentes: Comissão de Articulação Institucional do Sistema – CAIS; Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema – CCSS; Comissão de Educação e Atribuição Profissional – CEAP; Comissão de Ética e Exercício Profissional – CEEP; e Comissão de Organização, Normas e Procedimentos – CONP. De forma geral, as comissões permanentes têm as seguintes competências: apreciar e deliberar sobre matérias que devam ser submetidas à decisão do Plenário; apreciar dúvidas e controvérsias, bem como deliberar sobre entendimentos relacionados a matérias referentes à sua finalidade; acompanhar a execução de programas e projetos do planejamento estratégico do Confea relacionados às suas atividades específicas; apreciar e deliberar sobre os resultados dos programas e dos projetos do planejamento estratégico do Confea relacionados às suas atividades específicas; apreciar e deliberar sobre sua proposta de plano anual de trabalho; propor ao Conselho Diretor o calendário anual de suas reuniões e as respectivas alterações; apreciar e deliberar sobre matéria de caráter legislativo, normativo ou contencioso em tramitação nos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário referente à sua área de atuação; propor ao Plenário a instituição de comissão especial e de grupo de trabalho; apreciar e deliberar sobre a indicação de representantes do Confea em organizações governamentais e não governamentais, e no desempenho de missão específica referente à sua finalidade. Comissão de Articulações Institucionais do Sistema – CAIS Tem por finalidade identificar as questões que envolvam as profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, propondo ações para a integração deste com o Estado e a sociedade globalizada Temas-chave: estudos sobre cenários do desenvolvimento nacional, inter-relações com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, políticas públicas. Comissão de Educação e Atribuição Profissional - CEAP Tem por finalidade promover a interface entre o sistema de fiscalização profissional e o sistema educacional Temas-chave: habilitação e atribuição de títulos, atividades e competências profissionais, educação continuada Comissão de Organização, Normas e Procedimentos - CONP Tem por finalidade zelar pela organização e funcionamento do Confea e dos Creas. Temas-chave: projetos de ato administrativo normativo referente à integração com o Estado e a sociedade, gestão econômico-financeira do Sistema, reestruturação organizacional Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema - CCSS Tem por finalidade zelar pelo equilíbrio administrativo-financeiro, propondo ações voltadas para a sustentabilidade do Sistema Confea/Crea . Temas-chave: supervisionar os estudos para atualização de valores de anuidades, multas e serviços, medidas econômico-financeiras voltadas à reestruturação organizacional do sistema Comissão de Ética e Exercício Profissional - CEEP Tem por finalidade zelar pela verificação e fiscalização do exercício e das atividades profissionais e pelo cumprimento do Código de Ética Profissional Temas-chave: apreciar e deliberar sobre processos de infração ao Código de Ética Profissional, sobre processos de infração à legislação profissional, uniformização técnico-administrativa e sobre ações voltadas à eficácia da fiscalização do exercício profissional pelos Creas. CREA Foro e jurisdição estadual Exerce o papel institucional em primeira e segunda instâncias do Sistema Competências: São órgãos de fiscalização, orientação e aprimoramento profissional. Finalidade de defender a sociedade da prática do exercício ilegal das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea O CREA-RJ O Crea-RJ, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro é uma autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro e jurisdição em todo o estado, sendo composto por Plenário (representado pelas instituições de ensino superior e pelas entidades de classe, cujo terço é renovado anualmente), Câmaras Especializadas, Presidência, Diretoria e Inspetorias. O Crea-RJ exerce o papel institucional de primeira e segunda instância, orienta e fiscaliza o exercício profissional, verificando e valorizando o exercício legal e ético das profissões do Sistema Confea/Crea, visando ser reconhecido pelos profissionais do Sistema e pela sociedade como instituição de excelência por sua atuação ágil, eficiente