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________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Lógica proposicional – Origem – trabalhos de Boole (álgebra Booleana). Frege – Begriffsschrift. Trata com objetos simples mas não com propriedades destes objetos. Proposição – todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Sentenças declarativas. Exemplo: Vasco da Gama descobriu o Brasil. (falso) Salvador é a capital da Bahia. (verdadeiro) Sérgio é um professor. (verdadeiro) 52 – 42 = 10. (falso) 5 < 3. (falso) – igual a 3 > 5 Na lógica proposicional existem proposições simples (atômicas) e proposições compostas (moleculares): Proposição simples – Não contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. Também chamada de átomo. São representadas por letras do final do alfabeto – P, Q, R, P1, P2,... . ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Proposições compostas – Construídas a partir da composição de duas ou mais proposições. Também chamadas de moléculas. A composição de proposições utiliza os conectivos lógicos. Representadas por letras do início do alfabeto – A, B, C, A1, A2, ... . Exemplo: P ou Q Se P então Q Não P Não a ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Sintaxe da lógica proposicional – Sentenças – nomes tirados de um conjunto de símbolos proposicionais. Alfabeto proposicional A – • Símbolos Lógicos: • Pontuação – ( , ) • Conectivos lógicos – ♦ Equivalência (bicondicional)– “se somente se”- ↔ (ou ≡) ♦ Implicação (condicional) - “se ... então ...”, “implica” - → (ou ⊃) ♦ Conjunção – “e” - ∧ (ou &) ♦ Disjunção – “ou” - ∨ ♦ Negação - “não” - ¬ (ou ∼). Símbolos não-lógicos: • Conjunto enumerável P de símbolos proposicionais. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Fórmulas proposicionais – Todo símbolo proposicional de A é uma fórmula sobre A. Se P e Q são fórmulas sobre A, então (~P), (P ∧ Q), (P ∨ Q), (P → Q) e (P ≡ Q) também são fórmulas sobre A. Sub-fórmulas – Q é uma sub-fórmula de P se Q é uma fórmula, e é uma sub-cadeia de P. Linguagem proposicional – o conjunto de fórmulas proposicionais sobre um alfabeto proposicional A – L(A). Tamanho de formulas – um número inteiro positivo, tal que: |P| = 1 para toda fórmula atômica P ∈ L(A); |¬A| = 1 + |A|; |A°B| = 1 + |A| + |B|, para ° ∈ {∧, ∨, →, ↔}. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Semântica da lógica proposicional – Valores verdade – falso ou verdadeiro – F ou V. Significado de uma fórmula – depende de uma atribuição de valores-verdade, para os símbolos proposicionais da linguagem. Toda proposição simples (atômica) possui o valor verdade V ou F – princípio do meio excluído. Atribuição de valores-verdade para o alfabeto proposicional A – função v:P →{F,V}. (P é o conjunto de símbolos proposicionais de A) A função de atribuição de valores-verdade a proposições está associada às possíveis interpretações para cada proposição – Teoria dos Modelos. Função de avaliação para a linguagem proposicional L(A), induzida por v - ν:L(A)→{F,V}. O valor lógico de uma fórmula depende unicamente dos valores lógicos das proposições simples componentes. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Tabela verdade – gráfico que define os possíveis valores lógicos de uma fórmula a partir dos possíveis valores lógicos de cada componente. ν(A) = v(A), se A é um símbolo proposicional de A. • ν(~P) = V, se ν(P) = F = F, se ν(P) = V P ∼P V F F V ♦ Exemplo: P – O sol é uma estrela. ∼P – O sol não é uma estrela. