Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Avaliação Funcional Prof.Tiago Vieira * Classificação diagnóstica da hipertensão arterial (adultos com mais de 18 anos de idade) * Exame Físico Inspeção (Observação) - Objetivo: obter dados clínicos de deformidades visíveis, alterações funcionais e anormalidades do alinhamento corporal; - Deve iniciar-se na entrada do paciente ao consultório ou sala de avaliação; - Observar o paciente de maneira global; * - Comparar simultaneamente o hemicorpo direito e esquerdo; - Não pedir para que o paciente se mova; - Paciente com menos roupa possível. - O que observar: 1) Qual é o alinhamento postural do paciente? 2) Há alguma deformidade? * 3) Os contornos corporais e dos tecidos moles são normais e simétricos? 4) Há perda de massa muscular? 5) Os membros são iguais e simétricos? 6) A cor e a textura da pele estão normais? 7) Há cicatrizes recentes? * 8) Há edema ou hiperemia na área observada? 9) Há crepitações, estalos ou ruídos anormais na articulação quando o paciente se move? 10) Qual é a expressão facial do paciente? Ele parece apreensivo, desconfortável ou sonolento? * Palpação - É o exame da superfície corporal pelo tato (toque) que permite averiguar a origem estrutural da dor e deformidades; - A área a ser palpada deve estar relaxada o máximo possível; * - Deve-se aplicar uma pressão leve no início e a seguir uma pressão mais profunda, para perceber as condições patológicas ou mudanças na tensão do tecido, assim como verificar a intensidade da dor; - O lado não envolvido deve ser palpado antes, de modo que o paciente tenha uma idéia do que esperar e para permitir que o terapeuta saiba qual a sensação “normal”. * Na palpação deve estar atento aos seguintes tópicos: 1) Identificar diferenças na tensão do tecido e tônus muscular; 2) Identificar sensações anormais como hipoestesia (diminuição da sensibilidade), hiperestesia (aumento da sensibilidade), anestesia (ausência de sensibilidade); * 3) Identificar sinais de inflamação/flogísticos (tumor, calor, rubor e dor); 4) Identificar estruturas ósseas; 5) Identificar a presença de pulsos. * Pusos Periféricos - É a onda de sangue na artéria que corresponde à pressão de ejeção sistólica ventricular transmitida a parede elástica das artérias, no limite permitido da sua distensibilidade e de seus calibres. - Ao monitorar o pulso o objetivo é avaliar três parâmetros: 1) Freqüência: número de batimentos por minuto; 2) Ritmo: descreve os intervalos entre os batimentos; 3) Volume (força): refere-se à quantidade de sangue comprimida pela artéria durante cada contração ventricular. * - Avaliação dos pulsos periféricos: 1) Temporal: superior e lateral ao canto externo do olho; 2) Carotídeo: a cada lado da parte anterior do pescoço, abaixo do lobo da orelha, entre o músculo esternocleidomastóideo e a traquéia; 3) Subclávio: atrás e abaixo da clavícula; 4) Braquial: face medial do braço (fossa antecubital); 5) Radial: no punho, lateralmente ao tendão flexor radial do carpo; * 6) Ulnar: no punho, entre o tendão flexor superficial dos dedos e o flexor ulnar do carpo; 7) Femoral: no triângulo femoral (m. sartório, m. adutor longo e ligamento inguinal); 8) Poplíteo: face posterior de joelho; 9) Tibial posterior: face posterior do maléolo medial; 10) Dorsal do pé (pedal ou pediosa): face medial e dorsal do pé. OBS: A desigualdade ou ausência dos pulsos nos traduz transtornos vasculares. * * Mobilidade Articular - A mobilização é utilizada para confirmar ou refutar o diagnóstico, que é baseado na história e na inspeção clínica. É um exame realizado manualmente e exige posições adequadas do paciente durante a avaliação. - Avaliar o movimento bilateralmente; - Os movimentos ativos são solicitados antes dos movimentos passivos; * - Os movimentos que são dolorosos devem ser realizados por último; - Observar presença de crepitações durante a mobilização; - Na presença de limitações realizar goniometria; - A amplitude de movimento (ADM) normal pode ser influenciada por fatores como: idade, sexo, condicionamento, obesidade e genética. * - Cuidados e contra-indicações: 1) Luxação ou fratura não consolidada; 2) Imediatamente após cirurgia se a movimentação da parte interromper o processo de cicatrização; 3) Presença de miosite ossificante; 4) Presença de processo infeccioso ou inflamatório; 5) Pacientes tomando medicações analgésica ou relaxantes musculares; 6) Região de osteoporose acentuada; 7) Região de um hematoma; * Mobilização Ativa - É a quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio, permitindo informações exatas sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo. - Durante o movimento ativo deve-se notar: 1) Quando e qual o local em que ocorre dor; 2) Se o movimento aumenta a intensidade da dor; 3) Reação do paciente à dor; * 4) Restrição do movimento; 5) Compensações