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GUIA DE PALPAÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES

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INTRODUÇÃO À ANATOMIA PALPATÓRIA 
 
A anatomia é a ciência que fornece o conhecimento das estruturas que compõem 
o corpo humano. Ao utilizar-se de técnicas de contato manual, pode-se desvendar uma 
vasta quantidade de informação não disponível à visão, ajudando o terapeuta no acesso ao 
paciente e ao diagnóstico. Sendo assim, a ANATOMIA PALPATÓRIA visa capacitar os 
profissionais da área da saúde quanto à localização e palpação das principais estruturas 
músculo-esqueléticas, ósseas, ligamentares, nervosas e vasculares. 
A anatomia palpatória é uma importante ferramenta utilizada por diversos 
profissionais, dentre eles o fisioterapeuta, durante procedimentos de avaliação e 
tratamento. 
É em função de uma técnica precisa de anatomia palpatória que o profissional tem 
condições de identificar estruturas anatômicas diretamente relacionadas com cadeias 
lesionais que provocam sinais e/ou sintomas importantes como dor e redução da amplitude 
de movimento articular. 
Um bom conhecimento da anatomia palpatória permite que o profissional execute 
técnicas de tratamentos de forma mais precisa, promovendo desta maneira a melhora do 
quadro clínico do paciente e sucesso na terapia. 
 
AVALIADOR X AVALIADO 
 
 Existem alguns princípios importantes para serem destacados e que devem ser 
seguidos dentro da anatomia palpatória: 
 
 
AVALIADOR 
 
AVALIADO 
 
Foco e concentração 
 
 
Conhecimento sobre as ações 
 
Percepção aumentada 
 
 
Confiança no avaliador 
 
Conhecimento das estruturas 
 
 
Feedback 
 
TÉCNICA DE PALPAÇÃO 
 A técnica correta de palpação deve ser executada de forma que toda a superfície 
palmar das mãos permaneça em contato com a área a ser analisada e, não somente a 
ponta dos dedos. 
 
AVALIAÇÃO 
Segurança e Ambiente 
O ambiente e a segurança em anatomia palpatória são dois aspectos a ser 
levados em consideração e cabe ao terapeuta responsabilizar-se por eles. 
Em relação ao ambiente, este deve ser arejado e espaçoso para que, nem o 
terapeuta nem o paciente, sofram algum tipo de acidente desnecessário, além de ter que 
permanecer tranquilo e silencioso. A sala deve estar a uma temperatura amena e o 
terapeuta deve assegurar a privacidade do paciente. 
O equipamento mais importante para uma boa palpação são as mãos do 
terapeuta, portanto, todos os cuidados necessários devem ser tomados, como por 
exemplo, elas devem estar limpas, aquecidas, secas e com as unhas cortadas. Além disso, 
o terapeuta deve usar uma roupa confortável e apropriada, não deve usar qualquer tipo de 
jóias ou acessórios, tais como anéis, relógios, etc. e o cabelo, se comprido, deve estar 
preso. 
 
Posicionamento do paciente 
1. Paciente se encontre bem relaxado, para que a palpação seja bem sucedida e de 
preferência o paciente deverá ser avaliado individualmente; 
2. A posição em decúbitos vai depender da estrutura anatômica a ser palpada: 
i. - Decúbito Dorsal; 
ii. - Decúbito Ventral; 
iii. - Sentado com a coluna ereta. 
3. O corpo do paciente na maca deve estar próximo do terapeuta e o segmento a ser 
analisado deve estar em posição de contração concêntrica (aproximação das fibras), 
porém, sem que tenha contração (o músculo deve estar relaxado) ou em posição 
neutra. Este posicionamento é importante, pois caso a musculatura esteja “estirada”, 
ela não estará em sua tonicidade normal (hipertonia) e isto poderá alterar a 
percepção da palpação. 
 
 
Posicionamento do avaliador 
1. O terapeuta deverá colocar-se junto ao divã. O posicionamento correto irá 
assegurar-lhe o alcance de todas as partes do corpo a palpar; 
2. Sempre ficar perto da estrutura a ser tratada, se posicionar em finta de sua 
preferência e imaginar que uma gravata está em seu pescoço e esta deve ficar 
perpendicular a estrutura a ser palpada, sendo o centro de gravidade do avaliador 
acima do local a ser avaliado; 
3. Escolha da posição dos pés de acordo com o equilíbrio necessário à técnica: 
 - Finta Dupla: A posição dos pés deve ser em paralelo estando um pouco afastado 
um do outro para manter uma boa base de suporte. A oscilação para trás e para frente 
com os joelhos e tornozelos dobrados permite que os braços e as mãos do terapeuta 
sejam aplicados sobre grande área, comparativamente com o pouco movimento dos 
quadris e coluna vertebral. Ambos os pés devem permanecer em contato com o chão 
em todos os momentos, para que o equilíbrio seja mantido. 
 - Finta Anterior: Um dos MMII fica para frente e o outro para trás, dando também 
um espaço de afastamento entre os membros de cerca de dois palmos para garantir o 
equilíbrio. 
 - Swing: É a passagem da finta dupla para a finta anterior ou vice-versa. Utilizado 
mais especificamente para técnicas de tratamento. 
 
