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Cardiopatias Discentes Carmem Rodrigues Cristiane Janaina Ribeiro Leila Santiago Mª Helena Almeida Reijane Santos Rosangela Marcelo Verena Freitas Cardiopatias É uma anormalidade na estrutura ou função do coração. Estatística no Brasil No Brasil, a incidência de cardiopatia na gravidez é de 4,2%, oito vezes maior quando comparada a estatísticas internacionais Classicação das cardiopatias, de acordo com o risco de mortalidade materna Cardiopatias com alto risco à gravidez (morbiletalidade materno-fetal de 50 a 70%) Cardiopatias com risco intermediário à gravidez (a taxa de mortalidade materna pode alcançar 15% e a de morbidade 50%) Cardiopatias de menor risco (risco aceitável): portadoras de prolapso de valva mitral, cardiopatias congênitas sem repercussão hemodinâmica, valvopatia reumática do tipo insuciência (mitral e aórtica), arritmia cardíaca em coração anatomicamente normal, valva biológica normofuncionante. Tipos de cardiopatias Congênitas Doença valvar cardíaca na Gravidez Miocardiopatia periparto Cardiopatia Isquêmica Doença Arterial Coronária (DAC) Congênitas É uma anormalidade na estrutura do coração presente antes mesmo do nascimento. Fatores de Risco Hereditariedade Doenças cromossômicas, como síndrome de Down. Rubéola durante a gravidez Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2 na gravidez. Uso de alguns medicamentos podem causar defeitos congênitos, incluindo os cardíacos. Sintomas de Cardiopatia congênita A cianose (pele com coloração azulada) Falta de ar Pneumonias de repetição Tosse Tonturas ou desmaios Inchaço de tecido do corpo ou órgãos (edema), por disfunção do músculo cardíaco. Diagnóstico de Cardiopatia congênita Exames físicos Ambulatoriais Tratamento e Cuidados O tratamento da cardiopatia congênita depende do tipo e da gravidade. Algumas curam por conta própria. Em outros casos, podem ser necessário tratamento medicamentoso ou exigir cirurgia cardíaca. Doença valvar cardíaca na Gravidez Doença que consiste no funcionamento defeituosos de uma das quatro valvas do coração. Sintomas da doença valvar cardíaca Os sintomas principais da estenose crítica da valva aórtica são: Dispneia; dor torácica; Síncope; Diagnóstico é o exame ambulatorial; o ecocardiograma Cuidados e Tratamento A indicação de cirurgia cardíaca em gestantes portadoras de valvopatias é indiscutível. A terapia é feita através de fármacos. Propranolol, em dose inferior a 80mg/dia, ou atenolol, na dose de 50 a 100mg/dia. Miocardiopatia periparto É o aparecimento súbito de insuficiência cardíaca congestiva e dilatação ventricular esquerda, que pode se iniciar desde o último trimestre da gestação até o sexto mês do puerpério, em gestantes sem doença cardíaca prévia. Consiste em um defeito no próprio musculo do coração. Causas e Sintomas dispneia, edema periférico e fadiga, por vezes pode ocorrer tosse e desconforto abdominal. Fatores de Risco História familiar de miocardiopatia é um dos principais fatores de risco. Alguns autores relatam multiparidade (mais de três partos), gravidez gemelar, hipertensão, pré-eclampsia/eclampsia; idade materna avançada (acima de 30 anos). Diagnóstico ECG Ecocardiograma Holter: Indicado na suspeita da presença de arritmias. Tratamento A terapia padrão inclui diuréticos, vasodilatadores, betabloqueadores e se necessário o uso de inotrópicos. Cardiopatia Isquêmica Doença ocasionada por um defict na circulação, nas artérias coronárias e outros defeitos capazes de afetar o aporte sanguíneo para o musculo cardíaco, causando disfunção no ventrículo esquerdo. Fatores de risco tabagismo, sedentarismo, hipercolesterolemia, níveis baixos de lipoproteínas de alta densidade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade, história familiar de doença arterial coronária, uso de anticoncepcionais orais; Sintomas 1.Falta de ar; 2. Vertigem; 3. Palidez; 4. Vômitos; 5. Perda de consciência Cuidados Verificações de rotina trimestrais, para detectar: Diabetes; História familiar da doença; Hipertensão arterial; Níveis elevados de colesterol; Baixos níveis de colesterol; Aumento dos níveis de proteína C – reativa; Obesidade Diagnóstico O diagnóstico da cardiopatia isquêmica é sempre clínico e fornece: Angio-ressonância magnética; Angio-CT; Arteriografia cardíaca; Ecocardiograma; Eletrocardiograma ou ECG; TC com feixe eletrônico ou EBCT; Teste de esforço cardíaco; Cintilografia. Tratamento O tratamento do infarto (na gravidez) obedece basicamente as diretrizes para o tratamento convencional: por intermédio de medidas farmacológicas (trombolíticos) e/ou mecânicas (angioplastia ou cirurgia),. Doença Arterial Coronária (DAC) É um tipo de doença cardíaca que causa um fornecimento inadequado de sangue ao músculo cardíaco – uma condição potencialmente danosa. Fatores de Risco Mulheres que estão em maior risco são as que: Fumam e /ou Estão acima do peso Têm uma história familiar de doença coronária precoce Têm diabetes e / ou Têm pressão arterial elevada São mais velhas (quanto mais velha você é, mais provável é você desenvolver doença cardíaca). Sintomas Desconforto ou dor no peito (angina) Falta de ar Fadiga extrema com o esforço Inchaço nos pés Dor em seus ombros ou braços As mulheres podem ter dores atípicas no peito. Cuidados