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Direito Administrativo II - 1º Bimestr

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1º BIMESTRE
31/07/2015
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Função Legislativa: O congresso Nacional exerce função administrativa, em concursos, férias ao servidor, constrói obra publica, contrata serviços, tudo isso é atividade administrativa. O Congresso Nacional julga crime de responsabilidade.
Função Executiva: O executivo julga processos administrativos (que não fazem coisa julgada).
Função Judiciária: O presidente do TJ é um administrador que também executa. O judiciário executa. Ele legisla através da função jurisdicional das súmulas vinculantes, nos regimentos internos.
Pelo critério funcional que está sendo realizada, consegue-se perceber que no legislativo e judiciário existe função administrativas.
Os servidores e agentes públicos são: 
Servidores públicos: estatutários, empregados públicos e os empregados temporários.
Agentes políticos
Militares
Terceiros em colaboração com Estado.
O conjunto dos três poderes, pode ser chamado de estado, União.. Sendo uma pessoa Jurídica de Direito Publico (UNIÃO, ESTADO, DF, Município).
EC 19/98
Ministério de Administração e Reforma de Estado (MARE) – Ministro é o Bresser Pereira, ele tem uma preocupação que é reduzir o tamanho da administração, pois ela é burocrática. A burocracia tem que dar conta do controle de meios e o controle de resultados, por isso é procedimento, por isso demorado. 
A administração tem que ser democrática pois preciso saber quem está representando meus interesses, gerindo meu dinheiro, ele é gestor de coisa alheia, por isso ele deve prestar contas.
O Bresser pereira olhou para administração e quis substituir este modelo, ele propôs a substituição pelo modelo de Administração Gerencial, sendo a eficiência da administração pública, um princípio constitucional.
A proposta da gerencial é o controle de resultados, nada de meios, o que eu tenho que saber é se determinada verba virou aquele resultado.
Com esta ideia ele começou a repensar a estrutura administrativa, ele queria diminuir a administração. A consequência desta reforma é a privatização.
Um dos primeiros passos para implementar este modelo de administração foi se livrar de servidores desnecessários.
Privatização: O que mudou na previdência foi que: quem ganhava 23 mil não podia se aposentar com 23mil.
Servidores: Para os servidores públicos podia ser demitido por dois motivos: sentença criminal condenatória transitada em julgado e decisão administrativa. Com a EC 19/92, veio o excesso de defesa do pessoal (Lei de Responsabilidade Fiscal).
ONG: Pessoas Jurídicas de Direito Privado sem fins lucrativos, assam a ter um batismo e duas nomenclaturas, as OSCIP ou uma OS. Passam a poder receber por parceria, pessoal, bens e dinheiro do serviço publico, ou seja, as entidades ao invés de administrarem seu pessoal, passam a contratar OS, terceirizando o serviço que deveria ser fornecido de forma direta.
Concessão: Ela tem uma lei de 97, mas as parcerias e busca por parceiros no mercado que se responsabilizem pelo que eu não administro mais. Aqui, o estado se exime de gastar dinheiro publico e contrata um concessionário que faz este serviço, sendo que eu não pago por ele, quem paga é você que precisa. É um jeito através do qual, eu delego a administração, o risco e os tributos à alguém.
Agência Reguladora – elas também são criação da EC 19, são autarquias em regime especial, e tem tarefas específicas, a primeira ideia é a de regular mercado, pois estávamos abrindo mercados que não existiam, e o telefone estava ineficiente. Então abrimos o mercado de telefonia, privatizamos as empresas de telefonia, as quais se matam para ser responsabilizadas pelas atividades do Estado, sendo que o estado tem preços bons.
06/08/2015
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ORDEM ECONÔMICA
Art. 170 – Princípios
Diferentes de um estado liberal, no Brasil tem um intervencionismo, que alguns dizem que é moderado.
Intervencionismo porque o estado regulamenta as atividades econômicas (as regulamentadas).
Princípios: art. 170, CF
Soberania Nacional – cabe ao presidente da república ou qualquer autoridade competente proteger o mercado nacional. (ver art. 219, CF – art. 270, II e III, CF).
