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Revisão de Trigonometria Um angulo é formado entre duas retas que se interceptam sendo o número de graus no arco de circunferência submetido pelas duas retas a medida quantitativa do ângulo formado por elas. Uma volta completa corresponde a 360 0. Para cálculos científicos, uma medida mais útil de ângulo é o radiano (rad), que é definido como o quociente entre o comprimento do arco de circunferência submetido pelas restas e o raio da circunferência, conforme a Figura 1. Figura 1. Representação do quociente de radianos, razão . Onde s é o comprimento do segmento de arco e r é o raio do círculo. Portanto o ângulo é definido como sendo e, sendo esta definição a razão entre dois comprimentos, é uma grandeza adimensional. Podemos relacionar as duas medidas de ângulo, observando a circunferência completa que contém 360(, e uma vez que esta tem um comprimento de 2(r, a sua medida em radianos é 2(r = 2( rad. Portanto a relação de conversão é 360(=2( radianos A Figura 2 mostra um triângulo formado pela reta BC perpendicular a AC, com os lados medindo respectivamente a, b e c . As medidas trigonométricas sen(, cos( e tan(, são definidas para o ângulo agudo ( como. Figura 2.Triângulo retângulo utilizado para definir as funções trigonométricas. Outras três funções trigonométricas são definidas como as inversas destas: O teorema de Pitágoras dá algumas identidades úteis: (1) Dividindo-se cada termo desta equação por c2, obteremos ou das definições de sen( e cos(, Assim sendo, podemos dividir cada termo da equação 1 por a2 ou b2 e obter ou Algumas outras identidades trigonométricas, comumente utilizadas, seguem-se diretamente das definições que apresentamos: A Figura 3 mostra um ângulo obtuso com o vértice na origem e um lado sobre o eixo x. As funções trigonométricas definem-se para um ângulo geral por: Figura 3.Ilustração do diagrama onde se definem as funções trigonométricas para um ângulo obtuso. O Ciclo Trigonométrico (Figura 4) é construído a partir de uma circunferência de raio com tamanho unitário, onde as funções trigonométricas seno e cosseno estão respectivamente nos eixos vertical e horizontal. Na seqüência os valores de seno e cosseno dos arcos notáveis são apresentados na Tabela 1, alguns podem ser obtidos com facilidade a partir do ciclo trigonométrico. Figura 4. O ciclo trigonométrico. Tabela 1. Valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis. FUNÇÃO/ÂRCO 0 (/3 (/4 2(/3 (/2 SENO 0 0,5 0,71 0,87 1 COSSENO 1 0,87 0,71 0,5 0 TANGENTE 0 0,58 1 1,73 ( Noções de Derivada Considere uma quantidade y cujo valor depende de uma única variável x, como se pode expressar por meio de uma equação que defina y como uma função específica de x. Iremos expressar essa relação entre y e x escrevendo Isso pode ser demonstrado geometricamente realizando um gráfico da função . Agora , consideremos o ponto P na curva , cujas as coordenadas são (x,y), e um outro ponto Q, também sobre a curva, com coordenadas (x+(x,y+(y). As quantidades (x e (y representam claramente as diferenças nas coordenadas e de P e Q. Se uma reta que intercepta estes dois pontos é construída, sua declividade será representada por m. A Figura 5 ilustra esta situação. Figura 5. Demonstração da declividade e da situação acima descrita. A sua declividade, "m" será calculada por: Vamos imaginar que o ponto Q mova-se ao longo da curva e aproximando –se de P. Neste limite, (y e (x aproximam-se de zero, embora a razão não se torne necessariamente nula. Também, neste limite, a reta PQ aproxima-se de uma tangente à curva em P, e sua declividade aproxima-se da declividade da tangente à curva em P, ilustrada pela reta vermelha. Se deixarmos (y e (x aproximar-se de zero, a equação acima torna-se: O limite da razão quando (y e (x aproximando-se de zero é referido como a derivação de y em relação a x e é escrito como dy/dx. Representa a declividade da reta tangente á curva no ponto (x,y). Como e , nós podemos escrever a definição da derivada como: Noções de Integral A integral é o inverso da derivada, e a integração é uma operação que implica processos de limites. A integral de uma função está extremamente relacionada com a área sob a curva representada graficamente em coordenadas retangulares. Para melhor entendermos isto, vamos observar a Figura 7, onde está ilustrado a função no gráfico cartesiano. Tentaremos calcular a área OACDO sobre a curva entre as ordenadas de limite AO em x = 0 e CD em x = b. O cálculo desta área pode ser obtido dividindo-se a região em faixas de largura (x, como é mostrado. A área (A de qualquer uma dessas faixas, localizada a uma distância x da origem ao longo do eixo horizontal, será aproximadamente: , de onde: . Figura 7. Ilustração que originará a demonstração de integral. A área total OACDO será calculada, pela soma de todas as contribuições (A que estão entre x = 0 e x = b, isto é Área OACDO No caso limite , em que o número de subdivisões aumenta de forma imoderada, a largura (x aproxima-se de zero e pode ser escrita como a quantidade diferencial dx. Neste limite, a quantidade aproxima-se da