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1 FISIOLOGIA DO TRANSPORTE NO FLOEMA Prof. Dr. José Abramo Marchese I- INTRODUÇÃO � Os assimilados produzidos na fotossíntese são TRANSLOCADOS ao largo da planta para o crescimento e desenvolvimento da mesma. O floema é o tecido que transloca os produtos da fotossíntese das folhas maduras (fontes) para locais de crescimento e armazenagem (drenos). Terminologias empregadas no estudo de transporte de solutos � FONTE: folhas desenvolvidas e órgãos de reserva ; � ALOCAÇÃO DE CARBONO: conversão de fotoassimilados em açúcar (vacúolo do mesofilo) e amido (estroma do cloroplasto); � DRENO ou DESTINO: regiões de consumo (folhas, raízes e caule em crescimento) e regiões de reserva (frutos, sementes e tubérculos); � PARTIÇÃO: divisão dos assimilados nos processos de crescimento, desenvolvimento, acumulação e manutenção da planta; � REMOBILIZAÇÃO: movimento de compostos de uma área onde foram depositados para outra onde serão utilizados. Marcelo Malpighi (1686), observou o intumescimento resultante do anelamento de troncos e galhos: �O anelamento dos caules provoca interrupção do transporte no floema. � O intumescimento da região logo acima do anel evidencia que substâncias são transportadas pelo floema. � O floema é, portanto, a ponte que permite a passagem de suprimentos da parte aérea (produtos da fotossíntese) para as raízes. �Se o anelamento for realizado no caule principal, a falta de suprimentos provocará a morte das raízes e posteriormente do vegetal como um todo. Seção transversal de um cauleAnelamento TAIZ & ZEIGER (2004) Eduardo Ziger Sticky Note Folha desenvolvida: quando ela passa a ser auto-suficiente e passa a ser fonte.nullNo trigo ela é auto-suficiente quando aparece a lígula Eduardo Ziger Sticky Note Raleio: diminui o número de drenos competindo pela mesma quantidade de foto-assimilados Eduardo Ziger Sticky Note No experimento do trigo: a emissão de novos afilhos devido ao estresse em folha-bandeira, resultou em afilhos inferteis = DRENOS Eduardo Ziger Sticky Note Normalmente quando há remobilização, o órgão que é fonte já foi dreno antes. 2 Fotoassimilados são trans- locados nos elementos de tubos crivados. 14CO2 foi fornecido as folhas de Ipomea nil e foi incorporado em açúcares sintetizados na fotossíntese e tranlocados na planta. A localização do 14C é revelada na seção transversal do tecido pela presença de pontuações escuras no filme. (A) seção transversal do caule com aumento de 50x, e (B) com aumento de 325x mostrando que o 14C encontra-se inteiramente nos elementos dos tubos crivados do floema. (Courtesy of D. Fisher.) Taiz & Zeiger (2002) elementos de tubos crivados células companheiras Estrutura do floema � Qualquer explicação do mecanismo de transporte de assimilados deve ser compatível com a estrutura do floema: TAIZ & ZEIGER (2004) 3 Células companheiras � Cada elemento de tubo crivado está associado a uma ou mais células companheiras; � Numerosos plasmodesmas atravessam as paredes entre os elementos de tubo crivado e suas células companheiras, indicando uma relação funcional estrita e uma troca de solutos entre as duas células: TAIZ & ZEIGER (2004) O floema transporta diversos tipos de substâncias: 4 TAIZ & ZEIGER (2004) O floema transporta diversos tipos de substâncias: � O principal soluto transportado no floema é a sacarose. O floema transloca outros açúcares não redutores: rafinose, estaquiose e verbascose. Açúcares cujos grupos aldeído e cetonas foram reduzidos a álcool (manitol, sorbitol) também são translocados. � O floema também transporta nitrogênio, aminoácidos (glutamato e aspartato) e aminas (glutamina, asparagina), proteínas (tiorredoxina, quinases, ubiquitina, chaperonas) também são translocadas. �O floema transporta muitos nutrientes minerais: Mg2+,PO43-, Cl- e K+. Esse último, o potássio, juntamente com a sacarose, é o principal componente osmótico da seiva do floema; �O floema NÃO transporta NO3-, Ca2+, SO42- e Fe. Como o Ca2+ é mantido em baixas concentrações no simplasto e o floema tem citoplasma, é compreensível que ele não seja translocado via floema. �Por fim, o floema também transporta substâncias sinalizadoras (ác. Jasmônico, ác. salicílico, sistemina) e hormônios vegetais do tipo auxina, giberelina, citocinina e ácido abscísico. � Outro importante sinal transportado pelo floema é o RNA mensageiro (mRNA). �Além de RNA, o floema também transporta outras macromoléculas como peptídeos (ex. sistemina) e partículas virais. 