e íntegra. Negócio Habilitação e Fiscalização do Exercício Profissional, em defesa da sociedade. Missão Garantir à sociedade a eficácia de suas ações institucionais, verificando e valorizando o exercício legal e ético das profissões do Sistema Confea/Crea. Valores Excelência no atendimento; Valorização profissional; Comprometimento com os resultados organizacionais; Iniciativa e Criatividade; Credibilidade; Valorização dos colaboradores; Ética e legalidade; Transparência; Sustentabilidade. Procedimentos do CREA 1- Registro Profissional 2- ART 3- CAT Registro Profissional O aluno ao concluir sua graduação já esta capacitado para exercer sua profissão, mas ainda não está habilitado para exercê-la. Após a formatura o profissional de Engenharia ou Agronomia deve requerer seu registro junto ao Conselho, para exercer legalmente a profissão. ART - Anotação de Responsabilidade Técnica Instituída pela Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977, a A.R.T. – Anotação de Responsabilidade Técnica é o instrumento que o Sistema Confea/Crea tem para registrar as realizações profissionais. Documento legal para identificação do responsável técnico pela execução da obra ou prestação de quaisquer serviços profissionais referente à Engenharia, à Agronomia e demais profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. A.R.T. não é apenas uma obrigação legal para todos os profissionais vinculados ao Crea. A Anotação de Responsabilidade Técnicavaloriza o exercício profissional, confere legitimidade documental e assegura, com fé pública, a autoria e os limites da responsabilidade e participação técnica em cada obra ou serviço. Gera as garantias jurídicas de um contrato. Com o registro da A.R.T., todo profissional constrói seu Acervo Técnico. Esse documento é o espelho de suas realizações, de sua carreira. Tem efeito legal; é indispensável em licitações e representa um grande diferencial de sucesso individual. Empresas e profissionais são distinguidos no mercado quando comprovam atividades técnicas de que participaram quando apresentam seu Atestado de Acervo Técnico. Benefícios da ART Coíbe a ação de leigos, preservando o mercado de trabalho Garante do Acervo Técnico Comprovante Idôneo do Currículo Vitae Participação em Licitações Públicas Instrumento de defesa de direitos autorais Facilita o combate à exorbitância de atribuições Instrumento de controle de Salário Mínimo Profissional Documento comprobatório para aposentadoria especial Tipos de ART 1- Obra/Serviço Refere-se à execução de obras ou prestação de serviços objetos de um único contrato efetuado com pessoas jurídicas ou pessoas físicas. Ex. Projeto, execução de manutenção, estudo, laudo, orçamento, etc 2- Cargo/Função Refere-se ao vínculo do profissional com a pessoa jurídica para desempenho de cargo ou função técnica. Exc. Eng. Junior, Gerente de Projetos Obs : O registro da ART de cargo ou função de profissional integrante de quadro técnico de pessoa jurídica não exime o registro da ART de obra ou serviço - específica ou múltipla 3- Múltipla Refere-se a realização de obras e serviços de rotina em determinado período (manutenção de elevadores, inspeção veicular, receituário agronômico). CAT – Certidão de Acervo Técnico O profissional querendo fazer prova de sua capacidade técnica-profissional deve requerer a CAT – Certidão de Acervo Técnico, que tem base nas atividades desenvolvidas e registradas no ART – Anotação de Responsabilidade Técnica. A Certidão de Acervo Técnico - CAT é o instrumento que certifica, para efeitos legais, as atividades registradas no Crea, que constituem o acervo técnico do profissional. O acervo técnico do profissional é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longa de sua carreira profissional compatíveis com suas competências e registradas no Crea por meio de Anotação de Responsabilidade Técnica – ARTs. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. A CAT constituirá prova de capacidade técnica-profissional de pessoa jurídica somente se o profissional estiver a ela vinculado como integrante de seu quadro técnico. 4- Responsabilidades Profissionais Segundo o Dicionário Michaelis Moral adj (lat morale) 1 Relativo à moralidade, aos bons costumes. 2 Que procede conforme à honestidade e à justiça, que tem bons costumes. 3 Favorável aos bons costumes. 