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Disciplina: CCA 008 – Fisiologia Vegetal
Professores: Elvis Lima Vieira e Clóvis Pereira Peixoto
Aluna: Ila Adriane Maciel de Faro
Matrícula: 201320074
Estudo Dirigido: para a 3ª avaliação 2014.2
Apresente as diferentes etapas do processo respiratório aeróbio com suas componentes, funções, local de ocorrência, produtos e balanço energético de cada etapa e final.
Glicólise - Glicólise significa " quebra " da glicose. Nesse processo, a glicose converte-se em duas moléculas de um ácido orgânico dotado de 3 carbonos, denominado ácido pirúvico (C3H4O3). Para a ser ativada e tornar-se reativa a célula consome 2 ATP (armazena energia química extraída dos alimentos distribuindo de acordo com a necessidade da célula). No entanto, a energia química liberada no rompimento das ligações químicas da glicose permite a síntese de 4 ATP. Portanto, a glicólise apresenta um saldo energético positivo de 2 ATP. 
Na conversão da glicose em ácido pivúrico, verifica-se a ação de enzimas denominadas desidrogenases, responsáveis, como o próprio nome diz, pela retirada de hidrogênios. Nesse processo, os hidrogênios são retirados da glicose e transferidos a dois receptores denominados NAD (nicotinamida adenina dinucleotídio). Cada NAD captura 2 hidrogênios. Logo, formam-se 2 NADH2. A glicólise é um fenômeno que ocorre no hialoplasma, sem a participação do O2. 
Ciclo de Krebs- O ácido pivúrico, formado no hialoplasma durante a glicose, penetra na mitocôndria, onde perde CO2, através da ação de enzimas denominadas descarboxilases. O ácido pivúrico então converte-se em aldeído acético. 
O aldeído acético, pouco reativo, combina-se com uma substância chamada coenzima A (COA), originando a acetil-coenzima A (acetil-COA), que é reativa. Esta, por sua vez combina com um composto. Nesse momento inicia-se o ciclo de Krebs, fenômeno biológico ocorrido na matriz mitocondrial. 
Da reação da acetil-CoA, ocorrem series de desidrogênações e descarboxilações até originar uma nova molécula de ácido oxalacético, definido um ciclo de reações, que constitui o ciclo de Krebs. 
Cadeia respiratória 
Essa fase ocorre nas cristas mitocondriais. Os hidrogênios retirados da glicose e presentes nas moléculas de FADH2 e NADH2 são transportados até o oxigênio, formando água. Dessa maneira, na cadeia respiratória o NAD e o FAD funcionam como transportadores de hidrogênios. 
Na cadeia respiratória, verifica-se também a participação de citocromos, que tem papel de transportar elétrons dos hidrogênios. À medida que os elétrons passam pela cadeia de citocromos, liberam energia gradativamente. Essa energia é empregada na síntese de ATP. 
Explicar a via pentose-fosfato e via fermetativa: funções, produtos e importância fisiológica.
A via das pentoses fosfato ocorre em nível de citosol e é uma via alternativa da glicólise, tendo início com a Glicose-6-P e culminando na produção deribulose-1,5-bifosfato RUDP. São formados compostos como NADPH(extra mitocondrial e extracloroplastídeo), esteróides, aminoácidos,componentes da parede celular, assimilação de nitrogênio (redução do nitrato) e produção de ATP; 
A Ribulose-5-P pode gerar DNA e RNA, trioses,hexoses, aminoácidos e reguladores de crescimento. A eritrose-4-Pcombinada com o PEP na reação inicial produz derivados do ácidochiquímico (compostos fenólicos): aminoácidos aromáticos, precursores da lignina, flavonóides e fitoalexinas; além de compostos intermediários do Ciclo de Calvin. Essa via ocorre simultaneamente à glicólise, e a sinalização para a ocorrência de uma ou de outra advém da sinalização da fase decrescimento do órgão, por exemplo, se o órgão é novo e ainda não é ativo fotossinteticamente, não necessita de Rudp pois não realiza ciclo de Calvin, funcionando como um dreno; já um órgão maduro fotossinteticamente realiza o ciclo de Calvin, necessitando de intermediários como a Rudp, nesse caso,a via sinalizada é a das pentoses. Em situações nas quais a disponibilidade de oxigênio é baixa, a célula não pode completar as três fases da respiração, pois a falta de O2 impede a oxidação do citocromo, bloqueando todas as etapas anteriores da CTE. Nesse caso, a célula pode recorrer à via fermentativa, produzindo etanol por meio da fermentação alcóolica, com a participação da enzima piruvato descarboxilase da álcool desidrogenase, consumindo NADH+ e liberando CO2, não produz energia, sobrando apenas os 2 ATPS produzidos na glicólise; ou produzindo lactato, por meio da enzima lactato desidrogenase e consumo de NADH+, essa via não libera CO2 e consome 2 ATPS, tendo como produto final 2 ATPS e ácido lático. Os produtos da fermentação causam danos às células, uma vez que o acumulo de ácido lático leva à acidificação do citosol e morte celular, assim como o etanol. A importância dessas via é que esta constitui-se numa alternativa para a planta na ausência de oxigênio, durante um curto período de tempo.
