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Novo Direito Empresarial

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Universidade Estácio.
Unidade Campus São Gonçalos
Disciplina – Direito Empresarial. Professora: Célia Regina. 
Assunto: Aspectos Histórico. Unidade I
Conceito de Direito Comercial (Empresarial)
	
	Direito Comercial- é o conjunto de normas que regulam a atividade do empresário1 e da sociedade empresária2.
2 –	 Direito Comercial e Direito Empresarial.
Com o advento do novo Código Civil, de 2002, o comércio passou a representar apenas uma das várias atividades reguladas por um Direito mais amplo, o Direito Empresarial, que abrange o exercício profissional de atividades econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços (art. 966). Tudo, naturalmente, a partir da vigência do novo Código Civil, em 11.01.2003.
Art. 966 do CC – Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
O novo Código Civil revogou toda a Primeira Parte do Código Comercial, composta de 456 artigos. Com isso, o Código Comercial não mais regula as atividades comerciais terrestres, restando apenas a sua Segunda Parte, referente a atividades marítimas.
3 - Conceito de Empresa.
Em suma, o direito empresarial atual tem como enfoco principal a empresa, cujo conceito pode ser extraído do art. 966 do Código Civil. Empresa é a atividade desenvolvida pelo empresário1 ou sociedade empresária2, e é toda aquela exercida profissionalmente, e de forma economicamente organizada, para a produção ou circulação de bens ou serviços. A empresa, como dito, visa à obtenção de lucros por parte daqueles que a explorem, os quais, em contrapartida, devem assumir uma série de riscos
Visa – empresa à obtenção de lucros por parte daqueles que a explorem, os quais, em contrapartida, devem assumir uma série de riscos.
O ponto de partida para a compreensão da teoria da empresa e seu respectivo amparo jurídico repousa primordialmente, na noção do que é empresa3, apenas empresário. De acordo com o art. 966 desse estatuto, “considera-se empresário4 quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviço”.
Assim, empresa é sinônimo de atividade empresarial. A organização da atividade é feita pelo empresário.
A organização da atividade é feita pelo empresário
Apesar de serem diversos os sentidos dados à palavra “empresa” no uso diário, seu verdadeiro significado jurídico, extraído do art. 966, é de atividade econômica organizada para a produção ou circulação de produtos ou de serviços.
CELIA
4- Conceito de empresário
Conceito de prepostos.
O empresário4, portanto, é aquele que exerce profissionalmente essa atividade econômica. A profissionalmente no desenvolvimento da empresa diz respeito à habitualidade com que é exercida a atividade, ou seja, sua reiteração. Não pode tratar-se apenas de uma atividade eventual.
Além disso, exige-se pessoalidade. O empresário participa das atividades empresárias, porém não o faz sozinho. Ele contrata mão-de-obra que o auxilia no empreendimento. Essas pessoas contratadas não são empresárias, mas apenas prepostos do empresário. Os prepostos são empregados ou profissionais prestadores de serviços, responsáveis pela força de trabalho da empresa, atuando em nome do empregador.
	Para o exercício da atividade empresarial1, é necessário que o sujeito comercial detenha o que se costuma chamar de monopólio das informações, que significar o conhecimento das técnicas de produção das mercadorias ou de serviços por ele prestados, das qualidades exigidas pelo mercado para essa atividade, dos defeitos a que podem estar sujeitos esses bens ou serviços, dos riscos advindos ao consumidor pela utilização dos produtos ou decorrentes da execução dos serviços, das informações e avisos que deverão ser repassados aos consumidores etc.
Empresário é a pessoa física consiste no exercício de atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Profissão é a atividade habitual, lícita e remunerada pela qual a pessoa que trabalha obtém seus meios de subsistência.
5- 	Empresário como Profissão.
	Podemos citar	alguns exemplos que nos amparam a alcançar melhor o conceito de empresário como profissão.
Paulo vendeu seu relógio a um amigo. Com base apenas nesse ato, não podemos afirmar que Paulo é um empresário comerciante, pois esta venda pode ser ocasionalmente, esporádica, não caracterizando a profissão de Paulo. E empresário é aquele que exerce profissionalmente uma atividade econômica voltada para a produção ou circulação de bens ou serviços.
Agora, outro exemplo:
	Orlando é empregado de uma loja de calçados, onde ganha a vida realizando, habitualmente, a venda da pares de sapato. Nesse caso, podemos afirmar que Orlando é empresário? Não, porque ele não pratica atos de comércio “por conta própria”, mas sim em nome do dono da loja. Orlando é comerciário, ou seja, empregado que trabalha no comércio. O dono da loja, este sim, é empresário, porque sua própria consiste na prática “pessoal” de circulação de mercadorias: no caso, a venda de calçados, por um preço superior ao da compra (lucro).
	Além desses dois pontos (habitualidade e pessoalidade), freqüentemente apontadas para definir profissão, o jurista Fábio Ulhoa aponta um terceiro, que considera mais relevante: é o “monopólio das informações” que o empresário detém sobre o produto ou serviço objeto de sua empresa. (...) Como o empresário é um profissional, as informações sobre os bens ou serviços, que oferece ao mercado – especialmente as que dizem respeito às suas condições de uso, qualidade, insumos empregados, defeitos de fabricação, riscos potenciais à saúde ou vida dos consumidores – costumam ser de seu inteiro conhecimento” 
6 - Conceito de atividade empresarial.
A atividade empresarial1 é econômica porque está voltada à obtenção de lucro. Esse lucro pode ser canalizado para o próprio empresário, ser reinvestido no negócio, ou voltar-se, por exemplo, a fins filantrópicos, como, por exemplo, no caso de uma escola religiosa em que o lucro obtido com as mensalidades é transformado em ações sociais. O principal é que, do ponto de vista econômico, seja uma atividade lucrativa para quem a explora.
7 - Teoria da Empresa.
Objetivo.
Outras atividades.
A atividade empresarial – busca articular os fatores de produção, que se traduzem no capital, na mão-de-obra, nos insumos (materiais) e na tecnologia. Entre os tipos de empresa estão àquelas voltadas para o comércio, que é a atividade cujo objetivo fundamental consiste em promover o intercâmbio sistemático em ter o produtor e o consumidor, por meio de uma operação lucrativa
Objetivo da atividade empresarial – incide em gerar o troco em ter o produtor e o consumidor, por meio de uma operação lucrativa.
Além do comércio, a teoria da empresa tornou-se um sistema que diz respeito a outras atividades econômicas, como a voltada à prestação de serviços, produção rural e negociação de imóveis. Com a adoção da teoria da empresa, ampliou-se o âmbito do Direito Comercial que não se restringe, apenas, à disciplina que trata do comércio.
8 –	 Sociedade Empresária
	Sociedade empresária ou empresarial é a pessoa jurídica, constituída por intermédio de contrato de sociedade celebrado entre, no mínimo, duas ou mais pessoas que recebem a denominações de sócios. Nesse contrato, os sócios se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para a realização de atividade econômica, objetivando lucros a serem divididos entre si e respondendo por eventuais prejuízos, partilhados, assim, todos os resultados.
2- Conceito de Comércio.
	Atos de comércios é a interposição habitual na troca, com o fim de lucro.
	Existem, três elementos que caracterizam o comércio, em sua acepção jurídica: Mediação, fim lucrativo e habitual ( prática habitual ou profissional)
	Definição de Comércio vem do latim commercium (cum, que é preposição e merx, mercadoria).
	Direito empresarialé o conjunto de princípios, de regras e de instituições que regula os atos do comércio e das partes que exercem profissionalmente esses atos.
	São elementos essenciais do comércio e mediação, a habitualidade e o fim lucrativo.
	Mediação representa a intervenção entre o produtor e o consumidor, aproximando as partes para a consecução do negócio. Para a caracterização do comércio mister se faz a habitualidade. Um único ato isolado não caracteriza o ato de comércio. O comerciante vende a mercadoria com fim lucrativo.
3 - Obrigações dos empresários.
	Têm as comerciantes inúmeras obrigações, impostas por leis comerciais, leis tributarias, lei trabalhistas e leis administrativas, tanto no âmbito federal com no estadual e no municipal.
	Entre as obrigações da legislação comercial contam-se as relativas à identificação através do nome comercial, ao registro regular da firma individual ou do contrato ou estatuto social, à abertura dos livros necessários e à sua escrituração uniforme e contínua, ao registro obrigatório de documentos, à conservação em boa guarda de escrituração, correspondência e demais papéis pertencentes ao giro comercial, ao balanço anual do ativo e passivo, à apresentação do mesmo à rubrica do juiz etc.
4 – Livros mercantis.
	Dividem-se os livros mercantis em comuns e especiais, bem como em obrigatórios e facultativos ou auxiliares. Os comuns são os referentes ao comércio em geral, e os especiais são os que devem ser adotados só por certos tipos de empresas.
	Entre os livros comuns, entende-se, unanimemente, que é obrigatório o Diário, ou o livro Balancete Diário e Balanços (art. 1.185 CC). E muitos julgados entendem que são também obrigatórios o Registro de Duplicatas, se houver vendas com prazo superior a 30 dias, o Registro de Compras, que pode ser substituído pelo Registro de Entrada de Mercadorias, e o Registro de Inventário. Podem os livros ser substituídos por registros em folhas soltas. por sistemas mecanizados ou por processo eletrônicos de computação de dados.
	Em regra, para fins da lei comercial, a jurisprudência não menciona como obrigatórios os demais livros fiscais e trabalhistas.
				 1 - Diário
2 – Registro de Duplicatas se houver vendas com prazo superior a 30 dias.
Livros Comuns	3 – Registro de Compras – pode ser substituído pelo Regi
Obrigatórios registros de Entrada de Mercadorias.
				4 – Registro de Inventário.
	Entre os livros obrigatórios especiais, ou específicos de determinadas empresas, contam-se, por exemplo, o Livro de Entrada e Saída de Mercadorias, dos armazéns gerais, o livro de Balancetes Diários, das casas bancárias, o Livro de Registro de Despachos Marítimos, dos corretores de navios, os livros previstos no art. 100 da Lei das S/A etc.
	Entre os livros facultativos ou auxiliares estão os seguintes: Caixa, Razão, Contas Correntes, Borrador, Copiador de Cartas, Copiador de Faturas etc.
	
