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2 Fertilização e 1ª semana

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Fertilização e 1ª semana de desenvolvimento embrionário
Prof. Rômulo Medina de Mattos
romulo.mattos@ibmr.br
Fecundação ou fertilização 
Processo pelo qual o gameta masculino (espermatozóide) se une ao gameta feminino (ovócito) para formar uma célula (zigoto ou célula-ovo)
Zigoto
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Transporte do ovócito no sistema reprodutor da mulher
 As fimbrias aproximam-se do ovário
 Movem-se para frente e para trás sobre o ovário
 Corrente de fluxo produzida pelos cílios das fimbrias e os movimentos peristálticos conduzem o ovócito para o infundíbulo e ampola 
- Ovócito e espermatozóide → ampola da tuba uterina
Sítio normal de fertilização 
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Estrutura do espermatozóide 
 Cabeça: Acrossomo, Núcleo
 Pescoço ou colo
 Cauda: Peça intermediária, principal, 	 terminal
Viabilidade: não sobrevivem mais de 	 	 48 hrs no trato genital feminino
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Transporte dos espermatozóides no sistema reprodutor masculino 
 Do epidídimo os SPZ são transportados para uretra por contrações peristálticas do ducto deferente 
 Ejaculação – SPZ + líquido seminal + prostático e cowper 
 2-6 ml (média = 3,5 ml) de sêmem são ejaculados
 Contendo 200 - 600 milhões de SPZ → somente 1% entram no colo uterino
Velocidade de 2-3mm/min, dependendo do pH do meio (ácido = lento e alcalino = rápido)
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Transporte dos espermatozóides no sistema reprodutor feminino
 200 a 600 milhões de SPZ são depositados no orifício externo do útero e fórnice da vagina
 Passam lentamente pelo canal cervical (movimento de suas caudas)
- Espermatozóides depositados no fundo da vagina (1)
- O pH neutro do sêmen (7 - 8,3) protege os SPZ contra a acidez bactericida do fluido vaginal (1)
- A Movimentação dos SPZ os permitem penetrar no canal do colo do útero (2)
- A secreção aquosa das células que revestem o canal do colo facilitam o acesso do esperma à cavidade uterina (2,3) 
Transporte dos espermatozóides no sistema reprodutor feminino
Falar das barreiras
Transporte dos espermatozóides no sistema reprodutor feminino
- Contrações vigorosas do útero (miométrio), induzidas por prostaglandinas do líquido seminal, junto com a motilidade dos SPZ facilitam a passagem do esperma até a ampola. (3,4)
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Transporte dos espermatozóides no sistema reprodutor feminino
- Movimento do esperma através do istmo até a ampola é realizado pela contração da musculatura da parede das trompas (4,5)
Os cílios das células epiteliais que revestem as tubas uterinas movimentam o fluido e auxiliam sua passagem ao longo da tuba até o sítio de fertilização (ampola) (4,5) 
Transporte dos espermatozóides no sistema reprodutor feminino
- A maioria dos espermatozóides são perdidos durante a passagem em direção às tubas uterinas. 
Transporte dos espermatozóides no sistema reprodutor feminino
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Curiosidades....
- SPZ Y: mais rápido, mais leve e menos resistente
- SPZ X: mais pesados, mais lentos e mais resistentes
- Relação sexual no dia da ovulação: maiores chances de nascer um menino
- Relação sexual ocorrer até 2 dias antes da ovulação: provavelmente será menina
Ocorre no útero ou nas tubas uterinas: substâncias secretadas 
- Espermatozóides recém ejaculados → incapazes de fertilizar ovócitos
Glicoproteínas e proteínas do plasma seminal são removidas da superfície do acrossoma
 
- Alteração de componentes da membrana
MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES
# Capacitação 
REAÇÃO ACROSSÔMICA 
- É um período de condicionamento no aparelho reprodutor feminino, de 6 -7 hs (útero ou tubas uterinas)
- Somente os espermatozóides capacitados serão capazes de atravessarem a corona radiata e realizarem a fertilização
Capacitação
- Os SPZ que atingem a tuba uterina tem que percorrer uma distância de 6-8 cm até o local de fertilização
- Dentro da tuba uterina, a probabilidade de sucesso de colisão entre o SPZ e o ovócito ao acaso é estatisticamente muito pequena
- O SPZ capacitado é guiado ao local de fertilização por uma combinação de quimiotaxia e termotaxia
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 Termotaxia:
- Orienta a motilidade do SPZ de acordo com um gradiente térmico que existe ao longo da tuba uterina, cerca de 2°C mais alta (36-38°C) 
- Guia o SPZ até o sítio de fertilização na grandeza de centímetros
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quimiotaxia
termotaxia
Quimiotaxia: 
- É a reorientação da motilidade em resposta a um gradiente químico 
- O SPZ reorienta a sua motilidade em direção a um meio condicionado pelo ovócito e o fluído folicular
A quimiotaxia opera na grandeza de milímetros, quando o SPZ está próximo do ovócito 
O gradiente de quimiotaxia é criado pelas células da corona radiata
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- SPTZ não estimulado tem trajeto em linha reta ou em círculos concêntricos 
- Na presença de um gradiente quimioatrativo, os movimento do SPZ mudam abruptamente em direção da fonte de atração química
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REAÇÃO ACROSSÔMICA
1-2-3. Acrossoma intacto → liga-se a zona pelúcida
4. Fusão com a membrana plasmática
5. Componentes do espermatozóide entram no ovócito
Perfurações no acrossoma
Liberação de enzimas → fertilização
Início → contato entre um espermatozóide e um ovócito
Término → mistura dos cromossomos na metáfase 
Alterações em qualquer estágio → podem causar a morte do zigoto
FERTILIZAÇÃO
Embrião unicelular
FASES DA FERTILIZAÇÃO
- Dispersão das células foliculares  hialuronidase
- Movimentos da cauda  penetração
1. Passagem do espermatozóide através da corona radiata
FASES DA FERTILIZAÇÃO
2. Penetração na zona pelúcida
- Esterases, acrosina e neuraminase  lise da zona pelúcida 
Reação zonal – grânulos corticais levam à alteração da permeabilidade
Evitar a polispermia
 
