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FILOSOFIA JURÍDICA CADERNO DE EXERCÍCIOS 1

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FILOSOFIA DO DIREITO
CADERNO DE EXERCÍCIOS 
Primeira Parte
Prof. Dr. Pablo Jiménez Serrano. 
www.jurismestre.com.br / contato@jurismestre.com.br
Tema 1. Introdução à Filosofia do Direito
Pontos em discussão:
1 Explique a relação possível entre Filosofia e Filosofia do
Direito.
2 Caracterize a conexão existente entre a Jusfilosofia e as
ciências humanas ou sociais?
3 A Filosofia do Direito é uma Filosofia aplicada?
4 Qual a utilidade teórica e prática da Filosofia do Direito?
Questão 1 
A Filosofia do Direito é a própria Filosofia enquanto voltada para o estudo 
dos fenômenos jurídicos que são constitutivos da “realidade jurídica”. 
Assim sendo, a dimensão fatual ou fenomenológica do Direito é suscetível de 
indagação filosófica.
O trecho trata da definição da Filosofia do Direito e contem duas
afirmações. Assinale, a seguir a resposta correta,
(A) as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a
primeira.
(B) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(C) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(D) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) as duas são falsas.
GABARITO
1.C
Questão 2. 
A Filosofia cuida daquilo que tem sentido de não universalidade. A 
Filosofia, ora aplicada ao Direito responde à necessidade de 
investigação dos problemas jurídicos em suas raízes, problemas que têm 
representações imediatas de ordem prática.
O trecho caracteriza o objeto e a finalidade da Filosofia do
Direito e contem duas afirmações. Assinale, a seguir a
resposta correta,
(A) as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a
primeira.
(B) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(C) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(D) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) as duas são falsas.
GABARITO
2.D
Assinale a afirmativa correta
Questão 3. De acordo com uma concepção ocidental a Filosofia
do Direito:
(A) procura atingir respostas de valor universal, próprios de
todas as ciências não redutíveis a contingências de espaço e
de tempo.
(B) não fica adstrita a um campo determinado da realidade
jurídica, mas procura abranger os problemas que se
albergam na totalidade da experiência jurídica.
(C) estuda os problemas próprios das ciências naturais, sociais,
históricas e morais.
(D) se preocupa com questões teológicas e jurídicas.
(E) não se preocupa com os problemas normativos do Direito.
GABARITO
3.B
Questão 4
“A Filosofia do Direito traz aos estudantes uma visão panorâmica do 
fenômeno jurídico no contexto social. Eis que o Direito é uma mera 
técnica e dessa forma ele fica caracterizado”.
A conclusão anterior trata da importância e da utilidade da
Filosofia do Direito e contem duas afirmações. Assinale, a
seguir a resposta correta,
(A) as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a
primeira.
(B) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(C) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(D) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) as duas são falsas.
GABARITO
4.B
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas ou
confirmação:
“O desafio da Filosofia do Direito é a compreensão de que o
fenômeno jurídico é muito mais amplo do que o Direito posto
pelo Estado, praticado nos tribunais e ensinado nas
faculdades de Direito”
GRAU, Eros Roberto. O Direito posto, o Direito pressuposto e a doutrina efetiva do Direto. In, O que é a filosofia do
direito? Barueri, SP: Manole, 2004, p. 38.
Tema 2. O Direito como Ciência
Pontos em discussão:
1 Qual a relação entre a Filosofia e a chamada Ciência do
Direito?
2 O Direito pode ser considerado uma ciência?
3 Destaque as diferenças possíveis entre ciências naturais e
sociais.
4 É o Direito uma ciência natural? Explique.
5 Pode ser definido o Direito como uma ciência?
6 Quais são os pressupostos que permitem afirmar que o
Direito é uma ciência?
7 Há diferenças entre o Direito e as demais ciências humanas
ou sociais?
Assinale a afirmativa correta
Questão 1. O Direito deve ser assim considerado:
(A) um sistema de conhecimentos metodologicamente
adquiridos e de validade universal, pela verificação objetiva,
inclusive experimental, da certeza de seus dados e
resultados.
(B) um sistema de conhecimentos metodologicamente
adquiridos e integrados em uma unidade coerente segundo
princípios e métodos próprios.
(C) um conjunto de conhecimentos dotados de certeza por se
fundar em relações objetivas confirmadas por métodos de
verificação definida, suscetível de levar quantos o cultivam a
conclusões ou resultados concordantes.
(D) um conjunto de concepções econômicas, sociológicas,
políticas e morais.
(E) uma arte do bem interpretar, argumentar e julgar.
GABARITO
1.B
Assinale a afirmativa correta
Questão 2. Filosofia (a Ética) e a Sociologia do Direito têm se
ocupado de um aspecto comum e específico da realidade
jurídica:
(A) da Lei e seus efeitos secundários.
(B) do Discurso normativo em sua expressão linguística.
(C) do costume e do valor, fontes secundária do Direito.
(D) da conduta humana como um dos problemas/objetos
principais do Direito.
(E) da experiência jurídica apreendida pelas normas jurídicas.
GABARITO
2.D
Questão 3. Assinale a afirmativa correta.
“A preocupação do jurista é diversa, no entanto, não se
confunde, por exemplo, com a do historiador do Direito, nem
tampouco com a do sociólogo. O jurista estuda a mesma
realidade sob aspecto normativo ou regulativo (finalidade). O
sociólogo descreve e compreende o fato social, mas o jurista
tem a função de ver o fenômeno associativo sob o prisma de
um dever jurídico, na busca de seu sentido como conduta”.
Na passagem transcrita, o autor procura:
(A) defender a noção de norma como proposição prescritiva.
(B) mostrar que existem normas jurídicas que não podem ser
pensadas como juízos hipotéticos.
(C) distinguir o Direito de outras ciências.
(D) atribuir ao Direito um caráter fenomenológico.
(E) demonstrar a origem jusnaturalista de todas as normas.
GABARITO
3.C
Assinale a afirmativa correta
Questão 4. Conforme ensinamentos de Norberto Bobbio,
contidos na sua obra Teoria da norma jurídica. (2001, p. 45 –
52), existem três critérios independentes de valoração da
norma. Assim, o citado autor afirma que:
(A) o problema da inconstitucionalidade é o problema da coerência
normativa acidental, quanto a regra é congruente com um princípio
jurídico.
(B) o problema da justiça é o problema da existência da regra enquanto
tal, independentemente do juízo de valor sobre ela ser justa ou não.
(C) o problema da funcionalidade da norma é o problema da completude
normativa e lógico-formal da ordem jurídica.