5 II- PARTIÇÃO DE ASSIMILADOS � O floema promove a distribuição de nutrientes nas diversas partes das plantas; � Vimos no item anterior que os solutos mais importantes transportados pelo floema são produtos da fotossíntese. � Como a força motriz para a absorção de solutos inorgânicos do solo é a transpiração, os nutrientes tendem a se acumular nos órgãos que transpiram mais, como as folhas maduras (FONTES), em detrimento dos que transpiram menos, como os brotos novos e frutos (DRENOS). Para corrigir isso, os vegetais redistribuem os nutrientes de um órgão para outro através do floema. Uma conseqüência disso é que aqueles nutrientes que não são transportados pelo floema (Ca2+, SO42- e Fe) ficam em baixas concentrações em órgãos que transpiram pouco. � Esse processo de redistribuição de nutrientes entre as várias partes da planta é denominado PARTIÇÃO. 6 A partição de assimilados é feita no sentido da FONTE para o DRENO � As FONTES normalmente são órgãos que atingiram um grau de desenvolvimento que lhes permite absorver quantidades adequadas de água e nutrientes pela corrente transpiratória e ter uma fotossíntese líquida capaz de torna-los autotróficos. Exemplos de FONTES são folhas expandidas e órgãos de reserva na fase em que estão exportando nutrientes (período de inverno, etc). TAIZ & ZEIGER (2004) � Como exemplos de DRENOS, podemos destacar tecidos vegetativos que estão em crescimento (ápices radiculares e folhas jovens); tecidos de armazenamento (raízes e caules) na fase em que estão importando e unidades de reprodução e dispersão (frutos e sementes). � Em plantas bienais, no primeiro ano o órgão de reserva funciona como DRENO e no segundo como FONTE. Muitas das raízes tuberosas que cultivamos hoje são o resultado da seleção de plantas bienais que passaram a ser drenos permanentes (Ex. beterraba, cenoura). Guerreiro, C. P. V.; Ming, L. C.; Marchese, J. A. - Rev. Bras. Pl. Med., v.8, n.esp., p.80-82, 2006. 7 As rotas fonte-dreno seguem padrões anatômicos e de desenvolvimento: 1) Proximidade. Normalmente as fontes translocam nutrientes para os drenos que estão mais próximos delas. 2) Desenvolvimento. Durante a fase vegetativa os maiores drenos são raízes e ápices caulinares. Na fase reprodutiva os frutos se tornam dominantes. 3) Conexão vascular. Folhas-fonte translocam assimilados preferencialmente para drenos com os quais elas têm conexão vascular direta (B). Tal linha vertical de folhas é chamada ortóstico. Podas ou ferimentos (C) causam anastomoses, modificação das rotas de translocação (A). anastomoses TAIZ & ZEIGER (2004) anastomoses 8 taxas de translocação de fotoassimilados � Existem diferenças entre plantas C3 e C4; � As espécies com metabolismo C4 possuem maior taxa de translocação devido a especialização anatômica (células krans). Adaptado de Gardner F.G., R.B. Pearce, R.L. Mitchell, 1985. Physiology of Crop Plants. III - MECANISMOS DE TRANSLOCAÇÃO NO FLOEMA: O modelo do Fluxo de Pressão Atualmente a teoria mais aceita para explicar o transporte à longa distância no floema é a do “Fluxo de Pressão”. Essa teoria foi proposta por Münch em 1930: � O fluxo de pressão é gerado pelo gradiente de potencial de pressão (ΨΨΨΨp) entre a fonte e o dreno (ou diferença de pressão hidrostática). � O gradiente de pressão, por sua vez, é geradopelas alterações no potencial hídrico (Ψw) devido aos processos de carregamento e descarregamento. Na fonte o carregamento de solutos (fotoassimilados) baixa o potencial osmótico (Ψs) e conseqüentemente o Ψw do tubo crivado (TC). � O abaixamento do Ψw provoca a entrada de água vinda do xilema, aumentando o potencial de pressão (Ψp) do TC nessa região. No dreno, o descarregamento de solutos aumenta o Ψw do TC, fazendo com que a água saia para as células adjacentes. �Há uma diminuição do Ψp e o gradiente de Ψp entre a fonte e o dreno é a pressão de turgescência necessária ao movimento no floema. Em última análise, pode se dizer que o gradiente de pressão é estabelecido como conseqüência do carregamento do floema na fonte e do descarregamento no dreno. 