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GESSO CONCEITO: é o produto que se obtém com a queima parcial ou total da gipsita. Gipsita ( CaSO4.2H2O 1 ½ molécula de água é fracamente combinada Característica da gipsita ½ molécula de água é fortemente combinada Primeira etapa de cocção (130º a 180ºC) ( 1 ½ molécula de água abandona a constituição: CaSO4.2H2O + calor ( CaSO4. ½ H2O (gesso rápido ou hemidrato) Aumentando o aquecimento (200º a 350ºC) ( continua a desidratação CaSO4. ½ H2O + calor ( CaSO4 (gesso anidro ou anidrita) FABRICAÇÃO: A Gipsita é quebrada em pedras menores e levada ao forno. Após a queima e o arrefecimento, o gesso é moído, peneirado e embalado. Forno de marmita: A gipsita é aquecida em um recipiente com capacidade de 10 a 20 t O material é agitado e aquecido por fogo indireto A água de hidratação é eliminado sob a forma de vapor Após a desidratação, o material entra em repouso. Forno rotativo: Assemelham-se aos que são usados na fabricação do cimento, com diâmetro de 2 a 2,5m e comprimento de 21 a 50 cm A alimentação deve Ter granulometria entre 3/8"e 3/4" Existem câmaras de combustão externas, sendo o aquecimento da massa feito em contracorrente A gipsita leva cerca de 45 minutos para atravessar o forno VARIEDADES: CaSO4. ½ H2O é o mais conhecido é branco, pulverulento e amorfo ávido por água início de pega: 2 – 5 minutos fim de pega: 15 – 30 minutos CaSO4 é menos ávido por água tem mais resistência mecânica resiste melhor ao tempo e a água pega mais demorada, cerca de 24h CLASSIFICAÇÃO DO GESSO PARA CONSTRUÇÃO: Classe A – gesso de paris ou estuque Classe B – gesso retardo Classe C – gesso anidro Classe D – gesso Keene Gesso Classe A: SO3 ( 35% em peso CaO ( 2/3 SO3 em peso Sais solúveis (NaO2 e MgO) < 0,1% cada Resistência à flexão ( 4,9 kgf/cm2 Gesso Classe B: Composição química igual à da classe A Resistência à flexão ( 14 kgf/cm2 Gesso Classe C: SO3 ( 40% CaO ( 2/3 SO3 NaO2 e MgO < 0,1% Resistência à flexão ( 14 kgf/cm2 Gesso Classe D: SO3 ( 47% CaO ( 2/3 SO3 Resistência à flexão ( 14 kgf/cm2 PROPRIEDADES: Pega: processo inverso ao da obtenção: CaSO4. ½ H2O + 1 ½ H2O (x2) 2(CaSO4. ½ H2O) + 3 H2O 2(CaSO4.2H2O) Velocidade de endurecimento: depende dos seguintes fatores Temperatura e tempo de calcinação: temperatura mais elevada e tempo maior de calcinação conduzem à produção de material de pega mais lente, porém de maior resistência. Finura: elevada finura dá pega mais rápida e atinge maiores resistências. Quantidade de água de amassamento: influencia negativamente por deficiência ou por excesso. Presença de impurezas ou aditivos: diminuem a velocidade de endurecimento. Resistência mecânica: À tração = 0,7 a 3,5 MPa À compressão = 5 a 15 MPa Aderência: Aderem bem ao tijolo, pedra e ferro A aderência ao ferro é instável permitindo a corrosão do metal Adere mal às superfícies de madeira Isolamento: Térmico Acústico Elevada resistência ao fogo INFLUÊNCIA DA QUANTIDADE DE ÁGUA DE HIDRATAÇÃO: Método da Companhia Cerâmica Industrial de Osasco Usa-se um tubo de PVC com diâmetro de 42mm e 100mm de altura O tubo é centrado sobre um plano de vidro onde foram gravados círculos concêntricos com diâmetros de 2 até 16cm Coloca-se a mistura (gesso + água) no tubo e levanta-se o mesmo A mistura escorre sobre o vidro, mostrando o diâmetro do círculo por ele ocupado Se este escoamento atingir o limite estre círculos de diâmetros 10 e 12 cm, a quantidade de água é considerada boa Com essa quantidade de água são confeccionados os corpos de prova para os ensaios de resistência mecânica APLICAÇÕES: Revestimento Locais de aplicação Áreas internas de edifícios Sobre concreto estrutural ou revestimentos de argamassa Cuidados Estanqueidade e impermeabilização do substrato Espessura Depende da regularização do substrato ou base de revestimento Recomendada de 5 ( 2mm Qualidade Depende da planeza, do prumo ou do nível do substrato, das características da pasta fresca e da habilidade do gesseiro Vantagens Elevada aderência aos substratos