4 Que se refere ao procedimento. Legal adj (lat legale) 1 Conforme à lei. 2 Relativo à lei. 3 Prescrito pela lei. 4 popComo deve ser. 5 Certo, regular, em ordem. Ética sf (gr ethiké) 1 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. É ciência normativa que serve de base à filosofia prática. 2 Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão; A moral tem como idéia e valor central o conceito de bem, que pode ser entendido como tudo aquilo que promove e desenvolve o ser humano. A partir dessa idéia central é que são retirados princípios e diretrizes até se chegar às regras morais, que influenciam o comportamento e a mentalidade humana. RESPONSABILIDADE TÉCNICA O profissional deve obedecer às normas vigentes, atendo-se aos limites de suas atribuições e saber profissionais. RESPONSABILIDADE CIVIL O profissional tem a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outrem, exemplos: contratual, danos a terceiros, segurança, meio ambiente RESPONSABILIDADE CRIMINAL O profissional tem o dever jurídico de responder pela ação delituosa, exemplos: desabamento, explosão, incêndio, intoxicação, contaminação, meio ambiente. RESPONSABILIDADE TRABALHISTA Dever do profissional junto a seus contratados, regulamentada por leis trabalhistas. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA Dever profissional de cumprimento das leis específicas à sua atividade, sob pena inclusive, de suspensão do exercício da profissão, exemplos: normas em relação ao meio ambiente, normas técnicas, metas e objetivos, plano diretor. REPONSABILIDADE ÉTICA O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões e relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais. Código de Ética Profissional do CREA O Crea tem editado um Código de Ética Profissional que norteia a conduta o profissional de Engenharia para a boa e honesta prática da profissão. Art. 1º O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais. . . . Art. 4º As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios, pelo saber científico e tecnológico que incorporam, pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam. Art. 5º Os profissionais são os detentores do saber especializado de suas profissões e os sujeitos pró-ativos do desenvolvimento. Art. 6º O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltam-se para o bem estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente, em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, nas gerações atual e futura. . . . Fazer uma dissertação de um Artigo do Código de Ética 5- Requisitos Básicos Essenciais 5.1- Grandezas Físicas e Sistemas de Unidades O que é uma grandeza física? Onde elas se encontram? Em muitas situações cotidianas temos contato ou noção de uma grandeza física, mesmo sem conhecê-la. Por exemplo, quando empurramos um objeto qualquer fazemos um esforço físico que provoca neste objeto um deslocamento, isto é, uma mudança de lugar. Esse esforço constitui uma das mais importantes idéias desenvolvidas pela Física e que hoje se constitui no conceito de força. Mas na Física a noção importa menos, o importante é poder medir! Portanto, uma grandeza física é tudo que pode ser quantizado, isto é, atribuído um valor numérico e uma unidade de medida que a caracteriza. Por exemplo, quando subimos em uma balança estamos medindo a nossa massa, pois a balança é um instrumento de medida de massa e, a unidade quilograma, grama, etc., identifica essa grandeza física denominada massa. Assim, medir uma grandeza física significa compará-la com um padrão de medida cuja escala é pré-determinada. Dizendo de outra forma, significa compará-la com outra grandeza física, de mesma espécie, que é a unidade de medida e verificar quantas vezes essa unidade esta contida na grandeza a ser medida. Importante: Grandeza física = Valor numérico. Unidade de medida → Um número isolado NÃO significa uma grandeza física, a unidade de medida éimprescindível para identificá-la! ← 5.1.1- Sistemas Internacional de Unidades O SI, criado em 1960, divide suas unidades em unidades básicas e unidades derivadas. Como o próprio nome já indica, as unidades derivadas são formadas por combinações de unidades de grandezas fundamentais, ou seja, por produto, divisão ou, produto e divisão conjugado de unidades fundamentais. No Quadro 1, estão colocadas as unidades das grandezas fundamentais do S.I., seus símbolos e definição de cada