Altura da maca relativa à altura do terapeuta (adaptações): 
 
 - Maca ideal: altura do avaliador do lado da maca, com o braço estendido e punho 
cerrado. 
 
Pressão e Estruturas 
A pressão exercida a cada palpação varia, dependendo da estrutura anatômica 
específica que se deseja alcançar. É difícil avaliar com precisão a quantidade de pressão 
que é realmente aplicada, portanto um bom parâmetro de avaliação é a sensação do 
paciente em relação ao seu toque. 
A ordem de palpação dos tecidos segue a disposição dos mesmos: 
1. Pele 
2. Tecido adiposo 
3. Fáscias 
4. Músculos 
5. Ossos 
6. Ligamentos 
7. Nervos 
 
Para a palpação da pele deve ser realizado um toque suave com deslizamentos 
horizontais, a fim de se verificar a movimentação da mesma. Em seguida a palpação será 
feita no tecido adiposo, com uma pressão um pouco mais forte, no sentido vertical, onde a 
sensação será de uma almofada. A fáscia deve ser palpada horizontalmente com a mesma 
pressão anterior. Os músculos devem ser palpados com movimentos circulares ou 
horizontais a fibra muscular, mas nunca transversalmente, pois pode lesionar as fibras do 
tecido alvo. Por fim a estrutura óssea deve ser palpada verticalmente com pressão 
profunda o suficiente, porém com cuidado para que o paciente não sinta dor. 
Vale ressaltar que na palpação todos os tecidos devem ser apreciados e não 
palpar de forma direta e agressiva. Com a prática e habilidade, o senso da percepção do 
toque, vai mostrar a pressão suficiente para a palpação efetiva das estruturas. Para 
finalizar a pressão deve ser iniciada com manobras suaves e superficiais, passando a 
manobras mais profundas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIÃO CERVICAL 
 
Revisão anatômica 
Atlas e axis 
 
 
 
C1 a C4 agrupadas 
 
 
 
 
Processo Transverso de C1 
C2 a T1 
 
 
Localização de C6 / C7 / T1. 
 
Procedimento: Localizar a vértebra mais saliente, com a cervical do paciente em 
flexão. Após solicitar a extensão da cervical, verificar a mobilidade da vértebra. Caso 
não ocorra movimento, o avaliador estará palpando T1. Se houver pequena 
movimentação, a vértebra palpada será C7. Quando o avaliador estiver palpando C6, 
haverá grande mobilidade. 
 
 
Posicionamento terapeuta/ paciente para procedimentos de palpação da cervical. 
 
Procedimento: Paciente em decúbito dorsal, com a cervical em flexão apoiada no 
abdome do terapeuta. O terapeuta pode posicionar-se em finta dupla ou anterior. 
 
Palpação dos processos espinhosos das vértebras cervicais 
 
Procedimento: Terapeuta aprecia os processos espinhosos das vértebras com o dedo 
indicador ou médio. 
 
 
Palpação das facetas articulares 
 
Procedimento: Localizar o processo espinhoso e posicionar o indicador um dedo ao 
lado do mesmo. Observar a mobilidade das facetas, com movimentos no sentido 
ântero–posterior. 
 
Palpaçãodos processos transversos de C2 a C7 
 
Procedimento: O terapeuta posiciona os indicadores mais lateralmente em relação às 
facetas articulares. 
 
 
Palpação do processo transverso de C1 
 
 
Procedimento: Localizar o processo mastóide e o ângulo da mandíbula. O processo 
transverso de C1 estará localizado entre estas duas estruturas. 
 
 
Palpação anterior dos processos transversos das vértebras de C2 a C7 
 
Procedimento: O terapeuta afasta o músculo esternocleidomastóideo, e realiza uma 
pressão no sentido posterior até sentir a barreira óssea. Deve-se atentar a não 
pressionar a traquéia ou outras estruturas sensíveis desta região. 
 
