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DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 1

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DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Hoje no mundo corporativo extremamente competitivo é necessário que as empresas tenham um diferencial estratégico para sobreviver ao mercado que impõe-se cada vez mais exigente.
A Distribuição Física é um desses diferenciais, considerada hoje uma especialidade da SCM , a Distribuição Física mostra-se como a eficácia da cadeia , um importante instrumento no cumprimento das metas de nível de serviço ao cliente.
http://youtu.be/l4ow9uNXv7Y
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
 A Distribuição Física é uma das ferramentas que provêm a disponibilidade de produtos onde e quando são necessários, coordenando fluxos de mercadorias e de informações de milhares de pontos de vendas dos mais variados bens e serviços.
 Por essa definição podemos observar quão é complexa e importante o processo de distribuição física , também conhecida como Logística de Distribuição.
 A volatilidade econômica, característica do mercado contemporâneo, resulta em uma maior complexidade operacional devido a:
• pedidos mais freqüentes e em quantidades menores;
• ciclo mais curto de pedidos, dadas as constantes
mudanças no mix de produtos;
• aumento do número de sku’s em estoque (sku’s são
unidades ou itens de produto);
• competição baseada no ciclo do pedido e na qualidade
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 Nesse momento entram em cena os Centros de Distribuição (CDs):
instrumentos que podem viabilizar de forma competitiva o fluxo de mercadorias vindas dos fabricantes, até os seus diversos graus de capilaridade distributiva. 
Essas instalações não podem ser confundidas com meros armazéns , tem que servir ao propósito de distribuição , tendo disponível , desde pessoal treinado a equipamentos de armazenagem e movimentação condizentes com o seu nível de operação. 
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Os CDs de posicionamento avançado,principalmente para a entrega de bens de consumo mais imediato, constituem pontos de apoio ao rápido atendimento às necessidades dos clientes de uma certa área geográfica, distante dos centros de produção.
 Esse mecanismo permite atender adequadamente a pequenos pontos de vendas, tais como padarias, lanchonetes, bares e restaurantes, os quais têm uma demanda firme e constante, com rápido giro de seus produtos, normalmente de alta perecibilidade e com pequeno tempo de comercialização.
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 Um CD deve ser um meio de minimização de custos, melhoria no uso dos recursos e apoio ao processo de venda e pós-venda. Para tal, deve apresentar elevado grau de qualidade de serviços, custos operacionais competitivos em relação aos concorrentes e retorno adequado ao capital aplicado. Ao longo do tempo, os CDs vêm ampliando o seu espaço junto à atividade produtiva de uma infinidade de setores. Busca-se, nos CDs, uma ligação mais efetiva entre comprador/vendedor, que traga como resultado a qualidade de serviços representada pelos itens:
• entrega no prazo;
• cumprimento do tempo de entrega;
• precisão no atendimento;
• qualidade do produto entregue;
• suporte no pós-venda, quando necessário.
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 Os serviços, diante dos fatores citados, requerem sistemas de controle com alto grau de precisão, capazes de controlar, processar e dar agilidade à movimentação de materiais, que é uma das características dos CDs.
 Essa nova configuração demanda, dos Centros de Distribuição, uma adequação capaz de suportar:
• aumento das operações de recepção e distribuição;
• operações 24 horas por dia, visando rapidez no recebimento e expedição;
• aumento das atividades de controle de qualidade/ validade, principalmente de produtos com pequeno prazo de validade e de elevado grau de perecibilidade;
• aumento do imobilizado com estoques mínimos necessários;
• manutenção de área e de espaço para armazenar famílias de produtos semelhantes mas não iguais (alimentos, bebidas, ferragens, etc).
• manutenção de fortes investimentos em automação, treinamento de pessoal, sistemas de informações e de controle.
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 Nas empresas em que o setor de armazenagem e distribuição possui formato tradicional e um menor grau de automação integrada, são comuns falhas operacionais como:
• pedidos incompletos;
• longo tempo de preparação dos pedidos (separar, embalar, classificar, etiquetar, disponibilizar para embarque, etc.);
• dificuldade de localizar os produtos, embalagens, etc;
• elevado índice de retorno de pedidos que não saíram conforme o solicitado;
• baixa produtividade do trabalho e do capital aplicado em ativos fixos;
• elevado número de operações de retrabalho.
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 OBSERVAÇÕES:
Tem-se verificado uma tendência generalizada para a passagem de responsabilidade pelo armazenamento dos produtores para os distribuidores.
 Esta opção contribui para o aumento da qualidade do serviço, reduzindo os tempos de ciclo das encomendas e proporcionando uma resposta mais rápida. 
Para tomar as decisões relativas à definição de uma logística de distribuição, uma empresa deverá cumprir um conjunto de passos:
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 1- Analisar as características dos clientes
	