uma. As três primeiras grandezas: Massa, Comprimento e Tempo, são as unidades fundamentais do estudo dos movimentos, a Mecânica, e o conjunto destas três grandezas físicas é chamado de sistema MKS. Todas as unidades das grandezas físicas ligadas à mecânica são escritas como uma combinação das unidades destas três grandezas físicas, ou seja, todas as outras unidades são obtidas através de uma relação entre estas unidades fundamentais. Grandezas fundamentais do Sistema Internacional-S.I. e suas unidades: Grandeza Unidade Símbolo Definição Massa Kilograma Kg Um quilograma é, por definição, igual à massa do protótipo internacional do quilograma, que é um cilindro de uma liga de platina e irídio com 39 milímetros de diâmetro e 39 milímetros de altura, depositado no Bureau International de Poids et Mesures, em Paris. Comprimento Metro m é a distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um intervalo de tempo, e que corresponde a uma fração de 1/299.792.458 do segundo Tempo Segundo s é definido tecnicamente como a duração de 9'192'631'770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133 Corrente Elétrica Ampère A Um ampere corresponde a uma corrente elétrica constante que passa por dois fios retos paralelos, de comprimento infinito e seção reta desprezível, situados no vácuo e afastados 1 metro um do outro, a qual produz uma força entre os mesmos de 2 x 10-7 N/m (0,0000002 newtons por metro). Temperatura termodinâmica Kelvin K definida como 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água, ou seja, ao ponto triplo da água correspondem 273,16 kelvin; grau Kelvin Quantidade de matéria Mol mol a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto o número de átomos que existem em 0,012Kg de carbono 12, o seu símbolo é o mo Intensidade luminosa Candela cd definida como a intensidade luminosa de uma fonte emitindo, numa dada direção, radiação monocromática numa frequência de 540 x 10-12 Hz com uma intensidade de 1/683 watt por esferorradiano Relação entre grandezas fundamentais do Sistema Internacional: Grandeza Unidade Símbolo Definição Área metro quadrado m2 m x m Volume metro cúbico m3 m x m x m Velocidade metro por segundo m/s ΔS/Δt (relação entre comprimento e tempo) Aceleração metro por segundo ao quadrado m/s2 ΔV/Δt (velocidade por segundo) Força Newton N Kg.m/s2 = (massa vezes a aceleração) Vazão litros por segundo l/s 5.1.2- Sistema de Numeração Decimal O Sistema que usamos é o decimal e para as escalas de comprimento, massa e litro estas escalas é variada de 10 em 10. dezena de milhar milhar centena dezena unidade décimo centésimo Múltiplos e submúltiplos das unidades: Prefixo Símbolo Fator multiplicador Potência Valor yotta Y 1024 1000000000000000000000000 zetta Z 1021 1000000000000000000000 exa E 1018 1000000000000000000 peta P 1015 1000000000000000 tera T 1012 1000000000000 giga G 109 1000000000 mega, M 106 1000000 quilo K 103 1000 hecto h 102 100 deca da 101 10 PADRÃO 100 1 deci d 10-1 0,1 centi c 10-2 0,01 mili m 10-3 0,001 micro μ 10-6 0,000001 nano ⁿ 10-9 0,000000001 peco p 10-12 0,000000000001 femto f 10-15 0,000000000000001 atto a 10-18 0,000000000000000001 zepto z 10-21 0,000000000000000000001 yocto y 10-24 0,000000000000000000000001 Conversão de Unidades Conforme já dissemos, a unidade é imprescindível para identificar uma grandeza física. Mas, também é importante saber transformar unidades de um sistema a outro ou dentro do mesmo sistema. A unidade litro (l), que corresponde a um decímetro cúbico (1dcm3=1000cm3), é utilizada pelo SI para identificar o volume. Podemos nos deparar com situações em que o volume pode ser dado em outras unidades de volume e que necessitem ser convertidas para a unidade do S.I., por exemplo. Transformemos: Exemplo1: Vamos transformar 1Km/h em 1m/s. A escala métrica é uma escala decimal (Figura 2), quando caminhamos na escala podemos seguir o sentido da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Por exemplo, se seguirmos da esquerda para a direita observamos que o quilometro contém todas as demais unidades da escala, assim o Km é dez vezes maior que o hectômetro (hm), o qual por sua vez é dez vezes maior que o decâmetro (dam), e assim por diante. Dizendo de outra forma significa que o quilômetro é dividido em dez hectômetros o qual, por sua vez, é dividido em dez decâmetro. E, o quilometro é dividido em mil