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AGLOMERANTES HIDRAULICOS

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AGLOMERANTES HIDRÁULICOS
CONCEITO: São aqueles que fazem pega mesmo embaixo d’água e nela não se dissolvem depois de endurecidos.
São constituídos de argila e cal, que simplesmente misturados são inertes entre si. Com o aquecimento sobrevém uma grande transformação. Aparecem compostos ricos em cálcio, que, ao esfriar cristalizam-se em pedrinhas chamaadas clínqueres.
HISTÓRIA DOS AGLOMERANTES HIDRÁULICOS
Pozolanas romanas: areia vulcânica (baía de Nápoles) + cal aérea = “pulvis potolaneus” 
Cal hidráulica: John Smeaton e James Watt na construção de um farol em Eddystone.
Cimento portland: Joseph Parker (Inglaterra) patenteou o cimento romano
Vicat (França) desprezou os clínqueres moídos (erro)
Joseph Aspdin requereu patente para fabricar cimento portland, mas na realidade seu cimento era ainda uma cal hidráulica
Isaac Johnson fundou a primeira fábrica de cimento portland verdadeiro.
POZOLANAS:
Naturais: rochas de origem vulcânica
Artificiais: tratamento de certas rochas (argilosas, aluminosas, diatomitos)
Sub-produtos industriais: resíduos de indústrias
Propriedades das pozolanas:
Aditivo ao cimento portland para dar propriedades impermeabilizantes e resistência aos ataques químicos
Melhora a trabalhabilidade, diminui a segregação e a exudação
Reduz o calor de hidratação
Melhora a plasticidade do concreto
CAL HIDRÁULICA: É o produto obtido através da queima de CaCO3 com pedras argilosas até uma temperatura de início de fusão
 	SiO2 – óxido de silicio
ARGILA	Al2O3 – óxido de alumínio
		Fe2O3 – óxido de ferro
		H2O – água 
Queima: formação de compostos (Silicatos e Aluminatos)
2CaO. SiO2 – silicato dicálcico	 responsáveis pela
2CaO. Al2O3 – aluminato dicálcico	 hidraulicidade
OBS: A cal hidráulica não tem valor comercial, só histórico
CIMENTOS
Conceito geral: é o aglomerante hidráulico capaz de fazer pega tanto no ar como na água sem estar misturado com areia. É o aglomerante hidráulico que não tem necessidade de ser extinto antes de ser empregado como argamassa.
Classificação Geral:
Naturais: são aqueles cuja mistura se encontra pronta na natureza.
Artificiais: são aqueles em que a mistura dos ingredientes é feita artificialmente (portland).
Cimento portland: é o aglomerante que se obtém com a pulverização do clinquer, resultante da calcinação até fusão incipiente, de uma mistura íntima e convenientemente proporcionada de materiais calcários e argilosos, sem posterior adicionamento a não ser gesso e água.
			aparente = 1,4 kg/dm3
Pesos específicos
			real = 3,1 kg/dm3
Classificação ABNT
Cimento portland comum
CP I – cimento portland comum
CP I S – cimento portland comum com adição
Classes 25, 32, 40 (resistência mínima à compressão aos 28dias de idade em MPa)
25
32
40
Resistência à Compressão
3 dias de idade
> 8,0
> 10,0
> 15,0
7 dias de idade
> 15,0
> 20,0
> 25,0
28 dias de idade
> 25,0
> 32,0
> 40,0
Cimento portland composto
CP II – E: cimento portland composto com escória
CP II – Z: cimento portland composto com pozolana
CP II – F: cimento portland composto com fíler 
Cimento portland de alto forno
CP III – 25; CP III –32; CP III – 40 
Cimento portland pozolânico
CP IV – 25; CP IV – 32 
Cimento portland de alta resistência inicial
CP V – ARI 
Resistência
 à 
Compressão
1 dia de idade
3 dias de idade
7 dias de idade
> 14,0
> 24,0
> 34,0
FABRICAÇÃO DO CIMENTO
A fabricação do cimento portland comporta seis operações principais, a saber:
Extração da matéria-prima
Britagem
Moedura e mistura
Queima
Moedura do clínquer
Expedição
Extração da matéria-prima:
exploração de pedreiras-calcário
escavação (argila)
dragagens
Britagem
reduzir o material à condição de grãos de tamanho conveniente
material britado (calcário) é encaminhado a depósitos apropriados
linhas de operação	via seca
via úmida
Via seca
britagem
estocamento de matéri-prima
secagem de argila
mistura e proporcionamento
moedura
silos do cru
Via úmida
estocagem de lama
moedura
silos do cru
Ambos os sistemas
queima no forno
resfriamenro do clínquer
moedura
silos de cimento
expedição
Via seca
matéria-prima é conduzida a uma estufa para secar;
secos, os materiais argilosos e calcários são proporcionados e conduzidos aos moinhos. São utilizados moinhos de bola, associados em série e conjugados a separadores de peneiras;
a mistura é conduzida para os silos de homogeneização onde a composição básica da mistura é quimicamente controlada e são feitas as correções;
a mistura homogênea é armazenada em silos onde aguarda o momento de ser conduzida ao forno.
Via úmida
a argila é misturada com água formando uma lama espessa;
o calcário britado é proporcionado e misturado com alama de argila e conduzido para os moinhos;
a lma, após a moedura do calcário é bombeada para os silos de homogeneização, onde se controla a composição química e se fazem as eventuais correções;
a mistura é conduzida para os silos do cru.
Ambos os sistemas
Queima
o forno é constituído por um longo tubo de chapa de aço, revestido internamente de alvenaria refratária, girando lentamente em torno de seu eixo, levemente inclinado, tendo na extremidade mais baixa um maçarico onde se processa a queima de combustível e recebendo pela sua boca superior o cru. Pela combustão controlada de carvão, gás ou óleo, a temperatura é elevada aos níveis necessários à transformação química que conduz à produção do clinquer. O clinquer produzido sai do forno em elevada temperatura, incandescente, e é resfriado mediante corrente de ar ou por ação de água.
Moedura
o clinquer entra no moinho já de mistura com a parcela de gesso utilizada para controle de pega do cimento. A operação é realizada em moinhos de bola conjugados com separadores a ar. O clinquer pulverizado é conduzido pneumaticamente para os separadores de ar, um ciclone que reconduz ao moinho os grãos de tamanho grande e dirige os de menor tamanho, o cimento propriamente dito, para os silos de estocagem.
Expedição
o produto acabado, o cimento portland artificial, é então ensacado automaticamente em sacos de papel apropriado ou simplesmente encaminhado a granel para veículos de transporte
Transporte
Frete; sacos rasgados (2%);
Partidas com carga total
Granel ( reservatórios metálicos estanques (ferrovia ou rodovia)
Armazenamento
- risco de hidratação: barracões bem cobertos e bem fechados lateralmente, devendo ser o piso bem acima do nível do solo. Tempo inferior a três meses.

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