9 O modelo do Fluxo de Pressão TAIZ & ZEIGER (2004) O modelo físico simplificado para explicar a teoria do Fluxo de Pressão para translocação no floema: HOPKINS & HÜNER (2004) Fonte Dreno 10 � A sacarose deve migrar das células do mesofilo para a vizinhança dos tubos crivados (TC) nas nervuras terminais das folhas. Finalmente, a sacarose deve entrar no complexo Células Companheiras (CC)-TC. � Existem dois tipos principais de carregamento: o simplástico (através dos plasmodesmas) e o apoplástico. Nesse último caso, os açúcares presentes no espaço intercelular e na parede celular (apoplasto) devem ser transportados ativamente para atravessarem a membrana citoplasmática e entrarem no complexo CC-TC. IV - CARREGAMENTO DO FLOEMA (exportação): Dos cloroplastos aos elementos crivados (Oparka e van Bel, 1992) CARREGAMENTO DO FLOEMA: Dos cloroplastos aos elementos crivados (Oparka e van Bel, 1992) TAIZ & ZEIGER (2004) 11 Absorção apoplástica da sacarose requer energia metabólica (ATP) � A via apoplástica de carregamento ocorre em plantas que possuem CC comum ou células de transferência nas nervuras terminais. Essas espécies transportam quase que exclusivamente a sacarose. �Há a necessidade de um processo ativo de carregamento da sacarose via apoplasto pois as células do mesofilo apresentam < [sacarose] que os TC; � Na rota apoplástica o transporte de sacarose- H+ é do tipo simporte ou co-transporte; � No carregamento apoplástico, antes da sacarose ser carregada no TC da fonte, deve haver um efluxo desse açúcar do mesofilo para o apoplasto. É possível que existam células especializadas no mesofilo para fazer tal processo; � Sabe-se que o potássio estimula essa etapa de saída de fotoassimilados do simplasto para o apoplasto. Portanto, uma boa nutrição com potássio tende a aumentar a sacarose no apoplasto, e isso induz seu carregamento no TC e, em última análise, o crescimento do dreno; TAIZ & ZEIGER (2004) Absorção simplástica em plantas com células intermediárias (aprisionamento de polímeros). � O carregamento simplástico está relacionado com a formação de polímeros de sacarose. TAIZ & ZEIGER (2004) 12 Absorção simplástica em plantas com células intermediárias (setas indicam inúmeros plasmodesmas ramificados): TAIZ & ZEIGER (2004) 13 Uma questão interessante é o porquê da existência de dois tipos de carregamento (simplástico e apoplástico)? � Uma das hipóteses para explicar a existência de tipos diferentes de carregamento seria uma adaptação à temperatura e à seca. �Sabe-se que o carregamento simplástico é mais comum em árvores e arbustos da região tropical úmida. Em baixas temperaturas e seca há uma diminuição do fluxo de pressão e transporte de oligossacarídeos pelo aumento da viscosidade da seiva; �Por outro lado, o carregamento apoplástico (sacarose) predomina em plantas herbáceas de regiões temperadas e zonas áridas. O carregamento apoplástico pode ser uma adaptação à inibição do carregamento simplástico em baixas temperaturas e estresse hídrico. � Análises filogenéticas indicam que o carregamento apoplástico originou-se do simplástico como um caráter adaptativo. V - DESCARREGAMENTO DO FLOEMA (importação) O descarregamento do floema para órgãos-dreno é denominado importação e pode ser simplástico (passivo) ou apoplástico (ativo): 1) A rota simplástica predomina em folhas jovens em desenvolvimento e meristemas apicais e radiculares, ou em tecidos que acumulam polímeros (tubérculo de batata). A favor de um gradiente de [ ]; 2) Na rota apoplástica, a sacarose que entra no apoplasto pode ser transformada em glicose + frutose por uma invertase de parede antes de entrar na célula do tecido dreno, com gasto de ATP (cana-de- açúcar); 3) Em outra rota apoplástica a sacarose pode ser transportada para o apoplasto (gasto de ATP) e seguir inalterada para dentro da célula-dreno. Corresponde ao tecido do embrião, o qual está isolado simplasticamente do tecido materno. 14 VI- PARTIÇÃO DE ASSIMILADOS E O IMPACTO NA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA A prática das podas altera a partição de assimilados � Quando um horticultor realiza podas em suas culturas, ele na verdade está buscando modificar a partição de assimilados manipulando fontes e drenos. � Existem vários tipos de podas, mas na maioria delas o objetivo é deslocar os fotoassimilados para os drenos de interesse e, conseqüentemente, aumentar a produtividade. � Desse modo, é comum se eliminar os chamados ramos ladrões em fruteiras perenes ou fazer a eliminação de brotações laterais em culturas anuais como o tomateiro. � Além de se eliminar os drenos não produtivos, também é comum fazer o desbaste do excesso de flores ou frutos em desenvolvimento para aumentar a quantidade de assimilados que é direcionada para os que restam. � Um tipo de poda bastante peculiar e que possui relação direta com o transporte no floema é a prática do anelamento em videiras. A B C Raleio de botões florais com escova plástica (A), manual (B) e raleio de bagas com tesoura (C). Foto: Embrapa Semi-Árido Raleio de botões