Propriedade: privada – 
Função social da propriedade - 
Livre Concorrência – o estado não vai regular a atividade econômica no sentido de impedir que haja um novo mercado.
Defesa do consumidor – a CF diz que se é livre para realizar qualquer atividade econômica, porém, é preciso cuidar do consumidor. O consumidor quando tá diante de um fornecedor, ele é o mais fraco, por isso há o CDC.
Defesa do meio ambiente... – o xxx. Há um instituto que fiscaliza a atividade a ser realizada, a qual será encaminhada a uma série de testes de impactos ambientais.
Redução de desigualdade – sempre que eu tiver uma atividade econômica, eu posso criar zonas para oferecer benefícios (zona franca de Manaus).
Parágrafo único do art. 170 – tudo o que se vai fazer, se sujeita a um alvará de regulamentação.
Art. 171 (revogado) – em 1995 foi revogada a empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro, com base na realidade de que o dinheiro era virtual e não podia identificar de onde o dinheiro vinha .Dizem que quando eu tiro a nacionalidade da empresa, eu passo a tratar toda a empresa sediada no Brasil como brasileira.
LC 123/2006 – batizada de estatuto da micro e pequena empresa, pois traz tratamentos diferenciados.
Art. 173 – 
	ADMINISTRAÇÃO DIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	União, Estados, Municípios e Distrito Federal e órgãos.
	Autarquias, Fundações, Sociedade de Economia Mista, Empresas Públicas.
Quando o Estado presta serviço publico, cabe ao ente competente analisar qual é a ordem constitucional para aquele serviço. Alguns serviços devem ser obrigatoriamente fornecidos pelo estado.
Formas de Intervenção
Direta 
- Serviço Público: Copel por ex. uma sociedade de economia mista, é uma pessoa jurídica de direito privado. Quando olho para o mercado, ela está fora, pois é uma concessionária de serviço público. 
- Desenvolvimento de atividade econômica: (art. 173) - 
Imperativo segurança nacional e relevante interesse coletivo – por estes motivos que foram criados Caixa Econômica Federal, Petrobrás, Banco do Brasil...
Indireta 
- Planejamento:
- Incentivo: 
- Fiscalização: manifestação do poder de polícia.
20/08/2015
FISCALIZAÇÃO
É uma regulação, existem autores que dizem que a tentativa de diminuição do Estado, faz parte de um movimento pendular. Este estado do meio que tentam encontrar, é um estado regulador / subsidiário. É uma tentativa então do movimento de um estado agigantalhado para diminuir. Porém este retorno não implica que o estado do meio abra mão de nenhuma garantia ou direito fundamental.
Em 1977 temos o decreto Lei 200 que cria a administração indireta, aí podemos ter as figuras que pertencem a administração, autarquias, sociedades de economia mista e fundações.
Quando a CF/88 foi promulgada, nós repetimos um modelo moderado de intervenção, ele não detém o meio de produção, mas incentiva o mercado intervindo nele. Criando empresas privadas para fazer o papel do estado.
O estado ficou 1000 vezes maior do que era. 
Em 1988, a intervenção da ordem não muda, mas muda o planejamento do Estado, com a ideia do MARE.
Fernando Henrique queria um estado mais interventor indiretamente e menos interventor diretamente. Aí que o fomento ganha espaço.
Hoje temos a concepção de um estado regulador e não de um estado interventor.
Quando esta reforma é estabelecida e criada uma lei em 96 chamada plano de estatização universal, com a ideia de vender as empresas estatais para empresas multinacionais. 
Estado Regulador
É um estado que busca uma intervenção na ordem econômica como antes, mais de forma indireta, deixando de intervir de forma direta. Não temos mais como criar empresa estatal para intervir na ordem econômica.
Até 88 a ideia de intervenção direta tinha a ver com criação das empresas estatais ou criação de serviço público.
Com a reforma em 98, estabelecem os umaadministração que ira deixar para o mercado atividades que serão reguladas, e intervir indiretamente.
A ideia de estado regulador é intervir indiretamente.
Regulação x Regulamentação
Regulamentar é um poder que o chefe do executivo tem de regulamentar a execução de uma lei. Por isso que ninguém faz nada que o decreto diga que a lei não diga.