Palpação posterior dos processos espinhosos e transversos das vértebras de C2 
a C7 
Procedimento: Paciente em decúbito ventral, a fronte apoiada no dorso das mãos, o 
mento ligeiramente voltado para dentro e o pescoço reto, inicie a palpação localizando 
com a mão espalmada o bloqueio ósseo do occipital, em direção inferior, a primeira 
Processo 
mastóide 
Ângulo da 
mandíbula 
proeminência óssea trata-se do processo espinhoso de C2. O processo espinhoso é 
fácil de encontrar e pode ser usado para identificação das demais vértebras cervicais. 
Ainda que difíceis de identificar isoladamente, os processos espinhosos de C3, 4, 5 e 6 
parecem largos devido à sua natureza bífida. 
 
 
Músculo esternocleidomastóideo 
 
 
 
 
Músculos Escalenos 
 
Procedimento de Palpação: Localiza o músculo trapézio superior e o 
esternocleidomastóideo. O músculo escaleno está localizado entre estes dois músculos. 
 
 
Músculo Trapézio Superior 
ECM 
 
 
 
Músculo Levantador da Escápula 
 
Procedimento de Palpação: Localiza o ângulo superior da escápula. O músculo a ser 
palpado se localiza logo acima desta estrutura. 
 
REGIÃO TORÁCICA 
Os processos espinhosos da região torácica formam uma linha de tubérculos que desce 
pela linha mediana do tórax. Os que estão na parte superior do tórax têm as pontas 
niveladas com a face superior do corpo vertebral inferior, ao passo que as da metade 
inferior tem processos espinhosos mais longos, que atingem a margem inferior da vertebra 
de baixo. 
 
Revisão Anatômica 
T1 a T4 – Torácica Alta 
T5 a T9 – Torácica Média 
T10 a T12 – Torácica Baixa 
 
Ângulo Superior 
da Escápula 
Levantador 
da Escápula 
Localização dos processos espinhosos das vértebras torácicas 
 
Procedimento de Palpação: Com o paciente em decúbito ventral, o terapeuta aprecia os 
processos espinhosos das vértebras torácicas. 
 
Palpação dos processos transversos de T1 a T4 
 
Procedimento de Palpação: Primeiramente o terapeuta localiza o processo espinhoso, 
em seguida posiciona um dedo ao lado e um dedo acima deste processo. Por fim, 
pressione no sentido anterior sentindo a movimentação articular. 
 
Palpação dos processos transversos de T5 a T9 
 
Procedimento de Palpação: Localize o processo espinho da torácica média, em seguida 
posicione um dedo ao lado e dois dedos acima deste processo e por fim, movimente no 
sentido anterior. 
 
 
Relação entre estruturas escapulares e vértebras torácicas 
 
O ângulo superior da escápula está na linha horizontal dos processos espinhosos 
das vértebras de T2 a T4. 
O ângulo inferior da escápula está na linha horizontal dos processos espinhosos das 
vértebras de T7 a T9. 
 
 
Incisura supra-esternal 
 
 
 
 
Esterno / Manúbrio / Processo xifóide 
 
 
 
 
 
 
Clavícula 
 
 
Procedimento de Palpação: dedos em pinça para palpar toda a extensão da clavícula. 
Testar mobilidade. 
 
 
Articulação esternoclavicular 
 
 
Procedimento de Palpação: lateralmente a incisura supra-esternal, palpa-se a clavícula e 
o primeiro abaulamento encontrado é a articulação esternoclavicular. 
 
Articulação acrômio-clavicular 
 
 
Procedimento de Palpação: Abaulamento ósseo encontrado entre o acrômio da escápula 
e a clavícula. 
 
Primeira costela 
 
 
Procedimento de Palpação: Primeira estrutura óssea imediatamente abaixo da clavícula. 
Testar mobilidade. 
Costelas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento de Palpação: palpar uma a uma em direção descendente e lateral. 
 
 
 
Fibras inferiores do trapézio 
 
 
Procedimento de Palpação: Palpar no sentido das fibras. 
 
Grande dorsal 
 
 
Procedimento de Palpação: Logo abaixo do ângulo inferior da escápula. 
 
 
 
Rombóides 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento de Palpação: Não são palpados diretamente, portanto uma suave 
movimentação deve ser realizada com a mão espalmada para que as tensões deste 
músculo sejam sentidas indiretamente, por um deslizamento quase imperceptível. 
 
Abdominais 
 
 
 
 
Reto abdominal 
 
 
Procedimento de Palpação: Sentir o tônus muscular, para uma localização mais precisa 
do músculo pede-se ao paciente uma leve contração muscular. 
 
