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Resumo gênero discursivo e tipo textual

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HUBENS HUDSON DIAS – 24M56
GÊNERO DISCURSIVO E TIPO TEXTUAL
O artigo faz uma reflexão sobre o funcionamento das noções de “gênero discursivo” e “tipo textual”, expondo uma distinção de natureza teórica e metodológica por considerar que cada uma delas categoriza realidades diferentes do funcionamento do discurso.
A introdução relata que frequentemente se encontra na literatura expressões tipo textual e gênero discursivo, como categoria de análise, que atribuem ao texto uma tipificação. Ora, utiliza-se uma ou outra tipificação para referir-se aos textos concretos, por uma questão mais terminológica que conceitual. Ora, utiliza-se uma delas para referir-se tanto aos textos quanto aos modos de organização discursivos nele atualizados. O importante à noção “tipo textual” ou “gênero discursivo” é a possibilidade de identificá-los, apreendendo o seu funcionamento no processo do trabalho de análise.
 Em seguida, analisa os princípios tipológicos em torno dos quais dezenas de tipologias de texto e de discurso se organizam, reconhecendo que a noção tipo textual encarna valores diversos, bem como, as teorias da linguagem das quais estas derivam. São princípios tipológicos: Propriedades internas à constituição do texto que incidem sobre o plano micro estrutural; Esquema global ou os modelos cognitivos/esquemas formais, culturalmente adquiridos em relação com a macroestrutura textual; Tipos de sequências proporcionais; Atitude enunciativa que o locutor assume em relação ao seu objeto do dizer e ao seu interlocutor; Portadores de texto em que se materializa o discurso e; Domínios institucionais ou as formações discursivas em que se inscrevem os discursos. Esses princípios tipológicos, múltiplos e heterogêneos, para tipificação e tipologia textuais, operam com uma noção de ipos de texto cuja significação, funcionalidade e aplicabilidade se diferem. São tipos textuais: Narração, dissertação (expositivo), argumentação, descrição e injunção.
	Prosseguindo, agora com os gêneros discursivos. Na reflexão de Bakhtin, essa noção é atribuída ao funcionamento da língua em práticas comunicativas, reais e concretas, por indivíduos que interagem nas esferas das relações humanas e da comunicação. Devido à diversidade de atividades e da comunicação humana, os gêneros discursivos são múltiplos e heterogêneos. Para Bakhtin, os relatos de um discurso se definem pela natureza dos gêneros discursivos, constitutivos e constituídos em circunstâncias enunciativas peculiares às esferas das relações humanas. Cada esfera do uso da língua (cotidiana ou não), potencializa os seus próprios gêneros, determinando as formas de manifestação dos discursos nos aspectos temáticos, estilísticos e composicional.
	Por fim, foram essas as minhas observações, resumidamente, das reflexões prestadas pela Jane Quintiliano G. Silva, no tocante as noções de gênero de discursivo e tipo textual.

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