(D) o problema da eficácia de uma norma é o problema de ser ou não
seguida pelas pessoas a quem é dirigida e, no caso de violação, ser
invocado um valor.
(E) o problema da justiça é o problema da correspondência ou não da
norma aos valores últimos ou finais que inspiram um determinado
ordenamento jurídico.
GABARITO
4.E
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas ou
confirmação:
“Parece claro que todas as normas jurídicas procuram buscar
um interesse de tipo geral, sem prejuízo de que também
possam contemplar assuntos de interesses particular, pelos
quais tenta-se achar um ponto de equilíbrio”.
DIEZ-PICAZO, Luis y Antonio Gullón. Instituciones de Derecho Civil. Madrid: Tecnos, v.1, 1995, p. 40.
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas ou
confirmação:
As definições são convencionais, o que significa que ninguém
tem o monopólio da palavra “direito”, e que pode ser usada
tanto no sentido mais amplo quanto no mais restrito.
Portanto, não há uma definição verdadeirae uma falsa, mas
somente, se tanto, uma definição mais oportuna e uma
menos oportuna.
BOBBIO Norberto. Teoria da Norma Jurídica. Trad. Fernando Pavan Baptista e Ariani Bueno
Sudatti. Bauru, São Paulo: EDIPRO, 2001. p. 34.
Tema 3 Fundamentos do Conhecimento Jurídico.
Pontos em discussão:
1 O que é conhecimento?
2 O que é conhecimento científico?
3 É o conhecimento jurídico um conhecimento científico?
4 Quais são os fundamentos (ou fontes) do conhecimento?
5 Destaque as correntes que orientam o conhecimento.
6 Qual é a definição de empirismo?
Tema 3. Fundamentos do Conhecimento Jurídico (Cont...)
Pontos em discussão:
7 Explique o significado da orientação racionalista.
8 Caracterize a orientação criticista.
9 Conforme a sua tipologia, classifique o conhecimento.
10 Destaque as diferenças entre conhecimento científico e a
mera crença.
11 Qual é a relação entre conhecimento e linguagem?
“A epistemologia é a área do conhecimento que nos diz do estudo
das condições do conhecimento nos domínios de cada ciência
particular. Diz-se da doutrina, ou ciência da ciência: é a teoria de
cada ciência”.
Questão 1: Este trecho, extraído da obra de Miguel Reale,
Filosofia do Direito (1969, p. 28) coloca em discussão:
(A) o caráter e os fundamentos nas normas sociais: jurídicas e
morais.
(B) o valor no seu tridimensionalismo.
(C) a teoria que cuida da origem, orientação e condicionamentos
do conhecimento jurídico.
(D) a teoria que cuida da origem, orientação e condicionamentos
do conhecimento científico.
(E) a experiência factual das ciências sociais.
GABARITO
1.D
Questão 2. Conforme vemos em LEIBNIZ Gottfried, Wilhelm. Novos 
Ensaios Sobre o Entendimento Humano. Os pensadores. São Paulo: 
Nova Cultura. 1996, p. 267.
“Sendo as palavras empregadas pelos homens para serem sinais
das suas idéias, podemos perguntar primeiro como é que estas
palavras receberam um sentido determinado. Ora, temos que
convir em que tal acontece, não por algum nexo natural que
existiria entre certos sons articulados, e certas idéias (pois
neste caso só haveria uma língua entre os homens), mas em
virtude de uma convenção arbitrária, em razão da qual certa
palavra se tornou o sinal de certa idéia”.
Este trecho coloca em discussão:
(A) o nexo existente entre as palavras e suas definições.
(B) o nexo existente entre as normas e suas definições.
(C) o nexo existente entre as palavras e o mundo empírico.
(D) o nexo existente entre normas e fatos.
(E) o nexo existente entre norma, fato e valor.
GABARITO
2.A
Questão 3. Conforme os autores GOODE, William J. & Paul K.
Hatt (Métodos de investigación social, p. 57). Assinale a afirmativa
correta.
“O caráter sistemático do conhecimento científico, se manifesta
na medida em que o fato não é simplesmente uma observação
ao acaso, porém uma afirmação empiricamente comprovada
acerca de fenômenos. Dessa forma, implica tanto observações
científicas como um marco teórico conhecido dentro do qual
estão ajustadas as observações”.
Na passagem transcrita, os autores procuram
(A) defender o idealismo normativo.
(B) aderir à concepção empirista.
(C) demonstrar que existe uma relação entre o conhecimento e
os fatos.
(D) deixar claro que os fatos são predominantes na construção da
ciência.
(E) justificar o papel das pesquisas empíricas.
GABARITO
3.C
Questão 4. Para Hans Kelsen (Teoria Geral do Direito e do 
Estado. Op. cit., p. 63.)
“A tarefa da ciência do direito é descrever o direito de uma
comunidade (...) na forma de enunciados. Esses enunciados,
por meio dos quais a ciência jurídica descreve o direito, não
devem ser confundidos com as normas criadas pelas
autoridades legislativas (...)”.
Nesse trecho o autor distingue,
(A) o enunciado do valor.
(B) o enunciado dos fatos.
(C) o enunciado das normas.
(D) O enunciado da ciência.
(E) O enunciado da história.
GABARITO
4.C
Assinale a afirmativa correta
Questão 5. Conforme a orientação empirista,
(A) o conhecimento deriva das “valorações” que tem como base
as afirmações (enunciados ou proposições) científicas ou não
científicas.
(B) o conhecimento deriva da “percepção” e tem como base
uma dada realidade objetiva: fenômenos (fatos) ou
acontecimentos.
(C) o conhecimento deriva de duas fontes, a saber, da
experiência e da razão.
(D) o conhecimento deriva do intelecto humanos: das idéias e
conclusões científicas.
(E) o conhecimento é inato no ser humano, pois nascemos com
ele.
GABARITO
5.B
Assinale a afirmativa correta
Questão 6. Conforme a orientação racionalista,
(A) o conhecimento deriva das “valorações” que tem como base
as afirmações (enunciados ou proposições) científicas ou não
científicas.
(B) o conhecimento deriva da “percepção” e tem como base
uma dada realidade objetiva: fenômenos (fatos) ou
acontecimentos.
(C) o conhecimento deriva de duas fontes, a saber, da
experiência e da razão.
(D) o conhecimento deriva do intelecto humanos: das idéias e
conclusões científicas.
(E) o conhecimento é inato no ser humano, pois nascemos com
ele.