Comer uma dieta equilibrada Controlar o seu peso Exercício (falar com a sua parteira ou médico antes de iniciar qualquer novo exercício) Parar de fumar. Manter a pressão arterial bem controlada. Diagnóstico Eletrocardiograma (ECG) Ecocardiograma (ECO) Teste de estresse Ultrassom intravascular (USIV) Exames de sangue Nefropatia Nefropatia É uma doença renal que acomete os rins ou componentes de seus tecidos, onde a taxa de filtração glomerular e o fluxo plasmático renal diminuem progressivamente. Alguns tipos de nefropatias Nefropatia diabética Nefropatia lúpica Nefropatia hipertensiva Nefropatia por analgésicos Nefropatia diabética A nefropatia diabética trata-se de uma complicação grave do diabetes mellitus, tanto o dependente de insulina (diabetes do tipo I), quanto a não dependente desse hormônio (diabetes tipo II). Sintomas Uremia Congestão Diagnóstico O diagnóstico precoce é feito por meio de um exame de urina denominado microalbuminúria. Em casos mais avançados, o diagnóstico é feito por meio do estudo dos níveis de creatinina e uréia na corrente sanguínea, bem como a presença de proteínas na urina. Cuidados A prevenção desta desordem é feita basicamente pelo controle do diabetes. Controle do peso. Tratamento Controlar a glicemia Controlar a pressão arterial e bloquear, por meio do uso de fármacos, o sistema renina-angiotensina. Nefropatia lúpica Lesão renal provocada pela doença lúpus eritematoso sistêmico (LES), uma doença do sistema imune. Fatores de risco infecções passadas ou presentes, associação familiar associações a drogas (procainamida, hidralazina) Sinais e sintomas variam entre as anormalidades urinárias assintomáticas, a proteinúria síndrome nefrótica, Diagnósticos além dos exames da função renal e das análises da urina, a biopsia renal é o exame de eleição para estabelecer a forma de atingimento renal e, por consequência, o prognóstico do doente. Tratamento O tratamento tem duas fases: a indução : tratamento da doença severa que ameaça a vida; a manutenção. o objetivo é prevenir as recaídas com a precaução de controlar o aparecimento dos efeitos colaterais dos fármacos imunossupressores. Nefropatia hipertensiva lesão renal provocada pela hipertensão arterial. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia podemos considerar a hipertensão na gravidez quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg. As nefropatias hipertensivas podem ser classificadas como: Hipertensão crônica” (HC) “Hipertensão induzida pela gravidez” (HIG) “Pré-eclâmpsia” (PE) “Pré-eclampsia superposta” (PES) Eclâmpsia (EC) Fatores Associados a Nefropatia hipertensiva Hipertensão pré-gravídica Antecedentes familiares de Diabetes Paridade (predominante em primigesta, em multípara está associada HAC) Idade materna avançada (acima de 35 anos) Jovem (abaixo de 15 anos) gravidez múltipla gemelar - aumenta o risco da DHEG em 4 a 5 vezes raça (negra) constituição física (obesa) (manifestação precoce anterior 20ª semana). Sinais ou sintomas Desconforto epigástrico ou trombocitopenia (plaquetopenia). Edema Presença de hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria a partir da 20ª semana de gestação, em mulheres previamente normotensas. Diagnóstico: ○ Pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg ou ○ Pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg Tratamentos Tratamento não medicamentoso Tratamento medicamentoso Nefropatia por analgésicos Causada pelo uso continuado e abusivo de analgésicos ou de anti-inflamatórios não esteroides (ou de drogas que combinem os dois agentes). Especialmente analgésicos de venda livre. É um tipo de lesão tóxica dos rins Fatores de risco Automedicação para algum tipo de dor crônica Analgésicos de venda livre que contêm mais de um ingrediente ativo, dor de cabeça crônica, dor nas costas crônica ou dor musculoesquelética, alterações emocionais e/ou comportamentais e história de comportamentos de dependência Fumo Alcoolismo Uso excessivo de tranqüilizantes. Infecção do trato urinário Sintomas Debilidade, fadiga aumento da freqüência ou urgência urinária sangue na urina, redução da produção de urina * alerta diminuído – sonolência – confusão, delírio – letargia náuseas, vômitos, inchaço generalizado Obs.: Pode ser assintomática. Tratamento Prevenir maiores danos e tratar qualquer insuficiência renal existente, Interromper todos os medicamentos analgésicos considerados suspeitos. Alterações na dieta, Restrição de líquidos, Diálise, Transplante de rim e outros tratamentos. Fontes e Referências MINISTÉRIO DA SAÚDE,Secretaria de Atenção à Saúde; Departamento de Açõe Programáticas Estratégicas Gestação de Alto Risco Manual Técnico 5ª edição Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2012. asdoencascardiacas.blogspot.com/ www.edencarlos.com.br/arquivos.../1_-_AULA1_CARDIOPATIAS.pdf files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2012/v40n1/a3079.pdf Departamentos.cardiol.br/dha/revista/9-2/hipertensao.pdf www.centrocochranedobrasil.org.br/cms/apl/artigos/artigo_450.pdf www.abcdasaude.com.br › Especialidades › Ginecologia e Obstetrícia www.elsevier.pt › Início › Revista Portuguesa de Cardiologia www.febrasgo.org.br/site/wp-content/.../05/feminav37n7p349-55.pdf
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