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Aula 2 Divisão da Competência Administrativa e Legislativa A competência administrativa (ou material): Competência adm: para fazer, agir, (poder executivo que exerce ) Impõe o dever ou a possibilidade de atuação material da União em áreas e matérias expressas na Constituição, podendo ser: (1) competência material, que pode ser: (a) exclusiva (art. 21) qual é indelegável ou seja somente a União, não podendo repassar para nenhum outro ente da federação (b) comum, cumulativa ou paralela (art. 23) ou seja comum a todos os entes federados, matérias de interesse geral, não a diferenciação entre as atuações. Já a competência legislativa Competencia lesgilativa: para fazer leis, normas, legislar (poder legislativo exerce) (2) competência legislativa, que pode ser: (a) exclusiva (art. 25) é indelegável (b) privativa (art. 22) da Uniã. Mas é oposta a exclusiva, pois a privativa é delegável aos estados, mas deve cumprir os requisitos previstos na lei. (c) concorrente (art. 24) é atribuída a 3 entes federados que são, União, Estados e Distrito Federal. (d) suplementar (art. 24) De acordo com o artigo 18 da CF de 1988, a organização politica adm brasileira ela compreende a União, aos Estados, o Distrito Federal e os municípios, todos autônomos, por serem autônomos as funções de adm e legislar não é centralizada e sim descentralizada, existindo uma repartição de competências, cada um tem suas funções essas funções são definidas na Constituição. Ente federativo: união, estados, df e municipios Repartição com base em interesses -> União:Interesse geral. (art. 21 ao 24) -> Estados: interesse regionais -> Municípios: interesse local (art. 30) -> DF: tantos nos assuntos regionais quanto locais, acumula esses interesses Municípios compete legislar sobre assuntos de interesse local complementar (suplementar) à legislação federal e à legislação estadual no que couber, respeitando as suas diretrizes básicas. As competências dos municípios estão disciplinadas nos artigos 29 e 30 da CF/1988. UNIAO Cabe à União estabelecer normas gerais (de abrangência nacional),. A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados, os quais devem apenas preencher as lacunas ou adaptar as regras gerais às peculiaridades regionais, sem afrontar a legislação federal. Estados e DF recebem atribuição para suplementar as normas gerais e editar leis disciplinando as especificações de cada matéria, garantindo assim a aplicabilidade das regras no âmbito regional Estados e Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena (legislarão supletivamente sobre as normas gerais e exercerão sua competência própria quanto às especificações). A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspenderá (mas não revogará) a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrária. Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios, exceto quanto à organização do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil, Polícia, Militar e Corpo de Bombeiros Militar (que serão organizados por lei federal). Estados-Membros Integrantes da Federação, os Estados-Membros também são dotados de autonomia política, administrativa e de competência para legislar ( art. 25 da CF), e são pessoas jurídicas de direito público interno. A competência para o governo próprio e a competência para legislar é que estabelecem a distinção entre o Estado unitário e o Estado federal, já que a autonomia que lhes é deferida é exercida sem concessão pelo poder central (não há poder do Estado por concessão da União). Detêm, no entanto, apenas autonomia (e não soberania), o que resulta a necessidade de atendimento das diretrizes fixadas antes na Constituição da República.
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