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XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Revisão Geral EXAME DE ORDEM Damásio Educacional REVISÃO GERAL – XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Disciplina Direito Tributário Aula 02 EMENTA DA AULA 1. Competência tributária. GUIA DE ESTUDO 1. Competência tributária: é a competência conferida pela Constituição para a instituição de tributos. É competência conferida apenas aos entes políticos (União, estado, DF e municípios). São características da competência tributária: a) Indelegabilidade: a competência tributária não se delega, impossibilidade de se delegar a competência para terceiros; b) Intransferibilidade: impossibilidade de transferir a competência entre si; c) Incaducabilidade: competência tributária não sobre prescrição/caducidade. Ex.: IGF, ainda não criado pela União, porém ela tem competência para criá-lo. Espécies de competência: a) Competência privativa: é aquela para a instituição dos impostos ordinários (comuns). São impostos federais (art. 153 da CF), estaduais (art. 155 da CF) e municipais (art. 156 da CF). Federais: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR e IGF; Estaduais: ITCMD, ICMS e IPVA; Municipais: IPTU, ITBI e ISS. b) Competência comum: é a competência que todos os entes federativos têm para instituir tributos; são eles: Taxas; Contribuição de melhoria; c) Competência residual: pertence apenas à União. É competência que a União tem para instituir outros impostos ou outras contribuições sociais que não sejam previstas na Constituição. São requisitos que a União deverá observar ao se utilizar da competência residual (art. 154, I da CF): Devem ser criados mediante Lei Complementar; XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Revisão Geral EXAME DE ORDEM Damásio Educacional Os tributos devem ser não cumulativos; Os tributos devem ter o fato gerador e a base de cálculo diferentes dos já previsto nas CF. d) Competência extraordinária: apenas pertence à União. Dá-se para que a União possa instituir os Empréstimos compulsórios (art. 148 da CF), bem como a possibilidade de criar o Imposto Extraordinário de Guerra (art. 154, II da CF). e) Competência exclusiva: em regra, pertence à União. É a competência que a União tem para instituir contribuições especiais (art. 149 da CF). São contribuições especiais pertencentes à União: Contribuição para intervenção no domínio econômico (CIDE); Contribuição de interesse das categorias profissionais e econômicas (Corporativas): são cobradas pelos conselhos profissionais (anuidades) e contribuições do sistema “S” (art. 240 da CF), salvo OAB. Contribuição de seguridade social (contribuições sociais). Exceção: existem contribuições especiais que não são de competência da União; são elas: Municípios e DF poderão criar contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (art. 149-A da CF); Estados, DF e municípios poderão criar contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores (art. 149, §1º da CF). f) Competência cumulativa: é a competência legada ao DF, uma vez que ele poderá instituir impostos estaduais (art. 155 da CF) e impostos municipais (art. 147 da CF). g) Competência dos Territórios federais (art. 147 da CF): é competente para criar impostos estaduais no Território, a União. Não sendo o Território dividido em municípios, os impostos municipais serão instituídos, também pela União. Capacidade Tributária Ativa: observa a arrecadação e fiscalização de tributos. De acordo com o STF, a capacidade tributária é exercida por toda pessoa jurídica de direito público. São características da capacidade tributária: a) Delegabilidade: os entes podem delegas capacidade para as autarquias e fundações; b) Tranferibilidade: há a possibilidade dos entes transferirem a capacidade entre si, desde que haja previsão constitucional ou autorização legislativa. A EC 42/03 possibilitou que os municípios pudessem arrecadar e fiscalizar o ITR (art. 153, §4º, III CF); os municípios permanecerão com 100% da arrecadação. XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Revisão Geral EXAME DE ORDEM Damásio Educacional c) Precariedade: a delegação da capacidade tributária pode ser revogada a qualquer tempo por ato unilateral.
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