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Antecedentes históricos e TGA

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Antecedentes históricos e TGA
Prof. Leonardo Ribeiro Fuerth
Administrador
Mestre em Administração
leorfuerth@gmail.com 
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A evolução da Administração
Antecedentes históricos
1903 - Administração científica
1909 - Teoria da burocracia
1916 - Teoria clássica da Administração
1932 - Teoria das relações humanas
1947 - Teoria estruturalista
1951 - Teoria dos sistemas
1954 - Teoria neoclássica da Administração
1957 - Teoria comportamental
1962 - Desenvolvimento organizacional
1972 - Teoria da contingência
1990 - Novas abordagens
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Antecedentes históricos da Administração
Antiguidade (até 476 d.C.*):
Predominava a crença nos Deuses.
O trabalho era escravo e os nobres não trabalhavam.
A produção era artesanal e local.
Surgem as primeiras cidades e normas 
incipientes para o convívio em sociedade.
São criados alguns princípios de administração a partir de experiências de governo (Mesopotânea, Egito, Babilônia, Assíria) e sobretudo de guerra (na China, com Confúcio e Sun Tzu, e em Roma). 
* Ano da queda do Império Romano.
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Antecedentes históricos da Administração 
A contribuição dos filósofos
Preocupação com a organização do Estado (democracia) e com a Ética.
É institucionalizada a prática da educação em vários campos do saber.
Discussões a respeito do conhecimento com base na habilidade pessoal e da investigação sistemática.
Surgimento de conceitos relacionados à qualidade e excelência.
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Antecedentes históricos da Administração
Idade Média (de 476 d.C. até 1.453*):
Intensa religiosidade dirige as ações.
Desenvolvimento da agricultura (feudalismo).
Crescimento das cidades e das corporações de ofício (artesanato doméstico).
Início da burguesia urbana e dos comerciantes e artesãos
Expansão do comércio mediterrâneo.
Início dos processos de manufatura (divisão do trabalho e áreas de atuação pouco definidas).
* Conquista de Constantinopla pelos turcos.
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Antecedentes históricos da Administração
Idade Moderna (de 1.453 a 1.789*):
Expansão marítima (mercantilismo).
Invenção da imprensa (comunicações).
Início do capitalismo comercial (capital X trabalho): fim do feudalismo.
Arsenal de Veneza (séc. XV) utiliza práticas de linha de montagem, padronização, estoque, controle contábil, remuneração de acordo com a especificidade da tarefa.
Surge o método cartesiano. 
 (Bacon e Descartes – séc.XVII)
Adoção do princípio de staff. 
 (exército da Prússia – séc. XIX)
* Revolução Francesa
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Antecedentes históricos da Administração 
A contribuição dos economistas
Adam Smith (1723 -1790) – Foi o introdutor dos 
 conceitos da especialização e da divisão do trabalho.
James Mill (1773 – 1836) – Estudo dos tempos e movimentos do trabalho (importância do planejamento).
David Ricardo (1772 – 1823) – Estudou a relação capital-salário-renda-produção-preços-mercado.
John Stuart Mill (1806 – 1873) – Propôs o controle para se evitar o furto nas empresas.
 O socialismo, principalmente por meio de Karl Marx (1818 – 1823) também influenciou fortemente o pensamento administrativo ao discutir a taxa da mais-valia (lucro X exploração sobre o trabalhador).
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Antecedentes históricos da Administração
Idade Contemporânea (a partir de 1.780):
1ª Revolução Industrial – mecanização da indústria e da agricultura; aplicação da força motriz à indústria; desenvolvimento do sistema fabril; aceleração dos transportes e das comunicações; surge o proletariado.
2ª Revolução Industrial (1860 a 1914) – substituição do ferro pelo aço e do vapor pela eletricidade; alto grau de especialização do trabalho do operário; 
 domínio da indústria pela ciência; cresci-
 mento da concorrência na indústria de 
 bens; ampliação das ferrovias; invenção 
 do automóvel (Daimler e Benz, 1880) e do 
 avião (Santos Dumont, em 1906). Surgem o 
 capitalismo industrial e os sindicatos.
 