O Diário é um livro obrigatório do comerciante. É escriturado no sistema de partidas dobradas, de débitos e créditos. Os lançamentos são feitos diariamente ou mensalmente, sendo fechado o balanço compreenderá o ativo e o passivo, indicando a situação da empresa.
	Determina o art. 19 da Lei nº. 5.474, de 18 de julho de 1968, que o livro de Registro de Duplicatas é obrigatório para o vendedor.
	São livros auxiliares o Razão, o Caixa, o de Contas-Correntes, o Borrador e o Copiador. O livro Razão serve de resumo das contas e dos débitos e créditos das contas, porém não tem o histórico do lançamento. O Caixa serve apenas para verificar as entradas e saídas de numerários. O Livro de Contas-Correntes indica a situação de cada cliente. O Borrador, como o próprio nome diz, é um borrão, um rascunho para posteriormente ser passado para os outros livros. Copiador é o registro como contas, faturas e instruções.
	Os leiloeiros devem ter Diário de Entrada, Diário de Saída, Contas-Correntes, Protocolo, Diário de Leilões e Livro-Talão.
	Os armazéns gerais devem ter Registro de Entrada e de Saída de Mercadorias.
	
5 – Agentes Auxiliares do Comércio.
	São agentes auxiliares de comércio: 
A – os corretores de fundos públicos, de mercadorias, de navios;
B – os leiloeiros, voluntários ou oficias;
C – os despachantes, administrativos, de importação e exportação.
	São os chamados prepostos do empresário – apontam os autores duas classe de pessoas que auxiliam a atividade empresarial.
	Na primeira classe estão os auxiliares subordinados ou dependentes, como os comerciários, industriários, bancários etc.
	Não são empresários, pois agem em nome e por conta de outrem.
	Na segunda classe encontram-se os auxiliares independentes, como os corretores, leiloeiros,comissários, despachantes de alfândega, empresários de transporte e de armazéns ferais e os representantes ou agentes comerciais. São considerados comerciantes e se sujeitam às regras do Direito Comercial. (empresarial)
6 – Ato de Comércio.
	O comerciante condiciona a existência do ato de comércio. O principal ato de comércio é a venda e compras
7 – Estabelecimento Comercial.
	Estabelecimento comercial é o conjunto de coisas materiais e imateriais reunidos e organizados para o exercício do comércio ou indústria.
	Estabelecimento é o conjunto de bens operados pelo empresário. Tem a natureza jurídica de uma universalidade de fato, sendo objeto e não sujeito de direitos.
	Compõem-se o estabelecimento de coisas corpóreas e coisas incorpóreas.
	Entre as corpóreas estão os balcões, as vitrinas, as máquinas, os imóveis, as instalações, as viaturas etc.
	Entre as incorpóreas estão o ponto, o nome, o título do estabelecimento, as marcas, as patentes, os sinais ou expressões de propaganda, o segredo da fábrica, os contratos, o créditos, a clientela ou freguesia e o aviamento (aviamento é a capacidade de produzir lucros, atribuída ao estabelecimento e à empresa, em decorrência da organização).
8 – Nome Comercial.
	O nome Comercial envolve a razão social e a denominação.
	Firma ou razão social é destinada às sociedades em nome coletivo e indústria.
	
9 – Empresário.
	Empresário é a pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica organizada, visando à produção de bens e serviços para o mercado com finalidade lucrativa.
	O empresário é o comerciante que pratica profissionalmente os atos de intermediação com finalidade de lucro.
10 - Empresa.
	A empresa tem característica eminentemente econômica e seu conceito é encontrado, principalmente, na Economia.
	Hoje, as atividades empresariais são voltadas ao interesse da produção, em oposição ao sistema anterior, em que as atividades eram mais artesanais ou familiares.
	Numa concepção econômica, a empresa é a combinação dos fatores da produção: terra, capital e trabalho. Tem a empresa suas atividades voltadas para o mercado.
	Empresa é atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços para o mercado, visando ao lucro.
	O essencial em qualquer empresa, por natureza, é que ela é criada com a finalidade de se obter lucro na atividade. Normalmente, o empresário não tem por objetivo criar empresa que não tenha por finalidade o lucro. A exceção à regra são as associações beneficentes, as cooperativas, os clubes etc. Lógico também que a empresa pode ter objetivo a obtenção de outros fins, mas o principal é o de alcançar o lucro, porém é possível dizer que a finalidade principal da empresa não é o lucro, pois esta constitui o resultado da atividade empresarial.
	O Conceito de empresa é utilizado não só no Direito Comercial, mas também no Direito do Trabalho, Tributário e Econômico. A empresa é de certa forma a principal arrecadadora de tributos. No Direito do Trabalho, a empresa normalmente é o empregador. A própria CLT define o empregador com empresa (art.2º). No Direito Econômico, também se estuda a empresa, pois esta é um dos principais pólos da atividade econômica. No Direito Empresarial, o centro de suas preocupações é a empresa, como ela nasce, vive e deixa de existir, inclusivede maneira anormal, como nas falências e concordatas.
	
