Direito Constitucional III - Anotações

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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
	ESTADO DE EXCEÇÃO POSITIVADO
SISTEMA CONSTITUCIONAL DAS CRISES
	ESTADO DE DEFESA (ART. 136, CF)
ESTADO DE SÍTIO (ART. 137, CF)
	Para um chefe d estado decretar esses estados são necessários dois requisitos, a necessidade, esta medida tem que ser necessária frente a gravidade da crise, e o segundo requisito é a Temporariedade, na vigência de um estado de sítio, o presidente pode restringir os direitos e garantias fundamentais, ou seja, o estado d exceção tem que vigorar temporariamente.
	Estado de defesa: diz a Constituição que o presidente da republica decreta estado de defesa, quando a paz publica ou a ordem social estiver ameaçada por grave instabilidade institucional ou por calamidade decorrente de fenômeno da natureza. (Ex. uma guerra civil interna justificaria a decretação de estado de defesa, e calamidade de fenômeno da natureza, tem como exemplo o furacão katrina, caos instaurado, não há ninguém capaz de restabelecer a ordem). Estado de defesa dura por 30 dias, prorrogado uma única vez por mais 30.
- Medidas para se tomar para colocar em ordem 136, III.
Prisão de pessoas que cometam crimes contra o estado. 
Estado de Sítio, I, CF – Será aplicado na ineficácia do Estado de Defesa, ele é decretado por 30 dias, prorrogado ilimitadamente por mais 30. Ele tem abrangência nacional, necessariamente vale pro pais inteiro.
Estado de sítio, II, CF - Declarado em caso de guerra ou ameaça armada estrangeira, vale para o país inteiro, em caso de guerra, é declarado de forma indefinida.
	
	 Pontos Diferentes
	 Pontos Comuns
	
 Estado de Defesa
	Posterior aprovação pelo congresso.
Prazo de 30 dias + 30 dias (única vez)
Abrangência é territorial
Direitos restritos – direitos previstos no art. 5º, incisos: XII, XVI e LXI.
	
Consulta previa aos Conselhos da República e Defesa. (art. 89 e 91)
Decretação pelo Presidente
CN: a aprovação maioria absolutas
Fiscalização concomitante
Prestação de contas pelo Presidente
	
 Estado de Sítio
	Prévia autorização pelo Congresso Nacional
Prazo do inciso I é de 30 dias, mais 30 dias ilimitadamente. E do inciso II é indefinido
Abrangência é nacional
Direitos restritos – I – os direitos do art. 5, incisos: XI, XII, XVI, XXV, LXI e o art. 220 Direitos restritos – I – a primeira corrente é tem como defensor por exemplo o Gilmar Mendes, diz que se pode restringir os mesmos direitos da hipótese do inciso I + o direito à vida)
Segunda corrente que tem como representante Pedro Lenza que diz que, se pode restringir todos os direitos fundamentais depois de restringir o principal direito, que é o direito a vida.
	
O abuso caracteriza crime de responsabilidade (que não é crime e sim erro de administração política)
OBS. 
I – Não se pode emendar constituição em estado de defesa e de sítio.
II – Não se pode decretar a prisão dos parlamentares.
FORÇAS ARMADAS
MARINHA, EXERCITO E AERONÁUTICA, a CF diz que o comandante de cada uma tem status de ministro de estado, ou seja, tem as mesma prerrogativas que os ministros, aos militares a CF impôs alguma vedações (proibições):
Sindicalização:
Filiação de partido Político:
Não pode fazer greve:
SEGURANÇA PÚBLICA
Serviço atribuído á polícia:
Policia preventiva (militar/ostensiva)– é aquela que atua antes do cometimento do crime, atua para inibir a pratica de atos e ilícitos, e o agente ostenta a atividade policial, você consegue identificá-lo. Policia dos Estados é a militar
Polícia investigativa ou judiciária (civil)– atua depois do cometimento do ato ilícito, depois que o crime foi cometido, a polícia atua colhendo elementos de autoria e de materialidade do ato ilícito para culpar o agende pelo ato depois. Nos estados é a civil,
União – Polícia Federal – acumula as duas funções, de polícia preventiva e de investigativa.
Municípios – Teoricamente, guarda municipal não é polícia, diz a CF, que ela serve para guardar patrimônio publico municipal, na prática, como temos elevados índices de crime, os municípios estruturaram os guardas municipais como Policia ostensiva.
ORDEM FINANCEIRA
	
