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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE parte II

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
PARTE II
Profª Dra. Bianca Arnone
Disciplina: Saúde Coletiva e 
Epidemiologia
Emenda Constitucional 29
Burlando a EC-29
Os Estados devem aplicar 12% de suas receitas
tributárias em programas de saúde. Veja quem
está cumprindo
Estados
Percentual
aplicado
Rio Grande do Sul 4,99
Minas Gerais 6,78
Goiás 7,17
Mato Grosso do Sul 7,41
Paraíba 7,62
Paraná 8,86
Rio de Janeiro 8,90
Maranhão 8,92
Sergipe 9,26
Piauí 9,63
Ceará 9,68
Espírito Santo 10,20
Alagoas 10,33
Pernambuco 10,57
Santa Catarina 10,79
Mato Grosso 10,89
Amapá 11,28
Tocantins 11,80
N
Ã
O
 
C
U
M
P
R
E
M
São Paulo 11,89
Pará 12,04
Bahia 12,14
Rondônia 12.23
Acre 12,49
Roraima 13,70
Rio Grande do Norte 13,71
Distrito Federal 15,48
C
U
M
P
R
E
M
Amazona 21,54
Fonte: Infográfico/ Agência Estado e Ministério da Saúde
- Os Estados devem aplicar 12% de suas 
receitas tributárias em programa de saúde. 
Ao lado, quem está cumprindo.
EC 29
SUS- UNA (Sistema Universidade 
Aberta)
• Criado pelo MS em 2010 para atender às necessidades de capacitação 
e educação permanente dos profissionais de saúde que atuam no 
SUS. 
• O Sistema é composto por três elementos: a Rede colaborativa de 
instituições de ensino superior – que atualmente conta com 
16 instituições de ensino superior, o Acervo de Recursos Educacionais 
em Saúde 
• Educação permanente, visando à resolução de problemas presentes 
no dia a dia dos profissionais de saúde que atuam no SUS. Para isto, os 
cursos oferecidos pela Rede têm enfoque prático e dinâmico, 
utilizando casos clínicos comuns. 
• Todos os cursos são inteiramente gratuitos (educação a distância)
Sistema de informação da saúde 
(SIS)
Conceito- GERAL
• A tríade “informação-decisão-ação” sintetiza a 
dinâmica das atividades da vigilância 
epidemiológica. 
• A informação em saúde é a base para a gestão 
dos serviços, pois orienta a implantação, 
acompanhamento e avaliação dos modelos de 
atenção à saúde e das ações de prevenção e 
controle de doenças. 
Conceito
• Para tanto é fundamental que essas 
informações/dados disponíveis tenham 
qualidade e retratem de forma fidedigna a 
situação de saúde nos diversos estados e 
municípios brasileiros. 
• Oportunidade, atualidade, disponibilidade e 
cobertura são características que determinam 
a qualidade da informação.
Conceito
• um sistema de informação deve disponibilizar 
o suporte necessário para que o 
planejamento, decisões e ações dos gestores, 
em determinado nível decisório (municipal, 
estadual e federal), não se baseie em dados 
subjetivos, conhecimentos ultrapassados ou 
conjecturas.
• O Sistema de Informação em Saúde (SIS) integra 
as estruturas organizacionais dos sistemas de 
saúde. 
• É constituído por vários subsistemas e tem como 
propósito geral facilitar a formulação e avaliação 
das políticas, planos e programas de saúde, 
subsidiando o processo de tomada de decisões. 
• Para tanto, deve contar com os requisitos 
técnicos e profissionais necessários ao 
planejamento, coordenação e supervisão das 
atividades relativas à coleta, registro, 
processamento, análise, apresentação e 
difusão de dados e geração de informações
• Um de seus objetivos básicos, na concepção do 
Sistema Único de Saúde (SUS), é possibilitar a análise 
da situação de saúde em nível local tomando como 
referência microrregiões homogêneas e considerando, 
necessariamente, as condições de vida da população 
na determinação do processo saúde-doença. 
• A esfera local tem, então, responsabilidade não apenas 
com a alimentação do sistema de informação em 
saúde, mas também com sua organização e gestão. 
• Deste modo, a concepção do sistema de 
informação deve ser hierarquizado, ou seja, 
em nível local fazendo-se necessário dispor, 
para as análises epidemiológicas, de maior 
número de variáveis.
Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (Sinan)
• É alimentado, principalmente, pela notificação 
e investigação de casos de doenças e agravos 
que constam da lista nacional de doenças de 
notificação compulsória (Portaria GM/MS n. 