Continuação do Direito Empresarial.
Resumo – aula nº 02
Assunto: Empresário – Sociedade Empresária.
Questionário.
Empresário – é a pessoa física cuja profissão consiste no exercício de atividade econômica para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Profissão é a atividade habitual, lícita e remunerada pela qual a pessoa que trabalha obtém seus meios de subsistência.
Sociedade Empresária.
Sociedade empresária ou empresarial é a pessoa jurídica, constituída por intermédio de contrato de sociedade celebrado entre, no mínimo, duas ou mais pessoas que recém a denominação de sócios. Nesse contrato, os sócios se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para a realização de atividade econômica, objetivando lucros a serem divididos entre si e respondendo por eventuais prejuízos partilhando, assim, todos os resultados.
Pelo conceito apresentado, percebemos que a sociedade empresária tem as seguintes características:
É pessoa jurídica – a sociedade empresária, depois de formada pelos sócios e inscrita em registro próprio, transforma-se em ser com personalidade jurídica própria. Assim, existe nítida distinção entre os direitos e deveres da pessoa física dos sócios e os direitos e deveres da pessoa jurídica, que e a sociedade empresária. Esta possui patrimônio próprio, órgãos de direção e execução que traduzem sua vontade, que é autônoma e inconfundível com a vontade dos indivíduos que a integram.
É constituída por intermédio de contrato – a sociedade empresária é constituída por meio de um contrato plurilateral, no qual os direitos e as obrigações de cada sócio estão condicionados a realização dos objetivos comuns da sociedade. Os sócios (não importa seu número) estão lado a lado contribuindo com bens (dinheiro, equipamentos, instalações) ou serviços (trabalho) para a realização da atividade empresarial.
	