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Precursores da era industrial (1)
Mathew Boulton (1728-1809) – implantou o planejamento, a padronização de máquinas e os incentivos salariais.
Eli Whitney (1765-1825) – inventor da linha de montagem.
Robert Owen (1771-1858) – pai do movimento cooperativo.
Charles Babbage (1791-1871) – fundador da pesquisa operacional e pai da 1ª calculadora mecânica. 
Daniel McCallun (1815-1878) – criou o organograma e relatórios periódicos com base em estatísticas.
Henry V. Poor (1812-1905) – foi o1º consultor industrial, baseava-se nos princípios: organização, comunicação e informação.
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Precursores da era industrial (2)
Irineu Evangelista de Sousa (1813-1889) 
 Conhecido como o Barão de Mauá. 
 Criou diversos serviços públicos no Brasil.
Joseph Warthon (1806-1909) – fundou a 1ª escola de Administração do mundo, em 1881, na Pensilvânia, a Wharton School.
Henry Metcalfe (1847-1917) – criou métodos para controle de custos e de remuneração dos trabalhadores, além da supervisão móvel conhecida como walking around.
Henry R. Towne (1844-1924) – em 1866, desafiou os engenheiros americanos a realizarem estudos científicos da administração dos trabalhos. O desafio, mais tarde, foi aceito por Taylor e seus seguidores...
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Administração Científica
 Frederick W. Taylor (1856 – 1915) 
 É considerado o pai da Administração 
 científica. Era engenheiro, nos EUA.
 
 Suas idéias principais foram:
 - análise do trabalho, estudo de tempos e movimentos
 - seleção dos operários mais capacitados
 - descrição de cargos e tarefas
 - oferta de condições de trabalho (ambiente físico)
 - padronização de ferramentas e equipamentos
 - planejamento; preparação; controle e execução
 Taylor considerava que o EUA sofria de ineficiência e que o remédio seria a administração sistemática das ações.
 
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Administração Científica
Os seguidores de Taylor
 Henry Gantt (1861-1919) desenvolveu um gráfico para o acompanhamento do trabalho planejado para um dado período, hoje conhecido como Gráfico de Gantt. 
 O casal Frank (1868-1924) e Lilian Gilbreth procurou eliminar os movimentos desnecessários executados pelos trabalhadores.
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H. Ford
(1863 – 1947)
 A ele é atribuído o “fordismo", isto é, a produção em grande escala de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como "linha de montagem“ que tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos. 
 Foi o pioneiro do “capitalismo do bem-estar social" ao pagar altos salários a seus operários: US$5 por dia, adotado em 1914. Repartiu com seus empregados uma parcela do controle acionário da empresa.
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Críticas à Administração Científica
 - mecanicismo
 - superespecialização
 - empirismo
 - sistema fechado
 - limitação de campo
 - abordagem incompleta,
 prescritiva e normativa
 - visão microscópica do homem
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Teoria da Burocracia
Max Weber (1864 – 1920)
Foi um dos fundadores da sociologia moderna. 
Estudou a organização como parte de um contexto influenciado pelas mudanças sociais, econômicas e religiosas. 
Para Weber a Burocracia é uma organização cujas conseqüências desejadas se resumem a previsibilidade do seu funcionamento no sentido de obter a maior eficiência da organização.
Considerava a Burocracia o tipo ideal de estrutura organizacional.
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Características da Burocracia de Weber
Caráter legal das normas e regulamentos;
Caráter formal das comunicações;
Divisão do trabalho;
Impessoalidade nas relações;
Hierarquia de autoridade;
Rotinas e procedimentos padronizados;
Competência técnica: meritocracia;
Especialização da administração;
Profissionalização dos participantes;
Completa previsibilidade do funcionamento.
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Vantagens da Burocracia de Weber
Racionalidade (para o alcance dos objetivos);
Precisão na definição do cargo e na operação;
Rapidez e constância nas decisões (padronização);
Univocidade de interpretação (não
existem ruídos);
Uniformidade de rotinas e procedimentos (menos erros);
Continuidade da organização (dada a impessoalidade);
Redução do atrito entre as pessoas;
Confiabilidade (regras conhecidas e claras);
Benefícios para as pessoas (treinamento e meritocracia).
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Disfunções da Burocracia Weberiana
 