A primeira tarefa a realizar será obter o conhecimento necessário do comprador do material ou produto em causa. Assume-se um cenário em que o fabricante, ou um seu subcontratado, entrega o produto no local de destino, responsabilizando-se por este. As características dos clientes que podem influenciar a configuração da logística de entregas são as seguintes: 
•	Localização geográfica; 
•	Acesso aos pontos de entrega; 
•	Restrições de tempo (dia da semana, hora do dia, etc); 
•	Tamanho da encomenda (e volume de vendas anual); 
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 Conhecimento do produto (para reduzir as ineficiência nas operações de carga e descarga); 
 •	Equipamento mecânico para manuseamento do produto; 
 •	Nível de serviço requerido e tempo de resposta; 
 •	Condições de venda ; 
 •	Requisitos quanto a assistência e serviço pós-venda.
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2-Analisar as características do produto
	
Também as características do produto são relevantes nas decisões relativas à armazenagem e distribuição, nomeadamente quanto aos seguintes pontos-chave: 
•	Peso; 
•	Forma e volume; 
•	Fragilidade; 
•	Possibilidade de deterioração; 
•	Perigo (Exemplo: toxicidade); 
•	Valor.
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3-Analisar as características da empresa
	
 Quanto ao fabricante ou distribuidor, deverão ser considerados os seguintes fatores: 
•	Política de nível de serviço; 
•	Política de tempos de entrega; 
•	Vendas territoriais; 
•	Localização de armazéns e centros de distribuição; 
•	Localização de instalações fabris; 
•	Políticas financeiras; 
•	Performance da concorrência.
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EXERCÍCIOS
1ª Questão :
A volatilidade econômica, característica do mercado contemporâneo, resulta em uma maior complexidade operacional a Distribuição Física devido a:
A- Ciclo mais curto de pedidos
B- Competição baseada no ciclo do pedido e na qualidade
C- Preço dos produtos.
D- Pedidos mais freqüentes e em quantidades menores.
E- Aumento do número de sku’s em estoque
I – A, B ,C,D corretas
II – B,C,D,E corretas
III – A,C,D,E corretas
IV – A, B,D,E corretas
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
2ª Questão :
Busca-se, nos CDs, uma ligação mais efetiva entre comprador/vendedor, que traga como resultado a qualidade de serviços representada pelos itens :
A- Maior lucratividade a curto prazo;
B- Precisão no atendimento;
C- Suporte no pós-venda;
D- Qualidade do produto entregue;
E- Entrega no prazo.
I – A,B,D,E corretas
II – B,C,D,E corretas
III- A,C,D,E corretas
IV – A,B,C,D corretas
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
3ª Questão :
As características dos clientes que podem influenciar a configuração da logística de entregas são as seguintes:
A - Tamanho da encomenda;
B - Localização geográfica;
C - Nível de serviço requerido e tempo de resposta; 
D – ICMS referente a sede do cliente :
E - Condições de venda.
I – A,B,C,D corretas
II – A,B,C,E corretas
III – B,C,D,E corretas
IV – A,B,D,E corretas
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Profsª Maísa Bezerra
ESTÁCIO
LOGÍSTICA

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