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • ν(P∧Q) = V, se ν(P) = ν(Q) = V = F, em caso contrário P Q P∧Q V V V V F F F V F F F F ♦ Exemplo: P – A neve é branca. (V) Q – 2 < 5. (V) P ∧ Q – A neve é branca e 2 < 5. (V) ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • ν(P∨Q) = F, se ν(P) = ν(Q) = F = V, em caso contrário P Q P∨Q V V V V F V F V V F F F ♦ Exemplo: P – Paris é a capital da França. (V) Q - π = 3. (F) P ∨ Q – Paris é a capital da França ou π = 3. (V) ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • ν(P→Q) = F, se ν(P)=V e ν(Q)=F = V em caso contrário P Q P→Q V V V V F F F V V F F V ♦ Exemplo: P: O mês de maio tem 31 dias. (V) Q: A terra é plana. (F) P→Q: Se o mês de maio tem 31 dias então a terra é plana. (F) R: Cantor criou a teoria dos conjuntos. (V) P→R: Se o mês de maio tem 31 dias então Cantor criou a teoria dos conjuntos. (V) ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • ν(P≡Q) = V, se ν(P) = ν(Q) = F em caso contrário P Q P≡Q V V V V F F F V F F F V ♦ Exemplo: P: Lisboa é a capital da Itália. (F) Q: A terra é plana. (F) P≡Q: Lisboa é a capital da Itália se e somente se a terra é plana. (V) R: Tiradentes foi enforcado. (V) P≡R: Lisboa é a capital da Itália se e somente se Tiradentes foi enforcado. (F) ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Algumas definições – considerem A um alfabeto proposicional, P e Q conjuntos de fórmulas em L(A) e R uma fórmula em L(A). • Uma fórmula R é verdadeira se em uma atribuição de valores verdade ν (um modelo/uma linha da tabela verdade) se ν(R)=V. • R é uma tautologia se R é verdadeira em qualquer atribuição de valores-verdade ν. A fórmula R possuirá o valor verdade V em todas as linhas de sua tabela-verdade. R é dita ser uma fórmula válida. • Uma atribuição de valores-verdade v para A satisfaz um conjunto de fórmulas P (é um modelo para P) se para toda fórmula S em P ν(S) = V. • P é satisfazível se existe um modelo que satisfaz P, ou seja, se uma linha da sua tabela- verdade possuir como resultado o valor-verdade V. • Uma fórmula é dita insatisfazível se nenhum modelo satisfaz a fórmula, ou seja, toda valoração de fórmula torna a fórmula falsa. • Uma fórmula R é dita falsificável se existe uma valoração de seus átomos tal que a valoração torne a fórmula falsa, ou seja, v(R)=F. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • A fórmula R é uma conseqüência lógica do conjunto de fórmulas P(P implica logicamente R) se todo modelo (atribuição de valores- verdade v) que satisfaz P satisfaz R. • Tautologias podem ser consideradas como as verdades lógicas da lógica proposicional. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Construção de Tabelas-Verdade • Tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes – 2n linhas. • Primeira solução – definir uma coluna para cada proposição simples,e depois uma coluna para cada sub-fórmula, aumentando a complexidade até representar a fórmula completa. • Exemplo: ¬(P ∧ ¬Q) P Q ¬Q P ∧ ¬Q ¬(P ∧ Q) V V F F V V F V V F F V F F V F F V F V ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • Segunda Solução – definir uma coluna para cada proposição simples, e depois uma coluna para cada símbolo da fórmula, na ordem em que aparece na mesma (parênteses não formam colunas). • Exemplo: ¬(P ∧ ¬Q) P Q ¬ (P ∧ ¬ Q) V V V V F F V V F F V V V F F V V F F F V F F V F F V F 4 1 3 2 1 ♦ A última linha define a ordem de resolução de cada coluna. A coluna com o número 4 define o resultado. • Terceira solução – suprimir da tabela-verdade da Segunda solução as colunas iniciais relativas às proposições simples. Quando são conhecidos os valores-verdade de cada proposição simples componente em uma fórmula, uma única linha da tabela-verdade define o valor-verdade da fórmula. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Consequência lógica: • Uma fórmula B é consequência lógica de uma fórmula A (A |= B), se toda valoração v que satisfaz A também satisfaz B. Também dizemos que A implica logicamente B. • Usando tabela verdade – toda linha que torna A verdadeira, também torna B verdadeiro. • Ex. (p ∨ q) → r |= p → r. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Teorema da dedução • Sejam Γ um conjunto de fórmulas e A e B fórmulas - Então - Γ, A |= B sse Γ |= A → B. • Demonstração: • (⇒) Primeiro, Assuma que Γ, A |= B. Então, pela definição de consequência lógica, toda valoração que satisfaz simultaneamente Γ e A também satisfaz B. Para mostrar que Γ |= A → B, considere uma valoração v que satisfaz todas as fórmulas de Γ. Consideramos dois casos: ♦ v(A) = V – Neste caso, como temos Γ, A |= B, temos necessariamente que v(B) = V e, portanto, v(A → B) = V. ♦ v(A) = F – Neste caso, é imediato que v(A → B) = V. ♦ Portanto, concluímos que Γ |= A → B. • (⇐) Vamos assumir agora que Γ |= A → B, ou seja, toda valoração que satisfaz Γ também satisfaz A → B. Para mostrar que Γ, A |= B, considere uma valoração v tal que v(Γ) = v(A) = V. Assuma, por contradição, que v(B) = F. Neste caso, temos que v(A → B) = F, o que contradiz Γ |= A → B. Logo, v(B) = V e provamos que Γ, A |= B. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Equivalência lógica. • A e B são logicamente equivalente (A ≡ B), se as valorações que satisfazem A são exatamente as mesmas valorações que satisfazem B. • A ≡ B se A |= B e B |= A. • Teorema – A ≡ B se, e somente se, A ↔ B é uma fórmula válida. Equivalências notáveis • ¬¬p ≡ p (eliminação da dupla negação); • p → q ≡ ¬p ∨ q • ¬(p ∨ q) ≡ ¬p ∧ ¬q (lei de De Morgan 1) • ¬(p ∧ q) ≡ ¬p ∨ ¬q (lei de De Morgan 2) • p∧ (q ∨ r) ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r) (distributividade) • p∨ (q ∧ r) ≡ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) (distributividade) ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Sistemas Dedutivos Provar teoremas em uma teoria. • Suposições que permitem a prova são axiomas. • Inferir, derivar ou deduzir as consequências lógicas de um conjunto de fórmulas, chamado de teoria. Deduzir conseqüências a partir de uma suposição. • Suposições utilizadas na dedução não são axiomas. Escrevemos - Γ | A • Chamado de sequente - Γ é o antecedente e A é o consequente. Um sistema dedutivo é dito correto se: • Se Γ | A somente se Γ |= A. Um sistema dedutivo é dito completo se: • Se Γ |= A então Γ | A ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Método axiomático (sistema de Hilbert) • Utiliza axiomas, e uma regra de inferência chamada MODUS PONENS. • Modus Ponens • Operação que passa de duas fórmulas na forma A → B e A para a fórmula B, para quaisquer fórmulas A e B. • Substituição de um átomo (proposição) por uma fórmula – indica A[p:=B]. 1. p[p := B] = B 2. q[p := B] = p, para q ≠ p 3. (¬A)[p := B] = ¬(A[p := B]) 4. (A1 ° A2)[p := B] = A1[p := B] ° A2[p := B] • Uma fórmula A resultante da substituição de um ou mais átomos de uma fórmula B é uma instância desta fórmula B. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Axiomas relacionados com os conectivos lógicos e suas propriedades: 1a. | A → (B → A) 1b. | (A → B) → ((A → (B → C)) → (A → C)) 1c. | (A → (B → C)) → ((A → B) → (A → C)) 2. | A → (B → (A ∧ B)) – introdução da conjunção. 