florais 15 Anelamento em videira O transporte no floema, e não a fotossíntese, altera diretamente o índice de colheita � Além das práticas horticulturais, uma outra maneira de se aumentar a produtividade é através do melhoramento genético. � Como a fotossíntese é a fonte geradora dos fotoassimilados e em última análise, do que é produzido na agricultura, tem se a noção geral que o melhoramento das espécies cultivadas possui como um dos alvos principais a otimização da fotossíntese. � A diferença entre as cultivares tradicionais e as modernas, mais produtivas, podem ser função do aumento na produção de matéria seca (MS) e/ou do índice de colheita (IC). O IC é a razão da MS colhida pelo total de MS da parte aérea. � Como a MS é produto direto da fotossíntese e o IC é regulado pela relação fonte e dreno, pode se dizer que o melhoramento ou aumentou a taxa de fotossíntese por área foliar, ou aumentou a partição de fotoassimilados. � Sendo assim, além a otimização da fotossíntese, é dispensável dizer que o entendimento do processo de transporte no floema é de importância estratégica para a agricultura. 16 Rodrigues et al. (2007) Gifford et al. (1984) Efeito de Cycocel na estatura média das de trigo. 17 Efeito de Cycocel na estatura média das cultivares de trigo. Passo Fundo,RS, Média 1987 a 1989. Adaptado de Rodrigues & Vargas (2002). Cultivar Estatura (cm) Com Cycocel Sem Cycocel BR 15 B 79,9 c A 87,6 c CEP 11 B 86,1 b A 98,2 b CEP 7672 B 88,3 b A 102,8 a RS 4 B 90,3 b A 104,1 a BR 4 B 97,8 a A 103,5 a Média B 88,5 A 99,2 Médias antecedidas de mesma letra maiúscula na linha e seguidas de mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Duncan (p < 0,05). Cultivar Dose (L ha-1) Controle** 2 4 8 BR 23 3.649 4.139 4.232 4.358 BR 32 3.1433.675 3.714 4.010 BR 35 2.930 3.384 3.471 3.460 CEP 21 3.638 3.806 3.560 3.995 Média 3.340 B 3.751 A 3.744 A 3.956 A Efeito da aplicação de diferentes doses de CCC (Cycocel) no rendimento de grãos (kg/ha) de 4 cultivares de trigo. Adaptado de Rodrigues & Vargas (2002). CV (%) = 8,85. Médias seguidas pela mesma letra, maiúscula na linha não diferem significativamente, pelo teste de Duncan, a 5%. ** O controle recebeu apenas aplicação de água. 18 Os hormônios podem aumentar a produtividade alterando a partição de assimilados �Mutações e plantas transgênicas afetando o desenvolvimento vegetal também podem alterar bastante o IC. � hormônios vegetais regulam o desenvolvimento, eles possuem pelo menos um papel indireto na regulação da relação fonte-dreno, pois regularão o crescimento relativo de cada fonte e cada dreno. �Um exemplo marcante é o caso dos mutantes semi-anões de trigo que foram a base da Revolução Verde. Hoje sabemos que esses mutantes são na verdade defectivos na codificação de proteínas essenciais na transdução de sinais para giberelinas (Silverstone & Sun, 2000). � O nanismo provocado por limitações na produção de giberelinas tende a ser mais intenso nas partes vegetativas (encurtamento do entrenó) do que nas reprodutivas. Como conseqüência, há um aumento relativo dos drenos que são colhidos (grãos) em detrimento dos que não serão colhidos, aumentando o IC. �Além disso, o nanismo em gramíneas permite o emprego de dosagens elevadas de adubação nitrogenada sem que haja o acamamento, o qual é prejudicial para a colheita. Os hormônios podem aumentar a produtividade alterando a partição de assimilados �Uma outra classe hormonal, composta pelas citocininas, também pode ter impacto no IC, pois ao retardar a senescência das fontes, controlará a quantidade total de fotoassimilados que será produzida para um determinado dreno (Gan & Amasino, 1995). �Como o carregamento e o descarregamento envolvem transporte ativo de solutos dependentes da ATPase de H+, o hormônio auxina, o qual regula essa enzima, também pode ter um papel importante na regulação da relação fonte-dreno. �As proteínas ATPases agem em conjunto com carreadores de açúcares nas regiões de carregamento e descarregamento e por isso, mutações nos genes que codificam esses carreadores também são alvos a serem selecionados para obtenção de plantas com maior IC. �Contudo, é importante ressaltar que há um limite no crescimento do índice de colheita, pois além de translocar assimilados para órgãos que serão colhidos, as plantas também precisam investir nos órgãos que irão gerar fotoassimilados (folhas) ou nutrientes minerais e água (raízes). Sugere-se um limite de IC de 0,62 para o trigo (Gifford et al., 1984).
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