	Plurilateral – como o contrato com mais de duas partes, cuja prestação de cada uma é dirigida à consecução de um fim comum.
É organizada para exercer atividade empresarial com fim lucrativo – a sociedade empresária é organizada com a preocupação de conseguir bom desempenho no ramo empresarial. Seu objetivo é obter para ser dividido entre os sócios.
	 A sociedade empresária é regulada pelo Direito empresarial. No decorrer do resumo-aula.
Profissional Liberal e Sociedade Simples.
O empresário é quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. No entanto, por determinação da lei, excluem-se dessa condição de empresário aquele que exerce profissão intelectual, no campo científico, literário ou artístico, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores (parágrafo único do art. 966 do CC). Desse modo, não são empresários os profissionais liberais, como: médico, advogado, escritor, pintor arquiteto, músico, ator etc. Esses profissionais exercem atividade econômica civil cujo estudo foge ao âmbito específico do Direito empresarial. Também podem constituir atividade econômica civil, por exemplo, aquelas de cunho agropecuário, desde que não registradas na Junta Comercial.
Recebe o nome de sociedade simples (outrora denominada sociedade civil) a sociedade que não exerce atividade própria de empresário sujeito ao Registro Público de Empresas Mercantis. São sociedades simples aquelas que têm como fundamento o trabalho pessoal, de natureza intelectual, de profissionais, como advogado, médicos, engenheiros etc. Também constituem sociedades simples as cooperativas (art. 982, parágrafos único, do CC) 
Conceito de Sociedade Empresária
Sociedade, em geral, é o grupo de pessoas que mutuamente se comprometem a combinar esforços ou recursos para alcançar objetivos comuns.
Já especificamente, a sociedade empresária é a pessoa jurídica de direito privado (não – estatal) que busca alcançar seu objetivo social pelos meios empresariais. Quais são esses meios? Consistem na organização profissional da atividade econômica para a produção ou circulação de bens ou serviços.
Sociedades Regulares e Irregulares.
A Sociedade empresarial se constitui por meio de contrato celebrado entre os sócios que contribuem com bens ou serviços e partilham os resultados. No entanto, perante a lei, a sociedade somente começa a existir e adquirir personalidade jurídica depois da inscrição do contrato no Registro Público de Empresas Mercantis, que está a cargo das Juntas Comerciais.
Assim, tendo em vista respectivo, podemos dividir as sociedades em :
Sociedades regulares - funciona de forma regular, isto é, com o devido arquivamento de contratos ou atos constitutivos no Registro Público de Empresas Mercantis.
Sociedades irregulares funcionam de forma irregular, isto é, sem devido registro.
			Sociedades Regulares.
Inscritas no Registro Público de Empresas Mercantis, adquirem personalidade jurídica distinta da pessoa física dos seus sócios. Assumem vida jurídica independente, patrimônio próprio e inconfundível com a pessoa dos sócios. Assim, a sociedade empresarial tem capacidade, por exemplo, para ser parte em processo judicial. A ação que a envolve, salvo exceções, nada tem que ver com os sócios ou os representantes legais.
			Sociedade Irregulares.
As sociedades irregulares são as que, embora tenham existência concreta e informal, não tem personalidade jurídica, pois lhe falta o requisito do contrato social devidamente inscrito e arquivado no respectivo registro. Essas sociedades irregulares não-registradas são, portanto, entidades despersonalizadas. Assim, seus sócios respondem ilimitadamente pelas obrigações da sociedade, comprometendo seus patrimônios particulares.
Continuação da Unidade de Direito Empresarial.
Disciplina – Direito Empresarial.
Aula prevista para 12 / 19 de novembro 2009. Assunto: Contrato social.
Contrato Social.
 O contrato social – é a instrumento que estabelece as normas fundamentais reguladoras da sociedade empresarial e da sociedade simples. De acordo com o Código Civil, o contrato social é celebrado pelas “pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados” (art. 981)
No contrato social podemos distinguir elementos gerais, encontrados em todos os contratos, e elementos específicos, que o caracterizam de modo exclusivo e singular:
Elementos gerais.
Os elementos gerais a todos os contratos, inclusive o contrato social, são: capacidade das partes, objeto lícito e forma prescrita ou não proibida pela Lei.
A – capacidade das partes – para celebrar contrato social, as partes devem ter capacidade jurídica para manifestar sua vontade. Não possuem, de modo absoluto, essa capacidade os menores de 16 anos, e os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento com também aqueles que, mesmo que por causa transitória, não podem expressar sua vontade. A capacidade plena é adquirida com 18 anos de idade ou com a emancipação dos maiores de 16 anos e menores de 18, na forma do art. 5º, parágrafo único, do código Civil.
B – Objeto lícito – á vontade dos contratantes e seus objetivos manifestados no contrato devem ser lícitos, isto é, estar de acordo com as normas jurídicas, a moral e os bons costumes. Seria, por exemplo, ilícita a sociedade constituída para vender ao cidadão comum armas de uso exclusivo das Forças Armadas ou para explorar o comércio de entorpecentes (exceto droga de uso médico, legalmente autorizado). Os contratos sociais com objeto ilícito não são arquivados pelas Juntas Comerciais.
C – Forma prescrita ou não proibidapor Lei – o contrato deve obedecer à forma estabelecida pela lei ou por esta não proibida. O Direito Comercial brasileiro não exige forma solene para a constituição da sociedade. “Apenas para a sociedade gozar de certas vantagens concedidas pelas Leis mercantis e tributárias, exigi-se que seja constituída por escrito, e levado o seu ato constitutivo à inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis.”
Elementos específicos.
O contrato social deve apresentar os seguintes elementos específicos:
A – Pluralidade de sócios- o contrato deve envolver o acordo de vontade de duas ou mais pessoas, isto é, dois ou mais sócios. O Direito Comercial brasileiro não admite a constituição de sociedade com, apenas, uma pessoa (sociedade unipessoal). Por isso, se uma sociedade contratual, por morte de um dos sócios, tornar-se unipessoal, a Lei obriga que a pluralidade dos sócios seja restabelecida no prazo de 180 dias. Caso contrário, a sociedade deve ser dissolvida (art. 1.033, IV, do CC).
B – Formação do capital social. Entende-se por capital social a soma total das contribuições em bens de cada sócio. O capital social pode ser constituído por contribuição em dinheiro ou outros bens (móveis ou imóveis). Conforme ensina Rubens Requião, o capital social constitui a soma representativa das contribuições dos sócios. Chamamos de capital nominal o valor patrimonial expresso na soma declarada no contrato social.
C – Vontade dos sócios e colaboração – os sócios que integram a sociedade devem expressar uma vontade comum de cooperação econômica em torno dos objetivos estabelecidos no contrato. Em outras palavras, a sociedade deve estruturar-se com base na atitude de colaboração entre os sócios, que unem bens ou serviços para obter resultados comuns.
D – Participação de todos os sócios nos lucros e nas perdas – o contrato social deve assegurar a todos os sócios certa participação nos lucros e nas perdas decorrentes do exercício da atividade empresarial. O Direito Brasileiro proíbe a constituição da sociedade leonina , em que é atribuída somente a um dos sócios a totalidade dos lucros ou da perdas. Devemos ressaltar, entretanto, que a distribuição dos lucros e perdas não precisa, necessariamente, ser feita nas mesmas proporções para todos os sócios. È permitido que haja sócios com maior ou menor participação nos resultados da atividade societária. Em regra, cada sócio participará dos lucros e das partes perdas de acordo com sua contribuição para o capital da sociedade.
CONTRATO SOCIAL
	Elementos gerais Elementos específicos
 - capacidade e consenso das partes. – vontade de cooperação dos sócios
- objeto lícito - pluralidade dos sócios
- forma prescrita ou não proibida por lei. – formação do capital social
						 - participação de todos.	
Universidade Estácio.
Professora – Celia Regina
Disciplina – Direito Empresarial
Assuntos – Classificação das Sociedades Empresariais
Unidade IV
Classificação Das Sociedades Empresarias.
Existem diversos critérios para classificar as sociedades empresárias. Há, por exemplo, um critério que leva em conta a importância da pessoa ou do capital dos sócios. Por esse critério, as sociedades empresariais podem ser divididas, basicamente, em:
sociedades de pessoas;
sociedades de capitais;
Sociedades de Pessoas
Sociedade de pessoas – é aquela em que a pessoa dos sócios possui importância fundamental. Nesse tipo de sociedade cada sócio conhece e escolhe seus companheiros. Ninguém nela ingressa ou dela se retira sem a concordância dos demais, importando o ingresso ou a retirada em modificação do contrato social. Em geral, todos os sócios contribuem diretamente com seu trabalho para alcançar os objetivos da sociedade.
Nas sociedades de pessoas, portanto, os sócios têm o direito de aceitar ou vetar a entrada de novo sócio ao quando associativo. Exemplo: sociedade em nome coletivo, e, em regra, a sociedade limitada, exceto se o contrato social lhe atribuir feição de sociedade de capitais.
Nessas sociedades, levam-se em conta os atributos pessoais dos sócios. Suas qualidades ou defeitos têm relevância para o desenvolvimento da empresa. Logo, existe vínculo dos sócios entre si. Um deposita confiança no outro. Assim, somente ingressará na sociedade aquele expressamente autorizado pelos demais sócios. Nessas sociedades, os sócios poderão vetar o ingresso de terceiro que desconhecem, na medida em que a competência, diligência, capacidade e honestidade de um sócio influem diretamente no sucesso ou fracasso da empresa. A alienação de cotas por um dos sócios a terceiro estranho depende da anuência dos outros sócios. Trata-se. Portanto, de uma reunião de pessoas, unidas para o desenvolvimento da atividade empresarial.
Ilustração – A diferença que se faz entre sociedade de pessoas e de capital diz respeito à relevância ou não dos atributos pessoais dos sócios e à possibilidade de veto ao ingresso de terceiros estranhos ao quadro social, presentes nas sociedades de pessoas e não nas de capital. Pelas razões 
expostas, as cotas sociais relativas às sociedades de pessoas são impenhoráveis por dívidas particulares do sócio. Isso porque, caso permitida a penhora, tais cotas seriam alienadas em hasta pública, possibilitando a aquisição por parte de terceiro estranho ao quadro social, sem a anuência dos demais sócios, o que é vedado nesse tipo de sociedade. Por essa razão , a doutrina sustenta a possibilidade de penhora apenas dos direitos patrimoniais resultantes das cotas, como os lucros ou haveres, e não a transferência da cota em si para terceiro estranho ao quadro social.
Sociedades de Capitais
		
Sociedade de capitais é aquela em que a participação pessoal dos sócios ocupa posição secundária. O mais importante nesse tipo de sociedade é o capital do sócio-acionista. Por isso, nenhuma alteração será feita no contrato social em razão do ingresso ou retirada deste ou daquele sócio. Dessa maneira, o sócio-acionista ingressa na sociedade, ou dela se retira sem dar atenção aos demais, pela simples aquisição ou venda de suas ações.
	Nas sociedades de capitais vigora o princípio da livre circulação da participação dos sócios. Exemplos: sociedade anônima.
Sociedade Limitada e Sociedade Anônima.
O Direito brasileiro prevê a existência de vários tipos de sociedade empresária, como sociedade limitada.
1 – Sociedade limitada.
		
