Buscar

Kabat - Aula Pratica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

05/11/2012 
1 
KABAT 
 
Facilitação 
Neuromuscular 
Proprioceptiva 
Aula prática 
INTRODUÇÃO 
 O método de facilitação neuromuscular proprioceptiva ( FNP, PNF), 
foi desenvolvido no período de 1946 a 1951, no instituto Kabat-Kaiser. 
 As técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva confiam 
principalmente na estimulação dos proprioceptores para aumentar a 
demanda feita ao mecanismo neuromuscular, para obter e simplificar 
suas respostas. O tratamento através destas técnicas é muito 
compreensível e envolve a aplicação dos princípios de Facilitação 
Neuromuscular Proprioceptiva em todos os aspectos e em todas as 
fases de reabilitação. 
OBJETIVO 
 Estas Técnicas e o método de tratamento em que são 
usadas visam a obter a máxima quantidade de atividade que 
pode ser conseguida em cada esforço voluntário e o maior 
número possível de repetições desta atividade para facilitar a 
resposta. 
Resumindo: aumentar a habilidade funcional do indivíduo 
FILOSOFIA 
 Todo e qualquer indivíduo tem um potencial. 
 De acordo com o que o paciente apresenta, temos diversas técnicas para 
chegar ao movimento. 
 Enfocar o que o indivíduo pode fazer. 
 Utilizar sue ponto forte para influenciar suas fraquezas. 
 O movimento é específico e o objetivo direcionado. 
 Procurara por uma atividade de reação/resposta máxima 
 A repetição é uma exigência para o aprendizado. 
 
INDICAÇÃO 
Após uma avaliação minuciosa; 
Quando não houver fator de risco; 
Quando houver habilidade do terapeuta. 
CUIDADOS 
 Não deve provocar dor; 
 Não deve provocar instabilidade; 
 Não deve priorizar a atividade reflexa sobre a voluntária; 
 Os contatos manuais devem ser cuidadosamente observados; 
05/11/2012 
2 
METAS 
Movimentos transicionais; 
Posturas/posição; 
Estabilidade; 
Mobilidade nas posições ou posturas; 
Habilidade nas posições ou posturas; 
 
PRESSUPOSTOS 
 Treinamento de controle de cinturas escapular e 
pélvica através de utilização dos seus padrões; 
 Treinamento de controle de tronco através da 
utilização combinada de padrões de cintura 
escapular e pélvica; 
 Treinamento de diagonais de MMSS e MMII; 
 
PADRÕES DE MOVIMENTO 
 Em diagonais e espiral que englobam a facilitação mecânica e fisiológica. 
 Correspondem aos movimentos funcionais. 
 Podem ser usados segmentarmente nas combinações necessárias. 
 Desta forma a partir de “padrões básicos” são 
montados os movimentos funcionais mais 
complexos. 
MECANISMOS NEURO-
FISIOLÓGICOS ENVOLVIDOS NO 
KABAT 
 Podemos utilizar mecanismos neurofisiológicos para 
aumentar o grau de excitação central sobre os 
motoneurônios com o objetivo de favorecer a 
atividade voluntária dos músculos “fracos” ou 
“paréticos” com técnicas de facilitação 
proprioceptiva. 
 A força de contração de um músculo depende do número 
de unidades motoras recrutadas. 
 O recrutamento de unidades motoras depende do grau de 
“excitação” medular e cerebral. 
 Recrutamento máximo de unidades motoras  resistência 
máxima  manual. 
 Atividade reflexa. 
 Irradiação. 
 Indução sucessiva. 
 Inervação recíproca. 
IRRADIAÇÃO 
 A irradiação é um processo automático (reflexo) mas que 
pode e deve ser orientado voluntariamente. 
 Progride a partir de músculos em ação para os músculos 
adjacentes, que compõe ou pertence a mesma sinergia  em 
função do aumento da estimulação ou da resistência oposta 
ao movimento. 
 
 
05/11/2012 
3 
 É a propagação da excitação no SNC para os 
motoneurônios que controlam os músculos de ação 
sinérgica à que está sendo desempenhada, 
produzindo combinações específicas de 
movimento. 
 A irradiação nos reflexos, se obtêm por meio de 
estímulos fortes e no movimento voluntário, pela 
facilitação proprioceptiva resultante da irradiação 
ao movimento. 
 
 
INDUÇÃO SUCESSIVA 
 A excitação de uma via de condução no SNC, 
resulta na facilitação da transmissão de impulsos 
através da mesma. 
 Sua ação se deve à diminuição da “resistência 
sináptica” e constitui a base da aprendizagem. 
 É potencializada em função de repetição e ritmo. 
 
INERVAÇÃO RECÍPROCA 
 É um contingência funcional, 
potencializada pelas manobras de facilitação 
proprioceptiva. 
ELEMENTOS DE TRABALHO 
DE FNP 
 Padrões de facilitação – o trajeto ótimo vai do máximo 
alongamento ao máximo encurtamento nos três planos. A 
diagonal dá a direção e o objetivo e a rotação (espiral) a 
força e contração. 
 Tração e aproximação: estímulos trabalham com os 
receptores de cápsulas e ligamentos. 
 Reflexo de estiramento: trabalham com os fusos 
neuromuscular e ONTG. 
 Estímulos de estiramento: intensificação do reflexo de estiramento. 
 Estímulo visual: integra com o estímulo verbal. 
 Contato manual: guia de movimento, resiste movimento, estimula o 
início do movimento. 
 Comando verbal: explicativo, ordem, correção. 
 Resistência máxima: aumenta a propriocepção e consequentemente, o 
controle de movimento. 
 Tipo de contração muscular: isotônica concêntrica e excêntrica, 
isométrica. 
 Seqüência de movimento: padrão afasta-se da linha média e tem 
direção distal-proximal.

Outros materiais