Não existe decreto autônomo no Brasil, a possibilidade que o chefe do poder executivo tem de inovar no mundo jurídico. Aqui temos uma facilidade regulamentar que tá prevista no art. 84, VI da CF. 
Regulamentar é o uso da possibilidade de criar regulamentos, que nada mais é do que um decreto que vem da fiel regulamentação da lei.
Regulação vem de outros atos administrativos que não vem de decreto. 
Agências Reguladoras: autarquias em regime especial que tem o seguinte papel de regular algumas atividades. Autarquia é uma pessoa jurídica de direito publico, que precisa de uma lei para ser criada, pois se tira competência da União para um ente de fora do ordenamento da União. 
- Agências reguladoras tem atividades específicas:
Serviços Públicos (Anatel cuida da telefonia)
Fomento (Ancine)
Serviço público ou atividade econômica (ANSS)
Atividade econômica (ANP)
Gestão do uso de bens públicos (ANA – agência nacional das águas)
Estrutura Jurídica: embora cada agencia reguladora seja criada por uma lei especifica, tivemos em 2000 uma lei que pretendeu regular todas elas. Esta estrutura permite ela ter autonomia política, que é comandada por:
- Colegiado: para o presidente escolher quem vai comandar os comandantes da agencia reguladora, de acordo com a capacidade técnica que ela tenha e que seja compatível com a atividade da agencia. Aponta-se esta pessoa, que passa por uma sabatina no senado federal, após aprovada, a pessoa será nomeada. Quando esta pessoa assume ela tem um mandato fixo e não coincidente com o seu nomeante.
- Quarentena: É uma previsão na lei que cria a agencia reguladora, que a pessoa não terá relação com a atividade que ela regulou, por exemplo, uns 6 meses. Para evitar uma contaminação do poder econômico que tem que ser regulado e acaba regulando. A cooptação da agencia reguladora pelo mercado é que a quarentena foi copiada dos EUA. 
- Autonomia Decisória: é a agência que manda e desmanda sem lei eu determine.
- Autonomia Econômico-Financeira: ela terá gestão e terá independência, a ANATEL não se reporta ao Ministério da comunicação e tecnologia. Gera seus próprios recursos. 
- regime jurídico de servidores: É o regime estatutário.
b) Poder Normativo ou “Quase normativo”: tem relação com a autonomia decisória.
c) Processo administrativo e controle social: que são duas tendências do direito administrativo moderno. Então todas as leis que criam agencias reguladora, vão passar por consultas publicas. A consulta publica é uma tentativa de aproximação da administração publica com o cidadão. O controle social fica mais presente na medida em que a população é chamada para participar da consulta e através dos instrumentos usados para tanto. (AGENCIAS REGULADORAS – DINORÁ ADELAIDE MUSETTI GROTTI – REVISTA ELETRONICA DE DIREITO ADMINISTRATIVO ECONOMICO).
TOMBAMENTO
É a forma de intervenção na propriedade pela qual o Poder Público procura proteger o patrimônio cultural brasileiro.
Quando o estado intervém na propriedade privada para proteger o patrimônio cultural, pretende preservar a memória nacional. É o aspecto histórico de um país, como por todo reconhecido, que faz parte da identificação cultura do povo e representa fonte sociológica de identificação dos vários fenômenos sociais, políticos e econômicos existentes na atualidade.
Assim o proprietário ao pode, em nome de interesses egoísticos, usar e fruir livremente seus bens se estes traduzem interesse público por atrelados a fatores de ordem histórica, artística cultural, científica, turística e pasaisística. São esses bens que, embora permanecendo impõe algumas restrições quanto a seu uso pelo proprietário.
É bem variada a gama de exemplos de bens tombados. Os bens mais comumente tombados, entretanto, são os imóveis que retratam a arquitetura, de épocas passadas em nossa história. Dos quais os estudiosos e pesquisadores extrair vários meios de conhecimento do passado e desenvolver outros estudos com vistas a disseminar a cultura do país. É comum, ainda, o tombamento de bairros ou até mesmo cidades, quando retratam aspectos culturais do passado.