GABARITO
6.A
Assinale a afirmativa correta
Questão 7. Conforme a orientação criticista,
(A) o conhecimento deriva das “valorações” que tem como base
as afirmações (enunciados ou proposições) científicas ou não
científicas.
(B) o conhecimento deriva da “percepção” e tem como base
uma dada realidade objetiva: fenômenos (fatos) ou
acontecimentos.
(C) o conhecimento deriva de duas fontes, a saber, da
experiência e da razão.
(D) o conhecimento deriva do intelecto humanos: das idéias e
conclusões científicas.
(E) o conhecimento é inato no ser humano, pois nascemos com
ele.
GABARITO
7.C
Questão 8. Assinale a afirmativa correta.
Designa-se com o termo empirismo todas aquelas correntes de
pensamento que sustentam ser a origem única ou fundamental
do conhecimento dada pela experiência, que alguns simplificam
como sendo, em última análise, a experiência sensorial.
O empirismo é uma corrente do pensamento que assume várias
manifestações, a saber, idealista e intelectualista.
Instruções: O texto anterior contem duas afirmações. Assinale a
correta,
(A) as duas são verdadeiras e a segunda complementa a primeira.
(B) as duas são falsas e contraditórias.
(C) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) as duas são verdadeiras e coerentes.
(E) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
GABARITO
8.C
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas, rejeição,
negação ou confirmação:
“Nada há em nossa inteligência que não haja entrado nela por
meio dos sentidos”.
POPPER, Karl Raimund. Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. Tradução de Milton Amado. Belo
Horizonte: Itatiaia, 1999, p. 14.
Tema 4. Empirismo jurídico: o Direito como 
Experiência.
Pontos em discussão:
1 Explique a relação existente entre o empirismo e o Direito.
2 Qual o significado atribuído ao Direito com base na 
experiência?
3 Defina o unidimensionalismo factual do Direito. 
4 Caracterize o vínculo que une a experiência e os conflitos 
jurídicos. 
5 O que é fenômeno jurídico?
Tema 4. Empirismo jurídico: o Direito como 
Experiência (Cont...)
Pontos em discussão:
6 Destaque as diferenças possíveis entre o fato simples e fato
jurídico.
7 Explique a perspectiva metodológica da fenomenologia.
8 Defina a causalidade como princípio orientador da prática
jurídica.
9 Com base no modelo empírico especifique e explique os
critérios que orientam a crítica jurídica.
Questão 1. Assinale a afirmativa correta.
“O direito é um fato que se liga a outros fatos através de nexos
de causalidade. Do fato, passar-se-ia à regra jurídica,
através de um laço necessário de causalidade”.
O trecho extraído da obra deMiguel Reale (Filosofia do Direito.
5. ed. Revista e aumentada. São Paulo: Saraiva 1969, p.
84), caracteriza a tese
(A) do empirismo jurídico.
(B) do racionalismo jurídico.
(C) do comparativismo jurídico.
(D) do jusnaturalismo jurídico.
(E) do criticismo jurídico.
GABARITO
1.A
Questão 2. Assinale a afirmativa correta.
Empirismo jurídico é uma orientação jusfilosófica, por meio da
qual se considera o Direito sustentado
(A) na teologia.
(B) na ordem normativa.
(C) na sua cientificidade.
(D) na experiência.
(E) na moralidade.
GABARITO
2.D
Assinale a afirmativa correta.
Questão 3. A noção do fenômeno jurídico se apóia na idéia de
que
(A) o Direito nasce da realidade factual, isto é, da experiência
que a contemplação nos proporciona.
(B) o Direito nasce das ciências naturais, isto é, dos fenômenos
da natureza constatados pelo homem.
(C) o Direito nasce da experiência ideal das sociedades, da
historia e das tradições.
(D) o Direito nasce da política, isto é, das decisões
governamentais.
(E) o Direito nasce da realidade da moral, isto é, da Ética em
suas diversa expressão.
GABARITO
3.A
Assinale a afirmativa correta.
Questão 4. A fenomenologia reduz o conhecimento
(A) ao mundo dos conceitos, excluindo qualquer caráter
prescritivo.
(B) ao mundo normativo, excluindo qualquer caráter valorativo.
(C) ao mundo das teorias, excluindo os conflitos sociais.
(D) ao mundo das proposições, excluindo os discursos.
(E) ao mundo dos fenômenos, excluindo qualquer possibilidade
de determinação do absoluto, ou da “coisa em si”.
GABARITO
4.E
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas ou
confirmação:
“A primeira forma de fenomenalismo é o transcendental, de
Kant, que se deve distinguir cuidadosamente do
fenomenalismo naturalístico ou empírico do positivismo,
de ontem e de hoje. Básica na doutrina kantista é, a
afirmação de que só conhecemos na medida de nossa
capacidade apreensora, pois preexistem no espírito
humano, de maneira geral, certas condições que não
provêm do ‘objeto’, mas que se impõem a algo, tornando-
o ‘objeto’. O fenomenalismo de Kant admite a existência
de algo meta-racional, como limite à cognoscibilidade do
sujeito, reputando que nós só conhecemos ‘fenômenos’,
relações entre coisas, mas não a ‘coisa em si’ mesma”.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 5. ed. Revista e aumentada. São Paulo: Saraiva 1969, p.
111.
Tema 5. O Racionalismo Jurídico: pressuposto 
valorativo do Direito.
Pontos em discussão:
1 Explique a relação existente entre racionalismo e Direito.
2 Defina o unidimensionalismo valorativo do Direito.
3 Caracterize o vínculo que une o valor e o Direito.
4 Destaque a relação entre os princípios jurídicos e os valores
morais.
5 Quais são as correntes derivadas do racionalismo jurídico?
Questão 1 
“O direito empírico, aquele que a humanidade vive em casos particulares e concretos e se exprime em Leis ou em regras 
costumeiras, é por natureza mutável, variando de lugar para lugar, de época para época. Acima desse direito existiria um 
tipo ideal de valores jurídicos, como expressão daquilo que é constante, universal na razão humana, sendo 
correspondente à natureza do homem em sua universalidade”.
O trecho, extraído da obra de Miguel REALE (Filosofia do Direito.
20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 98) justifica,
(A) o empirismo jurídico.
(B) o positivismo jurídico.
(C) o materialismo jurídico.
(D) o racionalismo jurídico.
(E) o realismo jurídico.
GABARITO
1.D
Questão 2.
A primeira vista, parece acertado dizer-se que o racionalismo jurídico apresenta o 
Direito como uma área do conhecimento inerente à razão. Logo, o racionalismo 
jurídico se assenta num conjunto de fatos e princípios inatos que não se 
encontram na realidade fenomenológica e sim ideal.