Comentar os produtos secundários e primários importantes para a fisiologia vegetal que são produzidos durante as etapas do processo respiratório aeróbio.
A glicólise permite a formação de diversos compostos intermediários como componentes da parede celular, hemicelulose, compostos pécticos, glicerol das gorduras, óleos e fosfolipídeos, assim como compostos fenólicos, lignina, fenilalanina, triptofano, antocianina e proteínas, além de etanol, ácido lático e alanina. Através da via das pentoses são produzidos moléculas de açúcares de cinco carbonos que são fundamentais para a síntese de DNA e RNA e polissacarídeos de grande importância para os tecidos vasculares, é dessa vida também que surgem as citocininas, hormônio crucial no desenvolvimento vegetal; a acetil-CoA serve de base para a síntese de lipídeos e para as vias de biossíntese de isoprenóides e terpenos, que irão servir respectivamente para a síntese de giberelinas e ABA.
Discutir os fatores que afetam o processo respiratório aeróbio.
a) Atividade celular: maior em tecidos, órgãos novos e meristemas em plena fase de crescimento. Mas considerando uma planta inteira a respiração em geral decresce com o envelhecimento celular. 
b) Danos mecânicos e injúrias nos tecidos: cortes ou qualquer tipo de dano mecânico em tecidos vegetais vivos, causam aumento na taxa de respiração no local (respiração de cicatrização ou de lesão). Mesmo estímulos mecânicos que não provoquem danos significativos geram aumentos na respiração. Observa-se também aumento na síntese de etileno e ABA.
c) Temperatura: de modo geral a temperatura afeta os processos biológicos de forma muito complexa, variando entre órgãos, estádio e integridade dos tecidos. Geralmente entre 5 e 25oC a respiração é acelerada, havendo grande liberação de CO2 o que leva o QR a situar-se entre 2,0 a 2,5. Entre 30 e 40oC observa-se aumento em menor proporção, desorganização das membranas plasmáticas e efeitos negativos sobre a taxa de difusão de O2 e CO2. Temperaturas superiores a 40oC a respiração sofre queda em função da desnaturação e inativação de enzimas ligadas ao processo. A respiração pode aumentar de duas a três vezes quando a temperatura sobe de 10oC (Lei de Van`t Hoff).
d) Quantidade de substrato: os substratos como amido, sacarose, lipídios e frutanos são utilizados nas reações de oxidação são sintetizados direto ou indiretamente pelo processo fotossintético, logo, qualquer fator que venha a afetar a produção destes compostos afetará a taxa respiratória. Em condições normais não é fator limitante.
e) Concentração de oxigênio atmosférico: em baixas concentrações de oxigênio a liberação de gás carbônico não decresce de forma significativa. O mínimo de CO2 é observado em concentrações na faixa de 2,5% de O2 (fermentação).
f) Concentração de CO2 atmosférico: Em condições normais de CO2 (380 μmol mol-1) não se verifica influência sobre a respiração de órgãos aéreos de plantas. No solo as variações nas concentrações de CO2 (10%) e O2 (próximo de 0%) são mais influentes na taxa de respiração de órgãos subterrâneos (raízes, tubérculos) e sementesem processo de germinação.Aumentos na concentração de CO2 (3 a 5%) agem de forma negativa sobre a respiração (atmosfera controlada), principalmente, quando associado à redução de temperatura e baixo O2 (2 a 3%). Isto concorre para retardar a senescência. O CO2 elevado interfere no CK, podendo inibir a oxidação mitocondrial levando à formação de acetaldeído e etanol.