O vocábulo tombamento é de origem antiga e provém do verbo tombar, que no direito português tem o sentido de inventariar, registrar, ou inscrever bens. O inventário dos bens era feito no Livro do Tombo, o qual, assim se denominava porque guardado na Torre do Tombo. Neste local ficam depositados os arquivos de Portugal. Por extensão semântica, o termo passou a representar todo registro indicativo de bens sob a proteção especial do Poder Publico.
Fonte Normativa
A proteção dos bens de interesse cultural se inicia pela Constituição, que impõe ao Estado o dever de garantir a todos o exercício dos direitos culturais brasileiro, composto de grupos formas formadores da sociedade brasileira.
É evidente que, para que este fim, a Constituição teria que prever os meios, e o fez no atigo 216, §1º, que tem os seguintes dizeres:
Verifica-se, portanto, que o tombamento é uma das várias formas de proteção do patrimônio cultural brasileiro. 
O diploma infraconstitucional regulador do tombamento é o Decreto Lei nº 25, de 30/11/1937, que, sem embargo de desatualizado em alguns pontos, contém ainda as regras básicas e a fisionomia jurídica do instituto do tombamento, inclusive quanto ao registro dos bens tombamentos. Note-se, porém, que esse Decreto-lei apenas traça as regras gerais aplicáveis ao fato jurídico-administrativo do tombamento. Mas este se consumará como adiante veremos, através de atos administrativos específicos destinados a propriedades determinadas. 
Objeto
Pode incidir sobre bens móveis e imóveis (art. 1º do Decreto-lei nº 25/37), define patrimônio histórico e artístico nacional, considera-o composto de bens móveis e imóveis existentes no país.
Deve consignar-se, porém, que os bens suscetíveis de tombamento são aqueles que traduzem aspectos de relevância para a noção de patrimônio cultural brasileiro. Como diz a Lei do Tombamento , são os bens do patrimônio histórico e artístico. Desse modo, correta é a observação de Hely Lopes Meirelles de que é equivocado o tombamento de florestas, reservas naturais e parques ecológicos,. Logicamente que tais bens são suscetíveis de proteção pelo Poder Público, mas não é o instituto do tombamento o adequado a tal desiderato.
Espécies
Podem ser dividas em duas:
Voluntário: é aquele em que o proprietário consente no tombamento, seja através de pedido que ele mesmo formula ao Poder Público, seja quando concorda com a notificação que lhe é dirigida no sentido da inscrição do bem.
Compulsório: é quando o poder Público inscreve o bem como tombado apesar da resistência e do inconformismo do proprietário.
Individual: quando atinge um bem determinado.
Geral: quando alcança todos os bens situados em um bairro ou uma cidade.
Súmulas
668/STF – “É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/200, alíquotas progressivas para IPTU, salvo destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana”.
56/STJ – “Na desapropriação para instituir servidão administrativa, são devidos juros compensatórios pela limitação de uso da propriedade”.
04/09/2015
DESAPROPRIAÇÃO
Artigo 5º, XXIV, CF
A ultima forma de intervenção do estado na propriedade. Ela extermina a propriedade alheia, de forma que o ente federado competente que escolher apropriar, dependendo do motivo terá a oportunidade de ser o dono do imóvel, e o ex dono, não será.
A desapropriação deve ser justa, prévia e em dinheiro, por isso, precisamos distinguir desapropriação de confisco (art. 243, CF), 
	DESAPROPRIAÇÃO
	CONFISCO
	É um ato estatal unilateral, que produz a extinçãoda propriedade sobre um bem ou direito e a aquisição do domínio sobre ele pela entidade expropriante, mediante indenização justa.
Se assemelha a usucapião, não há transferência, também se tem uma aquisição originária da propriedade, pois independente da vontade e presença do expropriado, realizado o ato jurídico perfeito, a administração irá realizar o ato. 
Quando adquirimos o imóvel de forma originária, o que houve antes da aquisição não importa.
 
	O art. 243, fala que qualquer gleba rural ou urbana que tiver como destinação plantas psicotrópicas ou trabalho escravo, será confiscada.