3a. | (A ∧ B) → A – eliminação da conjunção. 3b. | (A ∧ B) → B – eliminação da conjunção. 4a. | A → (A ∨ B) – introdução da disjunção. 4b. | B → (A ∨ B) – introdução da disjunção. 5. | (A → C) → ((B → C) → ((A ∨ B) → C)) – eliminação da disjunção. 6. | (A →B) → ((A → ¬B) → ¬A) – Modus Tolens – introdução da negação. 7. | ¬¬ A → A – eliminação da negação. 8. | (A → B) → ((B → A) → (A ↔ B)) – introdução da equivalência. 9a. | (A ↔ B) → (A → B) – eliminação da equivalência. 9b. | (A ↔ B) → (B → A) – eliminação da equivalência. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • Prova formal – lista finita de fórmulas B1,...,Bn, tais que cada fórmula na lista é uma instância de um axioma da lógica proposicional ou é uma decorrência da aplicação da regra Modus Ponens a um par de fórmulas precedentes na lista. • A fórmula no final da lista é provada. Chamamos esta fórmula de um teorema. Indicamos |Bx B ou | Bn. • Uma fórmula A é dedutível a partir do conjunto de fórmulas Γ se há uma dedução, ou seja, uma sequencia de fórmulas A1, ..., Na = A tal que cada fórmula Ai na sequencia: • É uma fórmula Ai ∈ Γ, ou • É uma instância de um axioma, ou • É obtida de fórmulas anteriores por meio de modus ponens. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • Exemplos: • Deduzir C a partir de A, B, A → (B → C) 1. A – axioma da teoria proposta. 2. A → (B → C) - axioma. 3. B → C – modus ponens 1,2. 4. B – axioma. 5. |— C – modus ponens 3,4. • Prova A→ A. 1. A → (A → A) – axioma 1ª 2. (A → (A → A)) → (A → ((A → A) → A)→ (A → A)) – axioma 1b. 3. (A → ((A → A) →A)) → (A → A) – modus ponens 1,2. 4. A → ((A → A) → A) – axioma 1a. 5. A → A – modus ponens 3,4. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Teorema da dedução – Herbrand, 1930 – A) Se A | B, então | A → B. B) Se A1,...,Am-1,Am | B então A1,...,Am-1 | Am→B. • Exemplo - demonstrar P → Q, P → R | P → Q ∧ R. • Vamos provar P → Q, P → R, P | Q ∧ R 1. P → Q hipótese 2. P → R hipótese 3. P hipótese 4. Q modus ponens 1,3 5. R modus ponens 2,3 6. Q → (R → (Q ∧ R)) instância de (ax 2) 7. R → (Q ∧ R) modus ponens 6,4 8. Q ∧ R modus ponens 7,5 ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Dedução Natural. Apresentado em 1934 por Gentzen, como o cálculo NJ para a Lógica Intuicionística, e como o cálculo NK para a Lógica Clássica. Composto de regras deintrodução e eliminação para cada conectivo lógico, e para os quantificadores. Princípio da inversão – a regra de introdução é o inverso da regra de eliminação. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Regras de inferência: • Conjunção • Disjunção • Implicação • A regra de eliminação é o Modus Ponens. • A introdução da implicação é conhecida como regra de descarte, pois descarta uma suposição. Uma suposição descartada não poderá ser novamente utilizada na prova. • ∧− ∧ I BA BA ∧− ∧ 1E A BA ∧− ∧ 2E B BA ∨− ∨ 1I BA A ∨− ∨ E C CCBA BA ][ ][ ∨− ∨ 2I BA B →− → E B ABA →− → I BA B A][ ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Negação: • A regra de introdução pode ser vista como um caso especial da introdução da implicação, visto que ¬A é uma abreviação de A→Λ. Λ significa a contradição, o falso. • A primeira regra de eliminação da negação representa e lei de contradição. A segunda expressa o fato de que se uma proposição falsa procede então qualquer proposição procede. ¬− ¬ Λ I A A][ ¬− Λ ¬ 1 E AA ¬− Λ 2 E C ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Formas normais Formato pré-definido para a escrita de fórmulas, para uso por algoritmos e métodos de prova. Forma Normal Conjuntiva ou Forma Clausal • Utilizada na resolução. • Utilizada como formato de entrada para a maioria dos algoritmos de verificação de satisfazibilidade. • Literal – fórmula atômica (p – literal positivo) ou a negação de uma fórmula atômica (¬p – literal negativo) • Cláusula – disjunção de literais – L1 ∨ L2 ∨ ... ∨ Ln, onde n é o tamanho da cláusula. • Cláusula unitária – n = 1. • Cláusula vazia – n = 0 – constante falsa - ⊥. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica • Forma Clausal – Forma Normal Conjuntiva - FNC. ♦ Formada por conjunções de disjunções de literais. Conjunção de cláusulas. ♦ Qualquer fórmula da lógica proposicional clássica pode ser reduzida a uma outra fórmula equivalente que está na FNC. ♦ Algoritmo transformação na FNC Entrada – fórmula B 1. Para todas as subfórmulas de B faça: 2. Redefinir – P → Q ⇒ ¬P ∨ Q; 3. Empurrar as negações para o interior por meio das leis de De Morgan: a. ¬(P ∨ Q) ⇒ (¬P ∧ ¬Q) b. ¬(P ∧ Q) ⇒ (¬P ∨ ¬Q) 4. Eliminação da dupla negação: a. ¬¬P ⇒ P. 5. Distributividade de ∨ sobre ∧: a. ((P ∧ Q) ∨ R) ⇒ ((P∨R)∧(Q∨R)). 6. Fim para ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Cláusula de Horn. Cláusula contendo no máximo um literal positivo. Tipos: • Fatos: cláusulas unitárias, com o único literal positivo. • Regras: fórmulas na forma ♦ ¬P1 ∨ ... ∨ ¬Pn ∨ Q ou ♦ P1 ∧ ... ∧ Pn → Q. ♦ Q é chamado de cabeça da regra e o restante o corpo da regra. • Consultas ou Restrições: cláusulas de Horn sem nenhum átomo positivo. ♦ ¬P1 ∨ ... ∨ ¬Pn ou ¬(P1 ∧ ... ∧ Pn) • Se C é um conjunto de cláusulas de Horn sem nenhum fato (ou seja, sem nenhuma cláusula unitária positiva), então C é satisfazível. Forma Normal Disjuntiva - FND Utilizada no projeto de circuitos booleanos lógicos. Disjunção de conjunções de literais. Conjunção de literais – cláusula dual. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Resolução Criado por Robinson. Procedimento de prova que executa em uma única operação uma série de processos envolvidos no raciocínio com declarações em lógica proposicional. Produz provas por refutação. • Refutação – prova uma declaração mostrando que a negação desta declaração produz uma contradição em relação às declarações conhecidas. • A contradição é representada pela cláusula vazia, denotada por �, também denotada pela constante falsa (⊥ ou Ʌ). ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica A prova é construída na forma de uma árvore na qual os nós são fórmulas da teoria, a negação da fórmula a ser provada e fórmulas resultantes de passos da resolução, e a raiz é a cláusula vazia. Esta árvore é representada por um grafo acíclico direcionado. A resolução se baseia no fato de que a fórmula a seguir é uma tautologia: ((A∨P)∧(B∨¬P))≡((A∨P)∧(B∨¬P)∧(A∨B)) • A cláusula {A,B} é a resolvente das cláusulas {A,P} e {B,¬P}. A resolvente das cláusulas {P} e {¬P} é a cláusula vazia �. ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Exemplo: fatos – Fórmulas Cláusulas P P (P ∧ Q) → R ¬P ∨ ¬Q v R (S ∨ T) → Q ¬S ∨ Q ¬T ∨ Q T T ? R ¬R ________________________________________________________________________________________ Prof. Sérgio Gorender Lógica Exercício: Verificar quais dos sequentes a seguir podem ser resolvidos por resolução. 1. ¬P ∨ Q, ¬Q ∨ S | ¬P ∨ S 2. ¬S ∨ P, S ∨ P, ¬S ∨ R, S ∨ R, ¬R ∨ T ∨ ¬P | T 3. ¬P ∨ Q, ¬Q ∨ S | S 4. ¬S ∨ P, S ∨ P, ¬P ∨ T ∨ R, ¬P ∨ T ∨ ¬R | T P ou Q Se P então Q Não P Não a P(Q P P P P
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