FINANÇAS PÚBLICAS
Constituem:
Atividade econômica do estado responsável pela arrecadação de receita realização de despesa administração da dívida e pelo controle da economia pelo fluxo da moeda.
	Receita Publica:
Quanto à periodicidade (Ordinária/ extraordinária): receita ordinária é aquela receita constante no Estado, habitual, é tudo aquilo que constantemente está ingressando nos cofres públicos. (ex: receita de impostos – IPTU) a receita extraordinária é uma receita habitual, eventual, o administrador nunca sabe se o dinheiro vai ingressar nos cofres públicos, o Imposto Extraordinário de Guerra, por exemplo, e Herança Vacante
Quanto à origem (ordinária / derivada): Originária é aquela que se origina o exercício de atividade econômica do estado, diretamente. É o Estado empresário, o estado cria uma empresa obtendo lucro em forma de receita (Petrobras S.A, Banco do Brasil). 
Quanto à natureza (corrente / de capital)LC 101/2000: Corrente, o conceito legal disso está no art. 2º, IV da Lei de responsabilidade Fiscal. Receita corrente é, toda receita ordinária, seja originária, seja derivada. Já receita de capital é uma receita forçada, não natural, normalmente, o estado não teria esta receita mais força uma situação para obter de carater imediato esta receita, por exemplo alienação de um bem publico., é uma receita de capital, emissão de títulos de dívida publica, que era em contrapartida um endividamento do Estado, porque tem que resgatar este título do investidor, não é precatporio; Empréstimo.
	
	Despesa Pública:
Corrente – É a despesa com a manutenção da administração publica, são as despesas para se manter serviço publico funcionando, despesas permanentes do estado, hospitais, etc.
Capital – É a despesa com a ampliação da administração publica, por exemplo, uma obra publica.
	
	Dívida Publica:
	
	Controle da economia
	
	RECEITAS
	DESPESAS
	Corrente
	*Tributos +20MI
	* Servidores Públicos – 20MI
* Serviços públicos – 10MI
	De capital
	
