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Professora Roberta Bussamara MICROBIOLOGIA AMBIENTAL Microbiologia da água Ambiente Aquático Águas naturais: *água atmosférica – nuvens e precipitações *água superficial – lagos, rios e oceanos *água de lençol freático e poros do solo • habitat para muitos micro-organismos Introdução No meio aquático os nutrientes estão diluídos: - baixa diversidade microbiana A presença de matéria orgânica aumenta sua atividade Os micro-organismos podem: mudar a composição química da água fornecer nutrientes para outros organismos representar um grande risco para a saúde Condições Ambientais Luz – fotossintéticos (algas e cianobactérias) – zona fótica de 50 a 125 m - a vida na água depende, direta ou indiretamente, dos produtos da fotossíntese Lago: - fototróficos predominantes: micro-organismos zonas óxicas: cianobactérias e algas zonas anóxicas: bactérias fototróficas anaeróbias PRODUTORES PRIMÁRIOS taxas de produção primária atividade microbiana Microbiologia da Água Ambiente de água doce Lagos e Pântanos: Zona litorânea – ao longo da costa, onde a luz penetra até o fundo. Vegetação enraizada. Zona limnética – região superior, em áreas abertas, longe da costa. Zona hipolimnia – regiões profundas de águas abertas. Zona bêntica – lama ou lodo mole do fundo. Zonas limnética e litorânea - Maior variedade de micro-organismos; Zonas hipolimnia e bêntica - micro-organismos heterotróficos. Zonas de um lago ou lagoa típicos Microbiologia da Água Ambiente de água doce Rios e córregos Muitos dos nutrientes vêm do sistema terrestre. A população de micro-organismos reflete as práticas terrestres. Impossível descrever uma população microbiana específica. Microbiologia da Água Ambiente de água doce Estuários Sofrem variações constantes porque recebem águas e materiais de diversas fontes. Estão sujeitos às marés bem como a mudanças sazonais. É direta ou indiretamente afetado pela atividade humana. População microbiana sujeita a grandes variações. Microbiologia da Água Oceanos micro-organismos habitam todas as profundidades e todas as latitudes. Plâncton – numerosas espécies de cianobactérias e algas (fitoplâncton). Responsável pela conversão de energia da luz em química. População bêntica – bactérias e protozoários. Sedimentos microbianos – algas e protozoários que possuem cálcio ou sílica nas paredes celulares (mortos). Microbiota marinha Fitoplâncton – cianobactérias (base da cadeia) bactérias e Protozoários zooplancton (conjunto dos organismos aquáticos que não têm capacidade fotossintética. Fazem parte deste grupo muitos animais) peixes Bioluminescência – Bactérias das profundezas do oceano com relação simbiótica com os peixes (atração e captura da presa). Luminescência corrige danos ao DNA da bactérias provocados por radiação UV. Enzima luciferase – capta elétrons de flavoproteínas da cadeia de transporte de elétrons e emite uma parte da energia como fóton Microbiologia da Água 11 Microbiologia da Água Papel dos micro-organismos aquáticos - Cadeia alimentar e rede alimentar Produtores primários Fitoplâncton e bactérias quimiossintéticas Consumidores primários Zooplâncton alimenta-se de fitoplâncton Decompositores (degradação e mineralização) Plantas mortas e tecido animal degradados por micro-organismos a compostos inorgânicos, que servem como nutrientes para produtos primários Zooplâncton Serve como suprimento de alimentos nos estágios iniciais da cadeia Condições Ambientais Os tipos de micro-organismos presentes em ambientes aquáticos são determinados pelas condições físicas e químicas que prevalecem naquele ambiente: 90% do ambiente marinho encontra-se a 5 °C – psicrófilos Alguns locais: próximo a 100°C a) Temperatura superfície: - varia de 0 ºC nos pólos à 40 ºC nos trópicos PSICRÓFILOS e MESÓFILOS sob a superfície: - 90 % do ambiente marinho estão a 5 ºC PSICRÓFILOS nas fendas oceânicas: - habitats com alta temperatura (acima de 100 ºC) TERMÓFILOS Pyrodictium occultum (ótimo 105ºC, Itália) O ambiente aquático Os microrganismos dependem das condições físicas e químicas Nas baixas e médias latitudes ocorre uma