O trecho caracteriza o racionalismo jurídico e contem duas
afirmações. Assinale, a seguir a resposta correta,
(A) as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a
primeira.
(B) as duas são falsas.
(C) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(D) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
GABARITO
2.E
Assinale a afirmativa incorreta
Questão 3. De acordo com uma concepção ocidental (REALE,
Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva,
2002, p. 191-192, 195-196, 208):
(A) os valores não constituem uma realidade ideal que o
homem contempla como se fosse um modelo definido.
(B) os valores se reduzem a fatos, atos e obras, a formas de
comportamento e se opõem à realização da civilização e da
cultura.
(C) os valores representam o mundo do dever ser, das normas
ideais segundo as quais se realiza a existência humana.
(D) os valores não possuem uma existência em si, ontológica,
mas se manifestam nas coisas valiosas.
(E) os valores são algo que o homem realiza em sua própria
experiência e que vão assumindo expressões diversas
através do tempo.
GABARITO
3.B
Questão 4
O Direito tutela determinados valores, que reputa positivos, e impede determinados 
atos, considerados negativos. Logo, até certo ponto, poder-se-ia dizer que o Direito 
existe porque há possibilidade de serem violados os valores que a sociedade 
reconhece como essenciais à convivência.
A conclusão anterior tirada da obra de Miguel REALE
(Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p.
189-190), contem duas afirmações. Conforme à
orientação racionalista, assinale, a seguir a resposta
correta,
(A) as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a
primeira.
(B) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(C) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(D) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) as duas são falsas.
GABARITO
4.C
Assinale a afirmativa incorreta
Questão 5. Conforme o idealismo,
(A) as coisas materiais têm maior importância no processo de
conhecimento onde o mundo real é representado e
substituído pelo mundo ideal.
(B) as coisas não existem por si mesmas, mais na medida e
enquanto são representadas ou pensadas, de maneira que só
se conhece aquilo que se insere no domínio de nosso espírito
e não as coisas como tais.
(C) o que se conhece não são coisas, mais imagem de coisas.
(D) devemos compreender o real como idealidade, ou que
equivale a dizer como realidade do espírito.
(E) ao lado ou acima do direito historicamente revelado existe
um Direito ideal, ao qual o Direito positivo conhecido se
subordina.
GABARITO
5.A
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas, rejeição,
negação ou confirmação:
“Os valores não podem ser vistos, não podem ser
apalpados, porém pensados. Eis que os valores,
considerados objetos ideais, não existem fisicamente,
não podem ser concebidos no espaço e tempo.”
JIMÉNEZ SERRANO, Pablo. Curso de Filosofia do Direito. (Apostila Tema VI(a). Rio de
Janeiro: UniFOA, 2010, p. 3.
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas,
rejeição, negação ou confirmação:
Mui facilmente podemos concordar com a idéia de que os
valores possuem realidade a-espacial e atemporal, ou
seja, apresentam um modo de “ser” que não se subordina
ao espaço e ao tempo. Mas, independentemente dessa
característica, os valores só se concebem em função de
algo existente, ou seja, das coisas valiosas. Assim,
diferentemente das coisas materiais os valores não são
quantificáveis; os valores não admitem qualquer
possibilidade de quantificação. Daí que os valores sejam
imensuráveis, insuscetíveis de serem comparados
segundo uma unidade ou denominador comum.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 187.
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinteopinião fazendo críticas,
rejeição, negação ou confirmação:
Os valores são construções ideais universais e permanentes
por nascerem da espiritualidade humana. Por conseguinte,
Vida, pessoa humana, amor, verdade etc. são valores
históricos, universais e permanentes. Logo, o ser humano
e a própria sociedade não teriam sentido sem tais valores.
“Não há valores que possam ser apreciados plenamente
sem se levar em conta todos os demais, a experiência
pessoal e a coletiva”.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 5. ed. Revista e aumentada. São Paulo: Saraiva 1969, p.
209.
Tema 6. Jusnaturalismo: o Direito Natural.
Pontos em discussão:
1 Signifique o Jusnaturalismo: Direito Natural.
2 Destaque as características do Jusnaturalismo Antigo.
3 Destaque as características da Escola Medieval ou
Teológica.
4 Destaque as características da Escola do Direito Natural
Racional.
5 Com base no modelo jusnaturalista especifique e explique
os critérios que orientam a crítica jurídica?
Assinale a afirmativa correta
Questão 1. O Direito Natural ou Jusnaturalismo concebe
o Direito como:
(A) inerente à razão, como conjunto de “princípios humanos
inatos”.
(B) direito posto, como conjunto de normas que vigorante
conforme o tempo e o lugar.
(C) um conjunto de condutas humanas.
(D) um conjunto de normas logicamente ordenadas.
(E) experiências jurídicas apreendidas pelas normas jurídicas.
GABARITO
1.A
Questão 2. Assinale a afirmativa correta.
“O Direito Natural é um ditame da justa razão destinado a
mostrar que um ato é moralmente torpe ou moralmente
necessário segundo seja ou não conforme à própria natureza
racional do homem, e a mostrar que tal ato é, em
conseqüência disto vetado ou comandado por Deus, enquanto
autor da natureza”. (BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de filosofia do
direito. Compiladas por Nello Morra; tradução e notas Márcio Pugliesi, Edso Bini, Carlos E.
Rodrigues. São Paulo: Ícone, 1995, p. 20).
Na passagem transcrita, o autor procura:
(A) defender a noção jusnaturalista como corrente filosófica.
(B) confrontar o Direito com a Moral.
(C) distinguir o Direito da religião.
(D) atribuir ao jusnaturalismo um caráter científico.
(E) significar e caracterizar os fundamentos do jusnaturalismo.
GABARITO
2.E
Assinale a afirmativa correta
Questão 3. O princípio “pacta sunt servanda”, segundo
Norberto Bobbio, alude
(Veja-se BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de filosofia do direito. Compiladas
por Nello Morra; tradução e notas Márcio Pugliesi, Edso Bini, Carlos E. Rodrigues. São
Paulo: Ícone, 1995, p. 22).
(A) ao problema da eficácia dada pela correspondência ou
não da norma aos valores últimos ou finais que inspiram
um determinado ordenamento jurídico.
(B) ao caráter da norma como instrumento de poder.
(C) ao predomínio dos fatos concretos na fenomenologia
jurídica.
(D) ao fundamento do Direito Natural, do qual obtemos
conhecimento por meio da razão, de vez que esta deriva
da natureza das coisas.
(E) a um ordenamento jurídico que sanciona a conduta social.