Internalização das normas.
Excesso de formalismo e papelório. 
Resistência às mudanças.
Despersonalização do relacionamento.
Superconformidade à rotinas.
Surgem símbolos e sinais de autoridade.
Dificuldade no atendimento a clientes e
 conflitos com o público.
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Teoria Clássica
 Jules Henri Fayol (1841 – 1925) 
 Relacionou 14 Princípios Básicos da Administração:
 divisão do trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando e de direção; subordinação do interesse particular ao interesse geral; remuneração do pessoal; centralização; cadeia escalar; ordem; equidade; estabilidade; iniciativa; espírito de equipe.
Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente.
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Teoria Clássica
Os seguidores de Fayol
Lyndall Urwick (1891-1983) – difundiu as idéias de Fayol e defendeu a departamentalização por função, por processo, por clientela e por localização geográfica. 
Luther Gulick (1892-1993) – criou o acrônimo POSDCORB para indicar os elementos da administração.
Oliver Sheldon (1894-1951) – percebeu a responsabilidade social da empresa em oferecer bens e serviços à sociedade; além da necessidade do desenvolvimento do RH para a eficácia da empresa.
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Críticas à Teoria Clássica
 - Abordagem simplificada e incompleta
 - Ausência de experimentos
 - Extremo racionalismo
 - Teoria da “máquina”
 - Sistema fechado
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Um tributo a Alfred Sloan Jr 
(1875-1966)
 Durante os 23 anos em que ficou à frente da General Motors, Alfred Sloan Jr. inventou a arte de administrar uma grande corporação. Quando entrou na empresa, na década de 20, a GM era o caos, um emaranhado de negócios dispersos e desordenados. Endividada e com a produção à beira do colapso, a GM quase foi à falência. Sloan assumiu a presidência em 1923 e criou as divisões corporativas. Sua missão: dar suporte à produção, prover recursos financeiros, organizar fábricas, suprir mão-de-obra. A organização, sob seu comando, passaria a ser controlada por orçamentos, sistemas de contratação, relatórios de vendas. 
 Enquanto Henry Ford dizia que o consumidor poderia comprar qualquer carro desde que fosse um Ford preto, Sloan adotou a estratégia de um carro "para cada bolso e propósito". Sua linha ia do aristocrático Cadillac ao proletário Chevrolet. Resultado: em 1940, a GM alcançou o topo do mercado, com 47,5% das vendas, uma posição que seu concorrente não mais recuperaria. (fonte: EXAME)
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Teoria das Relações Humanas
Surgiu nos EUA como conseqüência da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo, na Western Electric Co.
Foi um movimento de reação e oposição à Abordagem Científica da Administração.
O estilo de vida democrático dos americanos não aceitava a autocracia e a desumanização do trabalho que só favorecia os patrões.
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A Experiência de Hawthorne
Desenvolvida em quatro fases, entre 1927 e 1932, procurou avaliar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos operários.
Analisou-se a fadiga, os acidentes de trabalho, a rotatividade do pessoal e o efeito das condições de trabalho sobre a produtividade.
Observou-se que os resultados do estudo eram prejudicados por variáveis de condições psicológicas, até então estranhos e impertinentes ao trabalho.
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Conclusões da experiência
O nível de produção é resultante da integração social dos empregados que resultam na formação da organização informal.
Recompensas e sanções sociais influenciam a produtividade do grupo. 
A necessidade de reconhecimento, segurança e senso de pertencimento é mais importante do que as condições físicas que lhe são oferecidas.
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Mary Parker Follett
(1868 – 1933)
Foi uma autora norte-americana que tratou de diversos temas relativos à administração, na chamada Escola de Relações Humanas ficando conhecida como a “profetisa do gerenciamento”.
Suas idéias foram muito revolucionárias para sua época. Ela propôs que o ser humano somente se desenvolve quando carregado de responsabilidade.
Com suas teorias, Follett, deu maior importância às relações individuais dos trabalhadores, à importância do conflito e analisou padrões de comportamento.
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Chester Barnard
 (1886–1961)
Definiu dois tipos de liderança, a técnica (envolve um comportamento específico por meio de treinamento e educação) e a moral (superioridade individual em relação à determinada persistência, determinação).
As pessoas não atuam isoladamente, mas por meio de interações com outras pessoas, se influenciando mutuamente = conceito de cooperação.
“Mas são tão numerosos os fatores entrópicos tendentes a dissipar qualquer senso de unidade que qualquer esforço cooperativo continuado é um pequeno milagre e que o papel da liderança é inspirar uma decisão pessoal de cooperar, através da criação da fé”.
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Teoria da aceitação da autoridade
(Barnard) 
A aceitação da autoridade ocorre quando:
o subordinado compreende a ordem.
a ordem é compatível com os objetivos da organização.
a ordem é compatível com os seus objetivos particulares.
o subordinado é capaz de cumprir a ordem (física e mentalmente).
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Fatores entrópicos
-limitações físicas e biológicas;
-incerteza de resultados esperados;
-problemas de compreensão e comunicação dos propósitos;
-tendências dispersivas dos objetivos individuais;
-complexidade e instabilidade dos motivos humanos;
-códigos morais múltiplos e conflituosos. 
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Teoria Estruturalista
É uma teoria de transição e de mudança que busca o equilíbrio entre a organização formal e a informal, com ênfase na análise intra e interorganizacional.
Se preocupa com o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. O todo é maior que a simples soma das partes. Cada parte contribui com algo para o todo e recebe algo do todo. 
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Ambiente organizacional
 A sociedade moderna é uma sociedade de 
organizações se relacionando entre si.
 