	O capital social da sociedade limitada é constituído por cotas partilhadas entre os sócios. Esta sociedade tem a seguinte característica básica: os sócios têm responsabilidade solidária, porém limitada ao montante do capital da empresa, ou seja, os sócios respondem pelas obrigações da empresa no limite dos recurso econômicos que eles se comprometem a entregar na constituição da sociedade.
				Exceções
Esta regra da limitação da responsabilidade dos sócios rompe-se em casos excepcionais. Exemplo: quando o sócio aprova, expressamente, deliberação contrária à lei ou ao contrato social (art. 1.080 do C.C.).
	O nome empresarial deste tipo de sociedade ou empresa é obrigatoriamente, a expressão limitada.
	A sociedade por cotas de responsabilidade limitada, inserida no ordenamento do Código Civil, com o nome de “sociedade limitada”. Trata-se de sociedade contratual, constituída por um contrato social, cujo capital social é dividido em contas.
	As cotas (ou quotas) são frações que serão subscritas pelos sócios. Esses sócios, com a subscrição, comprometem-se à integralização do montante correspondente às cotas, mediante o efetivo fornecimento de dinheiro, bens ou créditos para a formação do capital social e constituição do primeiro patrimônio da sociedade, necessário ao início das atividades empresariais.
O capital social está dividido em cotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio, o que faz com que ele tenha maior ou menor controle do capital social, na proporção do número de cotas que possui. 
	Exemplo: umasociedade limitada pode dividir seu capital social em 100 cotas, cada uma com valor igual a 1 . São sócios: A, B, C e D. A tem 30 cotas, B tem 40, C tem 20 e D tem 10. As cotas têm valores iguais. Diferentemente é a participação de cada um dos sócios no capital social.
	Essa participação diferenciada terá muita importância nas tomadas de decisões da sociedade, na medida em que as deliberações são feitas, em regra, pela maioria absoluta de votos, estes considerados de acordo com o número de cotas, e não com o número de sócios. Assim, utilizando-se do exemplo acima, os votos de A e B têm maior peso do que os de C e D. 
	O grande sucesso das sociedades limitadas deve-se á limitação da responsabilidade subsidiária dos sócios quanto às obrigações sociais. A limitada é a única sociedade do tipo contratual em que todos os sócios possuem responsabilidade limitada. Elas representam hoje a maior parte das sociedades empresárias existentes no país.
	A responsabilidade do sócio é restrita às cotas por ele subscritas w não integralizadas, mas todos respondem solidariamente até o montante do capital total subscrito e não integralizado, tendo direito de regresso pelo que pagar por outro sócio.
	Sócio
	Subscreveu
	Integralizou
	Saldo
	 A
	 30
	 30
	 0
	 B
	 40
	 20
	 20
	 C
	 20
	 0
	 20
	 D
	 10
	 10
	 0
	Total
	 100
	 60
	 40
Interessante notar, portanto, que a responsabilidade dos sócios da limitada esbarra em um limite: o montante de capital social subscrito e ainda não integralizado. Assim, se a dívida da sociedade for superior a esse montante, esgotado o patrimônio social, os credores arcarão com o prejuízo, já que não podem executar o patrimônio pessoal dos sócios além daquele limite.
	Por outro lado, se o capital social está todo integralizado, os sócios não têm mais nenhuma responsabilidade pelas obrigações sociais. Deverá ser exaurido o patrimônio da sociedade, uma vez que a responsabilidade desta é sempre ilimitada, e eventual saldo devedor suportado pelos credores. Os patrimônios dos sócios não poderão mais ser atingidos. Daí o porquê de ser limitada a responsabilidade, situação que se estende a todos os sócios na forma acima explicita.
1.1 - Sociedade Anônima – S.A.
É a sociedade em que o capital encontra-se dividido em ações e a responsabilidade dos sócios-acionistas é limitada ao preço das ações adquiridas.
Atividades da S.A. – A sociedade anômina pode ter como	 objeto social qualquer atividade de fim lucrativo que não seja contrária à lei e aos bons costumes. A sociedade deve, obrigatoriamente, dividir seus dividendos entre os acionistas.
O estatuto da sociedade anômina deverá definir de modo preciso e completo o objeto social da companhia.
Devemos destacar que, seja qual for o ramo de atividade da sociedade anônima, ela será sempre uma sociedade mercantil (é o contrato realizado entre empresários, isto é, por pessoa que exercem profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços), sendo regulada pelas leis e usos do comércio, mesmo que seus fins sejam civis.
Denominação da S.A - A sociedade anônima, como regra, não é denominada pelo nome dos acionistas, pois esse sócio não tem responsabilidades pessoais em relação à sociedade. É por isso que elas são sociedades anônimas, isto é, sociedades sem o nome civil dos sócios. Permite-se, contudo, como homenagem, que a sociedade anônima tenha o nome do fundador ou de algum acionista especial, mas esses casos constituem exceção. A regra geral nas denominações da sociedade anônima é o nome “fantasia”, ao qual se devem acrescentar as expressões S.A. ou Cia. (Advirta-se que a expressão “Companhia” só é permitida no começo da denominação e nunca no seu final).
Exemplos:
Titã Modas S.A
Saraiva S.A. – Livreiros Editores.
Companhia Brasileira de Livros jurídicos.
Tipos de Ações
Ações – Entende-se por ação a unidade ou fração em que se subdivide o capital das sociedades anônimas. Todas as ações de uma companhia devem apresentar o mesmo valor nominal (é o valor devidamente escrito e declarado no título)
O dono de um conjunto de ações da companhia torna-se sócio – acionista. O título de propriedade das ações é representado por um documento denominado certificado de ação.
Ilustração.
As ações, conforme o direito que atribuem a seus proprietários possa se classificado em ação:
Ações ordinárias – conferem a seus proprietários os direitos comuns de sócio. Exemplo: - A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da Assembléia geral dos acionistas.
Ações preferenciais – conferem a seus proprietários certos privilégios ou vantagens. Exemplo: preferência na distribuição dos dividendos, preferência no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele.
------------------------------------------------XXX-----------------------------XXX---------------
Administração da S.A.
Ilustração 
 A administração da sociedade anônima, conforme o estatuto é atribuída ao conselho de administração e à diretoria da empresa.
Competem ao conselho da administração diversas funções decisórias, entre as quais destacamos as seguintes:
- Fixar a orientação geral dos negócios da companhia.
- Eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as atribuições.
- Fiscalizar a atividade dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papeis da companhia, solicitar informações sobre contratos e quaisquer atos praticados pela diretoria.
- Manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria.
A diretoria será composta por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo conselho administrativo (Lei nº. 6.404, de 15 / 12 / 1976, art. 143 – Lei de Sociedades Anônimas). É função da diretoria empenhar todo seu zelo e dedicação na realização dos negócios da empresa para que a companhia possa alcançar, de modo satisfatório, os objetivos traçados nos seus estatutos.
O administrador da companhia (incluindo-se, aqui, conselheiros e diretores) deve empregar, no exercício de suas funções, a capacidade de dedicação que todo homem ativo e honesto costuma empregar na administração dos seus próprios negócios (Lei nº. 6.404 / 76).
-----------------------------------------------------XXXXX------------------------------------xxxxxx------------------------------------XXXX---
Microempresas.
São Consideradas microempresas as sociedades (pessoas jurídicas) e firmas mercantis individuais que cumpram as seguintes exigências:
A – Não sejam constituídas na forma de sociedade por ações.
B – Tiverem receita bruta anual de valor ou inferior a R$ 433.755,14 ou outra quantia substitutiva que o Governo venha formalmente a adotar.
C – Tenham obtido o registro especial de microempresa na Junta Comercial (firma individual ou sociedade mercantil) ou no Cartório do Registro Civil de Pessoas jurídicas (sociedade civil).
Condição dos sócios de microempresa.
Conforme a Lei 9.841 / 99, as microempresas só podem ser constituídas por pessoas físicas domiciliadas no país. O sócio ou titular de microempresa não pode participar de capital de outra pessoa jurídica com quantia superior a 10%, desde que a receita bruta anual global das empresas interligadas ultrapasse o limite anual anteriormente mencionado (letra b do item anterior). A exceção ocorre quando a participação se der em microempresa ou empresa de pequeno porte em centrais de compras.
Empresas de pequeno porte.
Além das microempresas, as empresas de pequeno porte também merecem tratamento diferenciado e simplificado no que tange aos tributos.
	Constitui empresa de pequeno porte a pessoas jurídicas que tenha auferido receita bruta anual superior a R$ 433.755,14 e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00 (Lei nº. 9.841, de 05 /10/1999 – Estatuto das Microempresas e Empresa de Pequeno Porte, alterado pelo Decreto nº. 5.028, de 31 /03/2004).
 	Questionário de Fixação.
ATENÇÃO– O presente questionário vale 1.50 ponto – representa uma questão da Prova AV2 – entrega dia da Prova da AV2 (Digitado - )
Conceito de sociedade.
1ª Questão.
A – Como podemos conceituar sociedade?
B – O que se entende por sociedade de pessoas?
C – O que se entende por sociedade de capitais?
	Assunto gerais.
2ª Questão 
A – O que significa o contrato Social? E quem celebra o contrato social?
B – Em que ocasião uma sociedade contratual se transforma em uma sociedade unipessoal?
C – Esclareça o que entende por capital social.
D – Explique o significado da sociedade leonina.
E – Cite a classificação e o conceito das sociedades empresariais.
F – Qual a maneira do ingresso e retirada dos sócio-acionista da sociedade de capital?
G – Explique responsabilidade solidária dos sócios na sociedade limitada.
H – Qual o objetivo da sociedade anônima?
I – Qual a forma representativa do titulo de propriedade das ações?
 