GABARITO
3.D
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte afirmação e destaque o tipo de
concepção e período ao qual o autor faz alusão, a
saber: Jusnaturalismo Clássico (antigo ou grego), a
Jusnaturalismo Medieval (ou teológico) e a
Jusnaturalismo Moderno (ou racional).
Poder-se-ia notar que, no período em questão, o Direito era
tido como um conjunto de leis naturais que regem o
cosmos. Diz-se de um Direito fundado numa “cosmologia,
na criação e a constituição do universo e não na justiça
positiva, isto é, nas leis reguladoras da vida social”.
BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de filosofia do direito. Compiladas por
Nello Morra; tradução e notas Márcio Pugliesi, Edso Bini, Carlos E. Rodrigues. São
Paulo: Ícone, 1995, p. 16.
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte afirmação e destaque o tipo de
concepção e período ao qual o autor faz alusão, a
saber: Jusnaturalismo Clássico (antigo ou grego), a
Jusnaturalismo Medieval (ou teológico) e a
Jusnaturalismo Moderno (ou racional).
O domínio da cosmologia cristã fez por considerar o Direito também
como um direito imutável, estável e permanente. Trata-se de um
Direito imutável no tempo, universal, um Direito criado por
alguma Entidade que existe além dos homens e da natureza:
Deus.
JIMÉNEZ SERRANO, Pablo. Curso de Filosofia do Direito. (Apostila Tema VIb. Rio de
Janeiro: UniFOA, 2010, p. 5.
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte afirmação e destaque o tipo de
concepção e período ao qual o autor faz alusão, a
saber: Jusnaturalismo Clássico (antigo ou grego), a
Jusnaturalismo Medieval (ou teológico) e a
Jusnaturalismo Moderno (ou racional).
A crítica ao Direito Divino foi sustentada com base na “razão
humana” como única via para o estabelecimento de uma
ordem jurídica natural. Assim, junto à razão, continuaria
predominando a religiosidade, considerando-se que toda
razão, todo poder e livre arbítrio do homem são
outorgados por DEUS. Logo, o poder de raciocinar
também é um Dom divino.
JIMÉNEZ SERRANO, Pablo. Curso de Filosofia do Direito. (Apostila Tema VIb. Rio de
Janeiro: UniFOA, 2010, p. 6.
Tema 7. Positivismo Jurídico: pressuposto
normativo do Direito.
Pontos em discussão:
1 Qual o significado atribuído ao unidimensionalismo normativo do
Direito (ou o positivismo jurídico)?
2 Quais são as correntes derivadas do positivismo jurídico?
3 Signifique o positivismo centrado na legislação.
4 Signifique o positivismo centrado na aplicação.
5 Destaque as características da Jurisprudência dos interesses.
6 Signifique o Realismo Jurídico: americano e escandinavo.
7 Destaque as características das concepções positivistas de
caráter sociológico e da Escola histórica do direito.
8 Destaque as características da Escola Marxista.
9 Com base no modelo positivista especifique e explique os
critérios que orientam a crítica jurídica?
Assinale a afirmativa correta
Questão 1. Conforme ensinamento de Bobbio, estudar uma
civilização do ponto de vista normativo significa, afinal,
(Veja-se BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. Trad. Fernando Pavan Baptista e
Ariani Bueno Sadatti. Bauru, SP: EDIPRO, 2001, p, 25).
(A) indicar o sentido atribuído a um sistema de valores.
(B) interpretar o valor como elemento mediador entre fato e
norma.
(C) perguntar-se, quais ações foram, naquela determinada
sociedade, proibidas, quais ordenadas, quais permitidas.
(D) descobrir a direção filosófica e moral fundamental em que
se conduz a vida de cada indivíduo.
(E) investigar o desenvolvimento histórico e sociológico de
cada sistema e país.
GABARITO
1.C
Assinale a afirmativa correta
Questão 2. Lex potest plus quam pactum [A lei pode mais
que o fato]. Eis um aforismo que orienta
(A) o realismo jurídico (positivismo centrado na aplicação da
norma).
(B) o jusnaturalismo (Direito Natural com base na razão).
(C) o jurisprudência dos interesses.
(D) o positivismo legalista (centrado na legislação).
(E) o sociologismo (Direito como um capítulo da Sociologia).
GABARITO
2.D
Assinale a afirmativa correta
Questão 3. Conforme o modelo positivista (positivismo 
jurídico),
(A) o Direito teria o fato como centro de irradiação, por meio
da qual se constroem juízos de valor.
(B) o Direito teria o valor como centro de irradiação, por meio
da qual se justificam as normas.
(C) o Direito teria a conduta como centro de irradiação, por
meio da qual se criam as normas.
(D) o Direito teria a norma como centro de irradiação, por
meio da qual se autorizam ou proíbem determinada
conduta social.
(E) o Direito teria a justiça como centro de irradiação, por
meio da qual se justificam as normas.
GABARITO
3.D
Questão 4. “Quando identificamos o direitocom as normas postas
pelo Estado, não damos uma definição geral do direito, mas uma
definição obtida de uma determinada situação histórica, aquela em
que vivemos”. (BOBBIO, Op. Cit., p. 29).
Dizemos então que da perspectiva positivista deriva a idéia de
um Direito concreto, não-universal e não-científico,
concluindo-se forçosamente que o Direito só pode vir a ser
uma arte, uma técnica: nunca uma ciência. (JIMÉNEZ, Op.
Cit., p. 5)
Instruções: O texto anterior contem duas afirmações.
Assinale a opção correta,
(A) as duas são falsas e contraditórias.
(B) as duas são verdadeiras e a segunda complementa a
primeira.
(C) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) as duas são verdadeiras, mas não coerentes.
(E) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
GABARITO
4.B
“O DIREITO é a liberdade de agir ou de omitir, a lei obriga a agir ou
omitir”. (HOBBES, Thomas. Leviatã: ou a matéria, forma e poder de um
estado eclesiástico e civil. São Paulo: Ícone, 2000, p. 99).
Questão 5: Este trecho, coloca em discussão:
(A) a significação do Direito como conjunto de normas.
(B) o caráter do jusnaturalismo jurídico.
(C) as razões de um Direito Ideal (idealismo jurídico).
(D) os fundamentos fenomenológicos do Direito.
(E) a relação causal entre normas.
GABARITO
5.A
Assinale a afirmativa correta
Questão 6. O positivismo centrado na aplicação da
norma se importa,
(A) com a justiça normativa.
(B) com a validade normativa.
(C) com a coerência normativa.
(D) com a unidade do ordenamento jurídico.
(E) com a efetividade do Direito.