O confisco é uma pena, para aquela que dá a finalidade pra sua propriedade, a pena é a perda, sem indenização alguma, este imóvel terá uma destinação específica a quem não tem imóveis urbanos ou rurais.
Para ser desapropriação deveria ter uma indenização justa e previa. 
Portanto,confisco é uma sanção, uma consequência administrativa.
É possível expropriar bens móveis, imóveis e bens imateriais.
Sujeito ativo: podem ser todos os entes federados, União estados DF municípios, eles também podem delegar a função da desapropriação para algumas autarquias. Também é possível que faça isso para concessionário.
Sempre que houver delegação da desapropriação, vai ser preciso que o chefe desapropriador execute os atos preparatórios, através de decreto.
Decreto expropriatório é um ato administrativo, ele tem efeitos concretos, imediatos e esta é a distinção do ato administrativo para todas os atos realizados pela administração.
Competência: a CF, vai dizer que só a União legisla sobre a desapropriação.
Quando se desapropria um bem publico? Deve haver consenso entre os entes federados e se tiver consenso talvez não seja nem o caso de desapropriar pode-se até comprar o imóvel.
Desapropriação por necessidade ou utilidade: acontece sempre que a administração publica identificar uma necessidade ou utilidade que deve ser ou ter aquele imóvel.
Desapropriação por zona. A apropriação é de toda a área em torno da área desapropriada que será valorizada com a desapropriação. É competente a todos os entes federados, será prévia justa e em dinheiro. 
Desapropriação por interesse social: é conhecida como descumprimento da função social, existem dois tipos:
Do imóvel urbano: vai ser desapropriado pelo município. O art. 182 determina a partir da promulgação da CF/88 há uma obrigação para os municípios com mais de 20 mil habitantes, devendo planejar o crescimento através de um Plano Diretor, este plano irá me dizer o que é cumprir função social no município. 
Do imóvel rural: o imóvel tem que cumprir sua função social rural (184, CF), compete a união desapropriar o imóvel que descumprir sua função social na área rural.
Desapropriação-Confisco: Tem previsão o artigo 243 da CF. e não rende ensejo a indenização. Nesse mandamento está expresso que as glebas expropriadas tirem o cultivo ilegal de plantas psicotrópicas são “especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para cultivo de produtos alimentícios e medicamentos”.
Nota-se pois, que haverá a destinação provisória dos bens no patrimônio do Poder Público e definitiva no dos colonos. Essa destinação, como emana do texto, estará, porém, condicionada ao fim expresso na Carta Constitucional. 
Função social (art. 186) – 
LICITAÇÕES
Artigo 37, XXI, CF
Lei 8.666/93:
Antes da CF, existia uma discussão no Brasil, havia uma discussão que gerava duvida se a licitação era objeto da Orçamento publico ou do direito administrativo.
Lei Nacional – Todos os entes federados devem se submeter.
Lei Federal - 
Conceito
Maria Silvia: “Licitação é um procedimento administrativo pelo qual um ente publico no exercício da função administrativa abre à todos os interessados que se sujeitem as condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para celebração do contrato”.
Licitar é realizar um procedimento que fará com que a administração receba propostas vantajosas para o que ela precisa.
Licita-se para vender, comprar, contratar obras etc.
É um procedimento pois caracteriza a realização de vários atos sucessivos. A validade do ato posterior, depende do ato anterior. 
Alguns autores utilizam a palavra procedimento. Processo é a palavra que dá mais ênfase na dialeticidade, a cada momento que eu tiver um ato decisório contra o meu ato licitante, eu poso me insurgir contra ele.
Art. 41, Lei 8.666/93 – qualquer edital de processo pode ser impugnado.
Temos 5 atos no processo administrativo licitatório. 
O edital de licitação - 
Habilitação - 
Classificação - 
Homologação - 	
Adjudicação - 
Exceção de abrangência da Lei 8.666/93
Anatel – tem seu próprio regimento para licitações.
ANP – Petrobrás
Rádio e TV – são serviços públicos, para transferir para o setor privado tenho que licitar. É um ato generoso e pessoal do chefe do poder executivo. 