 
Dois conceitos são fundamentais na análise interorganizacional:
interdependência das organizações com a sociedade: nenhuma empresa é autônoma ou auto-suficiente;
conjunto organizacional (interações com outras organizações formam o conjunto). 
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Teoria de Sistemas
 Foi amplamente reconhecida na Administração nos anos 60, devido à necessidade de síntese e integração das teorias precedentes. O desenvolvimento da informática contribuiu para a sua operacionalização. 
 
 Toda organização de insere num ambiente onde se originam os recursos utilizados para o desenvolvimento da sua atividade (produção ou prestação de serviços) e para o qual se destinam os resultados do seu trabalho. 
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O enfoque sistêmico e o ambiente organizacional
As forças externas provocam mudanças na estrutura e no desempenho de cada um de seus elementos e como conseqüências afetam o sistema como um todo. 
Portanto, um sistema é um conjunto de partes inter-relacionadas que funcionam como um todo para alcançar um propósito comum.
Feedback é o conhecimento dos resultados que influenciarão a seleção de entradas durante o próximo ciclo. 
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Teoria Neoclássica da Administração
Conjunto de idéias que surgiram na década de 50 que propõe uma retomada das abordagens Clássica e Científica da Administração. 
Tem como principal referência Peter Drucker (1909-2005).
Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria, destacam-se:
ênfase na prática da administração; 
reafirmação relativa das proposições
clássicas; 
ênfase nos princípios gerais de gestão; 
ênfase nos objetivos e resultados (Administração Por Objetivos - APO). 
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Teoria Comportamental
Surge como um desdobramento da Teoria de Relações Humanas e em oposição à ela. 
Procura a maneira mais satisfatória de se fazer o trabalho, e não a melhor maneira. 
Enquanto a Teoria de Relações Humanas diz que a satisfação do trabalhador gera a eficiência do trabalho, o “behaviorismo” defende a valorização do trabalhador cooperativo, através da busca de soluções democráticas e flexíveis para os problemas organizacionais 
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 Hierarquia de necessidades
Pirâmide de A. Maslow (1908-1970)
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Teoria dos 2 fatores
Herzberg (1923-2000)
Classificou as necessidades humanas no ambiente de trabalho em:
higiênicas (extrínsecas ao cargo: ambientes, condições de trabalho) – trazem conforto físico, salário e supervisão adequados, relacionamentos sociais.
motivacionais (intrínsecas ao cargo: conteúdo e natureza do trabalho) – geram realização, reconhecimento, responsabilidade, progresso e crescimento profissional. 
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Teoria dos 2 fatores
Conclusões de Herzberg:
Fatores higiênicos atendidos geram “não insatisfação”, do contrário, “insatisfação”.
 
Fatores motivacionais atendidos geram “satisfação”, do contrário, “não satisfação”.
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Teoria da Decisão 
Herbert Simon (1916-2001) 
A empresa é um complexo sistema de decisões, individuais e grupais - em todos os níveis e situações - que antecedem o processo de implementação (ação).
Uma decisão envolve seis elementos: o tomador de decisão; os objetivos pretendidos; as preferências pessoais; a estratégia a ser adotada; a situação em si; o resultado. 
Etapas de um processo decisório: percepção da situação; análise e definição do problema; definição dos objetivos; busca de alternativas; avaliação e comparação das alternativas; escolha da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos; implementação da alternativa escolhida .
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Teoria do equilíbrio organizacional
(Simon) 
As empresas investem na atividade produtiva de forma a incentivar os seus participantes (empregados, investidores, fornecedores e clientes).
 