em outros segmentos; 6) Ritmo e qualidade do movimento. - Pode estar diminuída em virtude: da fraqueza muscular, dor, incapacidade de obedecer às instruções ou da má vontade em executar o movimento. * Mobilização Passiva - É a quantidade de movimento realizada pelo fisioterapeuta sem o auxílio do indivíduo, fornecendo informações exatas sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos. - O paciente deve estar relaxado; - Permite identificar qualquer limitação na amplitude de movimento (hipomobilidade) ou excesso de mobilidade (hipermobilidade ou lassidão); * - Articulações com hipermobilidade: mais suscetíveis a entorses ligamentares, dor crônica, trauma recorrente e tendinite resultante de instabilidade. - Articulações hipomóveis: mais suscetíveis a estiramentos musculares, pinçamento nervoso e tendinite resultante de sobrecarga. * Terminações normais na articulação: 1) Terminação osso-osso (ex. extensão do cotovelo); 2) Aproximação de tecidos moles (ex. flexão do cotovelo e joelho); 3) Estiramentos dos tecidos: quando a cápsula e os ligamentos são os primeiros componentes a limitar o movimento (ex. rotação lateral do ombro). * - Durante o movimento passivo deve-se notar: 1) Quando e qual o local em que ocorre dor; 2) Se o movimento aumenta a intensidade da dor; 3) Reação do paciente à dor; 4) Restrição do movimento (amplitude articular). * Movimentos Ativos Resistidos - Consiste de uma contração forte, estática e voluntária do músculo e é utilizado para determinar se o tecido contrátil é o tecido alterado. - Durante o movimento resistido deve-se notar: 1) Se a contração muscular causa dor e, se causa, qual a intensidade e qualidade da dor; 2) Força de contração do músculo (Graduação da força muscular); * Tônus e Trofismo Muscular Tônus É um estado mínimo de tensão existente no músculo mesmo em repouso. - Avaliação do tônus: Realizada por meio da palpação muscular e classificada através da mobilização passiva em decúbito dorsal, sem que o paciente atue com força voluntária. * - Anormalidades de Tônus: 1) Hipertonia: tônus aumentado. Formas de hipertonia: a) Rigidez: resistência aumentada para todos os movimentos fazendo com que as partes do corpo se tornem rígidas e imóveis. b) Espasmo: contração espontânea, involuntária e convulsiva de grupos musculares selecionados. c) Espasticidade: aumento na resistência ao movimento passivo brusco. * Classificação da espasticidade Graduação da escala de Ashworth: - Grau 0: não há aumento de tônus; - Grau 1: aumento da resistência no início do movimento e liberação do segmento no restante da ADM; - Grau 1+: resistência ao movimento passivo apenas no final da ADM; - Grau 2: resistência ao movimento passivo em mais da metade da ADM; - Grau 3: resistência em toda a extensão da ADM e torna o movimento passivo difícil; - Grau 4: partes rígidas em flexão ou extensão imposta pela contração espástica. * Escala Modificada de Ashworth: 0 = nenhum aumento do tônus muscular; 1 = leve aumento do tônus muscular, no final da ADM, quando é movida em flexão ou extensão; 1+ = leve aumento do tônus muscular, resistência em menos da metade da ADM; 2 = aumento mais marcante do tônus muscular, durante a maior parte da ADM, mas a região é movida facilmente; 3 = considerável aumento do tônus muscular, o movimento passivo é difícil; 4 = parte afetada rígida em flexão ou extensão. * 2) Hipotonia (flacidez): queda ou ausência de tônus muscular. Apresenta diminuição na resistência ao movimento passivo. * Trofismo Muscular É a quantidade de massa muscular Classificação: - Normotrófico: massa muscular normal; - Hipertrófico: aumento de massa muscular; - Hipotrófico: diminuição de massa muscular. * - Avaliação do trofismo muscular: Observação visual (uni e bilateralmente); Perimetria dos membros * Perimetria É a medida dos perímetros. É realizada com auxílio de fita métrica. Utilizada para verificar trofismo muscular e nas reavaliações para constatar a evolução do paciente. A mensuração deve ser sempre bilateral. * 1) Perimetria dos membros superiores Braço: Ponto de referência é o olecrano ou a linha articular do cotovelo. - Demarca-se os pontos (ex.: de 5 em 5 cm) com lápis dermográfico onde se verificará o perímetro. * Antebraço: Ponto de referência é o olecrano ou a linha articular do cotovelo. - Demarcar-se idem ao anterior. * 2) Perimetria dos membros inferiores Coxa: - Ponto de referência é a borda superior da patela. - Demarca-se idem ao anterior. Perna: - Ponto de referência é a borda inferior da patela. - Demarca-se idem ao anterior. * Grau de Disfunção É o diagnóstico fisioterapêutico. - hemiplegia, hemiparesia - disfunção álgica teno-mio-articular * Diagnóstico médico AVE (derrame) - Entorse de tornozelo * Exames complementares Raio-x, TC, RM, ultra-som etc. Objetivos de tratamento Tratamento fisioterapêutico Orientações
Compartilhar