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1 – o direito não permite o duelo; “direito” significa a norma, a lei, a regra social obrigatória. 2 – o Estado tem o direito de legislar; “direito” significa a faculdade, o poder, a prerrogativa que o Estado tem de criar leis. 3 – a educação é direito da criança; “direito” significa o que é devido por justiça. 4 – cabe ao direito estudar a criminalidade; “direito” significa ciência, ou, mais exatamente, a ciência do direito. 5 – o direito constitui um setor da vida social. “direito” é considerado como fenômeno da vida coletiva. Ao lado dos fatos econômicos, artísticos, culturais, esportivos etc., também o direito é um fato social. O que é Direito? Direito é um conjunto de regras de conduta que regula as relações sociais. Não se confunde Direito com norma legal (é aquela escrita nos códigos de leis, exemplo: as leis de trânsito, as leis trabalhistas, o código penal e o civil), tendo em vista que o Direito sempre foi exercido mesmo em seu modelo mais arcaico. Ordenamento social: trata da organização das diferentes maneiras em que uma sociedade ou comunidade se estabelece, segundo a sua cultura. Isto geralmente é feito mediante regras jurídicas, mas não se pode dizer que seja o direito a única fonte de ordenamento social, já que outras forças igualmente poderosas como a moral e a religião interferem neste processo. Ordenamento jurídico: é como se chama à disposição hierárquica das normas jurídicas (regras e princípios), dentro de um sistema normativo. Norma Técnica e Norma Ética Norma Técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Norma ética é um conjunto de normas que regula os comportamentos humanos, não apenas comportamentos valiosos, mas obrigatórios, estando, então, presente o sentido imperativo da norma ética, a expressão do dever ser. Norma Ética também pode regular a forma correta de aplicação da Norma Técnica. Direito e Religião A religião, que pode ser definida como conjunto de crenças em uma determinada divindade ou força sobrenatural, é uma criação humana que busca explicações para o mundo e para os vários questionamentos sociais. A religião, na formação de sua doutrina, estipula valores e princípios a serem seguidos pelo homem para serem obedecidos durante a vida. Valores esses que induzem seus fiéis a determinadas condutas sociais e proibições para que o objetivo final, que é o bem, seja atingido. Nesse aspecto, o Direito e a religião se parecem por expressarem mecanismos de controle social, que impõem condutas e valores e que têm como finalidade o bem comum. Como aspecto de divergência, pode-se apontar o caráter de insegurança trazido pela religião, pois a Igreja oferece respostas que teriam credibilidade pela fé, sendo seus principais pressupostos inatingíveis. Já o Direito parte de pressupostos concretos e fornece segurança e proteção ao indivíduo nas suas relações entre os semelhantes e o Estado. Regras de trato social As regras de trato social são padrões de conduta social. Elaboradas pela sociedade, têm por fim tornar o convívio social mais agradável e ameno. Ex: ajudar um amigo, regras educacionais, moda, etc. Direito e Moral Os objetivos do Direito e da moral são diferentes na medida em que o Direito visa criar um ambiente de segurança e ordem para que o indivíduo possa alcançar o desenvolvimento e progresso pessoal, profissional, científico e tecnológico. Já a moral se destina a aperfeiçoar o ser humano, sua consciência e para tal lhe impõe deveres na relação consigo mesmo e para com o próximo. Teoria dos círculos O Direito é bilateral, enquanto a moral é unilateral: Essa distinção relaciona-se ao fato de que o Direito, ao conceder direitos, da mesma forma impõe obrigações, sendo pois uma via de mão dupla. Já a moral não, suas regras são simplificadas, impondo tão somente deveres, e o que se espera dos indivíduos é a obediência as suas regras. Exterioridade do Direito e Interioridade da Moral: por essa distinção entende-se que o Direito é externo por se ocupar das atitudes externalizadas dos indivíduos, não devendo se atuar no campo da consciência, somente quando necessário para averiguar determinada conduta. Já a moral se destina influenciar diretamente a consciência do indivíduo, de forma a evitar que as condutas incorretas sejam externalizadas, e quando forem, deverá ser objeto de análise somente para se aferir a intenção do indivíduo. Vale dizer que esse critério não atingiria a moral social. Autonomia da moral e Heteronomia do Direito: Na moral a adesão às regras se dá de forma autônoma, ou seja, o indivíduo tem a opção de querer ou não aceitar aquelas regras. É, portanto, um querer espontâneo. Importante registrar que esse critério também não atinge a moral social. Já com o Direito ocorre de forma diversa, pois o indivíduo se submete a uma vontade maior, alheia à sua. Coercibilidade do Direito e Incoercibilidade da moral: O Direito tem como uma de suas características mais marcantes a coercibilidade, ou seja, o indivíduo deverá obedecer as normas por temer a imposição de uma penalidade que será certamente exercida pela força estatal. Já a moral não possui essa característica, pois não há instrumentos punitivos para aqueles que não observam as suas regras. Regista-se, oportunamente, que a moral social, apesar de não possuir caráter punitivo, constrange os indivíduos a cumprirem as suas regras, desestimulando o descumprimento. Pode se observar a existência de tres relações intersubjetivas estabelecidas pelo homem: cooperação, concorrência e conflito. Constituição Aspecto formal: reunião em um único instrumento das normas constitucionais e sobre esse aspecto nem todos os países possuem constituição. Aspecto material: constituição corresponde a organização do estado e sobre esses aspectos todos os paises possuem , já que todos necessitam de organização. Direito público Diz respeito às normas jurídicas de natureza pública, põe de um lado o Estado com supremacia e do outro o sujeito, nesse caso o Estado atua como autoridade e pode abranger a relação entre o ente público e o cidadão. Direito público interno: Direito Constitucional: ramo que estuda os princípios e normas relativos à estrutura fundamental do Estado, e baseia-se na Constituição, embora não se prenda exclusivamente a ela. Direito Administrativo: trata de princípios e regras que disciplinam a função administrativa e que abrange entes, órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública na consecução do interesse público. Direito Tributário: define como serão cobrados dos cidadãos os tributos e outras obrigações a ele relacionadas Direito Penal: ramo dedicado a reprimir os crimes e contravenções penais. Direito Processual: aquele que trata do processo, pode ser denominado direito processual civil ou direito processual penal Direito Previdenciário: regula a contribuição social e os benefícios dele decorrentes, como por exemplo aposentadoria. Direito público externo: Direito Internacional Público: regula as relações externas dos que compõem a sociedade internacional, que são, principalmente, os Estados nacionais e organismos internacionais. Direito Internacional Privado: regula as relações entre o estado e os indivíduos pertencentes a outro estado. Direito privado Diz respeito às normas jurídicas que cercam a relação entre dois cidadãos comuns, sem dar privilégio ou poder de autoridade a nenhum deles. Direito Civil: trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade. *Código Civil Direito das Obrigações: regula as relações entre credor e devedor.Direito da empresa: ramo do direito privado, que regula a atividade econômica do empresário e da sociedade empresária. Direito das coisas (reais): regula a posse e propriedade dos bens móveis e imóveis Direito da Família: regula as relações familiares, como por exemplo: o casamento e o divórcio. Direito de Sucessões: regula a transferência patrimonial por força da herança, regula o inventário e a partilha. Direito Comercial: regula a atividade mercantil ou comercial. Direito do trabalho: regula a relação entre empregador e empregador. Direito do trabalhador: Regula as relações entre fornecedor e consumidor.
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