g) Sais minerais: uma maior disponibilidade de nutrientes minerais ou condições de salinidade elevam a taxa respiratória acima da respiração basal, que está relacionada aos acumulo de íons nos tecidos (respiração salina). A condição de estresse salino leva a um aumento na respiração, maior demanda de energia, imposta pela situação adversa. Em condições ácidas (pH↓) as ATPase em nível das raízes aumentam sua atividade para balancear a acidez citossólica (extrusão de H+), aumentando a respiração (consumo de ATP). Podem-se observar reduções no crescimento radicular e na respiração em condições de altamente ácidas. Teores elevados de alumínio (toxidez de alumínio) afetam o metabolismo celular e inibem o crescimento radicular, reduzindo a respiração.
h) Hidratação dos tecidos: um bom estado de hidratação nos tecidos vivos favorece a rapidez das reações metabólicas. A redução da hidratação causa redução da atividade respiratória, devido principalmente à redução da atividade enzimática.
i) Água: as reações enzimáticas respiratórias tanto no aspecto da estrutura como das funções, são afetadas pela água (hidratação). A água é um ativador enzimático eficiente. Condições de rápidos decréscimos de hidratação, a respiração pode ser estimulada. Mas em condições de severa desidratação a respiração é afetada negativamente.
j) Reguladores vegetais: os promotores de crescimento vegetal estimulam a taxa respiratória (ex. 2,4-D, cinetina, ácido giberélico). Os inibidores do crescimento (ex. hidrazida maleica – MH) inibem o crescimento, lançamentos e brotações, conduzem à redução respiratória.
l) Luz: a radiação solar participa diretamente da produção dos substratos orgânicos gerados no processo fotossintético, que são oxidados na respiração. Na luz algumas plantas, principalmente, as C3 apresentam além da respiração no escuro ou diurna (glicólise, CK e CR), apresentam a fotorrespiração (respiração no claro) que produz CO2 e NADH, reduzindo a liberação de CO2 pela respiração oxidativa. Na presença da luz tecidos fotossintetizantes liberam CO2 (respiração + fotorrespiração) e consomem CO2 (fixação pela fotossíntese) simultaneamente.
Comentar a respiração em sementes durante o processo de germinação.
Durante a germinação, com o aumento da entrada de água por embebição, o metabolismo celular é reativado, provocando uma série de mudanças fisiológicas.O aumento da respiração, que está associado à necessidade de utilização das reservas energéticas existentes no endosperma ou nos cotilédones. Nesse processo, há hidrolise de óleos por beta-oxidação, a produção de açucares, fitormônios e diversas enzimas hidrolíticas. Como resposta, o amido ou outros polissacarídeos de reserva, além de proteínas e aminoácidos são utilizados em parte na respiração, cuja elevação da taxa deve-se ao crescimento do eixo embrionário. Para que o processo respiratório ocorra há necessidade de O2 disponível no solo, já que a grande maioria das sementes germinam em boas condições aeróbicas. Algumas sementes germinam com pouco ou mesmo na ausência de oxigênio disponível, exemplo o arroz de várzea e a obtenção de energia se dá através da via fermentativa.
Explicar a respiração nos frutos climatéricos e não climatéricos. Tecer comentários sobre a ação do Etileno e apresente gráfico relacionando o crescimento do fruto com os padrões de respiração.
No início da formação dos frutos, a taxa respiratória é bastante elevada e coincide com a grande atividade de divisão celular, à medida que o fruto se desenvolve, aumentando de tamanho, a respiração tende a diminuir, completando a maturação, amadurecimento e senescência, esses frutos são ditos não-climatérios. Aqueles que não apresentam essa diminuição na respiração após o amadurecimento e senescência, ocorre um aumento rápido e intenso na taxa respiratória no final da maturação, são os frutos climatéricos. Esse processo está relacionado com o aumento na concentração endógena de etileno, que é o principal responsável pelas modificações que ocorrem nos frutos nas fases finais da maturação. O etileno está relacionado com a fase climatérica de alguns frutos, e sua produção começa antes dessa fase.