+20MI
	Obra publica – 10MI
-40MI
-30MI
Para equilibrar as contas publicas, o administrador publico estiver gastando mais do que arrecada:
1ª DIRETRIZ – Não se pode aumentar impostos para fazer frente ao seu excesso de divida.
2ª DIRETRIZ – Cortar despesa de Capital. 
3ª DIRETRIZ – art. 44, LRF, é vedada a obtenção de receita de capital, mediante alienação de bem publico para saldar despesa corrente. 
Regra de ouro do orçamento – receita de capital está vinculada à despesa de capital.
REFORMA ADMINSITRATIVA – EC 19/98 – ela altera o art. 169 da CF e estabelece limite de gastos com funcionalismo, terei que mexer em despes acorrente.
A União não pode gastar mais do que 50%; Os Estados, DF e municípios não podem gastar mais do que 60% da receita corrente com funcionalismo.
Limite prudencial se eu chegar a 95% do limite, terei que adotar medidas imediatas para reduzir despesas com funcionalismo: §3 DO ART. 169, CF;
Cortar no mínimo 20% das despesas com cargo de comissão e função de confiança.
Se a primeira não foi suficiente, exoneração dos não estáveis.
Se as duas não foram suficientes, exoneração dos estáveis.
Tipos de cargos dentro da administração:
Administração publica:
Direta: 
União
Estados
DF
Municípios
Indireta:
Autarquias – INSS, DETRAN
Fundações Públicas – IBGE, Fundação Padre Anchieta
Sociedades de Economia Mista – Petrobras, Copel, Banco do Brasil, URBS, 
Empresas Públicas – Caixa Econômica Federal, Correios.
Direito Público
Direito Privado
Varia dependendo do caso
Cargo público:
Estão nas pessoas de direito publico, quem ocupa esses cargos é servidor publico estatutário (porque os direitos e deveres dele estão previstos no estatuto que é uma lei dele), o que lhe caracteriza é a estabilidade, depois de 3 anos deestágio probatório, ele adquirir estabilidade.
Emprego Público:
Estão nas pessoas jurídicas de direito privado, que o ocupa, é o empregado público Celetista (CLT), são os mesmo direitos e deveres de qualquer empregado de iniciativa privada. O que lhe caracteriza é a ausência de estabilidade, ele não tem estabilidade.
Cargo De Comissão e Função De Confiança
Livre nomeação e livre exoneração, eu nomeio quem eu quiser e mando embora a hora que eu quiser, por exemplo, o assessor do desembargador, do vereador, do prefeito.
Pagamento das condenações judiciais contra a administração pública (art. 100, CF).
Existe o precatório por causa da impenhorabilidade dos bens públicos e princípio da legalidade orçamentária.
Conceito de Precatório: uma ordem do poder judiciário, para que o chefe do poder executivo inclua no projeto de lei orçamentária, previsão de pagamento de determinada condenação judicial. Diz a CF que os precatórios apresentados até o 01/07 tem que ser pago age o final do exercício financeiro seguinte, que coincide com o calendário civil. Pagam suas condenações por precatório as pessoas jurídicas de direito público da administração pública.
Exceção – CORREIOS – é uma empresa publica, entretanto, pagam suas condenações por meio de precatório. Eles são equiparados à uma autarquia. 
Quando o serviço for típico do estado, tem que descentralizar pra uma autarquia.
Serviços que são prestados pela iniciativa privada, quando o estado vai prestar, ele precisa se outras.
Oficio requisitório expedido pelo juiz de primeiro grau ao tribunal ao qual está vinculado e o precatório vai se formar, tramitar no tribunal, (precatórios são sempre nos tribunais).
	STF
	STJ
	TST
	TSE
	STM
	TJ/ TRF
	TRT
	TER
	
	Juiz de Direito/ Juiz Federal
	Juiz Trabalho
	Juiz eleitoral
	Juiz Militar
	
	
	