variação brusca da temperatura: - O termoclima, importante na distribuição dos micro-organismos Mudanças da temperatura acarretam em alterações na densidade, viscosidade e solubilidade do oxigênio, que por sua vez podem influenciar na flutuabilidade, locomoção e respiração dos organismos. O ambiente aquático Coleta de amostras nas Fossas Marianas (Filipinas, Oceano Pacífico) a uma profundidade de 10.000 m b) Pressão hidrostática pressão devido a coluna de água: danos às células BAROFÍLICOS, encontrados a 2500 m de profundidade (vesículas de gás) em profundidades acima de 4000 m, ocorrem os BAROFÍLICOS EXTREMOS c) Luz A vida na água depende, direta ou indiretamente, dos produtos da fotossíntese. Algas e cianobactérias são os principais micro-organismos fotossintetizantes encontrados nos ambientes aquáticos - estão limitados às regiões superficiais O ambiente aquático d) Salinidade água doce: 0 % água do mar: 2,75 % de NaCl + outros sais +/- 3,5 % HALOFÍLICOS lagos salgados (ex.: Salt Lake, EUA): 32 % HALOFÍLICOS EXTREMOS O ambiente aquático e) Turbidez Material suspenso: partículas minerais: erosão das rochas, solo Micro-organismos suspensos matéria orgânica: tecidos vegetais e animais Ao mesmo tempo que impede a passagem da luz, serve de superfície de adesão e fonte de nutrientes O ambiente aquático f) pH A maioria dos micro-organismos aquáticos cresce melhor próximo à neutralidade pH dos oceanos: 7,5 - 8,5 lagos e rios: variação ampla Archaea de lagos do sul da África: pH11,5 Archaea de geisers: pH 1,0 O ambiente aquático Nutrientes orgânicos e inorgânicos Grande quantidade de nitratos e fosfatos: algas eutrofização crescimento de outros organismos diminuição O2 dissolvido morte e consequente decomposição de muitos organismos carga de nutrientes: águas próximas à praia: variável devido aos esgotos águas de mar aberto: estável e baixa baixo fitoplâncton (baixo N e Fe) baixa atividade heterotrófica atividade fotossintetizante: cianobactérias efluentes industriais: presença de antimicrobianos alguns micro-organismos convertem tais substâncias em formas menos nocivas: Pseudomonas spp.: mercúrio metil mercúrio (volátil) O ambiente aquático O ambiente aquático Microbiologia da Água Água Potável Potável – livre de micro-organismos patogênicos e substâncias químicas prejudiciais à saúde. Normalmente proveniente das águas superficiais. Poluição Purificação da água Ciclo hidrológico http://www.geocities.com/~esabio/agua/agua.htm Nossa Matéria Prima – Água Potável Potabilidade da Água Micro-organismos indicadores da qualidade da água micro-organismo indicador – tipo de micro-organismo cuja presença na água é evidência de que ela está poluída com material fecal de origem humana ou de outros animais de sangue quente. Indica que qualquer micro-organismo patogênico que ocorre no trato intestinal pode estar presente. micro-organismos: Escherichia coli; Streptococcus faecalis, Clostridium perfringens. Bacilos Gram negativos não esporulados, naeróbicos facultativos, que fermentam lactose com produção de ácido e gás em 48 h a 35°C. Potabilidade da Água Características do micro-organismo indicador : * está presente em águas poluídas e ausentes em águas não poluídas; * está presente quando os patogênicos estiverem; * número de micro-organismos indicadores está relacionado com o índice de poluição; * sobrevive melhor e por mais tempo que os patogênicos; * apresenta propriedades uniformes e estáveis; * facilmente evidenciado por técnicas laboratoriais padronizadas. Potabilidade da Água Portaria 518 (25 de março de 2004) do Ministério da Saúde - Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Potabilidade da Água Portaria 518 (25 de março de 2004) Art. 4º Para os fins a que se destina esta Norma, são adotadas as seguintes definições: água potável – água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde; IV. controle da qualidade da água para consumo humano – conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelo(s) responsável(is) pela operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, destinadas a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição; Potabilidade