Comentar de cada classe de hormônio vegetal quatro ações fisiológicas.
Auxinas – divisão celular, alongamento celular, fototropismo, dominânciaapical;
Giberelinas – reversão de nanismo, lançamento da inflorescência e florescimento, crescimento de plantas intactas, mobilização de reservas e efeitos na germinação e dormência de sementes;
Citocininas – divisão celular e formação de órgãos, desenvolvimento de gemas e brotações, germinação de sementes, iniciação e crescimento radicular;
ABA – fechamento estomático, dormência de gemas, defesa contra estresse salino e temperatura, abscisão de folhas e frutos;
Etileno – amadurecimento de frutos, germinação e crescimento de gemas, epinastia, floração.
Conceituar e exemplificar: a) hormônio vegetal; b) fitohormônio e c) regulador vegetal
 
Hormônio vegetal – é um composto orgânico ou molécula sinalizadora,não nutriente, de ocorrência natural, produzido pela planta, onde em baixas concentrações promove, inibe ou modifica processos morfológicos e fisiológicos do vegetal. Ex: ácido giberélico, zeatina, etileno, aba, ácido indolilacético;
Fitormônio – o mesmo que hormônios vegetais.
Regulador vegetal – são substâncias sintéticas, que são aplicadas exogenamente e possuem ações similares aos grupos de hormônios vegetais conhecidos. Estas substancias assumem destaque na agricultura com seus múltiplos usos, tais como defensivos, estimuladores, inibidores, provocando respostas favoráveis ao seu uso. Ex: ácido naftalenacético –NAA, 6-benzilamino purina – BA.
Explicar a ação da giberelina na germinação de sementes.
Duas funções principais de GA durante a germinação. A primeira é que as giberelinas são necessárias para a superação da barreira mecânica conferida pelas camadas de casca da semente, por enfraquecimento dos tecidos ao redor da radícula. Esse papel está relacionado à indução da expressão de genes promotores do alongamento celular, como as expansinas e de genes de modificação da parede celular, cuja atividade seria importante para a necessária perda da estrutura da parede celular e, consequentemente, para o alongamento celular; A segunda função sugerida para as giberelinas na germinação estaria ligada ao aumento do potencial de crescimento do embrião, incluindo o controle do crescimento do eixo embrionário e de tecidos em desenvolvimento. 
Comentar as ações da auxina e citocininas na divisão celular e alongamento celular. 
O ciclo de divisão celular consiste em uma série de alternância de fases,como a replicação do DNA e separação cromossômica, por exemplo. Nos vegetais dois grupos de hormônios, as auxinas e citocininas, estimulam a proliferação da grande maioria de tipos de células. Muitos tecidos como os de folha, raiz ou caule, ao serem cultivados in vitro, na presença desses dois hormônios em concentrações apropriadas, podem formar massas celulares, chamadas de calos, gemas ou raízes. A auxina, quando presente isoladamente, aumenta o nível da proteína cinase dependente de ciclina, a adição de citocinina é necessária para a ativação dessa proteína. A auxina age também causando redução da resistência da parede celular ao alongamento, por meio da quebra enzimática das ligações não-covalentes entre hemiceluloses e celuloses na parede celular, aumentando sua plasticidade. Esse aumento permite o influxo de água, o que provoca uma pressão sobre a parede celular, resultando em alongamento, que quando está completo, ocorre por meio da ação de enzimas a reformaçãodas ligações de celulose e hemicelulose, processo esse irreversível. Auxina induz o citoplasma a secretar íons de H+ para dentro da parede primária adjacente através de ATPase na membrana plasmática, provocando redução no pH, que ativa enzimas da parede celular (endo trans glicosilase e -glucam sintetase) causando rompimento das ligações da parede celular e rápida resposta e crescimento.
Comentar a ação do ABA no mecanismo estomático.
O ABA atua como sinal positivo, sendo transportado da raiz para a parte aérea através do xilema. As raízes localizadas nas camadas superficiais do solo seriam responsáveis pela percepção do déficit hídrico, o qual estimula a sínese do ABA nesses órgãos, como resultado, esse hormônio é transportado para as folhas através da corrente transpiratória, provocando o fechamento dos estômatos. Nessa situação, o ABA provoca escoamento de K+ para fora das células guardas,enquanto o H+ e ácidos orgânicos entram, causando o fechamento dos estômatos por perda de turgescência.