Oblíquo interno 
 
 
 
 
Oblíquo externo 
 
 
 
 
 
Transverso abdominal 
 
 
Procedimento de Palpação: Não há possibilidade de palpação direta para este músculo, 
portanto, seu tônus pode ser sentido indiretamente com o paciente realizando uma flexão 
lateral do tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIÃO LOMBOSSACRA 
Região Lombar 
 
 
Localização do processo espinhoso de L5 
 
 
 
Procedimento: terapeuta localiza o sacro com o paciente em decúbito dorsal. Após a base 
do sacro, a primeira espícula óssea representa o processo espinhoso de L5. 
 
Localização dos processos transversos das vértebras lombares 
 
 
Procedimento: terapeuta em finta dupla, olhando para a cabeça do paciente. Localizar o 
processo espinhoso da vértebra que se deseja palpar. Dois dedos laterais e um dedo 
acima estará o processo transverso. Apreciar mobilidade no sentido póstero-anterior, 
observando se há alguma restrição de movimento. 
 
MEMBROS INFERIORES 
 
COXA (músculos) 
 
Região medial 
 
 
 
Palpação: o paciente deve estar em decúbito lateral com a perna de cima flexionada. 
Apreciar o tônus muscular dos adutores a partir do terço médio da coxa em direção 
ascendente. Atenção para não palpar transversalmente o músculo sartório. 
 
 
Região lateral 
 
 
 
Palpação: paciente em decúbito dorsal com o joelho extendido e quadril flexionado. A 
palpação ocorre na região lateral da coxa, e a sensação será de maior rigidez devido à 
presença da fáscia deste grupamento muscular. 
 
Região posterior 
 
 
 
Palpação: paciente em decúbito ventral com o joelho flexionado e com os músculos em 
posição de contração concêntrica sem contração muscular. Apreciar o tônus muscular 
destes músculos, se atentando para ultrapassar a massa adiposa presente nesta região. 
 
 
 
Palpação: os tendões destes músculos (bíceps femoral e semitendinoso) são facilmente 
palpáveis sendo o do m. bíceps o tendão mais lateral e espesso e do m. semitendinoso 
mais delgado e medial. Quando não, uma contração muscular resistida pode ser realizada 
para melhor evidenciá-los. 
 
 
Região poplítea 
 
Palpação: o tônus muscular deste músculo pode ser apreciado de duas maneiras: 
 
 
 
 
1- Diretamente sobre o ventre muscular de maneria suave, pois esta região pode 
apresentar-se dolorida devido à algum possível estresse na região do joelho. 
 
 
 
 
2- Apreciar o tônus muscular ao realizar, com o polegar, movimento oblíquo a partir da 
região medial em direção a lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERNA (ossos e músculos) 
 
Tíbia e Fíbula 
 
 
 
Palpação: Com os dedos em formato de pinça palpara cabeça da fíbula e testar sua 
mobilidade na direção antêro-posterior. 
 
 
 
 
 
Palpação: também com os dedos em formato de pinça, apreciar toda a extensão desta 
estrutura óssea (tíbia). 
 
 
Gastrocnêmio 
 
 
 
Palpação: apreciar o tônus muscular de ambos os gêmeos e analisar se há diferença entre 
eles. 
 
 
Tibial posterior 
 
 
 
Palpação: com a polpa dos dedos apoiados na borda medial da tibia, sentir o tônus 
muscular por toda extensão desta estrutura com uma pressão suficiente para atingir este 
músculo. 
 
 
JOELHO 
 
 
Tendão patelar e tuberosidade da tíbia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palpação: o tendão patelar pode ser palpado de duas formas: em forma de pinça ou 
perpendicularmente (pressão). Imediatamente abaixo da porção inferior do tendão patelar 
encontra-se a tuberosidade da tibia, palpada com o polegar. 
 
 
Meniscos 
 
 
 
Palpação: os polegares repousam sobre os platôs tibiais, a sensação será de uma 
estrutura mais macia que o osso, já que é uma estrutura “gelatinosa”. 
 
 
 
Ligamentos colaterais 
 
 
 
 
Palpação: são mais facilmente localizados com o joelho fletido e rodado. Seguindo a 
interlinha articular, localizar estas estruturas que parecem com um “fino cabo de aço”. 
Nesta posição o ligamento colateral lateral é mais evidenciado. 
 
 
TORNOZELO E PÉ 
 
 
Maléolo lateral e medial 
 
 
Palpação: 
a palpação 
deve 
ocorrer com 
os dedos em formato de pinça. 
 