da Água Portaria 518 (25 de março de 2004) VI. coliformes totais (bactérias do grupo coliforme) - bacilos gram-negativos, anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de desenvolver na presença de sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído a 35,0 ± 0,5 C em 24-48 horas, e que podem apresentar atividade da enzima ß -galactosidase. A maioria das bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo; VII. coliformes termotolerantes - subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 44,5 ± 0,2C em 24 horas; tendo como principal representante a Escherichia coli, de origem exclusivamente fecal; Potabilidade da Água Portaria 518 (25 de março de 2004) VIII. Escherichia coli - bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol, com produção de ácido e gás a 44,5 ± 0,2oC em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidase negativa, não hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas ß galactosidase e ß glucoronidase, sendo considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos; IX. contagem de bactérias heterotróficas - determinação da densidade de bactérias que são capazes de produzir unidades formadoras de colônias (UFC), na presença de compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriada, sob condições pré-estabelecidas de incubação: 35,0, ± 0,5oC por 48 horas; Potabilidade da Água Portaria 518 (25 de março de 2004) Art.11. A água potável deve estar em conformidade com o padrão microbiológico conforme Tabela 1, a seguir: Potabilidade da Água Portaria 518 (25 de março de 2004) Tabela 1: Continuação Potabilidade da Água Portaria 518 (25 de março de 2004) Tabela 1: Continuação Passos envolvidos no tratamento de água municipal Floculação – remoção de partículas coloidais que de tão pequenas poderiam ficar em suspensão indefinidamente. Vírus e bactérias também são removidos. Floculante – sulfato de ferro e alumínio. Filtração por leito de areia fina ou carvão. Remove cistos ou oocistos de protozoários por adsorção. Carvão ativado para remoção de poluentes químicos orgânicos. Potabilidade da Água Análise Bacteriológica da água para potabilidade: Contagem em placa Técnica da membrana filtrante Coliformes USOS DA ÁGUA E GERAÇÃO DOS ESGOTOS SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES Esgotos “Esgoto, efluente ou águas residuais são todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à natureza sem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana”. CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos 41 Tipos de esgotos 1. Esgotos domésticos – 99,99% de líquido e 0,01% de matéria orgânica. Origem: a) Tomando banho; b) lavando louça; c) escovando os dentes; CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: Nicole-Koehler / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported Imagem: Alexey Novitsky from Kharkov, Ukraine / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic Certo Xornal / Creative Commons Attribution 2.0 Generic 42 Tipos de esgotos 2. Esgotos industriais Origem: a) lançamento subterrâneo dos poluentes; b) lançamento dos resíduos nos rios. Imagem: Michael Kauffmann / Creative Commons Attribution 2.0 Germany Imagem: US Department of Agriculture / Domínio Público 43 Tipos de esgotos 3. Esgotos pluviais são formados pela água da chuva e pelas águas de lavagem de pátios, carros, ruas e regas de jardim. CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: Cyndy Sims Parr / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic 44 Por que é importante tratar os esgotos? Fonte: COMPESA, 2008. Devolver a água tratada ao meio ambiente, permitindo sua preservação. Além disso, promove-se um benefício à saúde pública. 