	
Ordem Cronológica.
Se paga os precatórios mais antigos, ate chegar sua vez de pagamento.
Precatório alimentício é pago com prioridade. (art. 100, §1) é aquele que decorre de uma condenação judicial ao pagamento de uma verba inerente a subsistência do indivíduo.
Quando a sentença disser que condena a se pagar uma indenização, não natureza alimentícia.
Exceção: indenização por morte ou invalidez.
MAIOR PRIORIDADE EC 62/09 – Maior prioridade, o titular do precatório alimentício que for idosos ou portador de doença grave. Considera-se idoso, pessoa com 60 anos de idade ou mais. 
Portador de doença grave tem uma lista de doenças que se consideram grave.
Se paga com maior prioridade 3X o que for considerado condenação de pequeno valor.
Condenação de pequeno valor – é aquela que dispensa precatório.
A CF diz que eu analiso a maior prioridade no momento da expedição do precatório, ou seja, no momento da expedição é que eu verifico se o a arte é idosa ou portadora de doença. Se no tramite do precatório ele tornar-se idoso ou adquirir doença grave, ele passa a ter direito à maior prioridade.
CONDENAÇÃO DE PEQUENO VALOR
Condenação de pequeno valor é paga por RPV – Requisição de Pequeno Valor em 60 (sessenta) dias.
É de pequeno valor, segundo a CF, que cada ente da federação vai fazer uma lei dizendo que considera para si condenação de pequeno valor.
União – até 60 salários mínimos. 
Estado PR – Mais ou menos R$ 10.000,00.
Curitiba – R$8.000,00
Não pode se fixar como condenação de pequeno valor, valor inferior ao maior benefício pago pelo regime geral da previdência.
SUMULA VINCULANTE 17 STF
Ela trata da incidência de juros e correção monetária do precatório. Correção monetária é uma compensação pela desvalorização da moeda, ou seja, é uma compensação pela inflação. Juros de mora (ou juros moratórios) é uma compensação pelo atraso no cumprimento de obrigação. A súmula diz que, desde a expedição do precatório incide correção monetária, agora os juros incide apenas depois que vence o prazo pra administração publica pagar o precatório, (se apresentado até 1 julho de 2014 tem que terminar até o final de dezembro de 2015). 
LITISCONSÓRCIO E SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL
Na primeira hipótese eu considero o valor individual devido pra cada litisconsorte, e substituição processual, um terceiro que é o substituto processual postula direito alheio do substituído (os) em nome próprio, (MP, associações, sindicatos).
Na segunda hipótese, se considera o valor global da petição.
A CF disciplina o comércio de precatório na cessão de precatório. É possível ceder o precatório para outra pessoa, a CF exige apenas como requisito de eficácia perante terceiros, que a cessão seja comunicada pro ente devedor precatório, para o tribunal qual está tramitando o precatório.
SEQUESTRO DE VALORES
1ª Hipótese - Preterição Ou Preterimento (...) A pessoa preterida tem direito de pedir seqüestro de valores. Até a EC 62/09 ela crio uma segunda hipótese.
2ª Hipótese atraso no pagamento de precatório com destinação de valores para setores menos importantes salvo > (Regime especial). EC 62/2009 os municípios tem que destinar de 1 a 1,5 % da receita da corrente liquida para pagamento de precatório, com o prazo de 15 anos pra pagar, o Estado 1,5% a 2%.
Leilão de Precatório – EC62/09 ficou conhecida como emenda do calote público. 
O regime especial foi declarado inconstitucional pelo Supremo. Declarou inconstitucional, suspendeu os efeitos do julgamento, e anunciou que vai modular os efeitos da decisão, ou seja, o Supremo vai fixar uma data no futuro a partir da qual a decisão dele vai começar a surtir efeitos.
Intervenção Federal: Arts. 34/35/36 CF. Uma das hipóteses é a descumprimento de ordem judicial, se o ente da federação não está cumprindo ordem judicial, cabe a outro ente fazer a intervenção federal.
O STF entende que o não pagamento de precatório não justifica intervenção.
LEIS ORÇAMENTÁRIAS
	
PPA plano pluri-anual
	Fica em vigor por 4 anos e é substituído por outro PPA. Estabelece de forma regionalizada as metas de investimentos em programas de duração continuada (investimento a longo prazo). 
	