05 de 21 de fevereiro de 2006), mas é 
facultado a estados e municípios incluir outros 
problemas de saúde regionalmente 
importantes.
objetivo
• Coletar, transmitir e disseminar dados gerados 
rotineiramente pelo Sistema de Vigilância 
Epidemiológica das três esferas de governo, 
por intermédio de uma rede informatizada, 
para apoiar o processo de investigação e dar 
subsídios à análise das informações de 
vigilância epidemiológica das doenças de 
notificação compulsória.
• A utilização efetiva dos seus dados permite a 
realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência 
de um evento na população
• Além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas 
estão sujeitas
• A identificação da realidade epidemiológica de 
determinada área geográfica 
• O Sinan pode ser operacionalizado em nível 
administrativo nas unidades de saúde 
(descentralização do SUS). 
• Caso o município não disponha de computadores 
em suas unidades, o Sinan pode ser acessado nas 
secretarias municipais, regionais de saúde e/ou 
Secretaria Estadual de Saúde. 
Formulários padronizados
• Ficha Individual de Notificação (FIN)
• Ficha Individual de Investigação (FII) 
Ficha Individual de Notificação (FIN) 
• Preenchida pelas unidades assistenciais para cada 
paciente quando da suspeita da ocorrência de problema 
de saúde de notificação compulsória ou de interesse 
nacional, estadual ou municipal. 
• Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços 
responsáveis pela informação e/ou vigilância 
epidemiológica das Secretarias Municipais, 
• Devem repassar semanalmente os arquivos em meio 
magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). 
• Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as 
unidades precisam preencher o formulário de 
notificação negativa
• Esta é uma estratégia criada para demonstrar 
que os profissionais e o sistema de vigilância da 
área estão alerta para a ocorrência de tais 
eventos e evitar a subnotificação
Ficha Individual de Investigação (FII) 
• Configura-se como roteiro de investigação, 
distinto para cada tipo de agravo, devendo ser 
utilizado, pelos serviços municipais de vigilância 
ou unidades de saúde capacitadas para a 
realização da investigação epidemiológica. 
• Permite a obtenção de dados que possibilitam a 
identificação da fonte de infecção e mecanismos 
de transmissão da doença. 
Ficha Individual de Investigação (FII) 
• Além dessas fichas, o sistema também possui 
planilha e boletim de acompanhamento de 
surtos, reproduzidos pelos municípios, e os 
boletins de acompanhamento de hanseníase e 
tuberculose
• A impressão, distribuição e numeração desses 
formulários são de responsabilidade do estado 
ou município.
Ficha Individual de Investigação (FII) 
• Caso os municípios não alimentem o banco de 
dados do Sinan, por dois meses consecutivos, 
são suspensos os recursos do Piso de Atenção 
Básica (PAB), conforme prevê a Política 
Nacional de Atenção Básica. 
Ficha Individual de Investigação (FII) 
• A partir do banco de dados do Sinan, pode-se calcular a 
incidência, prevalência, letalidade e mortalidade, bem 
como realizar análises de acordo com as características 
de pessoa, tempo e lugar, particularmente para as 
doenças transmissíveis de notificação obrigatória, 
• Além de outros indicadores epidemiológicos e 
operacionais utilizados para as avaliações local, 
municipal, estadual e nacional.
Ficha Individual de Investigação (FII) 
• As informações da ficha de investigação possibilitam 
maior conhecimento acerca da situação 
epidemiológica do agravo investigado:fontes de 
infecção, modo de transmissão e identificação de áreas 
de risco 
• A manutenção periódica da atualização da base de 
dados do Sinan é fundamental para o 
acompanhamento da situação epidemiológica dos 
agravos incluídos no sistema.
NOTÍCIAS- ATUALIDADES
NOTÍCIAS
• Os recursos destinados ao Sistema Único de Saúde 
(SUS)estão sempre aquém das necessidades. O fato de 
isso vir de longe não exime o atual governo da 
responsabilidade de buscar uma solução. 
• Desde 2010, o SUS perdeu 12 mil leitos hospitalares. 
Igualmente grave é o fato de a sua tabela de 
procedimentos - não custa lembrar mais uma vez -
cobrir apenas 60% dos custos das Santas Casas e dos 
hospitais filantrópicos conveniados ao SUS. Essa é uma 
situação insustentável e, como eles respondem por 
45% dos atendimentos dos SUS, ou se resolve esse 
problema ou o sistema entrará em colapso.
NOTÍCIAS
• Há anos isso vem sendo repetido à exaustão, 
mas o máximo que se consegue são medidas 
emergenciais, paliativas. Quem perde sempre, 
apesar das repetidas promessas de dar 
prioridade ao "social", é a população carente 
atendida pelo SUS. 