GABARITO
6.E
Questão 7. Assinale a afirmativa correta.
“O conhecimento jurídico dirige-se a estas normas que possuem o caráter
de normas jurídicas e conferem a determinados fatos o caráter de atos
jurídicos (ou antijurídicos). Na verdade, o Direito, que constitui o
objeto deste conhecimento, é uma ordem normativa da conduta
humana, ou seja, um sistema de normas que regulam o
comportamento humano. Com o termo ‘norma’ se quer significar que
algo deve ser ou acontecer, especialmente que um homem se deve
conduzir de determinada maneira”. (KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Op. cit., p. 5).
Na passagem transcrita, o autor procura
(A) defender um idealismo normativo.
(B) definir a conduta como objeto da Ciência Jurídica.
(C) demonstrar que existe uma relação entre o conhecimento
jurídico e a ordem normativa.
(D) deixar claro que a conduta humana é predominantes na
construção do Direito.
(E) justificar o papel das normas como proposição descritiva.
GABARITO
7.C
Questão 8. “O direito é considerado como um conjunto de fatos, de fenômenos
ou de dados sociais em tudo análogo àqueles do mundo natural; o jurista,
portanto, deve estudar o direito do mesmo modo que o cientista estuda a
realidade natural, isto é, abstendo-se absolutamente de formular juízos de valor.
Na linguagem juspositivista o termo ‘direito’ é então absolutamente
avalorativo, isto é, privado de qualquer conotação valorativa ou
ressonância emotiva: o direito é tal que prescinde do fato de ser bom
ou mau, de ser um valor ou um desvalor”. (BOBBIO, Op. Cit., p. 29)
Instruções: O texto anterior contem duas afirmações. Assinale
a opção correta,
(A) elas não têm sentido.
(B) a segunda complementa a primeira.
(C) a segunda não complementa a primeira.
(D) as duas são coerentes.
(E) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
GABARITO
8.C
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas, rejeição,
negação ou confirmação:
Positivismo centrado na aplicação “somente se interessará pelo
mundo dos fatos (além das normas jurídicas) na medida em
que tais fatos sejam integrantes das normas e que a norma a
eles remeta de alguma forma”.
HERREN Aguillar, Fernando. Metodologia da Ciência do Direito. 3. ed. São Paulo: Max Limonad,
2003, p. 122.
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas,
rejeição, negação ou confirmação:
Lembrar-se-á que a concepção derivada do termo positivus
(positivo) referia-se ao que é convencionado e posto pelo
homem, diferentemente do que é dado pela natureza
(natural). A distinção entre Positivo e Natural passou, de
fato para o direito indicando-se deste modo a oposição
entre Direito Positivo e Direito Natural. Na sua concepção
primitiva o Direito Positivo era o Direito posto pelo povo,
por meio de uma instituição criada pelo homem e para o
homem que, derivado de um poder civil, se funda na idéia
de utilidade (necessidade) e não de justiça. Nasceu,
assim, o positivismo jurídico (fins do século XVIII), como
Direito derivado de um conjunto de leis que se fundam na
vontade do legislador.
JIMÉNEZ SERRANO, Pablo. Curso de Filosofia do Direito. Apostila Tema VI(b). Rio de Janeiro:
UniFOA, 2010, p. 5.
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas, rejeição,
negação ou confirmação:
“A jurisprudência dos interesses não é mais do que uma escola
jurídica de corte sociológico, que se preocupa com as
condições de aplicação do direito na realidade social, ou seja,
com o contexto de conflitos de necessidade humana no qual
o direito está inserido”.
SABADELL, Ana Lucia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma leitura externa do
Direito. São Paulo: Rt. 2000. pp. 32 - 33.
Tema 9. Tridimensionalismo Jurídico: as três
partes integrantes do Direito.
Pontos em discussão:
1 Signifique o tridimensionalismo jurídico.
2 Qual é o pressuposto tridimensional do Direito?
3 Quais são as concepções tridimensionalistas?
4 Destaque o significado do Tridimensionalismo Genérico.
5 Destaque o significado do Tridimensionalismo Específico.
6 Explique a orientação metodológica do modelo
tridimensionalista.
7 Com base no modelo tridimensionalista especifique os
critérios que orientam a crítica jurídica?
Questão 1. Assinale a afirmativa correta.
“Cumpre ponderar que os elementos que compõem o Direito se
relacionam entre si através de uma dialética de
complementaridade, exigindo uma direção diversa da
pesquisa, para captar o sentido dominante de cada momento
da juridicidade”.
O trecho extraído da obra de Miguel Reale (Variações sobre a
estrutura do Direito), caracteriza
(A) o tridimensionalismo genérico.
(B) o empirismo jurídico.
(C) o racionalismo jurídico.
(D) o tridimensionalismo específico.
(E) o criticismo jurídico.
GABARITO
1.D
Assinale a afirmativa correta.
Questão 2. Tridimensionalismo jurídico é uma teoria
jusfilosófica, por meio da qual
(A) o Direito tem como pressuposto o predomínio da norma sobre o fato
e valor.
(B) o Direito tem como pressuposto a correlação necessária entre
justiça, valor e fato.
C) o Direito tem como pressuposto a correlação necessária entre fato,
valor e norma.
(D) o Direito tem como pressuposto o predomínio da valor sobre o fato
e a norma.
(E) o Direito tem como pressuposto a política e a economia sobre o fato
e valor.
GABARITO
2.C
Assinale a afirmativa correta.
Questão 3. O tridimensionalismo jurídico específico é
(A) um tipo de tridimensionalismo enciclopédico, isto é, que
abrange todo o saber jurídico.
(B) uma teoria pura que elimina todo indício sociológico, político
e moralista do Direito.
(C) a concepção, segundo a qual, fatos e valores se integram
dialeticamente em um processo normativo.
(D) uma orientação funcionalista que define o Direito com base
na Justiça Social.
(E) a teoria que considera que o Direito nasce da moral, isto é,
da Ética profissional ou aplicada.
GABARITO
3.C
Questão 4. Assinale a afirmativa correta.
A interdependência existente entre o fato, o valor, e a norma permite
lidar com o Direito como um sistema independente, estudando as
normas e sua inserção no ordenamento (ângulo interno), sem
descurar que é um sistema dependentedos fatos sociais e dos valores
(ângulo externo). O tridimensionalismo, como uma Filosofia do
Direito, baseada na experiência jurídica, contribui para dar um status
epistemológico aos procedimentos intelectuais de que se vale o jurista
para comprovar, aplicar e conciliar normas de Direito Positivo. (LAFER,
Celso. Filosofia do Direito e Princípios Gerais: considerações sobre a pergunta “O que é a Filosofia do Direito”.