Grânulos corticais
Eletromicrografia do SPTZ progressivamente penetrando a zona pelúcida de um ovócito de hamster.
Conforme o SPTZ cria um caminho ele é mantido amarrado à zona pelúcida pelos resíduos da membrana acrossomal.
FASES DA FERTILIZAÇÃO
3. Fusão das membranas
Espermatozóide sem membrana
- Membranas  fusionam e se rompem 
- Cabeça e cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito
FASES DA FERTILIZAÇÃO
4. Término da 2º meiose: Pronúcleo feminino
2º corpo polar
Pronúcleo feminino 
 Cromossomos descondensam: núcleo do ovócito torna-se pronúcleo feminino 
FASES DA FERTILIZAÇÃO
5. Formação do Pronúcleo masculino
Cauda do sptz
 em degeneração 
Pronúcleo 
masculino 
Pronúcleo feminino 
1º e 2º corpos 
polares
 Núcleo do sptz : pronúcleo masculino
 Cauda  degenera
 Pronúcleos: indistinguíveis
Durante o crescimento os pronúcleos masculino e feminino duplicam seu material genético
FASES DA FERTILIZAÇÃO
6. Fusão dos Pronúcleos
Cromossomos
Zigoto
- Zigoto 
- Cromossomos  fuso de clivagem 
- Preparação para a divisão do zigoto 
- Geneticamente único
Metade dos cromossomos da mãe e a outra do pai 
ZIGOTO
Base da herança biparental e da variação da espécie humana
Tipo de espermatozóide (X ou Y) na fertilização
Gameta do pai que determina o sexo 
Sexo cromossômico do embrião? 
FERTILIZAÇÃO IN VITRO
Formação do ovócito maduro
Coleta
Fertilização in vitro
Clivagem (4-6 céls)
Transferência para o útero
Gestação múltipla????
Transferência dos zigotos em clivagem para o útero 
Término da 2ª divisão meiótica
Restaura o número diplóide de cromossomos (46) do zigoto
Promove variação da espécie
Causa ativação metabólica do ovócito
Dá início à clivagem
Determina o sexo cromossômico do embrião
RESULTADOS DA FERTILIZAÇÃO
 Divisões mitóticas repetidas
 
 Rápido  do número de células 
- BLASTÔMEROS: menores a cada divisão 
CLIVAGEM DO ZIGOTO
CLIVAGEM DO ZIGOTO
Corona radiata
Blastômeros
Corpo polar
Zona pelúcida
Espermatozóide em degeneração
- Inicia-se cerca de 30 horas após a fertilização
- 2 - 4 - 8... blastômeros sucessivamente
CLIVAGEM DO ZIGOTO
1 célula
2 células
4 células
8 células
Blastômeros
30 hs
46-48hs
51-62 hs
CLIVAGEM
DO ZIGOTO
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As células que são formadas pela clivagem são chamadas de blastômeros. Estão rodeadas pela zona pelúcida.
CLIVAGEM DO ZIGOTO
Estágio - 8 células
Compactação
- Blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente
 - COMPACTAÇÃO
 - Glicoproteínas de adesão  interação célula-célula
 
CLIVAGEM DO ZIGOTO - MÓRULA
- 12 a 32 blastômeros 
MÓRULA
- Células internas circundadas por uma camada celular externa. 
- Cerca de 3 dias após a fertilização
- Alcança o útero
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO
- Mórula alcança o útero (4 dias após a fertilização)
- Espaço preenchido por um fluido proveniente da cavidade uterina
Cavidade blastocística
Mórula
Blástula
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO
# TROFOBLASTO  camada celular externa 
Parte embrionária da placenta
# EMBRIOBLASTO  massa celular interna
Primórdio do embrião 
Degeneração da zona pelúcida: permite que o blastocisto encoste no endométrio uterino
- Após dois dias suspensos nas secreções uterinas, o blastócito perde a zona pelúcida permitindo que o mesmo aumente de tamanho
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Durante uns 2 dias o blastocisto permanece na luz uterina com a zona pelucida. Após esse período a zona pelúcida se degenera e desaparece. 
BLASTOCISTO ADERE AO ENDOMÉTRIO
Seis dias após a fertilização
PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DO TROFOBLASTO
Citotrofoblasto
Sinciciotrofoblasto
Blastocisto está superficialmente implantado 
Proliferação do trofoblasto
FIM DA PRIMEIRA SEMANA
Blastocisto está superficialmente implantado no endométrio
Obtém sua nutrição dos tecidos maternos erodidos;
O sinciciotrofoblasto se expande rapidamente na parede endometrial → enzimas proteolíticas.

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