Conceitue crescimento, desenvolvimento e diferenciação.
Crescimento: Aumento irreversível de algum atributo físico,especialmente do material protoplasmático. Pode-se medir a massa, 
tamanho ou volume, a depender do: a) Do objetivo do experimentador, b) Da 
disponibilidade do material a ser estudado e c) Da disponibilidade do 
equipamento para efetuar a medida. Muitos autores restringem o termo crescimento aos processos de divisão e alongamento celular. Crescimento, entretanto, nem sempre significa um aumento de tamanho. Assim, alguns organismos utilizam materiais de reservas para produzir novas células, havendo multiplicação celular sem, contudo, aumento em extensão, o qual se dá por vacuolização. Tanto é que, em “déficit hídrico”, o crescimento em extensão é o mais sensível, pois depende da pressão de turgor.
Desenvolvimento: Diferentes etapas por que passa o organismo ou o vegetal (germinação, juvenilidade, maturação, reprodução, senilidade e morte). O desenvolvimento é caracterizado pelo crescimento e por mudanças na forma da planta, as quais ocorrem por meios de padrões sensíveis de diferenciação e morfogênese.
Diferenciação: Aumento em complexidade. Diz respeito a todas as diferenças qualitativas entre células: especialização de células e tecidos para funções particulares durante o desenvolvimento. Os tecidos diferenciam-se em sistemas vasculares (floema e xilema), de reservas, preenchimentos e síntese (parênquimas), entre outros.
Comente sobre a curva do crescimento vegetal enfatizando o que ocorre nas diferentes fases durante seu ciclo.
As fases de crescimento de uma planta ou de qualquer outro organismo vivo representam as modificações no tamanho, na massa ou no volume desse organismo irreversivelmente, ou de qualquer órgão dele, em função do tempo. Neste tipo de curva, podemos distinguir uma fase inicial de crescimento lento, passando posteriormente a uma fase exponencial e, em seguida, a uma de crescimento linear e um novo período de crescimento lento, com a paralisação eventual do processo. No início, a planta depende das reservas da semente para a produção dos diferentes órgãos componentes. O espaço ainda não foi ocupado pelas plantas. Cada nova folha que é formada contribui para maior interceptação da luz. Não há sombreamento mútuo ainda e a contribuição das poucas folhas é semelhante. A taxa de crescimento relativa é constante e a cultura é principalmente vegetativa, caracterizando a fase exponencial. Após o desenvolvimento do sistema radicular e a expansão das folhas, a planta retira água e nutrientes do substrato em que se desenvolve e inicia os processos anabólicos dependentes da fotossíntese. Quando água e nutrientes não são limitantes, o IAF poderá facilmente exceder o seu ótimo sem, contudo, significar maior aumento em fitomassa. Ao atingir o tamanho definitivo, a planta entra para a fase de senescência, diminuindo o IAF, com menor interceptação da energia luminosa, resultando em decréscimo no acúmulo de matéria seca, com a translocação desta para os órgãos de reservas, e conseqüente degeneração do sistema fotossintético.
Quais são os 3 níveis de controle responsáveis pela variação no crescimento e desenvolvimento de plantas? Comente sobre cada um deles.
Controle Intracelular: Controle genético; envolve as características daplanta que ela carrega em sua bagagem genética. A atividade celular depende da ação gênica para a síntese protéica e enzimática. Estes conhecimentos são muito utilizados em programas de Biotecnologia. 
Controle Intercelular: Envolve as substancias reguladoras. Os hormônios,compostos orgânicos não nutrientes, de ocorrência natural, produzidos na planta que, em baixas concentrações promovem,retardam ou inibem processos fisiológicos e morfológicos. Os reguladores vegetais possuem as mesmas propriedades, sendo, porém exógenos. Suas atuações acontecem ao nível de gene, portanto, são capazes de promover as mais variadas modificações nos vegetais. As principais classes de hormônios vegetais são as Auxinas, Giberelinas e Citocininas (promotores), o Etileno (ligado a senescência), e o Ácido abscísico (Inibidor). Alguns reguladores sintéticos como a Hidrazina maleica, têm ação inibidora. Enquanto outros, como o Daminozide (SADH) e Chlormequat (CCC), agem como retardadores do crescimento, com ação no meristema subapical, sobre a síntese de auxina e giberelina, respectivamente. 