LDO lei de diretrizes orçamentárias
	Fica em vigor por 1 ano. Estabelece as metas de arrecadação e despesas do exercício financeiro seguinte.
	LOA Lei orçamentária anual
	Fica em vigor por 1 ano. Diz quanto eu vou gastar e em qual finalidade.
PROCESSO LEGISLATIVO COMUM
1 – Iniciativa
Privativa
Concorrente
Popular
2 – Deliberação
Parlamentar 
Casa Iniciadora
I – Comissão
II – Votação
Casa Revisora
I – Comissões
II - Votação
Extra parlamentar
Presidente da República
I – Sanção / Veto
3 – Complementar
Promulgação
Publicação
PROCESSO LEGISLATIVO ORÇAMENTÁRIO
É sumarizado, sintetizado, ou seja, é mais rápido.
1 – Iniciativa
Privativa
I – Chefe do Executivo
2 – Deliberação
Comissão
I – Mista
II – Permanente
Plenário
I – Votação feita em sessão conjunta. APROVAÇÃO, MAIORIA SIMPLES.
ORDEM ECONÔMICA
(Art. 170 CF) A INTERVENÇÃO DIRETA DO ESTADO SE DÁ QUANDO O ESTADO SE LANÇA NO MERCADO PARA EXERCER UMA ATIVIDADE ECONÔMICA.
Intervenção indireta, ou normativa ou regulatória, aqui o estado dita normas que devem ser cumpridas pelos empresários. Agências reguladoras.
 - PRINCÍPIOS:
* Livre Iniciativa – É liberdade de exercício de atividade econômica profissional. Qualquer um é livre pra exercer uma atividade profissional. Quando se excepciona a Livre iniciativa quando o interesse público assim justificar.
* Livre Concorrência (e defesa do consumidor) – A concorrência é saudável para a economia .Se protege a livre concorrência porque indiretamente se protege o consumidor. Diz a CF eu o Estado vai punir ao abuso de poder econômico que restrinja a livre concorrência (art. 173 ou 178). O Estado faz iss opor meio do CADE, ele é um tribunal administrativo que julga as condutas empresariais que restrinjam a livre concorrência(Lei 12.529) “lei antitruste” o usej,a fusão de empresas com intuito de dominar o mercado. Existem dois tipos de truste.
No truste vertical há fusão de empresas de diferentes seguimentos produtivos do mesmo mercado (uma fábrica desuco de laranja, no truste vertical eu compraria a matéria prima – a transportadora a fábrica e o consumidor.
No truste horizontal eu faço a fusão de empresas de um mesmo seguimento produtivo de um mesmo mercado. Domínio de mercado relevante é a participação de 20% ou mais do mercado. Toda vez que da fusão resultar 20 % ou mais do mercado a Lei presume existir infração da livre concorrência.
Como o CADE é um tribunal administrativo, as suas decisões estão sujeitas a controle jurisdicional.
A participação em 20% ou mais no mercado pautada no crescimento natural decorrente do êxito empresarial, não viola a livre concorrência.
O CADE pode aplicar multa proporcional ao lucro da empresa, desconstituir o negócio jurídico, e pode impor obrigações, como a manutenção de uma máquina por determinado período
O que a lei pune é a função de produção de empresas para dominar o mercado.
* Função Social da Propriedade – 
* Função Social da Empresa – É um princípio que não esta expresso na constituição, ele é uma contrição doutrinária e jurisprudencial. Doutrina e Jurisprudência dizem que ele decorre de dois outros princípios, da função social da propriedade e da função social do contrato, DOUTRINA E JURISPRUDENCIA DIZEM QUE É UM PRIN´CIPIO IMPLICITO. QUE DIZ:
As empresas tem obrigsção de contribuir pro desenvolvimento social.
1 – Vertente negativa – tem como representante Fábio Conder Comparatto que diz que, a mera existência da empresa no mercado já contribui pro desenvolvimento da sociedade. Eu não preciso fazer nada além do cumprimento da lei.
2 – Vertente positiva – Pra empresa cumprir sua função não basta que ela cumpra a lei, ela em que ir alem, pra efetivamente contribuir ela tem que praticar assistencialismo social, como uma obrigação, tem que patrocinar evento esportivo, dividir o lucro com os empregados.
Corrente majoritária negativa
Corrente positiva diz que não existe este princípio, este princípio não existe sobre vertente positiva, porque quer dizer que o empresário vai se lança ao mercado pra ser bonzinho patrocinando creche e eventos, mas vai querer propaganda, de bonzinho ninguém faz nada, isto é utopia.
Não existe função social na vertente negativa – cumprir a lei já existe a legalidade que diz isso, não precisa de um outro princípio pra dizer a mesma coisa.
PERDA DA PROPRIEDADE
A CF protege a propriedade como um direito fundamental, porém, o proprietário tem que destinar uma função social pro imóvel. O legislador previu duas hipóteses de perda da propriedade através de duas situações:
Por aplicação do Princípio da Supremacia do Interesse Público – o proprietário perde a propriedade mesmo não tendo dado causa à isso.
Inobservância da Função Social da Propriedade – descumprida a função social da propriedade o proprietário dá causa à perda da propriedade, existem dois tipos de perda:
Desapropriações Sancionatórias – São 3. 
 – Desapropriação Urbanística (2) – tem por objeto imóvel urbano (art. 182, §4, CF) o ente da federação competente pra proceder esta desapropriação é o município.
 I primeira etapa o município notifica o proprietário fixando um prazo pra que ele cumpra a função social da propriedade, para que ele dê uma destinação social, esse prazo varia de município para município, cada município tem uma lei chamada plano diretor, que estabelece o planejamento urbano do município e também o prazo e de que forma o proprietário estará cumprindo a função social da propriedade.
II - é o aumento progressivo da alíquota de IPTU por 5 anos.
III - o terceiro passo é o município ajuizar a ação de desapropriação e toma a propriedade do particular. 
Desapropriação Ruralística (3) - Quando ele for improdutivo ou ainda que improdutivo se o proprietário tiver descumprindo a legislação ambiental ou do trabalho. O imóvel desapropriado será destinado para programas de reforma agrária,o primeiro passo, a União notifica o proprietário para que dê uma destinação social ao imóvel, via de regra a maioria desse processos se iniciam por denúncia, fixando um prazo e descumprido este prazo, o segundo passo a União ajuíza a ação de desapropriação rural. As benfeitorias úteis e necessárias podem ser indenizadas em dinheiro. A CF diz que a pequena e a média propriedade rural não são suscetíveis de desapropriação.
 Desapropriação confiscatória (4) – Art. 243, CF. as áreas com plantas psicotrópicas. Sem direito à indenização.
Usucapião Constitucional – Aqui o proprietário que não cumpre a função social perde a propriedade em favor de outro particular, usucapião é prescrição aquisitiva da propriedade, ou seja, perda da propriedade pelo seu não uso ao longo do tempo.
Urbano: Posse por 5 anos – Essa posse tem que ser contínua, ininterrupta e sem oposição, utilização para fins de moradia própria ou da família, o possuidor não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural, esse direito só será reconhecido uma única vez, o imóvel não pode ter mais que 250M².
Rural – os mesmos requisitos do urbano porém, o imóvel rural tem que ter no máximo até 50 hectares, possuidor pode ter moradia própria ou pode estar tornando o imóvel produtivo.
Desapropriação mediante Justa e previa indenização em dinheiro – quando o proprietário não dá causa a apropriação ele tem direito de receber justa e prévia indenização em dinheiro, (art. 5, inciso XXIII e XXIV CF). 
Desapropriação Urbanística Justa e previa indenização em títulos da dívida pública – Não recebimento em dinheiro, o município tem até 10 anos para resgatar os títulos, com o valor corrigido, mas não é prévio.
Desapropriação Rural Justa e previa indenização em títulos da dívida agrária – os títulos são resgatáveis em até 20 anos.
Desapropriação Confiscatória – Não há indenização.
FUNAÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE IMATERIAL (ART. 5, 27,28,29, CF)
Não só a propriedade material como também a de imaterial tem que cumprir sua fnção social, diz a CF que as obras literárias, as invenções industriais, vão ser exploradas economicamente pelo proprietário exclusivamente.
As invenções depois de 20 anos
Modelo de utilidade depois de 15 anos.
ORDEM SOCIAL
Estamos diante do conflito do Mínimo Existencial x Reserva do Possível.
A reserva do possível guarda relação com a legalidade orçamentária, dentre todos os direitos sociais previstos na CF, o Estado vai garantir aquilo que for possível de acordo com sua capacidade orçamentária. Determinada gama de recursos pra um setor específico. Só que a reserva do possível está em conflito com o conceito do Mínimo Existencial. O mínimo existencial tem relação com a dignidade da pessoa humana, dentre todos os direitos sociais, existe uma parcela mínima de direitos sem os quais uma pessoa não vive dignamente, esta parcela mínima, o Estado é obrigado a garantir ao cidadão, o cidadão pode exigir do estado, esta regra comporta exceções:
Tratamento estético, dentro desta exceção tem a “reconstrução da mama” por exemplo.
Tratamento e medicamento experimental, é aquele cujo a eficácia não é comprovada pela medicina.
Quando o indivíduo pode custear tratamento com seus próprios recursos.
Art. 198 §2º que é regulamentado pela LC 141/2012.
Cultura (art. 215, 216)
A CF que o estado tem que incentivar a cultura.
Desportos (art. 217)
A CF de 88 constitucionalizou a justiça desportiva, ela não inventou, ela existe desde a década de 60, mas passou a ser tratada no texto constitucional desde 88
Ela não exerce função jurisdicional, os conflitos julgados são administrativos.
Ela julga duas coisas, ela julga a aplicação de regras em competições esportivas e infrações disciplinares cometidas por atletas e clubes.
A justiça desportiva é uma exceção temporária, ao princípio da inafastabilidade do poder judiciário.
Ciência e tecnologia (art. 218 e 219)
Comunicação Social (art. 220)
Trata da liberdade de imprensa.
Sigilo da Fonte: É o direito do jornalista de não revelar a fonte da matéria jornalística
Direito de resposta: É o direito do indivíduo de forçar a publicação da sua resposta.
Cabe em duas hipóteses,quando o meio de comunicação não publica a versão da pessoa noticiada. E quando a matéria é errônea.
A publicação de resposta tem que ser dada com mesmo tamanho e destaque da matéria que originou a resposta, ou seja se a matéria ofensiva é capa da gazeta do povo, a resposta tem que ser publicada na capa da gazeta!
Tutela reparatória: O indivíduo pede indenização por danos morais e materiais.
(Ver tutela inibitória)
Quando se usa tutela inibitória – Quando o réu for reincidente à pratica de abusos.
MEIO AMBIENTE ART. 225 CF
Direito fundamental de terceira dimensão. LER ARTIGO 225.CF
FAMÍLIA ART. 226 CF
Esses artigos divide estes dispositivos em 4 tópicos que se identifica as 3 formas de constituir família, casamento, união estável e família mono parental:
Quanto aos efeitos do casamento: Diz a CF que o casamento religioso gera os mesmos efeitos do casamento civil, se você casar no religioso se atrai os mesmos direitos e deveres do casamento civil, os direitos e deveres do casamento são: assistência material e moral recíproca, ou seja, dever de respeito e sustento que os cônjuges tem entre si, fidelidade, vida comum, ou seja, no sentido de comunhão de intimidades. A CF estabelece que o homem e a mulher vão administrar a família em igualdade de funções, isso porque antes da CF de 88 o Cc de 1916, dizia que o homem era o chefe da família e a mulher tornava-se incapaz ao casar-se. 
Emenda Constitucional nº66
Até esta emenda existiam dois institutos que cuidavam da crise do casamento, a separação e o divórcio.
Separação coloca fim aos direitos e deveres do casamento, mas não coloca fim ao casamento, então, a pessoa separada continua casada.
1ª corrente tem como representante Yussef Cahali - É da linha tradicionalista, diz que a separação continua existindo, só que, como uma faculdade do casal e não como uma obrigação.
Divórcio Extrajudicial : É aquele feito em cartório por escritura pública, não precisa de escritura pública, persuasão.
Dever de paternidade responsável: é dever dos pais dar assistência material e moral aos filhos.
Quanto à União Estável: Segunda forma de se constituir família no Brasil, é a convivência pública continua com intuito de constituir família.Não existe prazo mínimo de convivência, o que importa é convivência publica, você transparece publicamente que está casado, os mesmos direitos são os do casamento.
	A CF diz literalmente que a união estável entre homem e mulher, mas já fazem 2 anos que o STF decidiu que existe união estável homo afetiva, que é a união entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o STF entende que pessoas do mesmo sexo podem constituir família. A união homo afetiva, o STF ao reconhecê-la, supre uma inconstitucionalidade superveniente por omissão. 
Quanto a família mono parental: É aquela família constituída por um dos genitores de seu filho ou filhos.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Serve para proteger a CF. Garantindo a eficácia e aplicabilidade dela. Para extirpar do mundo jurídico, leis ou atos normativos que contrariem a CF.
Só existe Controle de Constitucionalidade em países de constituição do tipo rígida. Dentro dessa constituição existe o princípio da supremacia da constituição, em países que não adotam a constituição rígidas, não existe Controle de Constitucionalidade, 