 
Tálus 
 
 
 
 
 
Palpação: com a polpa dos dedos aplicar uma pressão perpendicular à articulação tibio-
társica. 
Tubérculo do navicular 
 
 
 
Palpação: espícula óssea facilmente palpada ao deslizar o dedo a partir do maléolo medial 
em direção oblíqua a região plantar. 
 
 
 
 
 
 
 
Cubóide 
 
 
 
Palpação: estrutura óssea palpada na região lateral do pé, entre o quinto metatarso e o 
calcâneo. 
 
 
 
Ligamento talofibular anterior e posterior 
 
 
 
Palpação: assim como os outros ligamentos a sensação destas estruturas será de um “fino 
cabo de aço”. Estes serão palpados anterior e posteriormente ao maléolo lateral. 
 
 
Ligamento calcâneo fibular 
 
 
Palpação: assim como os outros ligamentos a sensação 
destas estruturas será de um “fino cabo de aço”. Ele será 
TF Anterior 
TF Posterior 
palpado logo abaixo do maléolo lateral, entre os ligamentos talofibulares anterior e 
posterior. 
 
 
Mobilização antêro-posterior de tibia 
 
 
 
Posteriorização da tibia: uma mão se apoia na tíbia realizando a posteriorização da 
mesma, enquanto a outra mão apoiada no calcâneo, realiza o movimento contrário. 
 
Anteriorização da tibia: uma mão se apoia na tibia realizando a anteriorização da mesma, 
enquanto a outra mão apoiada no dorso do pé, realiza o movimento contrário. 
 
 
MEMBROS SUPERIORES 
 
 
CINTURA ESCAPULAR 
 
Clavícula 
Escápula 
Úmero (proximal) 
Na cintura escapular os estabilizadores dinâmicos, que são os músculos, atuam sobre 
três ossos para gerar a maior parte dos movimentos proximais dos membros superiores: 
clavícula, escápula e úmero. 
 
CLAVÍCULA 
A palpação do corpo e das extremidades da clavícula não apresenta grandes 
dificuldades, pois é uma estrutura óssea saliente e não é recoberta superficialmente por 
músculos e pode trazer ao terapeuta informações importantes. A clavícula possui duas 
curvaturas: os dois terços mediais são convexos e seu terço lateral é côncavo. 
 
Extremidade Esternal da Clavícula 
 
 
 
 
Escápula 
Grande parte da escápula pode ser palpada. Algumas estruturas não oferecem 
grande dificuldade as suas palpações, quando muito, apenas necessitam da adoção de 
algumas posições que objetivam deixá-las mais salientes. Outras são mais difíceis de 
serem palpadas, devido à volumosa massa muscular situada superficialmente. 
 
Espinha da escápula 
 
 
Palpação: Deslizar as polpas dos dedos a partir das fibras superiores do trazépio em 
direção caudal até perceber uma crista óssea que será a espinha da escápula. Se esta 
estrutura for evidente a palpação pode ser feita em forma de pinça. 
 
Acrômio 
 
Palpação: Palpar inicialmente a espinha da escápula e deslizar os dedos lateralmente sem 
perder o contato com o osso, até perceber uma mudança brusca de direção, esta estrutura 
será o acrômio. 
 
 
 
 
 
 
Borda medial da escápula 
 
 
 
 
 
 
 
Palpação: Posicionar o membro superior do paciente ao longo do corpo e com uma leve 
extensão de ombro, para que a escápula se aproxime da coluna vertebral e facilite a 
palpação. Com a mão espalmada sobre a coluna do paciente, deslizar lateralmente indo de 
encontro com a borda medial da escápula. Ao perceber uma resistência óssea terá 
encontrado a borda que é bastante longa e convexa. 
 
 
Borda lateral da escápula 
 
 
Palpação: Posicionar as polpas dos dedos na região lateral da escápula e deslizar em 
direção medial até encontrar uma barreira óssea. Aprofundar a palpação para não incorrer 
no erro de palpar os rotadores do ombro acreditando ser a borda lateral da escápula. 
 
Borda superior da escápula 
 
Borda superior da 
escápula 
 
 
Palpação: Primeiramente localizar a espinha da escápula. Recuar os dedos e posicioná-
los aproximadamente 2 a 3 dedos transversos superiormente. Nesta região, aprofundar a 
palpação até sentir a borda superior da escápula. 
 
Ângulo inferior da escápula 
 
 
 
 
 
Palpação: Posicionar o paciente sentado com o antebraço apoiado no dorso, para tornar o 
ângulo inferior mais proeminente. Palpar em forma de pinça o ângulo inferior da escápula. 
 