metros (Veja Figura 2). Ex.: Transforme Comprimento 1 km 1000 m 103 m 1 Km 100000 cm 105 cm 1 dam 100 cm 102 cm 1 cm 0,00001 km 10-5 km Transforme tempo O tempo, cujo instrumento de medida é o relógio, não segue escala decimal, mas é dividido em frações de 60 partes cada vez que mudamos na escala de hora, minuto ou segundo, assim, Então, podemos escrever: 1 Km = 1 x 1000 m => 1000m ; dividindo ambos os membros da equação por 1000, obtemos: h 3600 s 3600s Ou seja, a relação entre Km/h e m/s envolve o fator numérico 1/3,6. Assim, para transformar de Km/h para m/s basta multiplicar por este fator, ou dividir o valor em Km/h por 3,6. O contrário, isto é, de m/s para Km/h multiplicamos por 3,6. Exercícios: 1) Efetue as seguintes conversões utilizando potências de 10: a) 1 m = .............. cm b) 1 cm = .............. m c) 1 m = .............. mm d) 1 km = .............. m e) 1 mm = .............. m f) 1 cm = .............. mm 2) Efetue as seguintes conversões: (tempo não é decimal !!!!!) a) 1 h = .............. min b) 1 min = .............. seg c) 1 h = .............. seg d) 1 dia = .............. seg 5.1.3- Notação Científica A física é uma ciência que trata desde a estrutura mais elementar da matéria microscópica, como quarks e leptons, até dimensões comparáveis as galáxias, seja a Via Láctea, local onde nos encontramos, ou outras mais distantes da Terra. Por isso, as grandezas físicas variam de valores muito pequenos, por exemplo, a massa de um elétron em repouso que é da ordem de 10-31 Kg a valores muito grandes, como a massa do Sol, da ordem de grandeza de 1030 Kg. Observe: 10-31 Kg = 0,0000000000000000000000000000001Kg 1030 Kg = 1000000000000000000000000000000Kg Escrever números muito grandes ou muito pequenos podem nos trazer transtornos. Já imaginou a dificuldade que seria multiplicar ou dividir tais números com tantos zeros?E se errarmos o número de zeros? Para facilitar nosso trabalho recorremos a uma forma de escrever números, a chamada notação científica. Nessa forma um número N é escrito como o produto de um número n entre 1 e 10 (1≤n˂10) e uma potência de base 10. Exemplos: 1) 1,2357 m = 1,2 x 104 m => 2 algarismos significativos 2) 0,0705 cm = 7,05 x 10-2 cm => 3 algarismos significativos 3) 5,51880 kg = 5,52 x 105 kg => 2 algarismos significativos Exercícios: 1) A energia em repouso E de um corpo em repouso de massa m é dada pela equação de Einstein: E = mc2 Onde c é a velocidade da luz no vácuo. Determine E para uma corpo que possui massa m = 9,11 x 10-31 kg (a massa de um elétron com três algarismos significativos). A unidade SI para energia é o joule (J); 1 J = 1 kg.m2/s2. c = 299.792.458 m/s => = 2,99792458 x 108 m/s Portanto: E= (9,11 x 10-31 kg) (2,99792458 x 108 m/s)2 = (9,11) (2,99792458)2 (10-31) (108)2 kg.m2/s2 = (81,87659678) (10[ -31 + (2 x 8) ]) kg.m2/s2 = 8,187659678 x 10-14 kg.m2/s2 Como o valor de m foi dado com três algarismos significativos, podemos aproximar o resultado para E = 8,19 x 10-14 kg.m2/s2 = 8,19 x 10-14 J 2) Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano. Considerando que, aproximadamente, a velocidade da luz é de trezentos milhões de metros por segundo e um ano tem 32 milhões de segundos, devemos multiplicar (trezentos milhões) por (32 milhões) para obter o valor do ano-luz em metros. Efetue esta conta em notação científica. R: 9,6 x 1015 32x106 . 300x106 = 9600x1012 = 9,6x1015m 3) Um livro de Física tem 800 páginas e 4,0 cm de espessura. A espessura de uma folha do livro vale, em milímetros: a) 2,5 . 10 b) 5,0 . 10 resposta certa c) 1,0 . 10 d) 1,5 . 10 e) 2,0 . 10 4) A nave espacial mais rápida – e que até agora foi mais longe – é a Voyager 1. Ela partiu em 1977 com destino a Júpiter e Saturno. Hoje ela esta a mais de 16 bilhões de quilômetros da Terra. Determine, em milímetros, e em notação científica essa distância da nave a Terra. R.: 16 bilhões = 16.000.000.000 = 16 x 109 km = 16 x 109 x 106 = 16 x 1015 portanto 1,6 x 1016 5) (FUVEST-2009) As células da bactéria Escherichia coli têm formato cilíndrico, com 8 x 10−7 metros de diâmetro. O diâmetro de um fio de cabelo é de aproximadamente 1 x 10−4 metros. Dividindo-se o diâmetro de um fio de cabelo pelo diâmetro de uma célula de Escherichia coli, obtém-se, como resultado: A) 125 resposta certa B) 250 C) 500 D) 1000 E) 8000
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