Considerações Finais
• 90% população brasileira de algum modo é 
usuária do SUS
• 28,6% é usuária exclusiva
• 8,7% não usa os SUS
Considerações Finais
• Ampliar a participação dos estados no financiamento do SUS
• Exigir Financiamento Tripartite (cumprimento da EC-29 )
• Construir orçamento integrado/participativo SUS;
• Adequar o modelo de atenção às necessidades da população
• Buscar a intersetorialidade para positivar os determinantes e 
condicionantes da Saúde
Considerações Finais
• Estabelecer uma gestão participativa e comprometida com 
resultados nas unidades do SUS
• Induzir, pactuar e monitorar as relações entre o Governo 
Federal, Estados e Municípios, com ênfase no Pacto pela Saúde
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Fortalecer a participação e o controle social 
nas instâncias do SUS, permitindo um melhor 
atendimento ao cidadão
• Fortalecer as Conferências e os Conselhos de 
Saúde Nacional, Estaduais e Municipais
Saúde Coletiva- conceito
- Coletivo: “ Que abrange ou compreende muitas coisas 
ou pessoas”(Aurélio).
- Atenção a Saúde Coletiva: “ È um conjunto de ações de 
caráter individual e coletivo, situadas em todos os níveis 
de atenção do sistema de saúde voltadas para promoção 
da saúde, prevenção de agravos tratamento e 
reabilitação, centrado na qualidade de vida das pessoas 
e do seu meio ambiente, levando em consideração o 
contexto histórico /estrutural da sociedade”.
Conceito
- É a ciência e a arte de prevenir doenças, 
prolongar a vida e promover a saúde física e a 
eficiência do indivíduo através de esforços 
organizados da comunidade visando o 
saneamento do meio ambiente, combate das 
doenças transmissíveis que ameaçam a 
coletividade.
• A saúde coletiva surgiu na década de 70 
contestando os atuais paradigmas de saúde 
existentes na América Latina buscando uma 
forma de superar a crise no campo da saúde.
• A idéia de um campo denominado Saúde Coletiva é tratada 
em dois momentos: 
- 1978: no I Encontro Nacional de Pósgraduação em Saúde 
Coletiva, realizado em Salvador e 
- Na Reunião Sub-Regional de Saúde Pública da Organização 
Panamericana da Saúde/Associación Latinoamericana de 
Escuelas de Salud Pública (OPAS/ALESP), realizada em Ribeirão 
Preto. 
• Objetivo de redefinir a formação de pessoal para o campo 
da saúde. 
• Em dezembro de 1979, foi criada a Associação Brasileira de 
Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO).
• A ABRASCO- objetivo de atuar como mecanismo de apoio e 
articulação entre os centros de treinamento, ensino e 
pesquisa em Saúde Coletiva e
• O fortalecimento mútuo e para a ampliação do diálogo com 
a comunidade técnico-científica e desta com os serviços de 
saúde, organizações governamentais e não governamentais 
e com a sociedade civil
• A saúde coletiva surge dos embates 
conceituais e de práticas no campo da saúde. 
• Surge da crise que gera a mudança. Inicia-se 
na medicina preventivista, que quer superar o 
modelo biomédico, aperfeiçoa-se na medicina 
social, que quer fragilizar o conceito 
preventivista. 
Responsabilidades
Responsabilidades com a gestão :
 Desenvolvimento de métodos e instrumentos de planejamento e 
de gestão, incluídos os mecanismos de referência e contra-
referência de pacientes;
Coordenação e Operacionalização do Sistema Municipal de 
Saúde;
Desenvolvimento de mecanismos de controle e avaliação da 
atenção à saúde;
Responsabilidades
Desenvolvimento das ações básicas de Vigilância 
à Saúde;
Administração e desenvolvimento de Recursos 
Humanos para atenção à saúde;
Fortalecimento do controle social no município;
Responsabilidades
Responsabilidades com as pessoas:
 Desenvolvimento de ações educativas que possam interferir 
no processo de saúde/doença da população e ampliar o 
controle social na defesa da qualidade de vida.
Desenvolvimento de ações focalizadas sobre os grupos de 
risco e os fatores de risco comportamentais, alimentares e/ ou 
ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou 
manutenção de doenças e danos evitáveis
Responsabilidades
• Investigação de casos de doenças de 
notificação compulsória e adoção de 
procedimentos que venham a interromper a 
cadeia de transmissão.