17/09/2015
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
PR da Igualdade
Quando se faz um processo licitatório A CF determina que o tratamento dado a todos os participantes seja isonômico, não quer dizer que eu tenha que aceitar todo mundo, dentre todos os iguais, dependendo do jeito que eu descrevo o produto que eu quero comprar, eu vou fazer a descrição, quando coloca-se requisitos que não são necessários, está ferindo o princípio da isonomia. 
Violações:
Discriminação desvinculada do objeto: sempre que um requisito no objeto da licitação, que não irá trazer vantagens para o órgão a ser destinado restrinja o mercado, irá ferir o princípio da isonomia. Qualquer decisão que eu tenha sobre requisitos no meu objeto, tem que ser útil para a administração.
Exigência desnecessária: é sempre à luz da descrição do objeto e ver a necessidade que tem esse objeto na relação com a administração pública. 
Requisitos proporcionais: sempre o edital colocar requisitos desnecessários ou que não dê pra visar o interesse público sendo atingido, eu estarei restringindo participação de forma desnecessária.
Discriminação ofensiva a valores constitucionais: o mesmo exemplo do art. 3 L 8666/93. Exemplo mulher de mini saia na obra que desconcentra os trabalhadores.
Exceções:
Art. 3º da Lei 8666/93 – bens produzidos no país podem ter tratamento diferenciado. Existe a exigência de desenvolvimento nacional sustentável na licitação: a licitação tem vista como forma de fomento, na licitação, busca-se situações ambientalmente adequadas, tratando diferentemente quem trás madeiras com certificado, porque a sustentabilidade pode ser ambiental. Social, econômica.
Produtos c/ tecnologia desenvolvida no país também tem
LC 123/09 – ME e EPP – esta lei é o estatuto da micro e pequena empresa, em 2006 o Lula tinha o projeto de tentar trazer para formalidade aquelas empresas desincentivadas a serem formais. Estas empresas pagam uma alíquota única que estão inclusos todos os valores.
PR Legalidade
Está previsto no art. 5º, aquele que diz que não podemos fazer nada a não ser em virtude de lei, se formos para o art. 37, ele se aplica a administração publica, dizendo que a administração deve fazer o que a Lei manda. Na licitação ele tem um outro conteúdo, significa que a licitação é um procedimento todo regulamentado porque lei, ou seja, licitar é um procedimento previsto em lei. Se eu olhar para minha licitação e ver que um dos princípios foi violado, ele anula todos os atos, inclusive o contrato realizado em virtude de tal licitação.
Vinculação: todos os atos do processo licitatório, a partir do momento que eu fiz uma escolha licitatória, serão vinculados, a descrição específica do que eu quero, para não oferecerem algo diferente alegando que tem a mesma qualidade, é o que está no edital e pronto.
Art. 4º da Lei 8666/93 – pela legalidade todo cidadão pode impugnar um edital de licitação, através de ação popular. Podendo fazer administrativamente também.
PR Impessoalidade
Este princípio ele indica um conteúdo específico na licitação que é a:
Objetividade no julgamento – quandoeu tenho um edital eu tenho que oferecer qual os critérios que vão escolher um vencedor, para que quando a empresa olhe para o edital, saiba mais ou menos que irá ganhar. Pela impessoalidade a administração irá tratar os fornecedores como pessoas desconhecidas, o julgamento objetivo poderá ser:
O menor preço
Melhor técnica.
A objetividade no julgamento é deixar tudo isto claro.
Sumula vinculante nº13
PR Moralidade
Trata daquela situação que se exibe moralidade da administração. Muitas vezes as mancomunações neste processo não são necessariamente legais. 
A moralidade traz uma dificuldade: nem sempre o que é legal é moral.
O conluio é um exemplo.
PR da Publicidade
Determina que toda licitação seja de maior numero de conhecimento de pessoas possíveis. É preciso publicar no edital de publicação em diário oficial e jornal de grande circulação. Publicidade se tem por dois motivos:
Permite amplo acesso dos interessados: ficou publico por que eu fiquei sabendo 
Faculta verificação de regularidade: o licitante que tem uma decisão desfavorável a sua empresa poderá, em certo caso, impugnar o resultado.
Sigilo: se tem quando for uma situação autorizada legislativamente, uma situação de segurança nacional.

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