	Assunto gerais	
3ª Questão
Leia cada uma das assertivas abaixo, e, a seguir diga se é verdadeira ou falsa, justificando brevemente a opção.
 A – As empresas que cuja o contrato sociais são objetos ilícito são legalmente arquivados pela Juntas Comerciais.
(...) Falso (...) Verdadeiro
B – Para constituição de uma sociedade, existe distinção entre os elementos específicos e gerais.
(...) Falso (...) Verdadeiro Fundamente a resposta dando o conceito de todos os elementos.
C – Os elementos específicos do contrato social são: Formação do capital social, vontade dos sócios e colaboração, Participação de todos os sócios nos lucros e nas perdas.
(...) Falso (...) Verdadeiro.
D - Na sociedade de Pessoas os sócios tem o direito de aceita ou vetar a entrada de novo sócio
(...) Falso (...) Verdadeiro. 
E – A sociedade Anônima em que o capital encontra-se dividido em ações, a responsabilidade dos sócios-acionistas, são limitada ao número das ações adquiridas.
(...) Falso (...) Verdadeiro
4ª Questão.
Palavra Oculta.
A resolução das perguntas abaixo fará surgir, em linha vertical central, um elemento importante no tipo de sociedade de capitais. (1)
2 – Tem a receita bruta anual de valor igual ou inferior a R$ 433.755,14 ou outra quantia substitutiva que o Governo venha formalmente a adotar.
3 – Sigla das sociedades anônimas;
4 – Sociedade que a pessoa dos sócios possui importância fundamental. Tipo de sociedade que cada sócio conhece e escolhe seus companheiros.
5 – Sociedade é constituída por cotas partilhadas entre os sócios.
6 – Sigla da sociedade Limitada.
7 – é a sociedade em que o capital encontra-se dividido em ações e a responsabilidade dos sócios- acionistas é limitada ao preço das ações adquiridas.
8 – Elementos específicos no contrato social .
			1
	2 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	3
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	4
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	5
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	6
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	7
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	8
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
5ª Questão .
Indique a alternativa correta com relação aos elementos específico do Contrato social
A – O Direito Comercial brasileiro não admite a constituição de sociedade empresarial. Esse conteúdo refere-se ao seguinte elemento:
A - (...) pluralidade de sócios.
B - (...) Formação do Capital Social.
C - (...) Participação dos sócios nos lucros e nas perdas.
D – (...) Vontade de união e colaboração.
B – Podemos considerar microempresa a sociedade que:
1 – (...) Seja formada por sócios que residam no estrangeiro.
2 – (...) Tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14 ou outra quantia substitutiva que o governo venha formalmente a adotar.
3 - (...) for constituída por sócios que participem de mais de uma pessoa jurídica detendo mais de 10% do capital, sendo que as empresas interligadas faturam anualmente mais de R$ 433.755,14.
Universidade Estácio.
Campus – Madureira e São Gonçalo
Exercício de Fixação.
Resumo – Aula prevista para 
Professora – Célia Regina.
1ª Questão.
A – Qual a finalidade do direito empresarial? R – 
B – Cite os elementos essenciais que caracterizam o comércio. R –
C – Quem são os prepostos do empresário? R – 
D – Qual o principal ato de comercio? R – 
E – O que envolve o nome comercial? R –
F – Cite uma exceção de empresa, que não são criadas com objetivo de lucro. R .
2ª Questão.
Analise as frases, após, identifique Falsa ou Verdadeira.
A – Atos de comércio significam a interposição habitual na torça, com o fim de lucro.
(...) falsa (...) Verdadeira.
 B – Um único ato comercial constituiu comercio.
(...) falsa (...) Verdadeira.
C – Estabelecimento comercial – compõem-se de coisas corpóreas e incorpóreas.
(...) falsa (...) Verdadeira. 
3 ª Questão.
Analise e identifique o conceito:
“É a pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica organizada, visando a produção de bens e serviços para o mercado com finaidade lucrativa.”
Universidade Estácio – Campus São Gonçalo.
Disciplina_ Direito Empresarial 
Prof. Celia Regina Assunto – Sociedade de marido e mulher
Aula prevista para – 05/05/2011
 1 - Ilustração.
I – Sociedade de marido e mulher.
		Muitos julgados consideram nula a sociedade civil ou comercial constituída apenas por duas pessoas que sejam marido e mulher, seja qual for o regime de bens, especialmente se for o da comunhão.
Segundo esses julgados, tal sociedade teria objetivos fraudulentos, como a alteração do regime de bens, ou a limitação da responsabilidade no exercício de um comércio, que, no fundo, seria individual.
 Hoje, a mulher casada não é mais relativamente incapaz, não depende de autorização do marido para comerciar, e pode excluir a sua menção, ou comprometê-la definitivamente, associando-se ao marido. Além disso, como já decidiu o STF, a fraude não se presume.
II – Penhora de bens particulares do sócio de sociedade limitada.
Em princípios, não podem ser penhorados os bens particulares de sócio de sociedade limitada, por dívida da sociedade, uma vez integralizada o capital social.
Contudo, em questão de Direito Tributário e de Direito Trabalhista, tem –se admitido a penhora de bens de sócio se a empresa de bens de sócio se a empresa foi desativada, sem encerramento regular.
2 – Desconsideração da pessoa Jurídica.
Conceito.
A sociedade sociedade , simples ou empresarial, tem individual própria, não se confundindo com as pessoas dos sócios.
Essa regra, porém, é revogada às vezes por um fenômeno a que se dado o nome de desconsideração da pessoa jurídica.
Pode-se conceituar a teoria da desconsideração como sendo um afastamento momentâneo da personalidade jurídica da sociedade, para destacar ou alcançar diretamente a pessoa do sócio, como se a sociedade não existisse, em relação a um ato concreto e específico.
Geralmente a desconsideração é aplicada para corrigir um ato, no qual a sociedade deixou de ser sujeito, passando a ser mero objeto, manobrado pelo sócio para fins fraudulentos.
Mas pode também a teoria ser aplicada diretamente pela Lei, ou por considerações outras, independentemente de qualquer abuso ou má-fé, e até de modo a favorecer o sócio, como veremos adiante.
A aplicação da teoria não suprime a sociedade, nem a considera nula. A penas, em casos especiais, declara-se ineficaz determinado ato, ou se regula a questão de modo diverso das regras habituais, dando realce mais à pessoa do sócio do que à sociedade.
A teoria da desconsideração da pessoa jurídica surgiu pela primeira vez na jurisprudência da Inglaterra, mas cresceu e desenvolveu-se nos Estados Unidos e de lá estendeu-se para outros países.
No Brasil, a teoria foi introduzida por Rubens Requião, numa conferência proferida na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná.
2.1 – A desconsideração na Lei.
O Código Civilde 2002 define a desconsideração da pessoa jurídica no seu art. 50: “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”.
O Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078, de 11.09.90, no seu art. 28, adotou plenamente a teoria da desconsideração da personalidade jurídica;”Art. 28. O Juiz poderá desconsiderar a personalidade da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da Lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração”.
A teoria da desconsideração foi também adotada pela L. 9.605 /98, referente ao meio ambiente.
 Segunda Parte – Conteúdo Programático.
 Títulos de Créditos.
A nota promissória, o cheque, a letra de câmbio, a duplicada são documentos chamados título de crédito. No que consiste esse documento?
1 – Definição de título de crédito.
Título de crédito é um documento formal, com força executiva, representativo de dívida líquida e certa, de circulação desvinculada do negócio que o originou. Na definição, título de crédito é “o documento de um direito privado que não se pode exercitar se não se dispõe do título”. O Código Civil adotou esse conceito somente produzem efeitos quando preenchidos os requisitos legais (art. 887 CC) 
Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado.
2 – Títulos Cambiais e Títulos cambiariformes.
As cambiais simples ou básicas são a letra de câmbio e a nota promissória. Todos os demais títulos de créditos, como o cheque, a duplicada, o conhecimento de depósito, e muitos outros, são apenas assemelhados ou cambiariformes, a regia da letra de câmbio e da nota promissória aplicam-se aos títulos cambiariformes, em tudo que lhes for adequado, inclusive a ação de execução.
O conhecimento de depósito – Os armazéns gerais são empresas que têm por fim guarda e a conservação de mercadorias. Ao recebe as mercadorias em depósito, pode o armazém geral emitir um simples recibo, no qual declara a natureza, quantidade, número e marca, bem como o peso e a medida, se for o caso.
 3 – Características dos títulos de crédito.
Documentalidade – o título de crédito é sempre um documento, necessário para o exercício do direito que representa.
Estrutura Formal.
Analisando sua estrutura formal, os títulos de créditos podem assumir a feição de ordem de pagamento ou promessa de pagamento
Ordem de Pagamento – nos títulos que contêm ordem de pagamento a obrigação deverá ser cumprida por terceiros. Exemplo desses títulos: cheque, letra de câmbio, duplicata mercantil.
Exemplo Cheque:
Emitente- é a pessoa que assina o cheque, dando, assim, a ordem de pagamento. Observe que no cheque vem escrito: “ pague por este cheque a quantia de ....”
Sacado – é o banco, ou seja, a pessoa jurídica que deve cumprir a ordem de pagamento expressa no cheque. É do banco que será retirado (sacado) o valor escrito no título de crédito, desde que haja suficiente provimento de fundos na conta corrente do emitente (cliente do banco)
Tomador ou beneficiário – é a pessoa que se beneficia da ordem de pagamento. É quem recebe o valor expresso no cheque.
Promessa de Pagamento – a obrigação deverá ser cumprida pelo próprio emitente e não por terceiros. Exemplo: Nota promissória. Observe que na nota promissória não vem escrito “pague”, mas “ pagarei”.
Na promessa de pagamento, podemos identificar a presença de, dois personagens cambiários:
Emitente – é a pessoa que emite a promessa de pagamento em nome próprio, isto é, na primeira pessoa do singular (“eu pagarei”). O emitente é o devedor da obrigação e único responsável pelo seu cumprimento
Beneficiário – é a pessoa que se beneficia da promessa de pagamento. É o credor do título.
Força executiva – o título de crédito tem força idêntica a uma sentença judicial transitada em julgado, dando direito diretamente ao processo de execução.
Literalidade – o título de crédito vale pelo que nela está escrito se podendo alegar circunstâncias não escrita. Ex. A letra de câmbio exprime fielmente quanto vale e vale nominalmente quanto exprime.
Formalismo – o título de crédito é formal. Em princípio, se faltar uma palavra que por lei nele deveria necessariamente constar, o documento não valerá mais como título de crédito. Por exemplo, se não estiver escrita a expressão “Nota Promissória” na nota promissória, então o papel não vale como nota promissória.
Solidariedade – Todas as obrigações constantes do título são solidárias. Cada um dos coobrigados (sacador, aceitante, emitente, endossante ou avalista)
Circulação – característica básica dos títulos de créditos é a sua circulação, vez que têm eles por fim facilitar as operações de crédito e a transmissão dos direitos neles incorporados.
Autonomia – O título é documento autônomo, isto é, independente de outras obrigações. Cada título vale por si mesmo. 
Ilustração
Endosso – é o ato cambiário que tem por objetivo transferir o direito documentado pelo título de crédito de um credor para outro. 
Aval – é o ato cambiário pelo qual terceiro, denominado avalista, garante o pagamento do título de crédito em favor do devedor principal. Avalista é a pessoa que presta o aval, garantindo o pagamento da dívida.
O TÍTULO DE CRÉDITO DEVE CONTER:
A data da sua emissão;
A indicação precisa dos direitos que confere;
A assinatura de quem emitiu.
Exemplo
Nota Promissória.
A nota promissória é uma promessa, à vista ou a prazo, pela qual o emitente se compromete diretamente com o beneficiário a pagar-lhe a quantia certa nela determinada.
A nota promissória é diferente da letra de câmbio, fundamentalmente, no seguinte aspecto: a nota promissória é promessa de pagamento, enquanto a letra de câmbio é ordem de pagamento. Sendo promessa de pagamento, a nota promissória envolve apenas dois personagens cambiários:
1 – Emitente – é a pessoa que emitente a nota promissória, na qualidade de devedor do título. O emitente é também chamado sacador.
2 – Beneficiário – é a pessoa que se beneficia da nota promissória, na qualidade de credor do título.
Requisitos legais.
A Nota promissória é documento formal, devendo, por essa razão, obedecer a diversos requisitos estabelecidos pela Lei. Esses requisitos são:
A denominação nota promissória escrita no texto do documento;
A promessa pura e simples de pagar determinada quantia;
A data do vencimento;
O nome do beneficiário ou à ordem de quem deve paga (não se admite nota promissória ao portador);
O local do pagamento;
A data e o local em que a nota promissória foi emitida;
A assinatura e a identificação do emitente.
4 – Prescrição
	A letra de câmbio, a nota promissória e a duplicata prescrevem contra o devedor principal em três anos da data do vencimento. O cheque prescreve em seis meses, contados dos termos do prazo de apresentação (o prazo de apresentação do cheque é de 30 dias quando pagável na mesma praça em que foi emitido, e de 60 dias quando emitido numa praça para ser pago em outra) (ver art. 70 da Lei Uniforme das Letras; arts.52 e 53 da Lei Uniforme do cheque; art. 18 da Lei das Duplicatas, L. 5.474, de 18.7.68; e art. 33 da L. 7.357 / 85) A prescrição pode ser interrompida nos termos do art. 202 do Código Civil. Não interrompe a prescrição o protesto extrajudicial, efetuada pelo Cartório de Protestos
		Questionário.
Conceito de título de Crédito / Classificação dos títulos de créditos.
1 – Título de crédito é um:
a - Documentocom o qual se faz cobrança.
b- Documento com o qual se faz pagamento.
c- Instrumento legal que permite a execução da dívida nele mencionado.
d- Documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado.
e- Instrumento jurídico que estabelece um acordo entre as partes em conflito.
2 – Responda:
Por que o título de crédito é documento necessário?
Por que o título é literal?
Por que o título é documento autônomo?
3 – A estrutura dos títulos de crédito pode ser ordem de pagamento ou promessa de pagamento. Cite as diferenças entre elas.
4 – Na ordem de pagamento, quem é:
O emitente
O sacado
O beneficiário
5 – Na promessa de pagamento, quem é:
	