Controle Extracelular: É o controle ambiental. Seriam as condições do ambiente onde está inserido o vegetal, pois seu desenvolvimento depende de vários componentes ambientais como: luz, temperatura, água, sais minerais, etc. Estão envolvidos fatores do meio físico (climáticos e edáficos) e fatores do meio biológico (pragas, doenças, plantas daninhas, animais e o homem). O ambiente, constituído do Biótopo (lugar onde há vida) e da Biocenose (conjunto dos seres vivos), afeta a morfologia, o crescimento e a reprodução vegetal, através dos fatores climáticos (altitude, latitude, vento, temperatura, luz e água) e edáficos (topografia, propriedades físicas: textura, estrutura, profundidade e permeabilidade e propriedades químicas: fertilidade, pH e matéria orgânica).
Dois pesquisadores realizaram estudos nas seguintes condições: O pesquisador A instalou seu experimento no delineamento inteiramente casualizados (DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições, enquanto que o pesquisador B preferiu utilizar o DIC só que com 6 tratamentos e 5 repeticões. Qual pesquisador tomou a decisão mais acertada? Explique.
O pesquisador B, pois o erro de 6 tratamentos e 5 repetições é de 20,enquanto o erro de 4 tratamentos e 4 repetições é de 9. Dessa forma, quanto maior o erro, mais confiável se torna o experimento.
Porque é recomendável utilizar nos experimentos científicos os delineamentos em DIC (delineamento inteiramente casualizado) ou em DBC (delineamento em blocos casualizados)?
A decisão de escolher o delineamento mais adequado é baseada na situação do experimento (condições ambientais, materiais, tamanho da área, etc) sendo necessário observar se as unidades experimentais são homogêneas ou heterogêneas. Quando as parcelas são uniformes (homogêneas), os tratamentos podem ser sorteados nas unidades experimentais sem qualquer restrição, eles terão a mesma chance de serem aplicados em qualquer unidade experimental ou parcela, pois as condições são semelhantes. Este modelo (Delineamento Inteiramente Casualizado-DIC) possui apenas os princípios da casualização e da repetição, não possuindo controle local, ele é o menos afetado por números diferentes de repetições. No entanto, se as condições não forem homogêneas e este delineamento for implementado, toda variação (exceto à devida a tratamentos) irá para o erro, aumentando sua estimativa e reduzindo, portanto, a precisão do experimento. Se as condições não forem homogêneas os tratamentos devem ser distribuídos aleatoriamente em blocos, estes têm a função de reduzir a variação do acaso e devem ser homogêneos (Delineamentoem Blocos casualizados). O DIC prevê que os tratamentos sejam distribuídos inteiramente ao acaso em todas as unidades experimentais utilizando os princípios da repetição e da casualização, pressupondo que as unidades experimentais estejam sobre condições homogêneas. O DBC é usado quando não houver homogeneidade das condições experimentais, sejam elas por questões de controle mesmo do experimento, como a subdivisão de parcelas em ambientes diferentes. O DBC utiliza o mesmo princípio do DIC, repetição, casualização, além do controle local, pressupondo que exista heterogeneidade entre blocos, mas homogeneidade dentro dos blocos. As parcelas são distribuídas em grupos ou blocos, o mais uniformemente possível, dentro de cada bloco, sendo que o número de parcelas por bloco deve ser múltiplo do número de tratamentos (geralmente, é igual ao número de tratamentos) e os tratamentos são designados às parcelas de forma casual dentro de cada bloco.
O que é imprescindível para se levar adiante uma análise quantitativa de crescimento até os cálculos dos índices fisiológicos?
Massa da matéria seca da planta inteira ou parte dela e área foliar total que é adimensão do aparelho fotossintetizante. Representam, assim, a fábrica e o produto final de compostos orgânicos. A área foliar representa a matéria prima para a fotossíntese que é de grande importância para a produção de carboidratos, lipídeos, proteínas e óleo. Como a analise de crescimento se da em função da variação de algum aspecto, em função da acumulação de material resultante da fotossíntese liquida, esta passa a ser o aspecto fisiológico de maior importância p a analise de crescimento.