 
 
 
 
Processo Coracóide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palpação: Posicionar as polpas dos dedos sobre o terço lateral da clavícula e deslizar em 
sentido caudal até encontrar uma superfície óssea que é o processo coracóide. 
 
Atenção: é referência para a palpação dos tendões dos músculos peitoral menor, porção 
curta do bíceps braquial e coracobraquial. 
 
 
Úmero Proximal 
 
Tubérculo maior 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com membro superior em posição anatômica. Posicionar as 
polpas dos dedos no acrômio e deslocar aproximadamente de um a dois dedos transversos 
em direção caudal. Aprofundar a palpação nessa região até encontrar sobre as fibras do 
músculo deltóide, uma estrutura rígida, grande e arredondada, que será o tubérculo maior 
do úmero. 
 
Tubérculo menor do úmero 
 
Palpação: Posicionar a polpa do dedo no processo coracóide e deslocar lateralmente 
cerca de um dedo transverso para encontrar o tubérculo menor. 
 
 
Sulco Bicipital 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com membro 
superior em posição anatômica. Posicionar a polpa dos dedos entre as cristas do tubérculo 
maior e menor do úmero, no sentido longitudinal do osso. Perceberá um cordão espesso, 
que é o tendão da porção longa do bíceps braquial, saberá que na profundidade está o 
sulco bicipital. 
 
Músculos 
Peitoral Maior 
 
 
 
Palpação: A palpação deve ser feita em sentido oblíquo ascendente. Para apreciar a 
contração do músculo posicione o paciente sentado e o terapeuta resiste a uma adução 
combinada com rotação interna do ombro para que o músculo fique mais pronunciado. 
 
Deltóide (porção anterior, média e posterior) 
 
 
 
 
 
Palpação: Apreciar as fibras do músculo deltóide em sentido longitudinal. 
Para evidenciar a contração muscular: a) Deltóide Anterior – com uma mão resistir à flexão 
anterior do ombro do paciente e com a outra mão delimitar as bordas do deltóide anterior; 
b) Deltóide Médio – resistir à abdução do ombro; c) Deltóide Posterior – resistir à extensão 
horizontal do ombro em 90º. 
 
 
Manguito Rotador 
 
Função:Estabilizar a articulação gleno-umeral, ou seja, a cabeça do úmero na cavidade 
glenóide da escápula. 
 
A palpação dos músculos do manguito rotador é indireta, pois são músculos 
profundos e recobertos superficialmente pelas demais massas musculares. Portanto pode 
Deltóide 
Supraespinhoso 
Redondo Menor 
Subescapular 
Infraespinhoso 
ser observada a contração dos músculos do manguito fazendo a prova de função muscular 
isolada. 
Subescapular 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o ombro em abdução acima de 90º. Entrar com a polpa 
dos dedos na região axilar do paciente, dorsalmente ao peitoral maior e ventralmente ao 
grande dorsal. A partir deste posicionamento, aprofundar a palpação indo em direção da 
face anterior da escápula. Solicitar uma rotação medial do ombro, e sob a polpa dos dedos 
perceberá na profundidade o subescapular se contraindo. 
 
Supraespinhoso 
 
 
Palpação: Posicionar os dedos superiormente a espinha da escápula na fossa 
supraespinhal. Com a mão homolateral a palpação posicionada no membro superior do 
paciente resistir à abdução do ombro. Sob os dedos da mão contralateral perceberá na 
profundidade a contração do supraespinhoso. 
 
 
Infraespinhoso 
 
 
 
 
 
Palpação: Posicionar o paciente em decúbito lateral com cotovelo flexionado a 90°. O 
terapeuta irá repousar os dedos abaixo da espinha da escápula seguindo a orientação das 
fibras do infraespinhoso: de trajeto ascendente no sentido medial para lateral. Com a outra 
mão posicionada no antebraço do paciente, resistir à rotação externa do braço para 
perceber a sua contração. 
 
 
Redondo Menor 
 
 
 
 
Palpação: Com o paciente em decúbito lateral com cotovelo flexionado a 90°. Traçar uma 
linha imaginária entre o ângulo inferior da escápula e o ombro do paciente e posicionar a 
polpa dos dedos sobre esta linha. Para perceber a contração muscular solicitar uma 
rotação externa resistida. 
 
 
Redondo Maior 
 
 
 
 
 
Palpação: Com o paciente em decúbito lateral, posicionar a polpa dos dedos lateral e 
superiormente ao ângulo inferior da escápula, situando-se abaixo do redondo menor. 
Resistir com a outra mão posicionada no antebraço uma adução combinada com rotação 
interna do ombro. 
 