Responsabilidades
Responsabilidades com a população :
Desenvolvimento de ações de controle da 
qualidade de produtos e de serviços, em especial a 
de alimentos e de serviços de saúde;
Desenvolvimento de ações de controle da 
qualidade da água para consumo;
Atendimento às pequenas urgências médicas e 
odontológicas demandadas na rede básica.
Fisioterapeuta na saúde coletiva
Objetivo
• Saúde coletiva tem vários objetivos e propostas 
de trabalho e o fisio pode se inserir em muitas 
delas, não necessariamente fazendo "coisas" de 
fisioterapeuta, mas sempre atuando como 
profissional da saúde.
• O importante é abrir a cabeça para as várias 
oportunidades dentro da área. O objetivo maior 
da saúde coletiva é levar a saúde para a vida das 
pessoas.
• A participação da Fisioterapia na saúde coletiva 
compõe-se em uma contribuição imperativa que 
pode viabilizar maior decisão junto a outros 
profissionais. 
• Sua integração às equipes compreende a ideia de 
criar pontos de interseção, facilitando e 
incentivando a adoção de medidas que 
conformem um olhar e uma prática integral da 
saúde 
• A atuação deve ocorrer, preferencialmente, no 
âmbito coletivo, com o envolvimento e a 
participação da população. 
• E as ações devem ser articuladas com diversos 
setores da sociedade e dos governos, com 
ênfase na reversão dos determinantes e 
condicionantes sociais da saúde 
Atendimento domiciliar
• A Fisioterapia pode proceder junto à equipe, 
realizando atendimentos domiciliares em 
pacientes acamados ou impossibilitados, 
realizando atividades para que consigam 
desenvolver suas atividades de vida diária (AVD), 
• Melhorando a qualidade de vida e evitando 
possíveis complicações.
Atendimento domiciliar
• Assim, há a oportunidade de avaliar o 
ambiente onde o paciente reside e obter 
várias informações que auxiliam nas 
intervenções terapêuticas adicionais, 
• Podendo realizar modificações ambientais e 
realizar adaptativo para a melhor qualidade 
de vida, e isso torna a intervenção mais eficaz 
e específica 
Correção postural
• O desenvolvimento de hábitos posturais 
saudáveis deve começar ainda na fase da 
infância, pois é nesta fase que se inicia a 
percepção e a conscientização corporal, sendo 
refletida no futuro. 
• Diante do enfoque preventivo o Fisioterapeuta é 
capaz de envolver a famíliae o setor educacional 
para que exista uma correta orientação para a 
prevenção, manutenção e reabilitação dos males 
que afetam a postura. 
Saúde da mulher
• Na saúde da mulher, pode se envolver no período 
de gestacional devido às mudanças posturais, na 
marcha e no retorno venoso, além de 
desencadear dores lombares e desconforto 
respiratório. 
• Orientações quanto às posturas corporais, 
exercícios de alongamento, relaxamento e auxílio 
ao retorno venoso, orientações sobre exercícios 
respiratórios, prevenindo lombalgias e 
promovendo o fortalecimento perineal 
Saúde da mulher
• Além de incentivo ao aleitamento materno e 
orientações dos cuidados com o bebê, 
realizando trabalhos de grupos com gestantes. 
População idosa
• Na população idosa, a atuação do fisioterapeuta na atenção 
básica pode se envolver na busca dos grupos vulneráveis:
- para doenças crônicas; 
- em campanhas de estímulo a modos de viver saudáveis; 
- na oferta de suporte e orientações a familiares e 
cuidadores na prevenção de quedas, 
- incapacidades e deformidades; 
População idosa
• na articulação com gestores para mobilização de 
recursos e fortalecimento de ações para um estilo 
de vida saudável, 
• construção de espaços para práticas de atividade 
física e 
• na mobilização da comunidade para 
transformação do ambiente para condições 
favoráveis à saúde e acessibilidade a edificações 
mobiliárias e espaços urbanos, etc.
Outros programas
• Atuar na atenção à saúde do diabético, 
realizando a prevenção de deformidades e 
lesões juntamente a atividade física e 
manutenção dos níveis glicêmicos. 
• Junto aos hipertensos- realizar orientações 
para o monitoramento da pressão arterial e 
melhoria da qualidade de vida.
Locais de trabalho
• O fisioterapeuta pode trabalhar: 
- nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), 
- em Consórcios de saúde, 
- em Policlínicas e clínicas especializadas, 
- em gerência dos serviços de saúde
Locais de trabalho
• na criação das políticas públicas federais, 
estaduais e municipais, 
• na formação de recursos humanos,
• na vigilância sanitária e epidemiológica. 
Perfil das pessoas
• Como diz o princípio da universalidade, todas as 
pessoas são atendidas pelos profissionais saúde 
coletiva.