citados Dispensa prazos prolongados de cura para um acabamento posterior Facilita acabamentos decorativos Minimiza o efeito da umidade de condensação em ambientes com excesso de vapor de água Desvantagens Não podem contribuir para a fixação de dispositivos de carga suspensa Pode reagir com o cimento Portland, em presença de umidade São bastantes suscetíveis ao aparecimento de bolor Propicia a corrosão de peças de aço-carbono comum Execução Ferramentas: caixote para preparo da paasta, desempenadeiras, colher de pedreiro, espátula, régua de alumínio, cantoneiras de alumínio Temperatura ambiente: entre 2ºC e 35ºC Quantidade de água de amassamento: 60% a 80% da massa de gesso seco Preparo da pasta: prazo total para preparo da pasta varia entre 10 e 15 minutos; volume produzido para consumo em um prazo máximo de 40 minutos Espalhamento: sucessivas camadas de aplicação da pasta de gesso; duas, três ou quatro camadas, ou às vezes em uma só Sarrafeamento: com uma régua de alumínio de 1m a 2m de comprimento o gesseiro corta os excessos grosseiros de pasta Acabamento final: uma camada fina de pasta fluida sobre a última camada de espalhamento já endurecida. Gesso acartonado Conceito: as placas de gesso asartonado são compostas por um miolo de gesso e aditivos, envolto por cartão especial Lã de vidro: colocado no interior da parede, entre as placas de gesso acartonado, facilita os serviços de instalação, pois vêm em dimensões que cabem exatamente entre os montantes de aço galvanizado Tipos Placa N Placoplatre Normal Placa PPM Placomarine Resistente à água Placa PPF Placofam Resistente ao fogo Fabricação Tremonha: equipamento através do qual o minério é introduzido no processo produtivo Gessaria: processo de beneficiamento que inclui moagem, calcinação e resfriamento controlado Papel: é de fibras longas, obtido de matéria-prima reciclada. Os papéis superior e inferior são devidamente tensionados e alinhados Misturador: recebe o gesso calcinado, os aditivos e a água convertendo-os numa massa homogênea, que é continuamente depositada sobre o papel inferior Sala de controle: é o cérebro da fábrica, onde todo o processo fabril é integrado, monitorado e continuamente ajustado Guilhotina: uma vez formado e endurecido, o tapete de gesso acartonado é cortado em placas nos comprimentos programados Transferência úmida: depois de cortadas as placas são transferidas para uma mesa elevatória que alimenta o secador Secador: responsável pela eliminação da água excedente existente nas placas; também se conclui o processo de aderência papel/miolo de gesso Acabamento e Paletização: as placas são esquadrejadas, identificadas e paletizadas Armazenagem: os paletes são transferidos para o setor de armazenagem, em áreas pré-definidas e identificadas para despacho Paredes em gesso acartonado Conceito: são constituídas de placas de gesso acartonado, parafusadas sobre uma estrutura metálica de aço galvanizado Vantagens Com espessuras menores que as paredes convencionais, trazem um ganho considerável de área útil por unidade O baixo peso das paredes permite a redução das fundações e estruturas nas construções São adaptáveis a qualquer tipo de estrutura: madeira, concreto ou aço e podem atender a qualquer pé direito Aceitam a fixação de qualquer tipo de objeto Têm excelente desempenho quanto a resistência ao fogo Facilitam a montagem de instalações hidráulicas e elétricas, pois não é preciso rasgas, nem repor o chapisco, emboço ou reboco São executadas sem gerar entulhos e desperdícios Forro em gesso acartonadoConceito: constituído de perfis metálicos longitudinais, pendurados por tirantes rígidos reguláveis, fixados à cobertura Vantagens: Pode receber todos os tipos de acabamento de decoração, pois possuem a superfície lisa e sem juntas aparentes Um forro comum, com uma placa, pesa 12 kg/m2 São adaptáveis a todas as formas de arquitetura Podem ser montados sob laje de concreto, estrutura metálica, estrutura de madeira
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