 
COTOVELO 
 
As estruturas ósseas que compõe a articulação do cotovelo são fáceis de serem 
palpadas devido a sua proeminência. É composta pela parte distal do úmero se articulando 
com a parte proximal do rádio e da ulna. O cotovelo é estabilizado, principalmente, pelos 
estabilizadores passivos, que são os ligamentos. 
 
 
Epicôndilo Medial 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o cotovelo flexionado. Iniciar a palpação pela borda 
medial do braço com as polpas dos dedos e deslizar em sentido distal, até encontrar uma 
eminência óssea, proeminente e convexa que será o epicôndilo medial. 
 
 
 
Epicôndilo Lateral 
 
 
Epicôndilo Medial 
Epicôndilo Lateral 
 
Palpação: Paciente sentado com o cotovelo flexionado. Iniciar palpando a borda lateral do 
braço e deslocar os dedos em sentido distal até encontrar uma eminência óssea que será o 
epicôndilo lateral. Ele não é tão bem delimitado quanto à do epicôndilo medial. Em caso de 
dúvida, solicitar prono-supinação do antebraço: o epicôndilo lateral não se movimenta. 
 
Cabeça do Rádio 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço pronado e apoiado na maca. Palpar em 
forma de pinça com a polpa do polegar e do indicador, a cabeça do rádio, 
aproximadamente a um dedo transverso distalmente ao epicôndilo lateral. Para testar se 
realmente sua mão está repousando sobre a cabeça do rádio pede-se ao paciente que 
realize uma prono-supinação. 
 
Interlinha Articular do Cotovelo 
 
 
 
Cabeça do Rádio 
Interlinha Articular 
Palpação: Paciente sentado com o cotovelo flexionado. Posicionar a polpa dos dedos na 
“dobra” do cotovelo e aprofundar a palpação até perceber um leve abaulamento que será a 
interlinha articular. 
 
Olécrano 
 
Palpação: Paciente sentado com o ombro e o cotovelo flexionados. O olecrano é uma 
estrutura fácil de ser palpada devido ao seu tamanho e a sua saliência. 
 
 
Fossa Olecraniana 
 
Olécrano 
 
 
Palpação: Paciente sentado com poucos graus de flexão de cotovelo. Iniciar a palpação 
pelo olecrano e deslizar a polpa dos dedos aproximadamente um dedo superiormente a 
ele. Irá encontrar um abaulamento que será a fossa olecraniana. Para certificar que está 
palpando a estrutura correta, pedir ao paciente que faça uma extensão de cotovelo; neste 
movimento o seu dedo será projetado para fora, pois quem irá preencher a fossa 
olecraniana será o olecrano. 
 
Borda Dorsal da Ulna 
 
 
 
 
Fossa Olecraniana 
Borda Dorsal da Ulna 
Palpação: Paciente sentado com o cotovelo flexionado. Visualizar o sulco existente entre o 
rádio e a ulna na região posterior do antebraço do paciente. Colocar as polpas de seus 
dedos no lado medial desse sulco para palpar a borda dorsal da ulna. 
 
 
Ligamento Colateral Ulnar (Medial) 
 
 
 
Palpação: A palpação do LCM é indireta, ou seja, não será percebido na polpa dos dedos, 
apenas será palpado o seu trajeto a procura de algum sintoma que o paciente poderá vir a 
relatar. O LCM se origina do epicôndilo medial e se insere na parte proximal da ulna (face 
medial do processo coronóide), portanto a palpação deve seguir este sentido. 
 
Ligamento Colateral Radial (Lateral) 
 
 
 
Palpação: Igualmente ao LCM, o LCL não será sentido apenas será palpado o seu trajeto. 
Ele se origina do epicôndilo lateral e se insere no ligamento anular, que envolve a cabeça 
do rádio. A palpação deverá seguir este trajeto. 
Ligamento Colateral 
Medial 
Ligamento Colateral 
Lateral 
 
PUNHO 
 
Processo Estilóide do Rádio 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço em posição neutra. Iniciar a palpação pelo 1º 
metacarpo e deslocar em direção ao rádio (sentido cranial) até encontrar um processo 
pontiagudo. 
 
Processo Estilóide da Ulna 
 
Processo Estilóide do 
Rádio 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço supinado. Iniciar pela borda ulnar da mão, 
deslocar em direção distal até encontrar um processo pontiagudo. 
 