Diferencie TCA de TCR. Represente graficamente a tendência de cada um.
A TCA (taxa de crescimento absoluto) é a variação ou incremento entreduas amostras ao longo de um determinado período de tempo. É uma medida que pode ser usada para se ter ideia da velocidade média de crescimento ao longo do período de observação, indicando a variação de crescimento em um determinado intervalo de tempo; ou um incremento de matéria seca neste intervalo de tempo. Já a TCR expressa o incremento na massa de matéria seca, por unidade de peso inicial, em um intervalo de tempo, É apropriada para avaliação do crescimento vegetal, que é dependente da quantidade de material acumulado gradativamente. A TCR representa o acúmulo de matéria seca a partir do processo fotossintético e leva em consideração o que já havia acumulado na planta, tendendo a diminuir com o tempo.As curvas de taxa de crescimento absoluto (TCA) e taxa de crescimento relativo (TCR) são distintas. A taxa de crescimento relativo é considerada como a medida mais apropriada para avaliação do crescimento vegetal, que é dependente da quantidade de material que está sendo acumulado. A TCR varia ao longo do ciclo vegetal, pois depende de dois outros fatores do crescimento: a área foliar útil para a fotossíntese ou razão de área foliar (RAF), e da taxa fotossintética bruta, descontando a respiração (mais a fotorrespiração nas plantas C3) ou taxa assimilatória líquida (TAL).
Na sua opinião, qual índice fisiológico é mais importante para explicar a produção de matéria seca? Porque?
A taxa de crescimento da cultura, pois esta avalia a quantidade total da matéria seca acumulada por unidade de área de solo ou outro substrato em um determinado tempo, sendo assim, é a taxa de produção de matéria seca de uma comunidade vegetal. Pois esse índice pode então avaliar de fato a produtividade do vegetal, com seu crescimento e ganhos a partir da sua avalição de matéria seca.
20.O índice de área foliar deve ser sempre o máximo possível para se alcançar maiores produtividades. Comente sobre esta afirmação.
Não. A área foliar de uma planta constitui sua matéria prima para fotossíntese e, como tal, é muito importante para a produção de carboidratos, lipídeos e proteínas. O IAF representa a área foliar total por unidade de área do terreno. Funciona como indicador da superfície disponível para interceptação e absorção de luz. O IAF pode variar com a população de plantas, distribuição de plantas e variedades. Existe um IAF ótimo para cada cultura, que varia geralmente de 2,0 a 5,0. Isto por que: a) Durante o crescimento da comunidade vegetal o IAF deve ser suficiente para interceptar o máximo de luz; b) O IAF deve atentar para os objetivos que controlam o cultivo da planta. Isto é, se o interesse é a produtividade econômica (produto comercializado, deseja-se um IAF ótimo) ou a produtividade biológica (fitomassa total, quando interessa um IAF máximo). O índice de área foliar é computado em diferentes estádios de crescimento e é muito variável entre plantas e entre épocas de amostragens. Ele avalia a capacidade ou a velocidade com que as partes aéreas do vegetal (área foliar) ocupam a área de solo ou de um outro substrato disponível àquele vegetal. A interceptação de luz por uma superfície foliar é influenciada pelo seu tamanho e forma, ângulo de inserção e orientação azimutal, separação vertical e arranjo horizontal, e pela absorção por estruturas não foliares. O ângulo foliar é um parâmetro importante na produção; folhas eretas são mais eficientes para a fotossíntese máxima, quando o IAF é grande. 
Qual importância do índice de colheita na produção vegetal?
O IC tem grande relevância pois possibilita medir a eficiência de câmbio de produtos sintetizados em material de importância econômica, sendo definido como a razão entre a massa da matéria seca da fração econômica produzida e a fitomassa seca total colhida. A eficiência de conversão de produtos sintetizados (matéria seca total ou produtividade biológica) em material de importância econômica (produto comercializado ou produtividade econômica), é determinada pelo genótipo e pelo ambiente. O objetivo é obter variedades com alto IC em alta densidade populacional.

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