	A – O emitente
	B - O beneficiário
6 – Mencione a diferença fundamental entre nota promissória e letra de câmbio
7 – Cite os requisitos legais da nota promissória.
8 – Indique as frases verdadeiras:
O cheque é uma ordem de pagamento a prazo.
O cheque é uma promessa de pagamento.
O cheque é uma ordem de pagamento à vista.
O cheque pode ter como beneficiário o emitente ou terceiros.
O banco que recebe o cheque,tendo o dever de pagá-lo, recebe o nome de sacador.
A pessoa em cujo beneficio o cheque é emitido recebe o nome de tomador.
Atenção – Questão da Prova para AV2 – Valor 1.00 Ponto – Entrega no dia da Prova.
Pesquisa – As características dos principais títulos de créditos com ampla utilização comercial. Informe-se sobre outros aspectos que envolvem os títulos de crédito.
Faça uma pesquisa (INDIVIDUAL) para saber:
O que é cheque sustado;
Em que situações o emitente pode sustar o cheque;
Quais as implicações para o emitente que susta um cheque sem causa justificável perante a lei;
Qual o procedimento legal que o beneficiário pode tomar no caso de não cumprimento de uma ordem de pagamento (letra de câmbio, duplicata, Cheque) ou de uma promessa de pagamento (nota promissória)
Quais as implicações para o emitente de uma ordem de pagamento ou promessa de pagamento no caso de não cumpri-la.
Recuperação de Empresa e Falência.
1 - Estado de Falência.
Quando o patrimônio do devedor possui ativo (conjunto de bens e direitos) superior ao passivo (conjunto das dívidas), há uma situação econômica de solvência. Nesse caso, o devedor tem condições patrimoniais de solver (liquidar) suas dívidas, pagando suas obrigações. Entretanto, se o ativo do devedor for inferior ao passivo, há uma situação econômica de insolvência. Nessa hipótese, o devedor não tem condições patrimoniais de pagar suas dividas. A insolvência do devedor empresário ou sociedade empresária gera o estado de falência.
Falência é expressão de origem latina cujo significado é “Faltar, falhar, omitir-se”. Assim, falência refere-se ao estado do empresário que falha no cumprimento de suas obrigações liquidas, ensejando o processo de execução coletiva pelos credores.
São dois os pressupostos para a existência de falência:
A – O devedor deve ser empresário ou sociedade empresária (não existe regime de falência para o devedor civil).
B – O devedor empresário deve apresentar insolvência.
Perante o Direito Falimentar, o critério básico que sinaliza a insolvência á a pontualidade injustificada do devedor no pagamento de suas dívidas. Essa impontualidade é vista como um sinal de alarme, revelando que o devedor não tem recursos para honrar suas obrigações nos prazos devidos. A impontualidade injustificada diz respeito ao dever de pagar obrigação liquida. Considera-se líquida a obrigação representada por título executivo (judicial ou extrajudicial) .
 Titulo Executivo
 Judicial. Extrajudicial
	Sentença condenatória civil
	Letra de câmbio, nota promissória
	Sentença penal condenatória
	Cheque e duplicada
	