In, O que é a filosofia do direito? Barueri, SP: Manole, 2004, p. 56).
Na passagem transcrita, o autor procura:
(A) defender a noção jusnaturalista.
(B) destacar o valor do juspositivismo.
(C) justificar a prática jurídica.
(D) atribuir ao tridimensionalismo um caráter empírico.
(E) caracterizar o valor do tridimensionalismo.
GABARITO
4.E
Integração de Conhecimentos
Interprete a seguinte opinião fazendo críticas, rejeição,
negação ou confirmação:
“Quando, ao contrário, não se realiza uma simples
harmonização de resultados de ciências distintas, mas se faz
um exame prévio da correlação essencial dos elementos
primordiais do Direito, mostrando que eles sempre se
implicam e se estruturam, numa conexão necessária, temos
a tridimensionalidade específica que pode ser estática, ou
dinâmica e de integração”.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 514.
1- Estudo de Casos 
Controle de Constitucionalidade
O mecanismo de controle de constitucionalidade teve origem nos
Estados Unidos da América, onde um juiz fez alusão à
impossibilidade de se aplicar uma lei que fira diretamente a
constituição. Segundo o magistrado americano, a ato normativo
que vai de encontro à Constituição não precisa ser respeitado
pelos particulares, por não ser direito. O magistrado também se
posicionou no sentido de ser o Poder Judiciário responsável por
este controle de constitucionalidade. Disse ele que é o juiz, na
aplicação contenciosa do direito, quem deve analisar qual das
leis deve ser aplicada, se em conflito entre si. Ainda, no caso de
lei ferir a constituição, é lógica a idéia de que não poderá ser
aquela vencedora sobre a Lei Maior.
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito no argumento do
magistrado.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Exercícios Práticos
Uma das formas de se declarar a inconstitucionalidade de ato
normativo ou lei é por meio da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (Adin), presente em nosso
ordenamento jurídico desde 1946. Diz-se de uma das formas
de controle concentrado exercido pelo Supremo Tribunal
Federal. Tal medida objetiva:
(A) declarar a injustiça de uma norma.
(B) declarar a falta de validade da lei ou ato normativo.
(C) declarar a ineficácia normativa.
(D) declarar a antinomia normativa.
GABARITO
(B)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nr. 3510 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL:
O Procurador Geral da República, presente o disposto no artigo 102, I, a,
da Constituição Federal, ajuíza. Ação Direta de Inconstitucionalidade,
pelo que expõe:
I. Do preceito normativo impugnado:
1. É o que se faz presente no artigo 5º e parágrafos da Lei nº 11.105, de
24 de março de 2005, verbis:
“Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de
células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos
por fertilização in vitro e não utilizados nos respectivos
procedimentos, atendidas as seguintes condições: (I, II, §, 1º, § 2º,
§ 3º)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nr. 3510 (Cont.)
II. Dos textos constitucionais inobservados pelo preceito
retro transcrito:
1. Dispõe o artigo 5º, caput, verbis:
Artigo 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distorção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (grifei)
2. Dispõe o artigo 1º, inciso III, verbis:
Artigo 1º - A República Federativa Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:
(...)
III – a dignidade da pessoa humana.
III. Da fundamentação por Inconstitucionalidade
material:
1. A tese central desta petição afirma que (...)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nr. 3510 (Cont.)
III – Do Pedido:
1. Advindas informações do Congresso Nacional, da Presidência da
República, colhido o pronunciamento da Advocacia Geral da União, e
tornando-me os autos a parecer, peço, presentemente, a declaração
de inconstitucionalidade do artigo 5º e § § da Lei 11.105, de 24 de
março de 2005.
2. À luz do disposto na parte final, do § 1º, do artigo 9, da Lei nº
9868/99, solicito a realização de audiência pública a que deponham,
sobre o tema (...):
Brasília, 16 de maio de 2005.
CLAUDIO FONTELES
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
Questão única: Conforme as escolas e concepções jusfilosóficas
conhecidas fundamente a petição em questão.
2- Estudo de Casos 
Controle de Constitucionalidade
A Lei Maria da Penha não fere o princípio da igualdade estampado
no caput do art. 5º da CF, pois visa a proteção das mulheres que
sofrem com a violência dentre de seus lares, delitos que
costumam cair na impunidade. Por este mesmo fundamento a Lei
não fratura o disposto no inciso I, do mesmo dispositivo
constitucional, porque o tratamento favorável à mulher está
legitimado e justificado por um critério de valoração, para
conferir equilíbrio existencial, social etc. ao gênero feminino. É a
igualdade substancia e não só a formal em abstrato perante o
texto da Constituição (art. 5º, I). Portanto, a referida Lei é
constitucional. (DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. São
Paulo: Rt, 2007, p. 56)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito no argumento da autora.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Exercícios Práticos
APELAÇÃO CRIMINAL – ESTUPRO TENTADO – PADRASTO – PALAVRA DA
VÍTIMA – VALOR PROBATÓRIO – LEI MARIA DA PENHA –
CONSTITUCIONALIDADE. As medidas protetivas dispostas na Lei n.
11.340 de 2006 buscam equilibrar a relação entre homem e
mulheres, concretizando o princípio da (...) e, portanto, no ferem a
Constituição da República (...). Apelação Tribunal de Justiça do
Estado de Minas Gerais Relator: Desembargador Ediwal José de
Morais. Julgamento em: 24/08/2010. Publicado em 01/10/2010.
(Decisão disponível em: <http://www.tjmg.jus.br>. Acesso em:
28/06/2011) .Tal decisão se funda:
(A) no princípio da validade.
(B) no princípio da autonomia da vontade.
(C) no princípio da isonomia.
(D) no princípio da boa-fé objetiva.