Por seu lado os participantes oferecem contribuições às empresas como retorno aos incentivos recebidos.
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A Teoria do campo de forças 
Kurt Lewin* (1890-1947)
Forças Positivas > Forças negativas
(apoio e suporte) X (oposição e resistência)
= MUDANÇA BEM SUCEDIDA 
 Forças Positivas < Forças negativas
= MUDANÇA MAL SUCEDIDA
(forças negativas deverão ser neutralizadas)
*O pai do Desenvolvimento Organizacional.
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Desenvolvimento Organizacional (DO)
 É um passo intermediário entre as Teorias Comportamentais e as Abordagens Sistêmicas e Contingencial.
O DO se baseia nas variáveis:
Ambiente externo
Estrutura (organização)
Pessoas (indivíduo e grupos)
Etapas de um processo de DO:
Coleta de dados; 
Diagnóstico organizacional; 
Ação de intervenção. 
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Cultura organizacional
 Conjunto de hábitos, crenças, valores, tradições, interações, códigos grupais, relacionamentos, etc. 
 
 A cultura da empresa deve ser a base para as mudanças e inovações. 
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Clima organizacional
 Mede o moral e a satisfação das necessidades de uma empresa. 
Se favorável, é fundamental para a melhoria nos processos e da produtividade. 
 O clima é afetado por modelos de gestão, estrutura, processos, tecnologia, metas, regulamentos, liderança, etc. 
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Teoria Contingencial
 A sua fundamentação está na Teoria de Sistemas, já que defende a importância das inter-relações entre as partes de uma organização.
 Enfatiza que não há nada absoluto nas organizações ou na Teoria Administrativa, tudo é relativo. 
 Os aspectos universais e normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste entre organização, ambiente e tecnologia (relação causal: se acontece X, então solução Y). 
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A busca por soluções
 Portanto, a Abordagem Contingencial nos diz que o que funciona em um cenário pode não funcionar em outro.
 O trabalho da administração será procurar as contingências importantes (estudo de casos, informações, cultura, etc.), permanentemente. 
 Quando os gerentes identificam os modelos importantes e as características de sua organização, eles podem encaixar soluções para essas características. 
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Os papéis dos gestores em condições de incerteza, instabilidade e imprevisibilidade
 Na ciência administrativa, o novo padrão produtivo exige que o gerente tenha um papel ativo nas empresas para discernir a melhor forma de executar suas tarefas e atingir objetivos e metas, de maneira que alcance resultados eficazes.
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Características do trabalho gerencial nos dias de hoje
Compartilhar obrigações;
Generalista e especialista;
Acesso e domínio de informações;
Diversidade e complexidade;
Intuição e ética.
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Nova postura dos gestores
 O gestor moderno deve ter a capacidade de abstração e uma forte interligação entre habilidades, competências, atitudes e pensamentos sistêmicos voltados principalmente para tudo o que afeta ecologia. 
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As organizações na sociedade contemporânea
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O ambiente externo 
É do ambiente externo que as organizações obtêm recursos e informações necessárias ao seu funcionamento e onde entregam o resultado de suas operações. 
Quando ocorrem mudanças no ambiente externo, as operações das organizações são influenciadas por essas mudanças.
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Ambiente externo indireto
Tecnológicas
Legais
Políticas
Econômicas
Demográficas
Ecológicas
Socioculturais
Variáveis ambientais:
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Ambiente externo direto
Clientes
Fornecedores
Concorrentes
Grupos reguladores
Stakeholders
Componentes do ambiente operacional:
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Tendências relevantes
Capital intelectual valendo mais que o capital financeiro
Globalização da concorrência 
Crises intercontinentais 
Virtualização do mundo
Diferenciação pela inovação
Tempo valendo mais que o dinheiro
Crescente consciência ambiental
Padronização de produtos
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Tendências relevantes
Concentração de empresas
Crescente violência social
Aumento do trabalho sem vinculo empregatício
Aumento da informalidade nas empresas
Crescente desregulamentação
Valorização do indivíduo
Valorização da qualidade de vida
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O ciclo de vida das organizações
 	A mudança será uma constante na vida de pessoas e organizações. Torna-se fundamental, então, conhecer o ciclo de vida das empresas.
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O ciclo de vida das organizações
À medida que a organização altera suas características, está também mudando de fase em seu processo de desenvolvimento, em seu ciclo de vida. (Greiner)
Conhecer a posição da organização no ciclo de vida permite que a sua administração tome medidas preventivas, seja enfrentando mais cedo os problemas futuros, seja evitando-os por completo. (Adizes)
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