	
	
	
2 – IMPONTUALIDADE JUSTIFICADA.
A simples impontualidade não caracteriza a insolvência, pois, muitas vezes, o empresário tem motivos legais (relevante razão de direito) para justificar a inadimplência da obrigação. A Lei considera falido o empresário que, sem relevante razão de direito e em crise econômico-financeira, torna-se impontual, deixando de pagar as obrigações líquidas no dia do vencimento.
O art. 96 da Lei Recuperação de Empresas e Falências, enumera as diversas situações que configuram relevante razão de direito. Conforme esse artigo, a falência não será declarada se a pessoa contra quem for requerida provar:
Falsidade do título de obrigação;
Prescrição;
Nulidade da obrigação ou do título respectivo;
Pagamento da dívida;
Vício em protesto ou em seu instrumento;
Requerimento de recuperação judicial no prazo da contestação.
3 – Pedido de Falência pelo próprio devedor.
	O pedido de falência, de modo geral, é requerido pelos credores, que são as vítimas diretas da falta de pagamento. Contudo, a Lei exige que o próprio devedor confesse seu estado de falência e tome a iniciativa do pedido. Quando isso acontece caracteriza-se a autofalência.
	O art. 105 da LREF declara: “ O devedor em crise econômico-financeira que julgue não atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos documentos.
4 – Pedido de Falência pelo Credor.
	A falência pode ser requerida, ainda, pelas seguintes pessoas:
Cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor ou inventariantes – essas pessoas poderão requerer a falência do espólio (herança) do empresário falecido.
Sócio cotista ou acionista- o sócio que não participa diretamente da direção da sociedade também pode requerer a falência,identificando-se mediante a exibição do contrato social. O mesmo direito também assiste ao acionista que, no caso, deve apresentar suas ações.
5 – O requerimento da falência pelo credor.
	Para requerer a falência do devedor com base na impontualidade, deve o credor juntar título líquido e certo, que legitime ação executiva, devidamente protestado. Mesmo os títulos não sujeitos a protesto obrigatório, como por exemplo uma sentença judicial, ou a obrigação do avalista numa promissória, devem set protestados para fins falimentares (protesto especial)
6 – Juízo Competente.
	
	O Juízo competente para a declaração da falência é o local do principal estabelecimento do devedor ou da casa filial de outra situada fora do Brasil.
7 – Recuperação Judicial.
	
	É o procedimento judicial cujo objetivo é a viabilização de meios para que o devedor supere a situação de crise econômico-financeira e continue sua atividade empresarial. Assim, pode renegociar as formas de pagamento entre o devedor empresário e seus credores, a fim de evitar uma possível falência.
	
	A recuperação judicial resulta de um estado de insolvência que pode ser suportado. Uma insolvência, digamos, mais suave, que não chegou a comprometer totalmente a vida econômica do devedor, podendo, portanto, ser corrigida. Na recuperação judicial o devedor pode renegociar o prazo ou a forma para efetuar o pagamento das dívidas. Permanece, entretanto, na direção dos seus negócios, embora a supervisão do juiz.
Atenção – Pesquisa para Av2 – Valor 1.00 – Vantagens e desvantagens da Recuperação Judicial – Entrega no dia da AV2.
		
Questionário de Fixação.
1 - Responda:
A - O que se entende por estado de falência?
B - Quais os pressupostos para existência de falência?
C – Quem pode requer a falência do devedor?
2 – A insolvência é caracterizada:
Pela simples impontualidade no pagamento das dívidas.
Pela impontualidade justificada no pagamento das dívidas.
Pela impontualidade injustificada no pagamento das dívidas.
Por apresentar relevantes razões de direito para o não pagamento das dívidas.
Pelo atraso no pagamento das dívidas.
Professora Célia Direito Empresarial	Página 19

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