Princípio da Supremacia da Constituição: O poder Judiciário, é o poder que em regra retira leis inconstitucionais do mundo jurídico.
1ª corrente é procedimentalismo (Habermas) – defendia que o controle de constitucionalidade viola o princípio democrático, a lei é feita pelo povo. “se a lei é do povo, como é possível um poder estatal não composto pelo povo, tirar do mundo jurídico atos elaborados pelo povo?” Isso viola o princípio democrático.
2ª corrente Substancialismo (Dworkin) – defende que o controle de constitucionalidade não viola o princípio democrático, foi o próprio povo que quis escolher o poder isento politicamente técnico pra verificar esta adequação, e se ele quiser ele tira a lei declarando-a inconstitucional.
Nosso controle de Constitucionalidade é o substancial.
Nós adotamos um princípio chamado princípio da presunção de constitucionalidade das leis, por este princípio, todas as leis se presumem constitucionais e devem ser cumpridas. Só que esta presunção é relativa.
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Ela pode ser total ou parcial
Total: a lei vai ser integralmente inconstitucional, o judiciário vai declarar a lei na íntegra inconstitucional, (por ex. a lei de imprensa).
Parcial: O judiciário preserva alguns dispositivos da lei, descartando o resto.
Art. 1º São direitos dos servidores públicos estatutátios:
I – Férias
II – Estabilidade
III – 13º salário
IV- FGTS
§ único: Os cargos em comissão e as funções de confiança possuem os direitos dos incisos I a III acima.
O controle de constitucionalidade ele é supressivo, ou seja, o judiciário não pode incluir nada na lei.
Inconstitucionalidade parcial sem redução do texto: o poder judiciário não pode atuar como legislador positivo, reescrevendo a lei, então, a solução é o supremo declarando o dispositivo parcialmente inconstitucional sem redução do texto. Então o Supremo declara o dispositivo parcialmente inconstitucional, não altera sua redação, não suprime nada, porém, aplica uma interpretação conforme a Constituição.
INCONSTITUCIONALIDADE MATEIRAL E INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL
Material: o conteúdo da lei viola o conteúdo da CF.
Formal: o vício de inconstitucionalidade, está no processo de elaboração da lei.
O STF entende que só existe inconstitucionalidade formal se a regra do processo legislativo descumprida estiver expressamente prevista na CF.
A inconstitucionalidade formal gera a inconstitucionalidade total da lei.
INCONSTITUCIONALIDADE POR AÇÃO E POR OMISSÃO
Por AÇÃO: decorre de um agir positivo do legislador, ou seja, ele faz a lei e a lei contraria o texto constitucional
Por Omissão: O vício decorre da inércia do legislador que não fez a lei como deveria ter feito.
PODE SER PARCIAL)
Mandado de injunção: serve para suprir inconstitucionalidade por omissão que está impedindo o exercício de um direito previsto na CF.
INCONSTITUCIONALIDADE DIRETA E INCONSTITUCIONALIDADE INDIRETA
Direta: o pressuposto de validade da norma questionada é a CF. Ou sej,a a norma cuja constitucionalidade é questionada. Aqui, eu to diante de uma lei ou um ato normativo primário.
Indireta: Entre a norma questionada e a CF existe uma lei ou ato normativo que se constitui no pressuposto de validade da norma questionada. Aqui estou diante de um ato normativo secundário.
Ato normativo primário – é aquele que inova no mundo jurídico, é aquele que cria direitos e impõem obrigações, só ele faz isso. Emenda à constituição, lei e medida provisória.
Ato normativo secundário – está abaixo da lei.
Exceção: o STF entende que só cabe ação de controle concentrado (ADI) pra discutir inconstitucionalidade direta, ou seja, só cabe contrato normativo primário (ação direta de inconstitucionalidade).
Decreto autônomo art. 84, VI, CF – ESTE É ATO NORMATIVO PRIMÁRIO. SÓ ESTE, DE TODOS OS DECRETOS. Contra ele cabe ação direta de inconstitucionalidade.
O STF entende que algumas resoluções do CNJ são atos normativos primários, contra algumas resoluções do CNJ cabe ação direta de inconstitucionalidade.
O STF 	eu não cabe ADI pra discutir inconstitucionalidade superveniente.
O STF entende que o autor é carente de ação, quando falta uma das condições da ação.
O STF entende que emenda constitucional posterior revoga lei infraconstitucional anterior com ela incompatível.