45 USOS DA ÁGUA E GERAÇÃO DOS ESGOTOS SISTEMAS DE EFLUENTES DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (DQO) - Quantidade de oxigênio requerida para oxidar quimicamente compostos orgânicos de forma completa a CO2 e H2O. DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) - Quantidade de oxigênio usada pelos micro-organismos para metabolizar biologicamente compostos orgânicos biodegradáveis. Águas Residuais Águas Residuais CARBONO ORGÂNICO TOTAL (COT) - A matéria orgânica é totalmente oxidada e o gás carbônico produzido é determinado por sensores infra-vermelho. Organismos presentes: Bactérias: principais responsáveis pela estabilização da matéria orgânica e quando patogênicas causam doenças intestinais; Fungos: grande importância na decomposição da matéria orgânica e podem crescer em condições de baixo pH; Protozoários: maioria aeróbio ou facultativo. Essenciais no tratamento biológico para a manutenção de um equilíbrio entre os diversos grupos pois se alimentam de bactérias, algas e outros micro-organismos. Vírus: causam doenças e podem ser de difícil remoção no tratamento da água ou do esgoto; Helmintos: a presença de ovos de helmintos pode causar doenças. Existem inúmeros tipos de tratamento de esgoto. Processos biológicos: aeróbios e anaeróbios são aplicados com uma série de aspectos positivos e negativos. Esses processos utilizam organismos que se proliferam na água, otimizando o tratamento e minimizando custos, para que se consiga a maior eficiência possível. As tecnologias de tratamento de efluentes são um aperfeiçoamento do processo de depuração da natureza e buscam: Menor tempo de duração; e Maior capacidade de absorção, com o mínimo de recursos em instalações e operação, e melhor qualidade do efluente lançado. Tratamento de Efluentes O tratamento de esgoto compreendem as seguintes etapas de remoção: Preliminar: remove sólidos grosseiros e areia; Primário: remove sólidos em suspensão sedimentáveis, materiais flutuantes (óleos e graxas) e parte da matéria orgânica em suspensão; Secundários: remove matéria orgânica dissolvida e matéria orgânica em suspensão não removida no tratamento primário; Terciário: remove poluentes específicos e/ou poluentes não suficientemente removidos no tratamento secundário. Ex: nutrientes ou organismos patogênicos. Tratamento de esgoto Tratamento de esgoto Pré-tratamento e tratamento primário do esgoto Retirar grandes materiais flutuantes Câmara de sedimentação – remover areia e materiais granulosos Escumadeiras removem óleos e graxas flutuantes Restos flutuantes são triturados Matéria sólida dos esgoto sedimentada é denominada lodo – nesse estágio – lodo primário. 40 a 60% dos sólidos são removidos. Usa-se floculação Lodo é removido e o efluente passa para o tratamento secundário Tratamento secundário do esgoto Grande quantidade de matéria orgânica dissolvida Tratamento Biológico Esgoto passa por forte aeração para propiciar o crescimento de bactérias aeróbicas que oxidam a matéria orgânica em dióxido de carbono e água. Esse inóculo chama-se lodo ativado por conter uma série de micro-organismos que metabolizam o esgoto. Após o período de 4 a 8 horas a aeração é interrompida, o lodo é sedimentado e transferidos para um digestor de lodo anaeróbico. Esgoto desinfectado por cloração Descartado Tratamento de esgoto Tratamento do lodo ativado O lodo é sedimentado e transferidos para um digestor de lodo anaeróbico onde todo o oxigênio é retirado Degradam sólidos orgânicos em substâncias solúveis e gases como metano (60 a 70%) e dioxido de carbono (20-30%) Tratamento de esgoto Tratamento Biológico Objetivos Coagular sólidos não decantáveis Diminuir o tamanho da molécula Diminuir a reatividade química. Remover nutrientes, N e P Remover substâncias orgânicas e inorgânicas. Condicionar o efluente aos padrões de emissão de efluentes líquidos Tratamento Biológico Os processos biológicos Remoção da poluição dissolvida O efluente do tratamento primário Sólidos particulados Sólidos dissolvidos Tratamento Biológico Micro-organismos envolvidos: Bactérias quimioheterotróficas Remoção da matéria orgânica em maior quantidade Bactérias quimioautotróficas Transformações especiais nitrificantes Tratamento Biológico Aeróbio Material orgânico é oxidado para produtos minerais Lodo Ativado Lagoa Aerada Filtro Biológico Tratamento Biológico Anaeróbio Produtos finais são gases Biogás Metano Dióxido de carbono Lagoa Anaeróbia Filtro Anaeróbio Leito Fluidizado / Expandido Princípios do tratamento biológico