derivada de uma função A(x) que expressa a área OAPQO como uma função de x. Neste limite, então: ou (1) onde A(x) = área OAPQO (2) Neste limite, quando , Área OACDO = O valor limite das somas na equação 2 defini a integral da função , convencionalmente escrita usando-se o sinal da integral para denotar a utilização do processo de limite , em que escrevemos (A e (x como quantidades diferenciais dA e dx. Podemos escrever, portanto área OACDO A integral acima estabelecida acima é denominada integral definida entre o limite inferior x=0 e o limite superior x=b. Seu valor depende não somente da forma específica da função , mas também da localização dos limites inferior e superior. Voltando agora, à área área OAPQO, é evidente que é uma área de função de x. A partir do modo como a integral foi definida diretamente acima, também fica claro que área OAPQO ou A(x)= (3) Esta integral definida tem um limite fixo, ma um limite superior variável x. Se diferenciarmos agora a equação 3 com relação a x e recordarmos da relação expressa pela equação 1, vemos que Isto expressa umas das propriedades mais importantes das integrais definidas: A derivada de uma integral definida com relação a um limite superior variável é simplesmente o integrando . Ao calcular integrais, geralmente temos a função e estamos procurando encontrar a função da área. Como foi mostrado na equação 1, é simplesmente aquela função cuja derivada é . É neste sentido que a função é via de regra conhecida como antiderivada ou integral não definida de . Em muitos casos, quando a forma de é conhecida, é simples achar . Por exemplo, se , onde n é uma constante, então, como é que a antiderivada corresponde a deve ser dada por Diz-se, portanto, que “a integral não definida da função é ” Infelizmente , contudo, há outras funções para as quais é difícil ou impossível escrever a integral em termo s de funções elementares simples. Um exemplo é função . Para a nossa sorte, a maioria das funções elementares simples com as quais lidamos em Física e em outras Ciências são integráveis de forma fechada. Suponha agora que desejemos encontrar a área EBCDE sob a curva entre as ordenadas BE em x=a e CD em x=b. Esta área será dada por: Área EBCDE= Que é escrita, usando-se o sinal da integral para denotar o limite da soma, como: Área EBCDE= (4) Esta função estabelecea integral definida da função entre o limite inferior e o limite superior . Contudo, a área OABEO pode ser encontrada simplesmente pela substituição de na equação (3), afim de obter: área OABEO= (5) Mas como a área EBCDE é apenas a área OACDO menos a área OABEO a partir da equação 4, podemos escrever: Área EBCDE= Área EBCDE= Área EBCDE= ou (6) área EBCDE= área EBCDE= (7) A área é encontrada calculando-se a integral não definida nos dois limites e , e subtraindo-se o valor no limite inferior daquele obtido no limite superior. Assim, se por acaso a função dada tiver a forma , da equação 7 obteríamos: área EBCDE= área EBCDE= As equações (6) e (7) exibem duas propriedades importantes das integrais definidas, isto é: e Tabela 2. Integrais não definidas importantes r _987247199.unknown _987335383.unknown _987337062.unknown _987570839.unknown _987571806.unknown _1015156749.unknown _1015156777.unknown _987571984.unknown _987571189.unknown _987571317.unknown _987571407.unknown _987571475.unknown _987571255.unknown _987571016.unknown _987571102.unknown _987570891.unknown _987570314.unknown _987570611.unknown _987570812.unknown _987570552.unknown _987337400.unknown _987337749.unknown _987337159.unknown _987336312.unknown _987336862.unknown _987337022.unknown _987337048.unknown _987336908.unknown _987336703.unknown _987336761.unknown _987336644.unknown _987336012.unknown _987336145.unknown _987336175.unknown _987336061.unknown _987335860.unknown _987335959.unknown _987335594.unknown _987333858.unknown _987334292.unknown _987334538.unknown _987334745.unknown _987335113.unknown _987334722.unknown _987334478.unknown _987334501.unknown _987334348.unknown _987334056.unknown _987334201.unknown _987334238.unknown _987334145.unknown _987333978.unknown _987334025.unknown _987333903.unknown _987249281.unknown _987332167.unknown _987333542.unknown _987333802.unknown _987332472.unknown _987249428.unknown _987249615.unknown _987331889.unknown _987249558.unknown _987249352.unknown _987248161.unknown _987248482.unknown _987248608.unknown _987248323.unknown _987247502.unknown _987247887.unknown _987247283.unknown _986971135.unknown _986974293.unknown _986976547.unknown _987246255.unknown _987246598.unknown _987246173.unknown _986976408.unknown _986976470.unknown _986976194.unknown _986973253.unknown _986973489.unknown _986973859.unknown _986973474.unknown _986972725.unknown _986972929.unknown _986971171.unknown _986967655.unknown _986969758.unknown _986970134.unknown _986971080.unknown _986970117.unknown _986968159.unknown _986969527.unknown _986967803.unknown _986966712.unknown _986967071.unknown _986967225.unknown _986967586.unknown _986966881.unknown _986965077.unknown _986966572.unknown _986732578.unknown
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