• A idéias de que são pessoas de baixa renda está errada. 
• O trabalho acontece individualmente ou em grupos de 
pessoas, nesses casos as principais formas de 
tratamento, se pensarmos nos atendimentos da 
fisioterapia nas UBS, os recursos que usamos são 
essencialmente manuais. 
• A termoterapia e mecanoterapia também, 
mas nada muito especializado, aí o paciente 
deve ser encaminhado para as clínicas 
também conveniadas ao SUS. 
• Nesses lugares, os atendimentos ocorrem em 
clínicas como qualquer outra particular, com 
eletroterapia e algumas tem até piscina
Tratamentos- SUS
• Na UBS você não terá uma sala com a placa 
"Fisioterapeuta" !!!
• Ou que aparelhos, maca, espelho e bola suíça
• Deve saber se adaptar, ter muita criatividade e 
paciência quando não conseguir atingir seus 
objetivos com o paciente. 
• Encaminhar para outro serviço.
Atribuições do fisioterapeuta na 
saúde coletiva
Principal
• Educação, 
• prevenção e 
• assistência fisioterapêutica coletiva, na 
atenção primária em saúde
Específicas- programas institucionais
• Participar de equipes multidisciplinares 
destinadas a planejar, implementar, controlar e 
executar políticas, programas, cursos, pesquisas 
ou eventos em Saúde Pública.
• Contribuir no planejamento, investigação e 
estudos epidemiológicos.
• Promover e participar de estudos e pesquisas 
relacionados a sua área de atuação.
Específicas- programas institucionais
• Integrar os órgãos colegiados de controle social.
• Participar de câmaras técnicas de padronização 
de procedimentos em saúde coletiva.
• Avaliar a qualidade, a eficácia e os riscos a saúde 
decorrentes de equipamentos eletro-eletrônicos
de uso em Fisioterapia.
Ações básicas de saúde
• Participar de equipes multidisciplinares 
destinadas ao planejamento, a 
implementação, ao controle e a execução de 
projetos e programas de ações básicas de 
saúde.
• Promover e participar de estudos e pesquisas 
voltados a inserção de protocolos da sua área 
de atuação, nas ações básicas de saúde.
• Participar do planejamento e execução de 
treinamentos e reciclagens de recursos 
humanos em saúde.
• Participar de órgãos colegiados de controle 
social.
Fisioterapia do trabalho
• Promover ações terapêuticas preventivas à 
instalações de processos que levam a 
incapacidade funcional laborativa.
• Analisar os fatores ambientais, contributivos ao 
conhecimento de distúrbios funcionais 
laborativos.
• Desenvolver programas coletivos, contributivos à 
diminuição dos riscos de acidente de trabalho.
Na vigilância sanitária
• Integrar a equipe de Vigilância Sanitária.
• Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância 
Sanitária.
• Encaminhar às autoridades de fiscalização 
profissional, relatórios sobre condições e práticas 
inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da 
boa prática profissional.
Na vigilância sanitária
• Integrar Comissões Técnicas de 
regulamentação e procedimentos relativos a 
qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários 
dos equipamentos de uso em Fisioterapia.
• Verificar as condições técnico-sanitárias das 
empresas que ofereçam assistência 
fisioterapêutica à coletividade.
• A atual ênfase da saúde pública em combater 
determinados estilos de vida, ainda que 
aparentemente reconhecendo a existência de 
pessoas concretas, não deixa de ser uma forma 
moralista e normativa de abordagem, já que os 
grupos a quem se destinam essas intervenções 
não são incorporados na construção ativa de 
modos de vida. 
• Por exemplo, escolher entre longevidade e prazer 
é um direito inalienável da pessoa humana. 
Considerações finais
Saúde coletiva X Saúde pública
• Saúde Coletiva = modelo de atenção voltado para a 
população (comunidade) que prioriza o individuo como 
um todo; bio, psico, social e espiritual. 
• Saúde Pública = modelo de atenção voltado para a 
população (comunidade) que prioriza o atendimento 
biomédico 
Saúde coletiva X Saúde pública
• A Saúde Coletiva: Surgiu devido à necessidade de 
construção de um campo teórico-conceitual em saúde 
frente ao esgotamento do modelo científico biologicista da 
saúde pública. 
• A Saúde Pública: é entendida como forma de controlar as 
endemias que ameaçam a ordem econômica. Não 
conseguiu estabelecer uma política de saúde democrática 
efetiva e que ultrapassasse os limites interdisciplinares, ou 
seja, ainda permanece centrado na figura do médico.

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