Cabeça da Ulna 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço 
pronado. Palpar em forma de pinça uma estrutura 
de formato arredondado situada próxima a borda ulnar da extremidade distal do antebraço. 
 
 
 
OSSOS DO CARPO 
Processo Estilóide 
da Ulna 
Cabeça da Ulna 
 
A palpação dos ossos do carpo é mais complexa devido ao pequeno tamanho 
destas estruturas. 
 
Pisiforme 
 
 
 
 Palpação: Paciente sentado com antebraço supinado. Pode-se palpar em forma de pinça 
o pequeno osso que se localiza sobre o piramidal do lado medial. 
 
Escafóide 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço supinado. Palpar o ponto de interseção entre 
a prega de flexão distal do punho com o alinhamento do 1º metacarpo. 
 
Hamato
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço supinado. Posicionar a polpa dos seus 
dedos no alinhamento do 4º espaço intermetacárpico, ligeiramente afastados. A polpa do 
seu dedo mais próximo da articulação do punho encontrará uma superfície pontiaguda ao 
aprofundar a palpação. 
 
 
MÚSCULOS 
 
Bíceps Braquial 
 
 
 
 
Palpação: Com o paciente sentado apreciar o tônus muscular da cabeça curta e da cabeça 
longa do bíceps cujas fibras musculares estão em sentido longitudinal. Palpar no sentido da 
origem do músculo: (a) Cabeça curta – processo coracóide da escápula; (b) cabeça longa – 
sulco bicipital. 
 
Tendão Distal do Bíceps Braquial 
 
 
 
Palpação: Palpar com as polpas dos polegares o 
tendão distal do bíceps na prega do cotovelo mais 
localizado no lado medial. Outra forma de palpá-lo é em 
formade pinça e resistir a uma flexão do cotovelo, onde ele ficará mais pronunciado. 
 
Tríceps Braquial 
 
 
 
Tendão Distal do 
Bíceps Braquial 
Palpação: Apreciar o tônus do tríceps braquial em sentido longitudinal as fibras 
musculares. 
 
Coracobraquial 
 
 
 
Palpação: Paciente em decúbito dorsal com o braço em abdução. Posicionar as polpas 
dos dedos logo abaixo da porção curta do bíceps braquial que se situa sob o peitoral maior. 
Com a outra mão resistir a flexão de cotovelo e a adução horizontal do braço. Irá sentir sob 
as polpas dos dedos a contração do coracobraquial. 
 
Flexores do punho 
 
 
 
Palpação: Devido a grande quantidade de músculos no antebraço e a sua localização ser 
próxima um do outro, a palpação dos músculos não será feita separadamente e sim 
globalmente. Os músculos flexores do antebraço situados superficialmente estão em 
sentido longitudinal, portanto a sua palpação deve respeitar este sentido. 
 
Pronador Redondo e Pronador Quadrado 
 
 
Exceções: Os músculos pronadores são os únicos músculos da região anterior do 
antebraço que não estão em sentido longitudinal. Vale ressaltar que eles são músculos 
profundos. 
(a) Pronador Redondo: Sentido oblíquo do epicôndilo medial a borda lateral do rádio. 
(b) Pronador Quadrado: Sentido Transversal da borda lateral da ulna a borda lateral do 
rádio. 
 
Extensores do Punho 
 
 
 
Palpação: Devido à grande quantidade de músculos no antebraço e por sua localização 
ser próxima uns dos outros, a palpação dos músculos não será feita separadamente e sim 
globalmente. Os músculos extensores do antebraço estão em sentido longitudinal, portanto 
a sua palpação deve respeitar este sentido. 
 
Pronador Redondo 
Pronador Quadrado 
Tendões Distais do Punho 
 
 
 
Flexor Radial do Carpo 
 
 
 
 
Flexor Radial 
do Carpo 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço em posição neutra. Solicitar ao paciente uma 
flexão com desvio radial do punho. As polpas dos dedos poderão palpar o tendão do flexor 
radial do carpo que é bastante grosso. 
 
Flexor Ulnar do Carpo 
 
 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço supinado. Fazer o movimento simultâneo de 
flexão do punho com desvio ulnar. Palpar o tendão do flexor do punho que ficará mais 
evidenciado. 
 
 
Palmar Longo 
 
Flexor Ulnar do Carpo 
 
 
Palpação: Paciente sentado com o antebraço supinado. Fazer o movimento simultâneo de 
flexão do punho e oposição de polegar para o 5º dedo. Com a polpa do indicador palpar o 
tendão palmar no terço distal do antebraço. 
 
 
Palmar Longo

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