Micro-organismos Bactérias, fungos filamentosos, leveduras, algas e cianobactérias. Metabólitos Substâncias transformadas que não são mais utilizadas no metabolismo celular Moléculas modificadas Moléculas lisadas ¨Novos¨ resíduos Contem o material proveniente dos resíduos Na forma de novas células ou adsorvidos na parede celular. A remoção destes micro-organismos da massa líquida remove a poluição A massa de micro-organismos Biomassa ou lodo secundário A biomassa retirada do sistema Biomassa em excedente Princípios do tratamento biológico Condições ambientais Temperatura pH Agitação Viscosidade do meio Macronutrientes Micronutrientes Cofatores Luz Pressão osmótica Condições ambientais - Temperatura Psicrofílico – 5ºC a 20ºC Mesofílico - 20ºC a 50ºC Termofílico - 50ºC a 55ºC Condições ambientais - Aeração Aeróbios obrigatórios Necessidade absoluta de O2 Bacillus e Pseudomonas Anaeróbios obrigatórios Não se multiplicam em presença de O2 Clostridium Anaerobios Facultativos Crescem em presença ou ausência de O2 Leveduras e Escherichia coli Microaerofilas Crescem em baixos níveis de O2 2 % a 10% O2 Maiores concentrações de oxigênio são tóxicas Aerotolerantes Crescem em ausência ou presença de O2 Condições ambientais - Aeração Fase exponencial O substrato é variado, simples e complexo A biomassa é heterogênea Os produtos intermediários são variados e complexos. As condições ambientais não são homogêneas A curva de crescimento dos microrganismos não acontece com o mesmo desenho do que em cultura pura Quantificação das bactérias (biomassa) Microscopia direta Contagem colônias de bactérias Turbidez. Sensibilidade > 107 celulas.mL-1 Medida de N total ou proteína Medida de atividade bioquímica Tratamento de esgoto Sistema de lodo ativado no tratamento secundário do esgoto DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio- quantidade de oxigênio necessária para metabolização de matéria orgânica pela bactéria Flocos formados pelo sistema de lodo ativado 69 Filtro de escoamento do tratamento secundário ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DOS ESGOTOS A partir das residências e indústrias, o destino dos esgotos será uma Estação de Tratamento - ETE, que tem a missão de devolver a água, em boas condições, ao meio ambiente ou reutilizá-la para fins não potáveis. Imagem: Estação de tratamento de esgoto Serrarina / Flávio Fraga/Divulgação PMPA / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported 72 Estação de tratamento dos esgotos - (ETE). FASE LÍQUIDA CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: SEE-PE 73 CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: SEE-PE Imagem: SEE-PE 74 Imagem: SEE-PE CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: SEE-PE CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: SEE-PE CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: SEE-PE CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: SEE-PE CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Imagem: SEE-PE CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Estação de tratamento dos esgotos - (ETE). FASE SÓLIDA 81 CIÊNCIAS, 6º Ano do Ensino Fundamental Tratamento dos esgotos Tratamento doméstico Tanques sépticos São, basicamente: tanques simples ou divididos em compartimentos horizontais ou verticais. utilizados com o objetivo de: reter por decantação os sólidos contidos nos esgotos; propiciar a decomposição dos sólidos orgânicos decantados no seu próprio interior; e acumular temporariamente os resíduos, com volume reduzido pela digestão anaeróbia, até que sejam removidos em períodos de meses ou anos. A eficiência dos tanques sépticos Depende de vários fatores: carga orgânica, carga hidráulica, geometria, compartimentos e arranjo das câmaras, dispositivos de entrada e saída, Temperatura e condições de operação. Portanto, a eficiência varia bastante em função da competência de projeto. Normalmente situa-se entre 40 e 70% na remoção da demanda bioquímica (DBO) ou química (DQO) de oxigênio e 50 a 80% na remoção dos sólidos suspensos. Instruções básicas de instalação
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