GABARITO
(C)
Jurisprudência em Conflito
Caso 1. PROCESSO PENAL – CONFLITO DE JURISDIÇÃO –
AMEAÇA – MAUS TRATOS – INSTIGAÇÃO AO SUICÍDIO –
PRÁTICA CONTRA MULHER – ÂMBITO DOMÉSTICO – LEI
MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – JUSTIÇA
COMUM. De acordo com o disposto nos arts. 33 e 41, da Lei
n. 11.340/06, é competente a Justiça (...) O fato de o sujeito
ativo das agressões ser mulher, não afasta incidência da Lei
Maria da Penha, exigindo-se, apenas, que a vítima seja
mulher, para sua aplicação. (Relator: Desembargador Herbet
Carneiro. Julgamento em: 10/03/2010, publicado em
14/04/2010. (Decisão disponível em: <http://www.tjmg.jus.br>. Acesso em:
23/05/2010)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Jurisprudência em Conflito
Caso 2. PENA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER – LESÃO CORPORAL QUALIFICADA – SUJEITO
PASSIVO – SOGRA – AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS – LEGÍTIMA DEFESA (...). A Lei 11.340/06
exige uma qualidade especial do sujeito passivo do crime de
violência doméstica: ser mulher. Porém, não só a esposa,a
companheira ou a amante encontram-se sob o manto da
norma protetiva, estendendo-se à filha, à neta, à sogra, à avó
ou qualquer outra parente, mesmo que por afinidade, que
mantenha vinculo familiar com o agressor (...) Apelação
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Relator:
Desembargador Júlio Cezar Guttierrez. Julgamento em:
25/03/2009. Publicado em 13/04/2009. (Decisão disponível em:
<http://www.tjmg.jus.br>. Acesso em: 16/06/2011)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Jurisprudência em Conflito
Caso 3. APELAÇÃO CRIMINAL – LEI MARIA DA PENHA – OFENSA
AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA – COMPETÊNCIA – ART, 5º DA
RESOLUÇÃO N. 529/2007 – PROVIMENTO PARCIAL. A política
de repressão à violência contra a mulher, efetivada pela Lei
Maria da Penha, está intimamente ligada à necessidade de
concretização do princípio constitucional de isonomia,
procurando diminuir a desigualdade de condições entre
homens e mulheres na busca da dignidade da pessoa
humana, diante do fato público e notório da quantidade de
agressões sofrida pelas mulheres na intimidade doméstica.
(...). (Apelação Tribunal de Justiça do Estado de Minas
Gerais. Relator: Desembargador Walter Pinto da Rocha.
Julgamento em: 12/09/2007, publicado em 23/10/2007.
(Decisão disponível em: <http://www.tjmg.jus.br>. Acesso em: 28/06/2011)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
3- Estudo de Casos 
Relações Homoafetivas 
“Como já se sabia em Roma ubi societas, ibi jus (onde está a
sociedade está o direito) – o direito segue a evolução social,
estabelecendo normas para a disciplina dos fenômenos já postos.
Não é diferente neste caso: o ato de constituição da união
homoafetiva existe, ocorre e gera efeitos juridicamente
relevantes, que portanto, merecem tratamento pelo direito” .
(Voto Ministro Luiz Fux, julgamento da ADI 4.277) (Disponível em:
<http://www.tjmg.jus.br>. Acesso em: 15/07/2011)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Exercícios Práticos
(...) homens e mulheres, qualquer que seja a escola do seu modo de vida,
têm seus direitos fundamentais á ___________, a ser tratado com
__________ em sua humanidade, ao respeito, à ___________
devidamente garantido. (ADI 4.277, STF, Voto Ministra Cármen Lúcia) .
Leia e complete a decisão usando os seguintes valores e princípios:
(A) moralidade.
(B) bondade.
(C) igualdade.
(D) reciprocidade.
(E) liberdade.
(F) amor.
(G) intimidade.
GABARITO
(liberdade, igualdade, intimidade)
Jurisprudência em Conflito
Caso 1. Agravo de instrumento. Ação declaratória. União estável
entre pessoas do mesmo sexo. Manifesta impossibilidade jurídica
do pedido (...). 1. A impossibilidade jurídica do pedido ocorre
quando a ordem jurídica não permite a tutela jurisdicional
pretendida. 2. Diante da norma expressa, contida no art. 226, §
3º , da CF, somente entidade familiar por constituir união estável
o relacionamento afetivo entre homem e mulher (...). (Tribunal
de Justiça de MG, Relator: Rui Caetano Levi Lopes, Julgado em
22/03/2005. Publicado em 01/04/2005. (Decisão disponível em:
<http://www.tjmg.jus.br>. Acesso em: 30/06/2011)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Jurisprudência em Conflito
Caso 2. APELAÇÃO. UNIÃO HOMOSSEXUAL. RECONHECIMENTO DE
UNIÃO ESTÁVEL. APELO DA SUCESSÃO. A união homossexual
merece proteção jurídica, porquanto traz em sua essência o afeto
entre dois seres humanos com o intuito relacional (...), em face
dos princípios constitucionais vigentes, centrados na valorização
do ser humano. (Tribunal de Justiça do RS. Relator: Rui
Portanova, Julgado em 10/06/2010. Publicado em 18/06/2010.
(Decisão disponível em: <http://www.tjrs.jus.br>. Acesso em:
30/06/2011)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Jurisprudência em Conflito
Caso 3. APELAÇÃO CRIMINAL – LEI MARIA DA PENHA – OFENSA
AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA – COMPETÊNCIA – ART, 5º DA
RESOLUÇÃO N. 529/2007 – PROVIMENTO PARCIAL. A política
de repressão à violência contra a mulher, efetivada pela Lei
Maria da Penha, está intimamente ligada à necessidade de
concretização do princípio constitucional de isonomia,
procurando diminuir a desigualdade de condições entre
homens e mulheres na busca da dignidade da pessoa
humana, diante do fato público e notório da quantidade de
agressões sofrida pelas mulheres na intimidade doméstica.
(...). (Apelação Tribunal de Justiça do Estado de Minas
Gerais. Relator: Desembargador Walter Pinto da Rocha.
Julgamento em: 12/09/2007, publicado em 23/10/2007.
(Decisão disponível em: <http://www.tjmg.jus.br>. Acesso em: 28/06/2011)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Jurisprudência em Conflito
Caso 4. RELACIONAMENTO HOMOAFETIVO ENTRE MULHERES.
LESÕES CORPORAIS. LEI MARIA DA PENHA. APLICABILIDADE.
Enquanto em relação ao SUJEITO passivo a Lei elegeu apenas a
mulher, no pólo ATIVO das condutas por ela compreendidas
encontram-se homens ou mulheres que pratiquem atos de
violência doméstica e familiar contra mulheres. Dessa forma, se
mulher com relacionamento homoafetivo sofre lesões corporais
praticadas por sua companheira, no âmbito doméstico e familiar,
aplica-se a Lei Maria da Penha em todos os seus termos. (MG.
Relator: Desembargador Duarte de Paulo, Julgado em
02/06/2011. Publicado em 17/01/2011. (Decisão disponível em:
<http://www.tjjmg.jus.br>. Acesso em: 15/07/2011)
Questões:
1- Destaque o fundamento jusfilosófico implícito na decisão.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Fim da apresentação

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